A versão de Betinho Gomes 

Caro Magno,

A propósito da nota publicada em seu respeitável blog, sobre medida cautelar expedida pelo TCE em face de contrato de reforma de unidades escolares, é importante esclarecer que a medida é provisória e se presta apenas para salvaguardar possível erro de cálculo na elaboração de aditivo contratual celebrado pela Secretaria de Educação com o apoio técnico da Secretaria de Infra-estrutura.

O TCE aponta a possibilidade de utilização de parâmetros inadequados quando da elaboração de aditivo, o que será tranquilamente analisado e respondido. Entendemos como sendo pertinente a atuação do TCE em processos dessa natureza e com o volume financeiro despendido na execução contratual. A partir dessa análise preliminar  nos debruçaremos sobre os argumentos do TCE e, se constatado esse possível erro, será o mesmo corrigido. 

Atualmente o Governo Municipal vem executando reformas em 26 escolas e creches municipais em todas as nossas regionais, em razão de termos encontrado um rede escolar sucateada e com nível de precariedade acima do normal. A cautelar do TCE se dá, tão somente, para que não se pague o valor aditado antes de verificada a correção nos cálculos, o que será por nós acatado e devidamente respondido no prazo assinalado pelo TCE.

Betinho Gomes – secretário de Educação do Cabo de Santo Agostinho

Jaboatão dos Guararapes - Conexão Cidadã
Petrolina - Destino
Ipojuca - No grau
Camaragibe - Refis 2025
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Caruaru - Primeira Infância

Após ter se reunido com a bancada federal em Brasília e com os deputados estaduais com mandato e eleitos, a governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), e a sua vice, Priscila Krause (Cidadania), convidam os prefeitos e prefeitas de todo Estado para um encontro, na próxima quarta-feira.

O evento acontecerá no Espaço Renato Machado, às 14h30, em Caruaru. O local fica próximo ao antigo Paladium, no inicio da estrada sentido Riacho das Almas.

Toritama - Tem ritmo
Palmares - Forró Mares

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

Dedico este artigo ao meu colega o poeta português Fernando Pessoa, autor da descoberta de que todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas

MONTANHAS DA JAQUEIRA – A FIFA manda mais que a ONU no mundo. Manda mais que a Organização dos Estados Americanos (OEA), mais que o Fundo Monetário Internacional (FMI), que o BID, Banco Mundial, UNICEF, UNESCO, FAO, OIT, OIC, OPAS. Haja sinecuras. A Organização das Nações Unidas (ONU) congrega atualmente 193 Estados-membros.

Movida a bilhões de dólares dos Estados-membros, para que serve a ONU? “Promover a cooperação internacional e a paz mundial, zelar pelos direitos humanos, trabalhar em prol da autodeterminação dos povos e o bem-estar social no mundo”. Blábláblá. Lero-lero. Patati, patatá. Faltou combinar com os senhores das guerras filhos de Caim, com os russos de Putin portadores de mísseis, com os tiranos e genocidas que aterrorizam a humanidade adâmica. A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU é tão realista quando a poesia de Zé Limeira, o poeta do absurdo, criação magistral do saudoso amigo Orlando Tejo.

Pequeno País com 11,5 mil km quadrados, menos que Sergipe (21.9 mil km quadrados)  e uma população de 3 milhões de habitantes, o Katar ostenta um PIB de 800 bilhões de dólares. O que fazer com tanta riqueza? O Katar comprou a copa de futebol. Investiram 200 bilhões de dólares na construção de estádios, infraestrutura e operações heterodoxas tipo propinas e suborno. Na Europa está sendo chamada de “a copa da vergonha”.

Da população de 3 milhões, apenas 350 mil são Katarinos e Katarinas da gema do ovo. Os demais são imigrantes oriundos da Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal. Os nativos desfrutam do bom e do melhor. Os imigrantes sobrevivem em regime de servidão. O que dirão a ONU e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Katar não tem disso não.

Dezembro de 1964, Che Guevara, amante do comunismo, fez uma declaração de amor à ditadura de Fidel Castro em Cuba na tribuna da ONU: “Pátria ou Muerte!”. “Hay que fuzilar los maricones (gays) e camponeses reacionários, pero sem perder la ternura jamais”.

Os discursos feitos no plenário da ONU por samaritanos ou fariseus, são cartas de amor à humanidade, verdadeiras ou pelo avesso. Mas, o bem-aventurado Fernando Pessoa revelou que “todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”. Taí o professor José Paulo Cavalcanti Filho, doutor na poesia e na pessoa de Fernando, que não me deixa mentir.

Nos tempos do santo homem Noé, quando as águas do dilúvio serenaram, o Criador desenhou um arco-íris no céu para simbolizar a fraternidade entre os seres humanos. Hoje o arco-íris é censurado no Katar, assim na terra como no céu, por ser considerado símbolo do movimento gay. Os Katarinos e as Katarinas fazem amor por telepatia, à moda de Rita Lee. Se um cara der um beijo na namorada em praça pública, será censurado, desmonetizado e preso por manifestação antidemocrática de atentado ao pudor.

Arriba, leitores Magnaneanos, Katarinos e Katarinas, pernambucanos, paraibanos, gregos e troianos!

*Periodista e escritor

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) expediu uma medida cautelar contra a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, sobre um contrato de Secretaria Municipal de Educação, de responsabilidade do secretário Betinho Gomes (PSDB), da pasta da educação.

Segundo o TCE, a Prefeitura supostamente iria pagar a maior pela “execução de obras de reforma e ampliação das unidades escolares da regional 1”. Os auditores do TCE encontraram várias supostas falhas na licitação, inclusive mencionaram superfaturamento e sobrepreço. A auditoria apontou como supostamente devido apenas o valor de R$ 30 milhões, mas, segundo o TCE, o secretário Betinho Gomes pretendia pagar o valor de R$ 36 milhões no contrato. A decisão foi da relatora das contas, conselheira Teresa Duere. 

“Assim, cabível a concessão da medida cautelar pleiteada para que se retenha o saldo contratual de R$ 6.074.168,49, equivalente à diferença entre o valor firmado no reajuste (R$ 36.990.334,55) e o montante considerado como devido pela Auditoria após realização do reequilíbrio econômico-financeiro de acordo com seus cálculos (R$ 30.916.166,06)”, disse a relatora do processo, conselheira Teresa Duere. 

A ordem final do TCE foi para “determinar que seja retido do saldo contratual o valor de R$ 6.074.168,49, equivalente a diferença entre o valor firmado no reajuste (R$ 36.990.334,55) e o montante considerado como devido pela Auditoria (R$ 30.916.166,06)”. A iniciativa de pedir a medida cautelar foi dos próprios auditores do TCE. 

Betinho Gomes foi alertado que “será responsabilizado por eventual omissão em averiguar se estão presentes os requisitos para elaboração de novo processo licitatório, em detrimento à elaboração de aditivos contratuais, bem assim por eventual omissão dos órgãos executivos em promover, nas contabilidades futuras, a individualização de aditivos sem compensações, devendo ser demonstrado o cumprimento ao Acórdão TCU 749/2010 Plenário”. Betinho Gomes terá cinco dias para apresentar sua defesa no processo. A decisão será posteriormente analisada pela Segunda Câmara do TCE.