Analise da entrevista de Ciro Gomes ao Jornal Nacional

Por Maurício Rands*

Ciro foi brilhante hoje no Jornal Nacional. Reposicionou o que deve ser uma entrevista. Apresentou um projeto de país. Com conhecimento teórico e prático. Mostrou que a preparação de uma pessoa pública é obra de uma vida.

Desnudou, ainda que involuntariamente, Bonner e Renata como dois rostinhos bonitos desconhecedores do Brasil real e das soluções necessárias para que esse país tenha jeito. Muitas das suas propostas, concebidas fora da caixa, são viáveis.

Talvez um dos pontos fracos do seu projeto apresentado no livro “O Projeto Nacional” seja uma certa crença exagerada na viabilidade de um modelo nacional desenvolvimentista induzido pelo estado. O ponto forte é a proposta de iniciar um novo modelo de desenvolvimento. De mexer nas estruturas que nos têm condenado ao atraso e à desigualdade.

*Advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, defendeu, hoje, em entrevista ao Jornal Nacional, suas críticas ao ex-presidente Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Questionado sobre o risco de suas declarações intensificarem a polarização, o pedetista afirmou que pretende “unir o País ao redor de um projeto”.

“O Brasil vive hoje a mais grave crise, se nós tomarmos os números do desemprego e da fome. Há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia. E a maior ameaça à democracia é o fracasso dela na vida do povo. Vou me esforçar para unir o Brasil”, declarou Ciro.

Ele ainda disse tentar “mostrar ao povo essa polarização odienta, que não ajudei a construir”. “Agora, tenta-se repetir uma espécie de 2018. Portanto, a gente tem de denunciar. Temos de ser duros. A corrupção é um flagelo no Brasil”.

Das terras do Sertão do Vale do Rio Pajeú, nasceu e floresceu uma história de luta, dedicação, superação e estratégia de negócios que é motivo de orgulho para Pernambuco e para o Nordeste do Brasil. Há quatro décadas, a bioquímica e empresária Maria do Carmo Lima começou a escrever o início da história de um grupo que virou referência em saúde ao iniciar as atividades do maior e mais completo laboratório de análises clínicas da região. O Laboratório Maria do Carmo de Lima e Silva abriu o caminho para expansão de diversas atividades e formação do Grupo JM, sediado no município sertanejo de Afogados da Ingazeira, a 377 quilômetros do Recife. Sempre cuidando das pessoas.

A história iniciada em 13 de setembro de 1982, quando Maria do Carmo abriu sozinha as portas do laboratório com apenas 25 anos e com sete meses de gravidez, é digna de grandes empreendedores e serve de inspiração para uma pessoa determinada a perseverar e acreditar nos sonhos. O período que separa 1982 a 2022 revela a prosperidade de um grupo de saúde que tem na gestão e operação braços e visões estratégicas de uma família que ergueu, além do laboratório que se transformou num grande centro de diagnóstico, uma rede de farmácias, um clinical center e uma distribuidora de medicamentos que atende todo o Nordeste sob o comando do empresário Joseph Domingos, sócio e marido de Maria do Carmo. O grupo, que começou com apenas uma funcionária, emprega mais de 200 pessoas direta e indiretamente na região.

Diante dessa história de empreendedorismo tão exitosa, sobretudo no Sertão do Pajeú, uma celebração está pronta para festejar com todas as pessoas da cidade, da região e os colaboradores do Maria do Carmo Diagnósticos. Perfeccionistas e zelosos na essência, focados em realizar um evento corporativo de impacto social, gratidão e reconhecimento do seu próprio papel no desenvolvimento da cidade, Joseph e Maria do Carmo convidaram uma filha do coração do Pajeú, Tatiana Marques, para ser a responsável pela criação e organização das ações que, juntas, formam um grande evento.

As atividades incluem a apresentação da nova estrutura do Maria do Carmo Diagnósticos, mais moderno e mais equipado; o lançamento de uma nova identidade visual, assinada pelo reconhecido e famoso designer Daniel Dobbin; um momento com o time de colaboradores, além de ação interna em cada posto de coleta nas cidades de Ingazeira, Iguaracy e Carnaíba; uma visita especial aos idosos da ASSAVAP (Associação de Assistência à Saúde do Vale do Pajeú), que conta desde a sua fundação com o apoio do Grupo JM, que doou todo o piso do Abrigo; missa em Ação de Graças e o marco maior da comemoração, onde Maria do Carmo Lima dará de presente a toda população um espetáculo, através do primeiro concerto sinfônico em praça pública a ser realizado na cidade. A Orquestra Criança Cidadã foi contratada e se apresentará na Praça Monsenhor Arruda Câmara, com a regência do maestro José Renato Accioly.

PROGRAMAÇÃO EM COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS

  • Dia 26/08 – Lançamento da nova logomarca e apresentação da reestruturação da sede
  • Dia 03/09 – Evento Especial para os Colaboradores
  • Dia 05/09 – Comemoração na ASSAVAP (Abrigo dos Idosos)
  • Dia 06/09 – Missa na Catedral de Afogados da Ingazeira
  • Dia 10/09 – Grande concerto da Orquestra Criança Cidadã e exibição do documentário sobre os 40 anos do Maria do Carmo Diagnósticos
  • Dia 13/09 – Dia do aniversário de 40 anos, marcado por obra criada pelo mais consagrado xilogravurista, grande mestre da arte popular do Brasil e no mundo, J. Borges.
  • Dia 14/09 – Celebração em Ingazeira
  • Dia 15/09 – Celebração em Iguaracy
  • Dia 16/09 – Celebração em Carnaíba

A projeção do mercado financeiro para a inflação de 2022 caiu pela oitava semana seguida. Segundo o Boletim Focus, divulgado hoje (22) pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu de 7,02% para 6,82%, em uma semana. Há quatro semanas, as expectativas do mercado eram de um IPCA em 7,3%, neste ano. As informações são da Agência Brasil.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país. A expectativa de inflação para 2023 também caiu: de 5,38% projetados há uma semana para 5,33%, nesta segunda-feira. Para 2024 e 2025, as projeções de inflação mantêm-se em 3,41% e 3%, respectivamente.

Selic e dólar

Também se mantêm estáveis as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, tanto para 2022 (13,75% ao ano) como para os anos seguintes: 11% ao ano, em 2023; 8% ao ano, em 2024; e 7,5% ao ano, em 2025.

A cotação do real na comparação com o dólar também apresenta estabilidade nas projeções para este e para os próximos anos. A expectativa do mercado financeiro é de que a cotação da moeda norte-americana chegue a R$ 5,20 tanto ao final de 2022 como de 2023; e que 2024 e 2025 fechem com o dólar custando R$ 5,10 e R$ 5,17, respectivamente.

PIB

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens serviços produzidos no país, está em 2,02% para de 2022. Há uma semana, a projeção do mercado financeiro era de que o ano fecharia com um PIB em 2%; e há quatro semanas era de 1,93%.

Para 2023, a expectativa é de que o PIB suba 0,39%. Há uma semana, a previsão era de que o ano fecharia com crescimento de 0,41%; e há quatro semanas, a expectativa de expansão de 0,49%.

Para 2024 e 2025, as projeções do mercado financeiro para o crescimento do PIB estão estáveis, em 1,8% e 2%, respectivamente.

Por Cláudio Magnavita*

Gostando ou não de Jair Bolsonaro, quem assistiu o que seria uma entrevista com um presidente da República, que disputa a reeleição, viu ela se transformar em um tribunal de inquisição. Renata Vasconcellos e William Bonner estavam visivelmente treinados para provocar Jair Bolsonaro e levá-lo a algum rompante intempestivo, atingido o objetivo de produzir manchetes para a mídia de oposição.

Só que, desta vez, o Bolsonaro na bancada do JN era bem diferente do candidato de 2018. Eles estavam entrevistando um chefe de estado, o presidente da República Federativa do Brasil, fato que a dupla ignorou o tempo todo, até a derrapagem de Vasconcellos, que o chamou de presi… logo corrigindo para candidato. Traquejado e como líder da nação, Bolsonaro agiu como um estadista. Respeitou o tempo, os entrevistadores e não atacou a Globo. Cumpriu o seu objetivo de fio a pavio. Já os dois entrevistadores, especialmente o William, foi de uma soberba constrangedora. Ria jocosamente, colocava o dedo indicador ofensivamente na frente e interrompia o entrevistado. Se fossem cronometradas as intervenções do casal, pode vir a ser constatado que os dois falaram um tempo quase equivalente ao do candidato.

Tentaram desconstruir a figura do Presidente, pescando frases e expressões folclóricas fora de um contexto. Agiram como crucificadores debochados, procurando cravar o prego em cada possível incoerência entre o que se falou e do que foi feito. Erraram feio. Bolsonaro, presidente e enfrentando a missão de administrar o país com uma pandemia, seca e guerra e uma facada, o transformou em uma pessoa insone e com enorme peso nos ombros. A sua frase mais lapidar resume este cenário: “é diferente do que você quer fazer, do que você pode fazer”. Falou com responsabilidade.

Outra grande diferença foi ignorar as provações quase colegiais da dupla global e dar números e resultados do governo. Ele teve o que contar e relatar o que fez.

Cada vez que Bolsonaro decolava nas suas assertivas, os dois se desesperavam e tentavam cortá-lo e voltar às perguntas de picuinhas. Com uma audiência de milhões de brasileiros, turbinada pelo apoio da militância bolsonarista, eles ficaram só no ataque e não falaram do Brasil que vai sair das urnas. Estavam tão encruados em desconstruir o presidente que se esqueceram de perguntar sobre os planos de governo para um próximo mandato. Cometeram aí um grande pecado. Chamava-o de candidato e todas, todas as perguntas mesmo, eram feitas sobre os quatro anos de Governo. Foi o tribunal de inquisição do Presidente da República.

Quem assistiu percebeu que a Globo, e o experiente editor William Bonner, jogou fora a oportunidade de resgatar valores do bom jornalismo, sem ativismo. Não é sem razão que a credibilidade do jornalismo da Rede Record e da Bandeirantes superam a Globo já há algum tempo. A credibilidade foi jogada no lixo. De forma premonitória, o Correio da Manhã publicou em manchete que a entrevista iria revelar o antagonismo da Globo contra Bolsonaro. Foi exatamente este ponto que tomou conta das redes sociais. Foi um dia triste para o jornalismo e, sem dúvida, um dia que Renata Vasconcellos e William Bonner rasgaram seus diplomas e colocaram no pescoço o colar dos inquisidores medievais. Já Bolsonaro deixou a Globo exatamente como entrou: com a altivez de um presidente ungido pelas urnas e que respeitará eleições limpas.

Finalmente, para quem entende de política, mereceu aplauso a sapiência de Bolsonaro de ignorar as provocações e fazer desfilar a lista de ministros candidatos, como Tereza Cristina, Tarcísio de Freitas e Gilson Machado, que ganhou mais tempo. O Jornal Nacional deu a oportunidade de alavancar estas candidaturas e defender a participação da maioria parlamentar ao lado do Presidente. Neste momento de sabedoria política, Renata e Bonner ficaram com cara de bobos. Bolsonaro fez um Gol de bicicleta na frente dos dois inquisidores.

*Diretor de redação do Correio da Manhã

O candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira, em entrevista à Rádio Folha FM, hoje, fez questão de ressaltar as diferenças entre a sua candidatura e as dos demais postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Além de Danilo Cabral (PSB), Marília Arraes (SD), Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (UB), em algum momento de suas carreiras políticas, pertenceram aos quadros do PSB, ao contrário de Anderson, que iniciou a trajetória na vida pública no PL, partido pelo qual ocupou dois mandatos como deputado federal, dois como prefeito do Jaboatão dos Guararapes e, agora, pelo qual disputa o governo estadual.

Durante a entrevista, Anderson não demonstrou qualquer desconforto por estar ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao contrário, o liberal ressaltou conquistas do Governo Federal como a conclusão das obras da Transposição do Rio São Francisco e o Auxílio Brasil no valor de R$ 600. E voltou a ser duro em relação às críticas feitas a Danilo Cabral, candidato do governador Paulo Câmara (PSB), ao qual se referiu como “desorientado” diante das declarações e promessas eleitoreiras divulgadas pelo socialista, a exemplo da que prevê a instalação de “mini-Ceasas” no interior.

“Essa é uma promessa de campanha de Danilo que vai acabar com as feiras livres do estado a partir do momento em que vai haver aumento no custo dos produtos repassados aos feirantes e à população”, disse Anderson. “Mas essa coisa de fazer promessas mirabolantes sem ter o cuidado de fazer as contas não é exclusividade de Danilo”, acrescentou.

Anderson reafirmou o compromisso de fazer funcionar a estrutura existente e que, devido à inércia da atual gestão do governo estadual, deixa de cumprir com o objetivo de atender à população. “Seremos ousados na atração de investimentos públicos e privados, de parcerias, na interiorização do desenvolvimento por meio do apoio aos polos produtivos e na criação de programas de frente de trabalho para minimizar o sofrimento da população”, continuou.

“O nosso maior compromisso, no entanto, é colocar Pernambuco de volta ao trabalho. Nós vamos gerar 600 mil novos empregos nos próximos quatro anos e fazer, em quatro anos, o que não fizeram em oito. Vou ser o governador do emprego”, pontuou Anderson Ferreira.

Hoje, Albino Silva, candidato a prefeito de Condado nas eleições de 2020, declarou apoio à candidatura de Fabíola Cabral (SD) e Lula Cabral (SD), a deputada federal e estadual, respectivamente.

Albino Silva já tinha anunciado, na semana passada, apoio à candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes. “A minha decisão não poderia ser diferente. Decidi apostar as minhas fichas em uma chapa que eu conheço e sei do trabalho prestado pelo nosso estado. Sem dúvida, foi a melhor escolha para a nossa cidade”, pontuou ele.

“O nosso grupo em Condado está cada vez mais fortalecido, fruto do nosso trabalho prestado nesses quatro anos de mandato como deputada estadual”, declarou Fabíola Cabral. “Continuaremos lutando, incansavelmente, para trazer de volta o desenvolvimento que Pernambuco tanto precisa”, disse. “Estarei lado a lado do meu pai, Lula Cabral, trazendo recursos para Condado. Muito ainda precisa ser feito”, concluiu Fabíola.

A candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, participou, na manhã de hoje, de uma sabatina na sede da Fecomércio de Pernambuco. Acompanhada de André de Paula, candidato ao Senado pelo PSD, Marília falou sobre algumas de suas propostas para o setor de comércio, serviços, turismo e qualificação profissional.

O presidente da Federação, Bernardo Peixoto, iniciou o encontro agradecendo a presença da candidata. “É uma honra receber você aqui, Marília. O diálogo com os candidatos é muito importante, principalmente porque o Sistema S é um dos principais meios de formação de mão de obra do Brasil”, disse.

Marília, já na sua fala inicial, destacou a importância do Sistema S para Pernambuco. “Eu sou muito entusiasta do sistema e da qualificação que ele promove. É importante ter gente daqui, da nossa terra, aproveitando as oportunidades de trabalho, empreendendo e gerando renda. O Sistema S vai ter todo o apoio do Governo do Estado”, afirmou.

Uma das propostas do Plano de Governo de Marília é interiorizar o desenvolvimento para todo o estado, ideia que segue a proposta do SESC/Senac, que nos últimos anos investiu R$ 200 milhões no interior. O valor corresponde a 66% dos R$ 300 milhões destinados ao Estado.

“Hoje, Pernambuco tem na faixa de 19% dos jovens matriculados em curso superior, número que é muito abaixo da média nacional. Vamos investir pesado na interiorização da universidade, através da criação de núcleos avançados da UPE que cheguem a todos os municípios onde não há campi. Além disso, vamos colocar a TI na grade do Ensino Médio. Isso vai criar uma nova lógica, novas oportunidades para que esses adolescentes concluam o ensino médio com outro horizonte e possam, a partir daí, chegar à universidade e ao mercado de trabalho com maior empregabilidade. Hoje, sobra vaga em Pernambuco na área de TI e muitas acabam sendo ocupadas por gente de fora do Estado”, detalhou. 

Para a implantação do programa voltado para o ensino médio, será necessário um aporte de R$ 200 mil reais por escola, o que representaria algo em torno de R$ 100 milhões a serem investidos nos próximos quatro anos.

Marília também aproveitou a sabatina para falar sobre a urgência em desburocratizar o Estado para atrair novos investimentos. “Nosso projeto é que haja uma simplificação do Estado para que tenhamos mais celeridade. Nos últimos anos, Pernambuco virou um estado unicamente fiscalista. Temos alguns diagnósticos que apontam as dificuldades de quem quer investir em Pernambuco tem passado. Uma das principais propostas da gente é que os principais órgãos do governo tenham um prazo para analisar solicitações e fiscalização. Se esse prazo não for cumprido, as solicitações serão aprovadas de forma tácita”, falou.

Marília garantiu que, caso eleita governadora, vai manter o diálogo com o setor empresarial. “Agradeço o espaço ao presidente Bernardo e garanto que o diálogo não será só agora, mas durante todo o nosso governo. Assumo o compromisso de ter uma câmara de diálogo permanente. Quando a gente faz as coisas dialogando, tudo é construindo de forma mais assertiva”, concluiu.

Na noitada carioca, o ponto negativo foi o Bar da Marrom, da cantora Alcione. No dia anterior, minha Nayla Valença e eu estivemos no bar do Zeca Pagodinho. Ambos ficam localizados na Barra da Tijuca, uma das áreas mais nobres e de agito noturno da cidade maravilhosa.

Diferente do bar do Zeca, onde tudo funciona perfeitamente, apesar da muvuca, no canto da Marrom não há nada para se encantar. O atendimento é de péssima qualidade e a comida deixa muito a desejar.  Nem os petiscos que provamos estavam dignos de elogios.

Pedimos uma porção de pastéis. Estavam super gordurosos, principalmente o de carne, cujo óleo escorregava pelas mãos. Já o caldinho de camarão veio frio e sem sabor. Depois, pedimos um espetinho. Nos serviram cru e frio, com carne de péssima qualidade, mais para carne de gato. Horrível! Não aconselho ninguém ir ao bar da Marrom.

A começar pelo atendimento. As recepcionistas recebem os clientes exibindo um mau humor terrível, uma grossura de expulsar qualquer visitante. O número de garçons é muito pequeno e parece que nunca foram treinados. Música? As atrações sempre atrasam. O show de ontem, marcado para 21h30, não havia começado quando deixamos o ambiente por volta das 22h30.

Alcione, a dona do pedaço, nunca aparece. O garçom nos informou que talvez ela estivesse por lá na festa de fim de ano. Já no bar do Zeca Pagodinho, tudo às mil maravilhas. O cantor está sempre por lá, a comida é maravilhosa e o atendimento top. Além, claro, da animação contagiante. Mesmo os que não têm o samba no pé se aventuram a cair no salão.

Uma diferença gritante!

Ciro Gomes tem insistido durante a sua campanha que ele é o único candidato à presidência com propostas concretas de desenvolvimento para o Brasil. Ele tem buscado se diferenciar de Lula e de Jair Bolsonaro, enfatizando sempre que pode que os dois não conseguiram resolver os problemas do país no tempo em que estiveram no poder e que governaram para as mesmas elites política e econômica. As informações são da Veja.

Essa deve ser a tônica da entrevista que o pedetista dará, hoje, ao Jornal Nacional. A ideia é tentar focar nas propostas de seu livro “Projeto Nacional: o dever da esperança” e atacar mais duramente os seus adversários quando for provocado. Segundo a campanha, Ciro não fará uma preparação específica para o novo formato das entrevistas do noticioso, agora com 40 minutos de duração– em 2018, foram 25 minutos.

Na última corrida à presidência, o pedetista disse ao Jornal Nacional que apoiava a Lava-Jato pelo caráter histórico do combate à corrupção, apesar de criticar os métodos e abusos cometidos.  Ele lamentou a prisão de Lula naquele momento e disse que ele havia sido um bom presidente, que fez “muita coisa boa pra muita gente no Brasil”. Disse ter tido a honra de trabalhar como ministro do petista e afirmou que ele não era “nem um satanás e nem um deus”. Pelo tom do que ele tem dito recentemente, as menções a Lula serão menos elogiosas na edição deste ano.