Justiça manda Michelle pagar R$ 18.000 a advogada da revista “IstoÉ”

A juíza Adriana Basso, da 3ª Vara Cível da Lapa (SP), determinou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pague R$ 18.000 a Lucimara Ferri Melhado, advogada do jornalista Germano Oliveira, da revista IstoÉ. Michelle processou o jornalista e a revista por ter sido supostamente retratada de forma machista em uma reportagem de fevereiro de 2020. O texto falava que Jair Bolsonaro (PL) “vigiava” a mulher “de perto”. A primeira-dama pediu R$ 100 mil de indenização. As informações são do portal Poder 360.

A solicitação foi negada em duas instâncias e Michelle foi condenada a pagar os honorários da parte vencedora. “Transcorrido o prazo para pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 dias para que a executada [Michelle Bolsonaro], independente de penhora ou nova intimação, apresente nos próprios autos sua impugnação”, diz o despacho.

Ao negar o recurso impetrado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PT) contra a inelegibilidade aplicada ao petista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a decisão da Corte Eleitoral não diverge do entendimento do STF. As informações são do portal MaisPB.

“O entendimento adotado na decisão prolatada pelo Tribunal Superior Eleitoral, portanto, não diverge da jurisprudência firmada neste Supremo Tribunal Federal e na própria Corte Superior Eleitoral, a inviabilizar a concessão do pretendido efeito suspensivo ao agravo em recurso extraordinário, cuja tese se mostra contrária”, disse.

Essa é uma derrota para campanha do PT, que apostava todas as fichas para que Coutinho fosse candidato ao Senado por meio de uma liminar. Há um outro recurso em tramitação no STF, que será julgado pela ministra Cármen Lúcia. Como mostrou o Blog, Ricardo reconheceu que a condenação do TSE poderia prejudicar o registro de sua candidatura ao Senado Federal pelo PT.

 “A proximidade das Eleições de 2022 ainda com a pendência de análise das razões constitucionais expostas no recurso demonstra o grave risco de que a discussão a respeito de sua inelegibilidade o prejudique de maneira irreversível, pois haveria potencial indeferimento de seu pedido de registro de candidatura”, dizia a petição.

Apesar da inelegibilidade, o Partido dos Trabalhadores solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de sua candidatura ao Senado Federal. A postulação, no entanto, ainda precisa ser julgada pela Justiça Eleitoral.

A Justiça Federal em Brasília determinou, hoje, o arquivamento de uma denúncia contra o ex-ministro petista Aloizio Mercadante e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff por uma suposta tentativa de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato, que investigou um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras.

Os três foram denunciados em 2017 pela Procuradoria Geral da República (PGR) com base na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, na época afastado do PT. A denúncia foi feita ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas como os denunciados não tinham mais foro privilegiado, o caso foi enviado para a Justiça Federal em Brasília. O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, seguiu o entendimento do Ministério Público Federal.

Com relação aos ex-presidentes, os procuradores consideraram que não há mais prazo para que a Justiça possa analisar os fatos, pois os dois têm mais de 70 anos, e, por isso, o prazo para prescrição de uma eventual pena cai pela metade, sendo que os fatos ocorreram entre 2005 e 2016.

O procurador da República Marcus Marcelus Gonzaga Goulart afirmou à Justiça, em abril deste ano, que, como no caso dos ex-presidentes Lula e Dilma já se passaram seis anos dos fatos atribuídos a eles, estabeleceu-se a chamada prescrição.

Em relação à Aloizio Mercadante, o juiz afirmou que as investigações não conseguiram reunir elementos contra o ex-ministro. Segundo a delação de Delcídio, Mercadante teria oferecido ajuda jurídica e financeira à sua família para que ele não fechasse um acordo de delação com o Ministério Público.

“Todavia, realizadas as diligências investigativas não se logrou apurar indícios de autoria e materialidade da prática delitiva. Conforme asseverado pelo Parquet [MP], as provas entabuladas decorrem dos áudios da conversa que foi registrada por José Eduardo Marzagão, assessor parlamentar de Delcídio do Amaral, não havendo elementos probatórios a caracterizar obstrução à investigação criminal”, afirmou Ricardo Leite.

Em nota, Mercadante disse que “sempre defendeu que as conversas que teve com o Sr. Eduardo Marzagão, então assessor de Delcídio do Amaral, eram uma iniciativa de caráter eminentemente pessoal e político de solidariedade”. O ex-ministro disse ainda que “jamais houve qualquer tentativa de impedir a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, como reconhece, agora, a Justiça”.

Já em Afogados da Ingazeira, para o Dia dos Pais, no próximo domingo, com meu Gastão Cerquinha, pai centenário, me deparei com este belíssimo luau.

A lua está lá todos os dias, às vezes passa batida por nós. Mas se nos concentrarmos nela, é difícil não sentir uma imensa inspiração, especialmente aqui no meu Pajeú.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o cantor, compositor e pianista Guilherme Arantes, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique no link disponível e confira. Está incrível!

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escalou o vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), para reabrir o diálogo com as candidaturas de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). A relação foi rompida depois do ataque especulativo de Lula, nas últimas semanas, para tentar puxar o tapete das candidaturas do ex-governador e da senadora. As informações são do blog do Camarotti.

Na reta final dos registros de candidaturas, nas últimas semanas, a coligação em torno do PT fez um movimento junto ao PDT e ao MDB na tentativa de retirar as duas candidaturas – uma estratégia pensada para tentar resolver a disputa ainda no primeiro turno. Essa pressão do PT deixou sequelas nas campanhas de Ciro e Simone. Agora, Alckmin foi escalado para entrar em campo, “curar as feridas” e abrir diálogo para um eventual cenário de segundo turno entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro.

A missão foi designada a Alckmin porque o ex-governador de SP tem uma boa relação com Ciro e interlocução direta no MDB – inclusive, com o ex-presidente Michel Temer. Para Ciro Gomes, será oferecida uma espécie de “pacto de não agressão”.

A campanha de Lula deve sinalizar apoio ao candidato do PDT ao governo do Ceará, Roberto Cláudio, em um eventual segundo turno na disputa – e, em troca, pedir gesto semelhante de Ciro na disputa nacional. PT e PDT romperam no Ceará no fim de julho e têm, hoje, candidatos distintos ao governo local. Já para Simone Tebet, a campanha de Lula planeja um gesto de reconhecimento da importância da candidatura da senadora – e uma oferta para incorporar propostas da candidata do MDB ao plano de governo.

Logo mais, às 18h, o cantor, compositor e pianista Guilherme Arantes será a grande atração do Sextou. Com show marcado para o próximo dia 27 no teatro Guararapes, no Recife, Guilherme Arantes vai falar sobre sua carreira, seus principais sucessos e da terrível fase que viveu oito meses em cima de uma cama por causa de uma enfermidade na coluna.

Entre tantos sucessos do cantor, que faz seus shows tocando piano, “Êxtase”, “Cheia de charme”, “Meu mundo e nada mais”, “Planeta água” e “Amanhã”. O Sextou vai ao ar pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras de rádio em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, na próxima sexta-feira, de 18 às 19 horas. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store. Imperdível!

Morreu, na madrugada de hoje, em Salvador, o forrozeiro baiano Zelito Miranda. A informação foi divulgada pela família e pela assessoria do artista. Zelito tinha 67 anos, faria aniversário no próximo dia 30, e faleceu em casa, por causa de problemas no pulmão. Ele deixou esposa e duas filhas: Luiza e Clarice, que está grávida de nove meses de um menino. O sepultamento está previsto para o fim da tarde, no cemitério Bosque da Paz.

Em 2021, Zelito teve pneumonia e ficou internado na UTI do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Ele passou quase um mês tratando um processo infeccioso no pulmão, mas esteve lúcido e orientado durante todo o tempo e fez shows normalmente nos últimos meses. O “Cabeludo”, como era carinhosamente chamado, era um ferrenho defensor da cultura regional, e buscava sempre a valorização do xote, baião, xaxado e outros ritmos nordestinos.

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido do PL para que sejam excluídos de redes sociais vídeos em que o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, chama o presidente Jair Bolsonaro de mentiroso e covarde.

O ministro entendeu que, apesar de ser uma crítica ácida e possuir tom hostil, não ficou caracterizado discurso de ódio. Araújo afirmou que o TSE tem entendimentos de que não é qualquer crítica contundente ou ofensa à honra que caracteriza propaganda eleitoral negativa contra adversário.

“O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”, escreveu o ministro.

Araújo é o mesmo ministro que, nesta semana, determinou a remoção, das redes sociais, de um vídeo em que Lula chama Bolsonaro de genocida. Segundo Araújo, “ressalta-se que, mesmo as declarações errôneas, estão sob a guarda dessa garantia constitucional”.

O PL questionou trechos do discurso de Lula em evento em Fortaleza, no dia 30 de julho. Ao TSE, o partido de Bolsonaro afirmou que Lula fez propaganda antecipada positiva em seu favor e propaganda antecipada negativa em detrimento de Bolsonaro, com adoção de discurso de ódio e ofensas à honra e à imagem.

O ministro do TSE entendeu que o discurso do petista “não contém pedido explícito de voto, consubstancia-se na exaltação de suas qualidades pessoais, revela opiniões críticas aos seus adversários, bem como exterioriza pensamento pessoal sobre questões de natureza política”.