Lula se revela mais centralizador do que nunca nas articulações para 2023

A primeira vitória de Lula numa eleição presidencial foi uma obra coletiva do PT. Derrotado nos três pleitos anteriores, em que terminou sempre em segundo lugar, ele adotou em 2002 um perfil moderado e conciliador, o famoso “Lulinha paz e amor”, moldado pelo publicitário Duda Mendonça.

Outros petistas estrelados foram decisivos para o sucesso da campanha. José Dirceu profissionalizou a máquina partidária, costurou apoios e foi o cérebro da articulação política. Antonio Palocci fez a ponte com o mercado e aproximou o candidato de empresários e banqueiros, aparando arestas e reduzindo desconfianças de lado a lado.

O prestígio de Dirceu e Palocci era tamanho que ambos assumiram ministérios de ponta, faziam sombra ao chefe e eram considerados dentro e fora do PT os sucessores naturais de Lula no Palácio do Planalto. Apesar do protagonismo desses dois assessores graduadíssimos, a última palavra era de Lula. Ele mandava, e os outros obedeciam, sem que houvesse exceção à regra. As informações são da edição semanal da Revista Veja.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

A forte presença de militares na máquina administrativa federal —uma herança da gestão de Jair Bolsonaro (PL)— é vista por aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um dos principais desafios que o petista terá que enfrentar ainda na montagem de seu governo.

Anunciado para o Ministério da Defesa, o ex-ministro José Múcio Monteiro já admitiu a interlocutores que a retirada de militares de cargos do primeiro e segundo escalões será uma de suas tarefas mais delicadas.

O tema foi inclusive abordado por Múcio durante entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (9). As informações são da Folha de S.Paulo.

Toritama - Tem ritmo na saúde

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu aval, nesta sexta-feira (9), para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estouro seja anexada a uma outra PEC e, assim, possa ser votada logo no plenário da Casa. O chamado “apensamento” foi realizado nesta sexta e já consta no sistema da Câmara.

Na prática, esta é uma manobra regimental permitida para acelerar a tramitação de textos no Legislativo, como era a intenção dos defensores da proposta, especialmente aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa forma, a PEC do Estouro poderá ser analisada diretamente no plenário, sem ter que passar pela tramitação completa.

Na Câmara, normalmente, uma PEC precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça para análise sobre se é ou não constitucional, depois por uma comissão especial e, só então, pelo plenário. As informações são da CNN Brasil.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

O advogado e professor Silvio Almeida é o favorito para ocupar o Ministério dos Direitos Humanos de Lula. Almeida, que desde o início da transição integra o grupo de trabalho justamente relativo aos Direitos Humanos, tem atuado nos bastidores para que tal favoritismo se concretize.

Até quinta-feira, contudo, não havia sido ainda convidado. É provável que o seja neste fim de semana, inclusive para ser oficialmente anunciado já na segunda-feira por Lula para a pasta que está sendo recriada.

Ontem, ao apresentar sua primeira leva de ministros, em que a ausência de mulheres e pretos lhe foi cobrada, o presidente eleito se apressou em justificar:

— Vocês devem estar pensando: ‘presidente Lula, não tem mulheres, não tem negros?’ Vai chegar uma hora que vocês vão ver mais mulheres aqui do que homens e vocês vão ver a participação de companheiros afrodescendentes aqui em pé. As informações são da coluna de Lauro Jardim, no O Globo.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

A criação de dois ministérios exclusivos para o Trabalho e para a Previdência é dada como certa no gabinete de transição do governo Lula, que conta com um grupo para o Trabalho e outro para a Previdência.

Integrantes das duas áreas temáticas afirmam que a decisão de separar as pastas já foi tomada por Lula. Todos os estudos conduzidos na transição foram organizados seguindo essa lógica. As informações são de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Palmares - Natal Encantado 2025

Os eleitores de quatro municípios brasileiros vão às urnas neste domingo (11) para eleger os prefeitos e vice-prefeitos em eleição suplementar. O pleito ocorre das 8h às 17h em Baixio (CE), Divisa Alegre (MG), Leme (SP) e Ribeirão Pires (SP). A nova votação foi convocada porque os prefeitos eleitos em 2020 tiveram o mandato ou o registro cassado pela Justiça Eleitoral. 

Em Monte Horebe (PB), a eleição suplementar ocorre para os cargos de vereador. Os nove parlamentares da Câmara Municipal foram cassados por descumprimento da cota de gênero nas Eleições de 2020.

Ao todo, 23 municípios já realizaram eleições suplementares em 2022. Outras três cidades, Viseu (PA), Iguatu (CE) e Pacujá (CE), devem realizar novos pleitos em 2023. Os eleitos vão exercer os mandatos até 31 de dezembro de 2024.

Olinda - Refis últimos dias 2025

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, criticou a falta de diversidade na escolha dos ministros do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu perfil no Twitter, o senador licenciado disse que os nomes anunciados para o próxima gestão são “homens e brancos”. Também ironizou: “Não iam mudar o governo ‘misógino’?”, disse em referência as declarações de opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O governo eleito já fez sua opção por homens brancos para comandar o coração do governo. Apesar dos discursos, podem até trazer mulheres e minorias. Será só propaganda e na periferia do poder real”, escreveu Ciro Nogueira.

Na publicação, Ciro citou os ministros anunciados por Lula que representariam a falta de diversidade no futuro governo. Foram apresentados Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e o futuro diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues.

Na foto depois do anúncio dos ministros é possível ver os nomeados por Lula. Eis a imagem:

 Leia a publicação de Ciro Nogueira neste sábado (10.dez):

Há um ano, em mais uma agenda de pé na estrada, a tarde quente ficou mais sombria. Chegava a triste notícia da morte do meu amigo Samir Abou Hana, por um filho aflito e inconsolável, o doce herdeiro Paulo Abou Hana. O Brasil, especialmente Pernambuco, ficava órfão de um dos maiores comunicadores de massa que já conheci.

Samir falava a língua do povo, tinha na alma e no espírito o sentimento dos mais sofridos, dos desamparados. Foi por mais de 60 anos a voz dessa gente, defensor dos humildes e humilhados. Samir era um homem, como diria Drummond, que tinha em duas mãos o sentimento do mundo.

Economistas consultados pela CNN avaliaram como um “sinal positivo”, a declaração dada pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, de que o novo governo vai buscar investimentos em parceria com a iniciativa privada e uma remodelagem desse modelo.

Em entrevista exclusiva à CNN, Rui Costa disse que novo governo deve incentivar a realização de parcerias público-privadas (PPP’s) e elevar o número de concessões. “Buscaremos agilizar a execução dessas obras paralisadas. Assim como implementar uma dinâmica de chamamento da iniciativa privada para participar de vários projetos de investimentos do país através de concessões, de PPPs”, disse, com exclusividade, à CNN.

Os economistas ressaltam, contudo, que o governo deve dar continuidade às concessões que já vinham sendo executadas ao longo dos últimos anos. “Esse é um sinal positivo se de fato o governo seguir com as concessões iniciadas nos últimos dois governos anteriores. Não deveria haver mudança de modelagem, mas continuidade do que está sendo feito agora”, disse Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Vista como a última trincheira de batalha de Jair Bolsonaro (PL), a disputa pela presidência do Senado mobiliza líderes evangélicos, que prometem intensa campanha contra a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ideia é ativar pastores e eleitores do segmento religioso nos Estados, que se encarregarão de pressionar senadores pelo apoio ao candidato de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL).

É uma estratégia similar à empregada na aprovação de André Mendonça, o “ministro terrivelmente evangélico”, ao STF. A bancada evangélica no Senado é diminuta – serão 14 parlamentares em 2023. Mas a expectativa é a de que todos eles, menos Eliziane Gama (Cidadania-MA), votem no candidato de Bolsonaro. As informações são da Coluna do Estadão.