TRE-PE faz reunião com assessorias dos candidatos

O TRE-PE fez, na tarde de hoje, reunião com as assessorias dos candidatos a governador e senador para definir e orientar quanto ao tempo de cada candidato no horário eleitoral gratuito. Acontece que deixou para a próxima segunda-feira a definição final e distribuição do tempo dos partidos que não têm candidato entre os que vão disputar as eleições. Isso provocou nos bastidores uma verdadeira indignação entre as assessorias e, com razão, afinal, na segunda os partidos estarão a quatro dias da entrega do material às emissoras.

Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não pretende se engajar na eleição presidencial. Pelo menos não por enquanto. Pacheco, que é filiado ao PSD, tem se escorado na neutralidade declarada pelo seu partido para justificar a postura atual. Aliados de Pacheco também citam a relevância do cargo que ele ocupa e a proximidade das manifestações do 7 de Setembro como razões para ele ficar afastado do pleito presidencial. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

O PSD fechou aliança com Lula em Minas Gerais, estado representado por Pacheco no Senado. Nesta semana, o ex-presidente subiu no palanque junto de Alexandre Kalil, candidato ao governo mineiro, e de Alexandre Silveira, que disputa a reeleição para o Senado. Silveira é um dos braços-direitos de Pacheco no Congresso.

A posição de Pacheco contrasta com a adotada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que usou até voos da FAB para participar de atos políticos ao lado de Jair Bolsonaro.

Do Blog Folha do Sertão

O deputado Lucas Ramos reuniu lideranças de Petrolina, do Sertão do São Francisco e centenas de apoiadores da região, ontem, para dar a largada oficial da sua campanha para deputado federal. “Eu tenho certeza, plena convicção, de que o futuro que nos espera é ainda melhor. O caminho do futuro começa agora”, celebrou Lucas.

“Eu quero ser o sonho de homens e mulheres que acreditam que a política pode servir e que fazer política não é se servir dela. É fazer com que a máquina pública possa moer em favor daqueles que mais precisam. Gratidão se paga com gratidão. Serei ainda mais grato se o povo pernambucano me der a oportunidade de representá-lo no Congresso Nacional como deputado federal. Com todo o meu compromisso, com muita responsabilidade, com todo o meu coração, vou retribuir com muito trabalho”, discursou Lucas Ramos, no ato realizado na Sociedade 21 de Setembro, localizada no coração da cidade de Petrolina.

Deputado estadual por dois mandatos e ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Lucas Ramos, de 36 anos, vai conduzir uma grande campanha em todas as regiões do Estado, percorrendo mais de 45 mil quilômetros nos próximos 40 dias. Conta com o apoio de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças do Sertão ao Litoral, além de ter fechado parcerias estratégicas com os candidatos a deputado estadual mais fortes de cada região.

Lucas carrega números expressivos de realizações, tanto em seus dois mandatos, quanto em sua passagem no Executivo estadual. Somente em Petrolina, sua articulação institucional como deputado garantiu a conquista do primeiro Centro Comunitário da Paz do interior do Estado, o Compaz Irmã Dourado. Além de R$ 120 milhões em recuperação de estradas na cidade, como a PE-655, a Estrada da Tapera, e as rodovias dos perímetros irrigados: PE-633, PE-639 e PE-638, a Estrada do Burrinho. “Como deputado federal, faremos muito mais por Pernambuco”, afirmou.

Sob sua gestão na Secti, Pernambuco se tornou o Estado mais inovador do Nordeste e quebrou recordes históricos de investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação em Pernambuco, alcançando R$ 138 milhões nos anos de 2020 e 2021.

Criou o Prouni-PE, Programa Pernambuco na Universidade, que destina, hoje, 2.000 bolsas de estudo para estudantes de todo o Estado se manterem no Ensino Superior. Liderou o desenvolvimento do Forma.AI, maior programa da história de Pernambuco em formação nas habilidades de futuro, beneficiando 12 mil pessoas. Ampliou a interiorização da Universidade de Pernambuco (UPE), criando o Campus presencial de Ouricuri, primeiro do Sertão do Araripe, e de Surubim, primeira universidade pública do Agreste Setentrional.

Trouxe, pela primeira vez na história, o maior evento de Tecnologia do mundo para Petrolina, a Campus Party. Também estruturou o maior fundo financeiro para apoio à Inovação de Pernambuco, o Fundo Inovar. Através dele iniciativas como o PróStartups se tornaram realidade, um grande programa de apoio a empresas pernambucanas de base tecnológica.

Por Lara Calábria, especial para o Blog

Acontece, neste momento, com a presença do autor, na livraria Leitura, no Shopping RioMar, o lançamento do volume 3 de “Trapaça – Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro”, do jornalista Luís Costa Pinto e editado pela Geração Editorial.

Na obra, o autor relata, em formato de thriller jornalístico, o que viu durante reuniões e coberturas por sua passagem em Brasília durante os governos de FHC, Lula até às vésperas dos acontecimentos que levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Em fala exclusiva para o Blog, o autor revela que o livro é feito para quem deseja procurar entender sobre os últimos anos da política brasileira e suas trapaças. “Quero que as pessoas entendam como ocorrem as trocas partidárias, as puxadas de tapete e, principalmente, nesse novo volume, sobre o impeachment recente, que na verdade foi um golpe institucional e que desuniu o Brasil”.

Confira mais sobre a saga Trapaça, que de acordo com Luís Costa Pinto, deve, em breve, ganhar um novo capítulo.

Alegando insatisfação com o discurso adotado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, em sua posse, o vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, Sebastião Coelho da Silva, anunciou sua aposentadoria durante a sessão plenária da última sexta-feira. De acordo com ele, o teor do discurso foi uma “declaração de guerra” ao país.

A posse de Alexandre de Moraes contou com a presença tanto do presidente Jair Bolsonaro quanto dos presidentes das duas casas legislativas. Também compareceram os ex-presidentes Lula, José Sarney, Michel Temer e Dilma Rousseff. De acordo com Sebastião Coelho, Moraes teve ali a chance de fazer um pronunciamento conciliador, aos moldes do que fez seu antecessor, Edson Fachin. Ao invés disso, optou por rebater os principais discursos de Bolsonaro ao falar das eleições. As informações são do Congresso em Foco.

“O seu discurso é um discurso que inflama, é um discurso que não agrega, e eu não quero participar disso”, disse o jurista do TRE, afirmando também estar há muito tempo insatisfeito com a postura adotada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Afirma também que fará o cumprimento da lei ao longo de seus últimos dias no cargo de desembargador eleitoral.

Alexandre de Moraes foi empossado na última terça-feira (16). Durante a cerimônia, defendeu a utilização das urnas eletrônicas, constantemente atacadas em falas de Jair Bolsonaro. Também se comprometeu a combater as fake news durante o período eleitoral, e declarou que “Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra alheias. Não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos”.

O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, sabe que a sua missão não será das mais fáceis. Como mostra reportagem de VEJA desta semana, a sua chegada ao comando da Corte se dá em um momento de tensão entre as instituições e o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bolsonarismo, que protagonizam uma onda de ataques com o objetivo de desacreditar o sistema de votação e as instituições envolvidas no processo.

Mas Moraes tem o seu plano de ação para reduzir danos e conduzir a eleição mais polarizada da história recente do país. E já o colocou em marcha. Uma sinalização clara que deu é que a Corte será implacável com a disseminação de fake news.  “A Justiça Eleitoral não autoriza que se propaguem mentiras que atentem contra a lisura, a normalidade e a legitimidade das eleições. Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra alheias. Liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos”, afirmou.

Outra iniciativa foi a de mostrar que ele tem um amplo apoio político e institucional. Sua posse reuniu quatro ex-presidentes da República – Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney –, além de ministros e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal e boa parte da cúpula política de Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Nada na cerimônia ocorreu por acaso. Um exemplo de algo inédito em comparação com solenidades anteriores foi a presença de embaixadores de cerca de quarenta países. A partir de uma ideia do próprio Moraes, a assessoria internacional do TSE se empenhou pela confirmação de presença das autoridades estrangeiras.  Tratou-se de uma resposta clara à iniciativa de Bolsonaro de convocar, no mês passado, os representantes das missões diplomáticas em Brasília para uma reunião na qual o chefe do Estado brasileiro falou mal do próprio processo eleitoral do país.

Do mesmo modo, também foi simbólica a participação massiva de governadores de estado, incluindo nomes de aliados de Bolsonaro, como Cláudio Castro (PSC-RJ), Ratinho Junior (PSD-¬PR) e Wilson Lima (União Brasil-AM). Afinal, uma eventual contestação das urnas não atrapalharia somente a eleição para presidente, mas também os pleitos estaduais, o que, por motivos óbvios, ninguém deseja que aconteça.

Além de não trazer votos novos a Bolsonaro, a tática de colocar sob suspeita a eleição, muitas vezes à base de informações falsas, certamente ficará mais arriscada com Moraes no TSE. No Supremo, ele já tem sob sua guarda os inquéritos das fake news e das milícias digitais, grupos organizados que têm atacado as instituições.  Daqui para a frente, o ministro promete ser ainda mais implacável contra qualquer ameaça.


Teresa Leitão, candidata do PT ao Senado pela Frente Popular, que tem Danilo Cabral (PSB) como candidato ao Governo de Pernambuco, afirmou, hoje, que Paulinho da Força Sindical, presidente nacional do Solidariedade, partido que no Estado tem Marília Arraes como postulante ao governo, tem uma postura contrária aos interesses dos trabalhadores e sindicalistas.

De acordo com a deputada estadual, o dirigente partidário se juntou aos partidos ligados à oposição do PT para votar contra os direitos dos trabalhadores. “Paulinho é o maior pelego do movimento sindical do Brasil. Ele que não se meta a valentão conosco porque a cor dele nunca foi vermelha. A cor dele sempre foi alaranjada “, afirmou a petista durante a inauguração do comitê de campanha do candidato a deputado estadual Heleno Moura, em Gravatá.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, reuniu militantes e apoiadores, no fim da manhã de hoje, em um ato de campanha no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

No discurso, o candidato acusou seus opositores de estarem usando a igreja como palanque político. Lula disse que defende o Estado laico. As informações são do G1.

“Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo, tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio, porque tem gente que não está tratando da igreja para gostar da fé e da espiritualidade e está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro. E eu quero dizer para vocês. Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, defendo o estado laico, o estado não tem que ter religião e todas as religiões precisam ser defendidas pelo estado e as igrejas não têm que ter partido político porque as igrejas precisam cuidar da fé e da espiritualidade das pessoas e não cuidar da candidatura de falsos profetas ou de fariseus que estão engando esse povo o dia inteiro. Eu falo isso com a tranquilidade de um homem que crê em Deus. Eu quando quero conversar com Deus, não preciso de padres ou de pastores. Eu posso me trancar no meu quarto e conversar com Deus quantas horas eu quiser e sem precisar de favores”.

Lula dividiu o palanque com o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB); a ex-presidente Dilma Rousseff, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), e o deputado federal André Janones (Avante) e o candidato ao Senado por São Paulo, Márcio França (PSB) .

No início do seu discurso, Lula fez uma defesa da ex-presidente Dilma Roussef e lembrou a campanha do impeachment. Sem citar o nome de Jair Bolsonaro, o ex-presidente disse:

” O que é uma pedalada contra as motociatas que esse genocida faz hoje? “

O evento começou por volta das 11h e durou cerca de duas horas e meia. Antes de Lula, discursaram o deputado André Janones, o senador Randolfe Rodrigues, o candidato ao Senado Márcio França, o candidato a vice, Geraldo Alckmin e a ex-presidente Dilma Rousseff. Um palco com cinco telões foi montado para o evento. Neles também eram exibidos jingles e imagens da campanha.

Durante o ato, militantes e convidados cantaram músicas com referência ao recente episódio em que o Presidente Jair Bolsonaro foi chamado de “tchutchuca do Centrão”, por um influencer.

Anderson Ferreira (PL) endureceu as críticas ao governador Paulo Câmara (PSB) e ao candidato do PSB ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), por abandonar as obras de construção de barragens de contenção. O candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo do Estado lembrou que a promessa feita pelo PSB, em 2010, foi de construir cinco barragens na região da Mata Sul para evitar enchentes, mas após 12 anos, apenas uma saiu do papel.

“Doze anos após ter anunciado o plano de construção das cinco barragens, a realidade é que apenas uma foi concluída. Esse é mais um exemplo prático do descaso do PSB de Paulo Câmara e Danilo Cabral para com a população da Mata Sul. As barragens dos Gatos e de Guabiraba estão com menos de 25% das obras em andamento. É esse modelo de gestão que a candidatura de Danilo Cabral representa, o modelo do atraso e da ineficiência”, disse Anderson.

Durante agenda no município de Barreiros, no Litoral Sul, Anderson ainda criticou as péssimas condições da rodovia estadual PE-60 e a falta de políticas públicas de regularização fundiária para evitar conflitos agrários.

Na última quinta-feira, o Instituto Gerp divulgou um levantamento sobre as intenções de voto na corrida eleitoral pela Presidência da República. No estudo, Jair Bolsonaro (PL) lidera com 40% no Rio de Janeiro.

No cenário estimulado, o ex-presidente Lula (PT) aparece com 34% das intenções de votos na cidade fluminense. Na terceira posição Ciro Gomes (PDT) registra 6% das intenções de votos, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%, Pablo Marçal (Pros) e Roberto Jeferson (PTB) com 1%. As informações são do Diário do Rio.

Os candidatos Felipe D’Avila (NOVO), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil), Vera Lucia (PSTU), e José Maria Eymael (DC) não atingiram 1%. Leonardo Péricles (UP) não pontuou.

O levantamento ouviu 1500 eleitores do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 18 de agosto. A margem de erro para projeção é estimada em 2,58 pontos percentuais.