Apresentadora desmaia durante debate na TV Jornal

A apresentadora da TV Jornal Anne Barreto, que mediava o debate entre os candidatos a governador de Pernambuco, há pouco, desmaiou durante a transmissão. Enquanto o candidato Danilo Cabral (PSB) respondia uma pergunta, se ouviu um barulho no estúdio e os candidatos saíram dos seus postos para socorre-la. Mais informações em instantes.

Um leitor enviou, há pouco, ao blog, uma denúncia de como se encontra a PE-630, que liga os municípios de Trindade e Ipubi. O governador Paulo Câmara prometeu, em 2018, caso fosse reeleito, asfaltar a rodovia. No entanto, ele recapeou apenas um pequeno trecho dela e a situação do asfalto continua deplorável. Confira!

A três dias da eleição, as regras começam a ser quebradas com força. Em Caruaru, parece que nem tem mais infrações. A julgar pelo canteiro da avenida Agamenon Magalhães, principal via da cidade. Pela lei, é proibido fincar bandeiras em canteiros, mas os candidatos não estão mais nem aí.

Ao longo da via, é possível avistar material de candidatos como Zé e Wolney Queiroz, Tony Gel e Tonynho, Armandinho e até de Raquel Lyra, ex-prefeita da cidade e que agora disputa o Governo pelo PSDB. Alô, TRE, a regra deixou de valer?

As urnas eletrônicas terão um intervalo de tempo para que o eleitor possa conferir o seu voto antes da confirmação. A novidade para as eleições de 2022 foi anunciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira (7). O objetivo é reduzir os votos equivocados. As informações são da Agência Senado.

“[O intervalo] foi introduzido para estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor confirme sem querer”, explicou Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado do TSE, ao portal de notícias do tribunal.

O eleitor votará cinco vezes no primeiro turno em 2022, e até duas vezes no segundo. Após cada voto, a urna impedirá a confirmação do voto pelo tempo de um segundo. Será um tempo extra para que o eleitor revise o número digitado e possa corrigir o voto, se for o caso. A correção pode ser feita mesmo após a liberação do botão “confirma”. A mudança já foi incorporada ao simulador de votação do TSE.

A ordem de preenchimento dos cargos na hora da votação começa pelo voto para deputado estadual ou distrital, seguido por deputado federal, senador, governador e presidente. No caso de segundo turno, o primeiro voto é para governador e o segundo, para presidente. O primeiro turno das eleições acontece no próximo domingo. O segundo turno, se houver, será no dia 30 de outubro.

Os candidatos ao governo de Pernambuco participam, neste momento, de um debate promovido pela TV Jornal, com mediação da jornalista Anne Barreto. Os sete candidatos cujos partidos têm representação mínima de cinco parlamentares no Congresso Nacional foram convidados para o debate.

Participam os postulantes Danilo Cabral (PSB), João Arnaldo (PSOL), Miguel Coelho (UB), Pastor Wellington (PTB) e Raquel Lyra (PSDB). Os candidatos Anderson Ferreira (PL) e Marília Arraes (Solidariedade) não compareceram ao evento. Clique no link disponível e assista ao debate ao vivo.

Por João Elias*

(Mateus 12:25) 

A quem e para que serve uma nação conflagrada? A história da humanidade está repleta de derrotas avassaladoras de povos que devido a algum tipo de desarmonia interna deram vida a uma divisão tão significativa que se tornaram frágeis, inclusive na capacidade de defesa de suas soberanias e, assim, foram alvos relativamente fáceis para conquista de outros povos.

Em meio a toda sociedade, especialmente as democráticas, cotidianamente, ocorrem discussões, debates e até mesmo desentendimentos sobre pautas diversas, como gestão pública, economia, cultura, religião e política. Não deve haver espanto ou estranheza quanto ao embate de ideias num ambiente democrático, visto que a Democracia permite e sobrevive exatamente da presença ativa e pujante dos diferentes. O direito de expressão dos divergentes e o respeito a esse direito, é exatamente o combustível que faz emergir as propostas para as resoluções dos conflitos e das fragilidades sociais. As discussões são a essência desse regime.

Estranho e inaceitável é que um indivíduo pela dissonância de ponto de vista, de desejo e até de ativismo, contente-se com o extermínio à aniquilação do diferente. Em caso extremo, ele próprio se torne o algoz. Absurdo!

O Brasil vive momento de desarmonia bem esquisito, não por causa da centralização do debate político-partidário em torno de dois grupos, visto que, nossa história conta ocorrências parecidas, mas o diferencial do presente é que as abordagens no meio dessa polaridade têm sido tão intolerantes, que pessoas sem qualquer outra razão repentinamente, têm apelado até para ações homicidas, como que isso tivesse a força, se traduzisse no caminho adequado para fazer valer sua convicção.

Qualquer pessoa fora dessa histeria coletiva, é consciente de que temos oportunidade do sufrágio a cada quatro anos e, assim sendo, não prevalecendo naquele pleito eletivo um pensamento, uma visão, devido a opção, a escolha da maioria ou da proporcionalidade, existirão no próximo convocatório eleitoral uma nova oportunidade de suas exposições. A esquisitice atual, que tem motivado esses desvairados e insidiosos atos de violência, é a crença – por incrível que pareça, dos dois grupos que exsurgem com mais robustez na disputa presidencial – de que se o outro vencer, as liberdades individuais serão definitivamente extintas. A nação empobrecerá mais do que já é e será escravizada por um regime déspota terrível. Uma visão apocalíptica, de fim de mundo. Nessa crença, estão anulados o Poder Judiciário, e o Congresso Nacional não terá força alguma. As instituições do Estado e as organizações privadas não valerão nada. As regras e os organismos internacionais também não terão força e nem influência. A conclusão é de que o próximo Presidente da República poderá tudo sobre todos – um tirano incontrolável.

Penso que todo esse clima de “terrorismo político” não é fruto único da ignorância, do desconhecimento de nossa organização política, da insuficiência de informações sobre nosso Estado de Direito, pode ser também de uma orquestração, de um plano bem elaborado. Quiçá, até de investimento financeiro, para que o Brasil não tenha paz e nem segurança institucional e jurídica, independentemente de quem saia dessa eleição como vencedor. Obvio que não temos provas, contudo, observando parte do cenário geopolítico internacional que revela nítida e abertamente o conflito de dois vieses de mundo – globalismo e multipolaridade – é mais seguro para o Brasil que nós brasileiros, estejamos unidos para colaborar, no máximo de nossas potencialidades (habilidades e conhecimentos), para um bom trabalho do Presidente da República, independente de quem seja o escolhido pela maioria.

No comparecimento às urnas, depositaremos todas as nossas angústias, discordâncias, revoltas, necessidades, anseios, esperança e fé. Portanto, não precisa faltar com respeito a nenhum outro cidadão brasileiro, pois ele está em situação idêntica a sua e fará exatamente igual a você!

Nosso maior compromisso político deve ser com Brasil, e ele, estando carente da manifesta união de seu povo, cabe a cada brasileiro, o esforço para que isso aconteça o mais breve possível.

*Promotor de Justiça em Timbaúba

O jornalista do Valor Econômico confirmou a informação de ontem. Apesar de muitos apelos desesperados, a campanha de Lula (PT) decidiu ignorar os pedidos de Danilo Cabral (PSB) e não virá a Pernambuco na reta final. Em demonstração do desprestígio de Danilo, o ex-presidente irá atender aos pedidos da Bahia e Ceará, indo aos estados nordestinos ajudar os candidatos petistas. Lula não quer mais apostar em Danilo, pois Pernambuco foi o único estado do Nordeste em que Lula teve que ouvir vaias, por causa do PSB. Nem mesmo uma escala técnica de meia hora no jatinho Lula quer. A vinda de Lula era a última esperança de Danilo para chegar ao segundo turno.

Nos bastidores, a constatação é que Lula já “marilhou” no primeiro turno. O PSB, contudo, não vai passar recibo antes do fechamento das urnas. Mesmo após, fica a esperança do PSB de emplacar um ministério e cargos federais, em eventual gestão de Lula no Planalto. No popular, Danilo Cabral e Paulo Câmara vão “engolir o sapo” em silêncio. No bastidor, o PSB de Pernambuco está “revoltado”. Dizem que havia um acordo para que, na reta final, seriam os “três estados ou nenhum”. No PSB de Pernambuco, sob reserva de fonte, já acusam Lula de descumprir o acertado na última viagem de Danilo a São Paulo.

Leia o publicado pelo jornalista do grupo Globo: “O ex-presidente Lula vai a Salvador e Fortaleza na próxima sexta-feira para alavancar campanhas de Jerônimo Rodrigues (PT) e Elmano de Freitas (PT). Danilo Cabral (PSB), que esperava contar com uma visita do petista na reta final do primeiro turno, não foi atendido. Campanha de Lula acaba de divulgar oficialmente agenda de sexta-feira: Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. Pernambuco ficou de fora mesmo”.

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) participou de um comício em Paranatama, na noite de ontem. Ao lado do prefeito Valmir do Leite, o parlamentar fez um balanço de seus quatro anos de mandato e se comprometeu em continuar o trabalho pelos municípios pernambucanos na próxima legislatura.

“A caminhada para um deputado em primeiro mandato sempre é mais difícil, e mesmo assim, com uma pandemia no meio, nós conseguimos deixar a nossa marca no Congresso e fazer muito por Pernambuco. Esse trabalho vai continuar por causa do carinho e do sentimento que temos recebido dos pernambucanos. Por isso, vamos seguir unidos no dia 2 e nos próximos quatro anos, com muito trabalho, fé e coragem”, afirmou Fernando Rodolfo.

Por Antonio Magalhães*

Uma parcela do eleitorado brasileiro está disposta a levar o País a uma situação desastrosa. Quer recolocar no poder um cidadão que foi condenado em três instâncias do Judiciário por corrupção e lavagem de dinheiro. Quer levar a Nação pelo caminho da insensatez já anunciada pelo dito cujo para “fazer mais do que fez” nos períodos anteriores que governou pessoalmente e em outros virtualmente com uma preposta. O resultado todos conhecem.’

“Se os homens pudessem aprender da História, que lições nos poderiam dar”, lamentou-se o ensaísta inglês Samuel Coliridge (1772-1834), citado por Barbara W.Tuchman no excelente livro a ‘Marcha da Insensatez’. “Mas a paixão cega nossos olhos e a luz que a experiência nos dá é a de uma lanterna na popa, que ilumina apenas as ondas que deixamos para trás”, completa o gringo.

E é isso que se vê nesta campanha eleitoral para a Presidência da República. A insensata busca por um passado controverso, ora bom para alguns, ora ruim para outros, que não volta mais. Ao invés de distribuir migalhas com a Bolsa-Família e caviar com banqueiros como fez nos seus governos, o cidadão condenado, que já motivou militantes com pão e mortadela, promete agora chover picanhas e fazer o país feliz outra vez.

Mas como? Não se sabe. Cada um que adivinhe porque não há um programa de governo documentado – como se promessa em papel valesse alguma coisa. O que se sabe sobre o que este senhor pretende fazer é tudo o que diz nas largas horas de discursos roucos e raivosos, encaminhando propostas indecorosas como o fim do teto de gastos da administração federal, a reestatização de empresas públicas para dar emprego à sua turma e facilitar desvios no caixa, como já ocorreu antes, a volta do trem da alegria de militantes e apaniguados, a instalação de censura à imprensa e às redes sociais e o estabelecimento pautas de comportamento social em desacordo com que pensam os brasileiros sensatos.

A ausência de um documento definitivo, entende o dito cujo, o ajuda a angariar apoios que tem buscado entre as lideranças de caráter fraco e oportunistas. Justamente o perfil que busca para tentar vencer no primeiro turno, estratégia central da campanha nesta reta final. Ele, com isso, busca uma “simplificação da realidade” na cabeça do eleitor. “Quer trazer à tona a lembrança do governo dele para o eleitorado.” Como fosse possível os brasileiros esquecerem a tragédia deixada por ele: um país em recessão econômica e 14 milhões de desempregados.

A atitude do cidadão condenado de não informar com clareza o que pensa em fazer se chegar ao Governo Federal – o que não vai acontecer – já é um clichê repetido por políticos e pela parte sadia da imprensa. Ele quer um “cheque em branco”, dizem, para só depois de eleito informar como pretende governar. Para a geração mais nova que não conhece a expressão, seria como receber um cartão de crédito ou débito sem limite de gastos ou prestação de contas.

O que significa que esta parcela insensata de eleitores pode estar pavimentando o caminho para a marcha da insensatez, um expressão política difundida no livro de Barbara W.Tuchman, que revela como os países podem ser levados ao inferno por governantes que visualizam apenas a lanterna na popa. Jamais o futuro de gerações. Esse candidato não quer ver aonde podemos chegar com sua administração. Basta ver a vizinhança da América Latina, como Venezuela, Argentina, Bolívia, Chile, Cuba e Nicarágua. Será um amanhã de tristezas com o cheque de despesas estouradas. É isso.

*Jornalista

EXCLUSIVO

Apesar do candidato do governador Paulo Câmara (PSB), o deputado Danilo Cabral (PSB), ser constantemente cobrado nos debates sobre o desabamento nos pacientes do teto do Hospital da Restauração, o Governo do Estado, até hoje, não conseguiu sequer terminar a licitação para a reforma das dependências do Hospital da Restauração.

A reforma tem como orçamento R$ 7 milhões, mas as obras ainda não começaram, apesar da construtora já ter sido escolhida. A data para entrega das propostas de preços está definida apenas para 6 de outubro. Caso o candidato de Paulo Câmara não passe para o segundo turno, a licitação vai continuar?

O teto do Hospital da Restauração, maior emergência do Norte-Nordeste, desabou em cima dos pacientes em maio de 2022. Até agora a gestão do PSB não conseguiu fazer as obras para consertar os estragos. Vários outros problemas posteriores surgiram no Hospital.

Placas de gesso do forro do teto do Hospital da Restauração desabaram e a água de um cano estourado atingiu pacientes da unidade de saúde. No dia, foi possível ouvir gritos de pacientes e o desespero de um profissional de saúde pedindo para preparar material para intubação.

“Olha que agonia, pessoal. Tudo isso é água. Os pacientes entubados, a gente precisando de cirurgia, as enfermeiras todas trabalhando para tirar os pacientes, olha aí seu Paulo Câmara [governador], o cidadão aqui entubado levando um banho aqui”, disse um paciente, na época, ao G1. “Caiu água em paciente, mas teto não”, admitiu o diretor do Hospital da Restauração Miguel Arcanjo, na época, ao G1.