O senhor não cuidou, debochou, riu. (…) O senhor imitou pessoas morrendo por falta de oxigênio em Manaus. Ninguém (no mundo) brincou com a morte como o senhor brincou. Você virou vendedor de um remédio que a ciência negou o tempo inteiro” disse Lula.

O presidente argumentou que o País distribuiu 500 milhões de doses da vacina, e que “todos que quiseram tomar a vacina, tomaram”. “O Brasil foi um dos países que mais vacinaram no mundo em tempo mais rápido. O senhor se informe”, afirmou. Bolsonaro também acusou Lula de ter agradecido a Deus que a natureza criou a covid-19.

Outro tema em pauta foi a manutenção do Auxílio Brasil de R$600, benefício que Bolsonaro disse que pretende tornar vitalício, o que foi questionado por Lula, que ressaltou o fato do auxílio não ter sido definida na LDO.

“A questão do Auxílio Brasil: a origem desse dinheiro virá de uma proposta que já passou na Câmara, visando à reforma tributária, que já está no Senado Federal. Vamos manter essa despesa extra de forma permanente, vitalícia. Quando criamos o Auxílio Brasil no final do ano passado, negociamos o parcelamento dos precatórios e criamos o Auxílio Emergencial de 400 reais”, defendeu Bolsonaro.

Outros temas, a exemplo da transposição do São Francisco, segurança Pública, educação universitária, aprendizado na pandemia, assim como o polêmico orçamento secreto e a relação dos candidatos diante das reformas políticas necessárias mediante à nova composição do Congresso em 2023, foram abordados no embate.

E, como era de se esperar, a disputa pela posto de qual dos candidatos é “o rei das fake news” rendeu uma verdadeira troca de farpas entre os presidenciáveis.

O percentual de desmatamento da Amazonas no governo de ambos, além da posição da economia brasileira no ranking internacional e, claro, de forma até contida, temas polêmicos, como os que envolvem a Venezuela, descriminalização de drogas, fechamento de igrejas, ideologia de gênero, entre outras temáticas que desde o início da corrida presidencial dominam o noticiário brasileiro, ou seja, nenhuma novidade, pautaram o momento.

Pelo que se viu, talvez esse primeiro debate termine não cumprindo o seu principal objetivo –modificar a intensão de votos de um eleitorado já bastante decidido, assim como convencer os ainda indecisos sobre a votação do dia 30 de outubro. A conferir.

“Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três, quatro, bonitas; de 14, 15 anos, arrumadinhas num sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei, ‘posso entrar na tua casa?’ Entrei. Tinha umas 15, 20 meninas, [num] sábado de manhã, se arrumando -todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando num sábado para quê? Ganhar a vida. Você quer isso para a tua filha, que está nos ouvindo aqui agora. E como chegou neste ponto? Escolhas erradas”, disse o presidente na entrevista.

“No cargo de presidente [ele] deveria respeitar e respeitar muito as meninas porque elas tinham a idade da filha dele. Elas estavam trabalhando e ele achou que era outra coisa”, seguiu Lula.

“É molecagem que é feita sempre que ele pode, ele é assim. Parece que nasceu assim e vai terminar a vida assim zombando de coisas sérias”, acrescentou o petista.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (16) a remoção, por parte da campanha de Lula, de vídeos em que a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que “pintou um clima” entre ele e adolescentes venezuelanas é associada à pedofilia.

Ao ser questionado sobre a decisão, Lula disse que havia tomado conhecimento dela naquele momento.

O petista estava acompanhado de sua esposa, Rosângela da Silva, a Janja, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do seu vice, Geraldo Alckmin e de seu advogado Cristiano Zanin.

“A resposta deverá ser publicada em mesmo veículo, espaço, local, horário, página eletrônica, tamanho, caracteres e outros elementos de realce utilizados na ofensa, sob pena de multa de R$ 50 mil”, informou a defesa de Lula

No dia 28 de setembro, em entrevista à Jovem Pan, Gabrilli insinuou um suposto envolvimento de Lula e do PT ao assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. O trecho da conversa concedida ao veículo foi amplamente divulgado nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro e pela deputada federal Carla Zambelli. O site Terra Brasil Notícias também veiculou o vídeo e também deverá ceder direito de resposta.

O que preocupa não é ver militantes colocados nos tribunais por políticos bandidos, como se fossem juízes, livrando da cadeia estupradores, traficantes e um grande Ladrão junto com seus comparsas… Isso é preocupante, sem dúvidas, mas chama a atenção terem colocado esse traidor da Pátria para concorrer à Presidência da República e ainda ter direito de ser apoiado, descaradamente, pelo mesmo esquema de conluio formado nos 13 anos em que a quadrilha assaltou o Brasil. Um Mecanismo formado por Imprensa corrupta, empresas que vendem pesquisas mentirosas e sinistros colocados em tribunais para perseguir adversário da máfia e enaltecer os antigos “chefes”.

Por exemplo: há pouquíssimos dias, durante a pandemia, assistimos a velha Imprensa tentando nos convencer de que pessoas idosas, famílias com crianças e até cadeirantes, vestidos de verde-amarelo, representariam uma “ameaça” à democracia… Enquanto anarquistas, vestidos de preto ou de vermelho, promoveram quebra-quebra de lojas, tocaram fogo em veículos e foram chamados de “patriotas anti-fascistas”… Até quando vamos tolerar isso?

Não podemos concordar com políticos tentando liberar as drogas; políticos enviarem dinheiro do pagador de impostos para ditadores “amigos”; ou vermos calados os veículos de comunicação, que até pouco tempo viviam às custas do dinheiro público, tentando – dia e noite – tornar “normal” a pornografia e até mesmo a pedofilia (como se fosse doença, em vez de crime).

São assuntos meio chatos, mas somos forçados a falar deles.

Não podemos continuar tolerando representantes do crime organizado infiltrados em tribunais de “justiça” libertando traficantes, estupradores, políticos comprovadamente corruptos etc., enquanto a pessoa honesta é obrigada a se trancar em casa, com medo de ser assaltada ou ver coisa pior acontecer com seus familiares…

Desculpe-me se mexo com seus “brios”…

Mas não podemos assistir, calados, pessoas que se dizem “progressistas” tentando convencer a Religião de realizar casamentos de qualquer pessoa com qualquer pessoa (ou até mesmo com mais de uma pessoa), em nome de um falso “progresso”; ou concordar com a perseguição às religiões cujas doutrinas contrariam o modismo “politicamente correto”…

Pela segurança de crianças e adolescentes, não podemos aceitar, em silêncio, à imposição de banheiro unissex em escolas públicas; à volta do uso de dinheiro do MEC patrocinando pornografia como se fosse “arte e cultura”… Precisamos, o mais rápido possível, nos posicionar e lutar contra a doutrinação ideológica nas escolas, que fez o Brasil ir parar nos últimos lugares do ranking internacional de Educação…

Não podemos ficar inertes diante da perseguição, da intolerância e da censura contra cidadãos que denunciam ou simplesmente se “lembrem” que estas coisas aconteceram e que, ainda hoje, ameaçam voltar a acontecer em nosso país! Eu mesmo já fui censurado mais de 10 vezes, de 2 anos para cá!! E não sou o único!!! Nem na época do regime militar, eu fui tão cerceado em meu direito de livre expressão. Estou escrevendo isso aqui, com medo do que possa vir a acontecer de novo, mas não vou me calar!!!

Quem não viu, nem vê, essas coisas acontecerem no Brasil e em outras partes do mundo, precisa se lembrar ou se informar, rápido, com urgência!!!

Pra se ter Paz, tem que haver Justiça! Caso contrário, seria apenas um ilusório sentimento de “paz”. Seria apenas um estado de letargia e dormência, em vez da verdadeira Paz: a Paz que podemos obter por meio da Consciência, a Paz que tanto precisamos – e queremos.

*Jornalista

“Eu estava na região periférica de Brasília com a minha moto. Quando parei, vi umas meninas de 14, 15 anos, bem arrumadas, meninas humildes, e eu pedi para entrar na casa delas. Entrei com umas 10 pessoas comigo. Fiz a live. O que eu tava mostrando com aquilo? A minha indignação”, disse Bolsonaro.

Também neste domingo, a defesa de Bolsonaro pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíba a coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de usar vídeos que associam o presidente à prática do crime de pedofilia em suas redes sociais e em peças da campanha.

Os advogados de Bolsonaro pediram ainda a remoção do vídeo que já tenha sido publicado nas redes sociais e também na campanha da coligação do ex-presidente, sob pena de multa de R$ 500 mil. A relatora da ação no TSE é a ministra Cármen Lúcia.

No YouTube, o vídeo bloqueado aparece com uma mensagem que diz que o conteúdo foi removido por violar as diretrizes da comunidade.

A CNN Brasil procurou a plataforma de vídeos e aguarda resposta.