Operação da PF contra empresários que falaram em golpe assusta bolsonaristas

Jaboatão dos Guararapes - Conexão Cidadã
Petrolina - Destino

A Justiça Eleitoral proibiu, ontem, a militância da candidata Marília Arraes (Solidariedade) de usar camisas com o símbolo e a sigla do Partido dos Trabalhadores para distribuição de material de campanha e também portando bandeiras. O desembargador Eleitoral Auxiliar Rogério Fialho Moreira acatou um pedido da Frente Popular de Pernambuco. O PT apoia e integra a coligação do candidato Danilo Cabral. 

“Desde o início da campanha, vários militantes da candidata estão usando camisas e segurando material de campanha. Lembrando que oficialmente o PT está na Frente Popular e tem a indicação da vaga ao senado com Teresa Leitão. Além disso, o candidato do partido à Presidência, Lula, já declarou apoio a Danilo Cabral”, diz o texto da peça jurídica da Frente Popular. 

Segundo o desembargador Rogério Fialho Moreira, em sua decisão, a ação de Marília é considerada propaganda irregular. E que o uso das camisas “por cabos eleitorais de partido e coligação diversa da coligação representante, para promover candidaturas de outra coligação e partido, confundindo o eleitorado, provocando assim um desequilíbrio na corrida eleitoral por meio de propaganda não permitida”. As camisas, segundo a decisão judicial, devem ser recolhidas e não mais distribuídas entre a militância. 

Ipojuca - No grau

A defesa do empresário Afrânio Barreira Filho (foto), do Grupo Coco Bambu, afirmou, ontem, que a operação de busca e apreensão autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes é “fruto de perseguição política e denúncias falsas, as quais não têm nenhum fundamento”.

Barreira Filho declarou à Jovem Pan que confia na Justiça e que provará ser favorável à democracia. “Nunca defendi, verbalizei, pensei ou escrevi a favor de qualquer movimento antidemocrático ou de golpe. Sou a favor da liberdade, democracia e de um processo eleitoral justo”, disse em comunicado.

A operação da PF deflagrada ontem e acontece após um grupo de empresários no WhatsApp supostamente defender um golpe de estado caso Lula vença as eleições de outubro. Já foram apreendidos dois celulares de empresários. As informações são do Antagonista.

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