Os candidatos a deputado estadual e federal, Lula Cabral (SD) e Fabíola Cabral (SD), respectivamente, participaram de agenda política em Carpina, na última sexta-feira. O encontro ocorreu no Clube Espanadores, com a participação de lideranças politicas da Mata Norte, a exemplo do empresário Bodão e de Tota Barreto, ex-vereador de Carpina e ex-prefeito de Lagoa do Carro.
O presidente Bolsonaro usou suas redes sociais para se posicionar sobre o tratamento recebido durante sabatina do Jornal Nacional, na última segunda-feira. Disse não ter sido surpresa que, ao contrário dos outros entrevistados, não ter sido bem tratado, mas entende a postura da TV Globo refratária ao seu Governo. Segundo ele, a emissora tende a tratar melhor quem estaria disposto a pagar mais, numa referência ao opositor Lula, diferente do que aconteceu em seu governo, que “fechou as torneiras” para a emissora.
O candidato a deputado estadual Cléber Chaparral (União Brasil) fez, ao lado da candidata a deputada federal Iza Arruda (MDB), dobradinha em Surubim, na última sexta-feira. Na Capital da Vaquejada, Chaparral e Iza visitaram algumas comunidades junto com a militância e lideranças do seu grupo político na região, a exemplo do ex-vice-prefeito Fábio Barbosa (PL) e de ex-vereadores do município. A prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral (União Brasil), também esteve em companhia dos postulantes.
A propaganda eleitoral dos candidatos à Presidência da República começou, ontem, em ritmo de críticas pouco contundentes e, para os novatos da disputa, em tom de apresentação.
Enquanto Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfatizaram as qualidades e acertos dos seus governos, e Ciro Gomes (PDT) lastimou o pouco tempo que dispõe para apresentar as propostas que tem para o país, Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Ávila (Novo) buscaram dizer ao eleitor quem eles são — e passaram um pouco daquilo que pretendem realizar caso cheguem ao Palácio do Planalto. As informações são do Correio Braziliense.
Em comparação com aquilo que Bolsonaro apresentou no horário eleitoral, a propaganda de Lula foi mais agressiva e mandou algumas farpas no atual presidente. Além de destacar “o voto da esperança”, quando apareceu no vídeo o petista pediu aos telespectadores para que “nos ajude a reconstruir o Brasil”. Mais: convidou os telespectadores a conversarem sobre o futuro. “Como é que o país retrocedeu tanto?”, questionou.
Com 3m39, Lula reforçou a polarização ao iniciar o vídeo comparando sua presidência com a de Bolsonaro e recorreu ao apelo emocional para traçar a linha divisória. Ao fundo das imagens, a narração pergunta: “Que Brasil você quer? O do ódio? Ou o do amor?” — enquanto cada frase é anunciada, um gesto imitando uma arma e outro fazendo o L aparecem para representar cada um dos governantes.
A campanha de Lula, que usou o bordão “Já fizemos uma vez e vamos fazer melhor”, abriu espaço para o vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB). Ele salientou que mesmo que “não pense igual” ao presidenciável e ao PT, o que os une é “o desejo de melhorar o Brasil”.
Vacinas e combustíveis
Já o programa eleitoral de Bolsonaro trouxe imagens do presidente junto a apoiadores — em uma delas está visivelmente emocionado —, trechos do discurso de posse em janeiro de 2019 e em eventos, inclusive citando frases repetidas diversas vezes, como sobre a defesa pela “liberdade do povo”. O presidente destacou alguns feitos de sua gestão, como a distribuição de vacinas, a redução nos preços dos combustíveis e o apoio a estados e municípios para enfrentamento da pandemia da covid-19. Ele também citou o Auxílio Brasil de R$ 600 e afirmou que o valor atual do benefício será “mantido” — embora não tenha anunciado como fará isso, uma vez que não existe previsão de pagamento do benefício no orçamento de 2023.
Ao dar ênfase aos temas econômicos, a propaganda de Bolsonaro lembrou que existem, hoje, 98,3 milhões de brasileiros inseridos no mercado de trabalho. De acordo com a última pesquisa do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), houve a criação de 2,5 milhões de vagas e queda no desemprego — de 11,1% em dezembro de 2021 para 9,3% em junho.
“Assumimos o Brasil, em janeiro de 2019, com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Com o tempo, fomos arrumando o nosso país”, lembrou o presidente.
Um ponto em comum nas propagandas de Lula e Bolsonaro foi a menção a Deus. O petista abriu a apresentação na tevê agradecendo por estar concorrendo mais uma vez, enquanto o candidato à reeleição voltou a citar a passagem bíblica João 8:32, em aceno à sua base eleitoral evangélica. Trata-se de uma tentativa dos dois de cooptação do eleitorado neopentecostal, na qual o presidente tem ampla maioria.
A bandeira do Brasil também esteve presente nas identidades visuais das propagandas de Lula e de Bolsonaro. No caso da campanha do petista, o vermelho da bandeira do partido em momento algum aparece e dá vez a cenas de pessoas, de diversos perfis, vestidas com uma faixa presidencial em verde e amarelo. “Garanto a vocês: a vida do povo vai melhorar. Já fizemos uma vez e vamos fazer melhor!”, assegurou Lula.
Pedetista chama para canal e senadoras contam suas vidas
Veterano de corridas presidenciais, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) abriu a participação lastimando que dispõe do menor tempo de tevê no horário eleitoral. Mas, para tentar contornar a limitação, divulgou um QR Code para que os eleitores possam acessar a plataforma Ciro TV — onde ele aprofunda o programa de governo e pretende interagir com o eleitorado.
Mesmo assim, teve tempo de fazer críticas tanto de uiz Inácio Lula da Silva quando de Jair Bolsonaro. Afirmou, dirigindo-se aos dois, que o Brasil é um dos países que menos cresce, pois há “coisas erradas por todo lado”. Em um supermercado, Ciro criticou os preços dos alimentos e afirmou que ir às compras é “levar susto atrás de susto com o preço das coisas.” A mulher do candidato, a produtora cultural Giselle Bezerra, tem uma participação na propaganda convocando o eleitor a buscar as propostas do pedetista em outras palataformas além da tevê.
No caso de Simone Tebet (MDB), ela preferiu se apresentar ao eleitorado contando parte da história de vida, enfatizando o papel que assumiu de liderança como mulher. O programa citou a atuação que teve como prefeita de Campo Grande e senadora, com destaque para a participação na CPI da Covid — que a catapultou para a corrida presidencial. Por conta exatamente de ter participado da comissão parlamentar de inquérito, fez a Bolsonaro uma crítica mais contundente de que a Lula.
Polarização
“A postura do presidente chocou todo mundo. Onde já se viu negar vacina no momento em que o Brasil mais precisava, vacina que ia salvar vidas”, cobrou.
Simone também lamentou a polarização da corrida presidencial. “A política está sendo uma decepção para todo mundo. Enquanto eles brigam, eu vou trabalhar sério, assumindo compromissos, fazendo propostas para mudar de verdade a vida dos brasileiros”, propôs.
A também senadora Soraya Thronicke (União Brasil), cuja propaganda abriu o horário eleitoral, também preferiu começar a participação contando a trajetória de vida. E aproveitou o tempo para deixar claro que se em 2018 elegeu-se pelo Mato Grosso do Sul na febre do antipetismo e no rastro aberto por Bolsonaro, atualmente ocupa um campo político oposto ao do presidente. A propaganda da candidata enfatiza, ainda, a erradicação da fome e chama a atenção para a valorização do “suor do trabalho”.
Já Luiz Felipe D’Avila (Novo), com um tempo ínfimo para o programa eleitoral na tevê, tentou passar a mensagem de que é uma alternativa aos candidatos que disputasm o Palácio do Planalto.
Os programas estão divididos em dois horários — às 7h e ao meio-dia no rádio e às 13h e às 20h30 na tevê — e serão exibidos até 29 de setembro, quando se encerra a propaganda para o primeiro turno.
Final da década de 90, num encontro no Recife, os premiadíssimos publicitários Alexandre Oliveira, Giuliano Bianchi, Giovanni Di Carli e Antônio Carlos Vieira. A foto é do arquivo de Antônio Carlos Vieira, da Arcos Propaganda. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp 81.98222.4888.
O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, emitiu parecer, na última sexta-feira, pela regularidade dos atos partidários do Pros na convenção que lançou a candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República. O partido havia retirado a candidatura de Marçal para apoiar, ainda no 1º turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A ata da convenção partidária cumpriu os requisitos do art.7º da Res.-TSE n. 23.609/2019. Não há irregularidade formal que impeça o deferimento do DRAP”, recomenda o vice-procurador-geral eleitoral. As informações são do Portal A10+.
Ele atesta que a mudança de comando no Pros – que passou a ser conduzido por Eurípedes Júnior – não anula as decisões tomadas pelo seu antecessor, Marcus Holanda.
“De fato, embora Eurípedes Macedo Júnior tenha sido reconduzido à presidência do PROS em 5.8.2022, os atos anteriormente praticados sob a diretoria anterior não foram invalidados”, sinaliza o parecer.
Na ação interposta por Marçal, ele narra todos os ritos legais adotados para realização da convenção no dia 31 de julho. E questiona a legalidade dos atos praticados pelo novo presidente, que convocou nova convenção fora do prazo previsto na legislação eleitoral e do estatuto partidário para anular a sua candidatura e fazer a coligação com o Brasil da Esperança, do petista Luiz Inácio Lula da Silva.
A PGE, examinando os atos, vê irregularidades nos procedimentos feitos por Euripedes Júnior, embora não questione sua titularidade de presidente.
“Deve ser bem compreendido que a solução aqui preconizada em nada interfere sobre a solução da pendência relativa à titularidade da presidência do partido. Ao contrário, o que se propõe é que se extraiam as consequências devidas da extensão da decisão em vigor sobre aquela controvérsia”, sinaliza o vice-procurador-geral eleitoral.
O parecer foi encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
“Confio na justiça e tenho fé que o TSE garantirá meu direito de disputar a Presidência da República, viabilizando uma opção real de mudança aos eleitores do país”, declarou Pablo Marçal.
A chapa majoritária da coligação Pernambuco na Veia, liderada pela candidata do Solidariedade ao Governo do Estado, Marília Arraes, inaugura, logo mais, às 10h, seu comitê central, no bairro do Derby, área central do Recife.
“É sempre muito bom sentir o carinho e vibração positiva de quem está nessa luta, junto conosco, para resgatar o protagonismo de Pernambuco. Hoje vai ser um dia de muita alegria. Vai ser um dia de reunir a família, levar as crianças. Vivemos um momento decisivo e caminhar ao lado de nossa gente é muito bom”, destacou Marília.
De alguma maneira, a cortina está aberta desde que aos candidatos foi permitido pedir votos abertamente e realizar grandes comícios. A propaganda eleitoral começou há dez dias e o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão há dois.
Os primeiros programas dos candidatos a presidente foram ao ar, ontem, à tarde e à noite. Mas será hoje, a partir das 21 horas, no palco da Rede Bandeirantes de Televisão, que seis deles estarão lado a lado para debater os principais problemas do país. As informações são do Blog do Noblat.
Por sorteio, Lula e Bolsonaro ficarão a poucos metros de distância um do outro, e Bolsonaro será o primeiro a perguntar. É possível que ele dirija a pergunta a Lula, marcando assim sua disposição de polarizar com ele o debate como polariza a eleição.
A última vez que o país viu Lula em um debate foi com Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno da eleição de 2006. Naquele ano, candidato à reeleição, Lula não compareceu aos debates no primeiro turno, e se arrependeu. Alckmin, agora, é seu vice.
Bolsonaro, em 2018, só participou de dois debates no primeiro turno. Depois da facada que levou em Juiz de Fora no dia 6 de setembro, faltou a todos, mesmo quando seus médicos disseram que ele já estava em condições de debater. Não quis arriscar-se.
Até a última sexta-feira, Bolsonaro estava decidido a não ir ao debate da BAND. Mudou de opinião ao fim da entrevista de Lula ao Jornal Nacional. Admitiu que seu adversário se saiu muito bem e que chegara a hora de “partir para o tudo ou nada” contra ele.
É de se ver se de fato partirá. E, se o fizer, se terá feito um bom negócio. Debate não elege ninguém, mas um desempenho medíocre influi no ânimo da militância porque será amplificado pela ação dos oponentes nas plataformas das redes sociais.
De todo modo, no cálculo de Lula e de Bolsonaro, o melhor é que os dois estejam no mesmo palco. Se fosse apenas um, ele viraria o saco de pancadas dos demais. Juntos, as pancadas serão divididas. E haverá tempo para o que for pior, possa se recuperar.
O objetivo dos dois é aumentar a rejeição do outro. As pesquisas indicam que Bolsonaro é o campeão da rejeição, seguido por Lula a certa distância. Bolsonaro vai querer inflar o antipetismo, responsável por sua eleição. Lula, o antibolsonarismo.
Ciro Gomes (PDT) baterá nos dois, com a preocupação de não baixar o nível. Ele precisa conquistar votos em ambos os lados para não morrer na praia. Simone Tebet (MDB) e Soraia Thronicki (União Brasil) estão na fase de se apresentar ao distinto público.
Simone guarda afinidades com Lula, Soraia com Bolsonaro. Luiz Felipe d’Avila (NOVO) poderá funcionar como linha auxiliar de Bolsonaro. Caso Bolsonaro mude de ideia e não vá para o tudo ou nada com Lula, sua primeira pergunta será para d’Avila.
O deputado federal e candidato à reeleição Fernando Rodolfo (PL) inaugurou, ontem, seu comitê em Caruaru, no Agreste pernambucano. O evento contou com a presença de toda a chapa majoritária do PL, formada por Anderson Ferreira e Gilson Machado, além de prefeitos, vereadores e lideranças da região. “Vamos seguir com firmeza. Este comitê não é nosso, é do povo de Caruaru, que aqui tem um representante para contar”, destacou Fernando.
Brasil cada vez mais aberto à eletrificação – Um levantamento da McKinsey & Company apontou que existem quatro grandes fatores que podem alavancar a eletromobilidade no Brasil: consumidores, tecnologia, infraestrutura e incentivo regulatório. “No entanto, o consumidor é a chave da história. O brasileiro tem um apetite enorme por novas tecnologias. E nosso estudo identificou que, no país, existe uma intenção de adoção acima da média de países desenvolvidos”, afirma Felipe Fava, líder do centro da mobilidade do futuro da McKinsey na América Latina.
Segundo Fava, além do desejo e do interesse do consumidor por esse tipo de veículo, a preocupação ambiental e o surgimento de novas soluções em mobilidade são fatores relevantes para a consolidação dessa tendência. Prova disso é que 70% dos entrevistados consideram aderir a serviços de assinatura de veículos, principalmente, devido à possibilidade de explorar diferentes tipos de soluções de mobilidade (21%) e por conta de uma possível redução nos custos totais de propriedade (18%), uma vez que não seria necessário adquirir os veículos eletrificados, pagando apenas pelo seu uso.
“Notamos que os interessados pela eletrificação de veículos associam a mudança a uma mobilidade mais sustentável, mas, muitos não veem mais motivo em serem proprietários de um veículo. O interesse é mais em ter acesso a um carro, uma mobilidade compartilhada, do que sem ser o dono do meio de transporte”, diz. Outro ponto de destaque é que 39% dos brasileiros afirmam que pretendem utilizar mais meios de locomoção de micromobilidade, como patinetes elétricos e bicicletas, nos próximos 10 anos.
C-Move – Felipe Fava será um dos palestrantes do C-Move, congresso da mobilidade e veículos elétricos, previsto para ocorrer nos dias 1 e 2 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, simultaneamente ao VE Latino Americano, que é o Salão da Mobilidade Elétrica. Ele abordará, além do interesse dos brasileiros por novas tecnologias e soluções de mobilidade, pontos como tendências de mercado, possíveis ganhos financeiros e econômicos alavancados pela implantação da eletromobilidade no Brasil e no mundo, bem como oportunidades geradas por esse processo em diferentes setores econômicos.
“A ideia é tratarmos, de maneira ampla, os benefícios que a adoção de veículos eletrificados pode trazer ao país. Há espaço de desenvolvimento nas mais diversas áreas e temos que explorar as possibilidades de forma planejada. Por isso, é importante a realização do C-Move, já que o evento reunirá especialistas renomados em suas áreas para discutir as soluções que moldarão o futuro da mobilidade brasileira”, afirma Ricardo Guggisberg, presidente da MES Eventos, organizadora do C-Move.
O C-Move é realizado de forma simultânea ao VE – Veículo Elétrico Latino-Americano. O evento, conhecido como o Salão da Mobilidade Elétrica, vai apresentar as principais tendências e novidades da eletromobilidade, reunindo setores como veículos elétricos pesados, leves, levíssimos, além de componentes, infraestrutura e serviços.
Levantamento recente da Fenabrave, a federação dos distribuidores de veículos, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves eletrificados cresceram quase 35% nos sete primeiros meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Isso implica uma crescente demanda de produtos e serviços para atender estes consumidores e o VE conta com soluções para esse público”, explica Guggisberg.
Fiat mostra interior do Fastback – A Fiat acaba de revelar as primeiras imagens internas do SUV cupê Fastback, que será lançado oficialmente no dia 14 de setembro. Como tem sido padrão, a marca divulga em pílulas: primeiro, o nome; em seguida, a silhueta e design externo. Agora, o interior – que parece ser bem mais sofisticado do que os demais modelos Fiat (os bancos, por exemplo, têm acabamento em couro claro). O console ganhou detalhes cromados. O freio de estacionamento agora é eletrônico.
Novo Sentra chega ano que vem – A Nissan confirmou para o começo do primeiro semestre de 2023 do reestilizado sedã Sentra. Ele foi mostrado a jornalistas no Innovation Week, evento voltado para divulgar as iniciativas da marca na área de tecnologia. O Sentra ficou maior (4,64m de comprimento) e mais bonito. Serão vendidas pelo menos três versões, a preços que devem variar entre R$ 140 mil e R$ 170 mil.
Ram Classic – A nova picape Ram, a Classic, chega ao Brasil com motor V8 5.7 de 400cv e 56,7 kgfm de torque e linhas visuais baseadas no estilo “big-rig” da segunda geração das picapes Ram, na década de 1990. De série, um pacote de conforto e comodidades como ar-condicionado digital de duas zonas, bancos elétricos com aquecimento e ventilação, central Uconnect de 8.4” com Apple CarPlay e Android Auto e som premium Alpine. Produzida no México, na fábrica de Saltillo, a Ram Classic estará disponível a partir de 15 de setembro nas 58 concessionárias da marca. O preço não foi divulgado. Mas deve ficar próximo aos valores cobrados pela Chevrolet para a S10, pela Toyota com a Hilux e Nissan com a Frontier.
JAC lança caminhão médio elétrico – O modelo E-JT 12,5 possui motor 100% elétrico e oferece carga útil de 8,6 toneladas. Só no custo do combustível, o novo modelo da JAC oferece R$ 1,32 de economia por quilômetro rodado em relação aos modelos similares a diesel. O motor gera 235cv e 1.050Nm de torque e autonomia de 150 a 250 km, dependendo da carga e do perfil de uso. Preço? R$ 700 mil. Ele não possui câmbio e embreagem, é silencioso, sem ruídos ou vibrações, e ainda oferece banco do motorista com suspensão pneumática. O modelo é equipado com terceiro eixo e suspensão a ar e será usado no transporte urbano de carga. Ele será o 11º elétrico da marca no Brasil e nasceu por intermédio de um pedido direto dos clientes, frotistas que haviam adquirido o iEV1200T e, satisfeitos com seu rendimento, solicitaram à JAC uma opção de caminhão 100% elétrico com PBT maior – o iEV1200T possui 8,5 ton –, a fim de cumprir alguns roteiros logísticos que exigiam maior capacidade de carga. Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, explica o que a marca fez. “Fomos à China, trouxemos esse caminhão e o equipamos com o terceiro eixo”, conta ele.
L200 Sertões, só para clientes – A Mitsubishi Motors resolveu fazer uma homenagem à 30ª edição do maior rally das Américas, que acontece este fim de semana: a L200 Triton Sport Sertões é uma edição limitada a apenas 100 unidades, que será vendida a R$ 300 mil. Com acabamentos e equipamentos exclusivos – além de aptidão fora de estrada ainda maior – o modelo foi desenvolvido em parceria com os organizadores da prova, e tem por base a versão HPE da picape. Neste primeiro momento, apenas quem já é cliente da marca terá prioridade de compra.
Novo Citroën C3 chega dia 30 – O novo Citroën C3, que a marca chama de “hatch com atitude SUV”, já vem sendo divulgado há mais de ano. Agora, finalmente, tem data de lançamento revelada: 30 de agosto. A Citroën, agora pertencente à Stellantis, promete diferentes opções de versões, motores e câmbios. Essas possibilidades – principalmente levando-se em conta os motores da Fiat, por exemplo – vão garantir muita versatilidade ao cliente, quase como uma customização. Do acabamento às opções de cores, com ou não teto em duas cores, por exemplo. O hatch deve entregar bom espaço interno, o maior porta-malas da categoria e uma exclusiva central multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple Carplay sem fio.
Commander, um ano de vida – O SUV da Jeep, desenvolvido no Brasil e produzido no polo automotivo de Goiana, em Pernambuco, já vendeu mais de 16 mil unidades desde o seu lançamento. Desses emplacamentos, 3,7 mil foram em 2021 (setembro a dezembro). No acumulado de 2022, ele segue na liderança da categoria com uma participação de mais de 32,7% entre os SUVs grandes, com 12,4 mil unidades vendidas no ano.
Novo Bolt por R$ 329 mil – A General Motors divulgou o preço da versão única do reestilizado modelo elétrico Bolt. Por R$ 329 mil, você leva um carro mais bonito e um motor elétrico de 200cv (150 kW) de potência e 36,7 kgfm de torque. A autonomia é de até 416km. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,3 segundos, com velocidade máxima de 148 km/h. Os 40 primeiros compradores vão ganhar um novo carregador doméstico de corrente alternada (AC). Ele permite a recarga com potências de 7,4kW até 22 kW e gerenciamento por meio do aplicativo.
Quem quer carro? – A quarta edição da pesquisa de intenção de compra e venda de carros da Webmotors revela que 86% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar ou trocar de carro no segundo semestre deste ano. O estudo também revela quais são os modelos e carrocerias mais desejados e como eles pretendem pagar. O levantamento leva em consideração dois tipos de usuários: os que já têm um veículo e estão de olho em um novo modelo e aqueles que ainda não possuem um carro e se preparam para investir na compra de um. A maioria é homens (92%) e têm entre 36 e 45 anos (39%). Entre os 83% que possuem um carro e querem trocar de modelo ainda este ano, 41% idealizam a aquisição de um SUV e acreditam que os motores flex (66%) oferecem melhor custo-benefício e desempenho ao automóvel. Já entre os 17% de respondentes que não possuem carro, 92% afirmaram ter interesse na compra do veículo até dezembro. Dentre esse público, a preferência é por veículos hatch (40%) e sedã (33%) – opções mais econômicas em relação aos utilitários esportivos.
Consórcio ou financiamento: qual é mais vantajoso? – De janeiro a julho deste ano, o sistema de consórcios comercializou mais de 1,8 milhão de novos planos, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo Eduardo Rocha, CEO do Klubi, fintech autorizada pelo Banco Central para operar como administradora de consórcios no país, esses números mostram a importância desse mercado. Principalmente neste momento, quando instituições bancárias estão mais rigorosas na concessão de financiamentos por uma série de fatores.
Para o executivo, a compra de um plano permite que o consumidor possa se programar financeiramente para conquistar um bem dos seus sonhos, sem pagar juros. Afinal, o financiamento provoca, em sua grande maioria, um endividamento elevado e exige um valor relevante de entrada. “Para quem não tem o dinheiro em caixa ou não quer sujeitar as altas taxas de juros dos financiamentos, a melhor opção é o consórcio”, completa o executivo.
Outra desvantagem do financiamento é que os juros sempre estão muito acima da Selic (taxa básica de juros) – atualmente em 13,75% ao ano, conforme divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no início de agosto. Portanto, o consórcio é uma solução ainda mais atraente neste cenário.
Rocha exemplifica a diferença comparando um consórcio de R$ 60 mil, a um financiamento do mesmo valor. “Ao optar pelo financiamento de R$ 60 mil, com uma entrada de R$ 24 mil, por exemplo, o consumidor arcará com uma mensalidade de R$ 1,1 mil por um período de 60 meses. No consórcio, simulando os mesmos valores, a mensalidade será de R$ 659, que dentro do período de 60 meses, sairia pelo total de R$ 65,9 mil – o que representa uma economia de quase R$ 28 mil reais em relação ao financiamento”.
Além disso, vale ressaltar que o consórcio não exige entrada mínima, já que as administradoras dividem o valor total da carta de crédito em parcelas fixas, previamente aprovadas pelo consumidor.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.