Tonynho Rodrigues oficializa candidatura a deputado federal pelo MDB

Na manhã de hoje, o empresário Tonynho Rodrigues oficializou a sua candidatura a deputado federal, durante a convenção do MDB, realizada na sede do partido, em Recife. Tonynho, que é filho do deputado estadual e ex-prefeito de Caruaru, Tony Gel, disputa por uma vaga na Câmara Federal pela primeira vez.

“Agora é oficial, sou candidato a Deputado Federal! Eu quero ser o porta-voz do povo de Caruaru, do Agreste e de Pernambuco na Câmara Federal. Será uma eleição especial para mim, pois irei disputar junto ao meu pai, fazendo a famosa ‘dobradinha’. Tenho certeza de que juntos faremos a diferença na vida daqueles que mais precisam e confiam em nosso trabalho”, pontuou Tonynho.

Cheio de entusiasmo, ele já prevê projetos a serem executados após ser eleito, como a retomada da duplicação da BR-104, crédito popular para o Polo de Confecções do Agreste, a captação de recursos para a construção de mais uma etapa do Anel Viário e a conclusão das obras de abastecimento de água em localidades da zona rural.

O atual secretário de Educação da Prefeitura de Pesqueira, Thiago Torres, foi o escolhido pela tribo Xukuru para ser o candidato a prefeito nas eleições suplementares do município, marcada para o dia 30 de outubro.

O educador, fiel às crenças indígenas, conta com o apoio fundamental dos professores da rede municipal de ensino. A decisão ainda será formalizada pelo grupo político e pelo Cacique Marcos Xukuru, ex-prefeito condenado por crime contra o patrimônio privado.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou, por mais 60 dias, uma apuração sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e políticos aliados por suposta incitação ao crime. A apuração foi aberta a partir das conclusões da CPI da Covid, que funcionou no Senado em 2021.

A decisão do ministro atende a um pedido da Polícia Federal e que teve aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Além de Bolsonaro, são alvos da apuração:

  • senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente;
  • deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente;
  • deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo;
  • deputada Carla Zambelli (PL-SP);
  • deputado Osmar Terra (MDB-RS);
  • deputada Bia Kicis (PL-DF);
  • deputado Carlos Jordy (PL-RJ);
  • deputado Onyx Lorenzoni (PL-RS).

A CPI afirma que reuniu elementos que “evidenciaram a omissão” do governo federal na conscientização da população sobre o combate à covid, além da “participação efetiva do presidente da República, de seus filhos, de parlamentares, do primeiro escalão do governo e de empresários na criação e disseminação das informações falsas” sobre a doença”.

“Essas condutas colocaram a saúde das pessoas em risco, uma vez que contribuíram para o rápido incremento da contaminação pelo coronavírus, pelo surgimento de nova cepa do vírus e pelo aumento do índice de ocupação dos leitos hospitalares e, consequentemente, para a morte de milhares de brasileiros”, diz o relatório.

Com a extensão do prazo, autorizada por Barroso, a Polícia Federal deve analisar as provas reunidas pela CPI. A PGR, porém, tem apontado problemas no material reunido pela CPI para avançar nas investigações.

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) solicitou e o Ministério da Saúde credenciou e incluiu, ontem, o Hospital Oswaldo Cruz na lista dos hospitais que realizam cirurgias do tipo HIPEC (Quimioterapia Intrapetorial Hipetérmica). Com o credenciamento, a estimativa é que, inicialmente, a unidade passe a disponibilizar cerca de 50 cirurgias por ano no tratamento de câncer. 

“O Hospital Oswaldo Cruz já é uma referência nesse tipo de cirurgia, em toda a região Nordeste, e, agora, com esse credenciamento, será possível ampliar a oferta desse serviço e melhorar ainda mais o grande trabalho já realizado, além de colocar Pernambuco como destaque na medicina nacional”, pontuou Eduardo da Fonte.

A HIPEC é um procedimento cirúrgico complexo, indicado para o tratamento com potencial curativo de alguns tipos de tumores que se disseminam pelo peritônio, dentro do abdômen. O Hospital Oswaldo Cruz é a unidade que mais realizou a HIPEC no Nordeste, já tendo chegado a um total de 67 procedimentos cirúrgicos, atendendo pacientes de Pernambuco e de estados vizinhos.

O vice-prefeito de São Lourenço da Mata, Dr. Gabriel Neto, recebeu, ontem, o candidato a deputado federal Waldemar Oliveira (Avante). Os dois fizeram uma visita ao prefeito da cidade, Vinícius Labanca (PSB), que os recebeu em sua casa e, na ocasião, reuniu também lideranças políticas da cidade.

Dema é amigo e aliado político de Dr. Gabriel Neto. O presidente do Avante em Pernambuco também conversou com empresários de São Lourenço da Mata durante o encontro. Para Gabriel, o amigo e candidato apoiado por ele vai trazer melhorias para o município quando ocupar cadeira na Alepe.

“Conheço Dema de longas datas, e sei do compromisso dele com o povo. Em São Lourenço da Mata não vai ser diferente. Por ser um homem e um político que se preocupa com o desenvolvimento do nosso Estado como um todo, sabemos que poderemos contar com ele quando estiver ocupando vaga na Câmara Federal”, pontuou.

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) realizou, na noite de ontem, mais uma live com professores de todo o estado para atualizar a categoria sobre o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Segundo o parlamentar, os estados e municípios que tem precatórios agendados para 2022 receberão 40% dos recursos neste segundo semestre e outras cotas de 30% em cada um dos próximos anos, dinheiro que será rateado com os professores.

“O governo do estado receberá, nesses três anos, cerca de R$ 3,8 bilhões. Desses recursos, 60% serão rateados com os professores, conforme a Emenda Constitucional que aprovamos no ano passado, com muito trabalho. Fico muito feliz de poder reunir, nessa última live, dois mil professores, que receberão esse abono.  Tudo como um reconhecimento pelo seu nobre trabalho e a vocação de ensinar”, destacou Fernando.

O parlamentar tratou em específico sobre alguns municípios na live, casos de Jaboatão dos Guararapes e Caruaru, que terão direito a receber, respectivamente R$ 125 milhões e 51 milhões nesses três anos. Fernando Rodolfo já está articulando com os prefeitos para encaminharem projetos de lei às Câmaras Municipais para destinar esses recursos. Outras cidades tratadas foram Araripina (R$ 58 milhões), Ouricuri (R$ 33 milhões), Exu (R$ 30 milhões) e Itaíba (R$ 17 milhões), locais onde o deputado já realizou audiências públicas para dar os devidos encaminhamentos.

Em 2019, Fernando Rodolfo foi relator do tema na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. No ano seguinte, liderou uma campanha para a derrubada de um veto presidencial, para que o Congresso pudesse promulgar uma lei federal autorizando o pagamento dos precatórios, o que foi concluído com a Emenda Constitucional 114.

Por Antonio Magalhães*

Essa conversa mole de um golpe militar ou autogolpe puramente imaginário é papo eleitoral. Como também é um factoide nas vésperas do pleito o manifesto assinado por milhares de brasileiros em pleno estado de direito no qual é pedido o estado de direito. Mais uma redundância política.

Todas as armadilhas montadas pela oposição, parte do judiciário e segmentos patronais e redacionais da imprensa contra quem está no poder, só tem o objetivo de expulsá-lo do cargo até mesmo antes da eleição. A disputa pelo voto assusta os adversários. Então vale tudo para cassá-lo, demonizá-lo ou desumaniza-lo.

O discurso eleitoral do momento é puramente oportunista. Para o perigo real da mudança de sistema de governo – de presidencialismo para semipresidencialismo – ninguém dá muita bola. Quando esta questão é que pode realmente mudar o destino da Nação.

Mas o que é o semipresidencialismo? Esse sistema de governo é uma mistura entre o presidencialismo e o parlamentarismo. De acordo com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação na Câmara dos Deputados, o presidente da República é eleito pelo voto popular e o primeiro-ministro é escolhido pelo Congresso.

Existe, nesse sistema, uma coexistência entre o presidente e o primeiro-ministro. Ambos possuem funções muito importantes e complementares. O presidente cuida de várias funções práticas, como cuidar da política externa do país, chefiar as Forças Armadas, nomear funcionários, vetar leis, entre outros. Ele também nomeia o primeiro-ministro que escolhe seus ministros e comanda a maior parte das ações administrativas.

Além de tudo isso, existe uma diferença crucial entre semipresidencialismo e parlamentarismo. No parlamentarismo, o parlamento pode derrubar o primeiro-ministro. No semipresidencialismo, isso também pode acontecer, mas em contrapartida, o presidente tem o poder de demitir o primeiro-ministro e dissolver o parlamento, poder este inexistente em sistemas presidencialistas ou parlamentaristas.

O relator do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa a adoção do semipresidencialismo no Brasil, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), defende uma consulta popular prévia sobre a mudança do sistema de governo.

Em seu parecer, Moreira é favorável à realização de plebiscito que será convocado por decreto legislativo. Pelo texto, caberá ao TSE, nos seis meses que antecederem a consulta, fazer a divulgação nos veículos de comunicação dos principais pontos do sistema semipresidencialista: eleição popular do presidente, primeiro-ministro com apoio de maioria parlamentar e distinção entre chefia de Estado e de Governo.

A PEC do semipresidencialismo contraria o que ficou decidido em 1993, quando foi realizado um plebiscito para os brasileiros se pronunciaram sobre o sistema de governo mais afinado para a Nação, entre as opções, o Parlamentarismo, a Monarquia e o Presidencialismo, este último foi o escolhido.

Para o deputado Samuel Moreira, a mudança é uma garantia para mais sustentação aos governos. “O semipresidencialismo é uma evolução do presidencialismo. Não é um novo regime, é um novo modelo de governança”, acrescentou.

Para especialistas, o modelo não surtiria o efeito imaginado pelos defensores. Eles dão como exemplo a grande quantidade de partidos por aqui, diferentemente de outros países que utilizam o modelo.

Leandro Consentino, cientista político e professor do Insper, também não considera viável o modelo no Brasil. “Seria um sistema de dificuldade de compreensão para a população e que poderia nos levar a impasses institucionais ainda mais complicados do que aqueles que hoje têm”.

Segundo o cientista político, “vivemos uma crise hoje que não pode ser confundida com uma crise do sistema de governo. Nesse sentido, é mais importante educar os brasileiros para a cidadania e a compreensão das instituições influentes que são amplas reformas a cada um de um processo eleitoral, como temos feito atualmente”.

Deixando de lado qualquer ponderação contrária à novidade, um grupo forte de porta-vozes, formado pelos ministros do STF, Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso, o presidente da Câmara, Arthur Lyra e o ex-presidente Michel Temer, insiste na aprovação de tal sistema de governo. E sugere a sua implantação, se aprovado, em 2026.

Como exemplo do que pode acontecer, se vê o cerco hoje ao presidente da República pelo Poder Judiciário, Poder Legislativo e parte da imprensa, reduzindo seu raio de ação administrativa e política. Com o semipresidencialismo, o chefe do Executivo – seja ele qual for – ficaria com seu poder bem diminuído. Mesmo que tivesse 60 milhões de votos ou mais, um parlamentar com menos de 500 mil votos iria comandar o País. Este seria o golpe real. É isso.

*Jornalista

O Sextou de amanhã abre sua cortina para mais um talento da música nordestina: o cantor e compositor Geraldinho Lins. Ele vem de Serra Talhada, terra de Lampião e Agamenon Magalhães, antes de pousar de vez no Recife fez escalas em Garanhuns e Caruaru.

No País de Caruaru, sua mãe o levou para conhecer os festejos juninos e lá se apaixonou pelo ritmo e as músicas do Trio Nordestino, que passou a ter forte influência no seu estilo de muito sucesso e público cativo. No Recife, seus fãs se dirigem a ele com a expressão “Não pare, não!”

É o refrão de uma música de carnaval cantada por ele no Galo da Madrugada e num bloco que arrasta uma multidão de foliões pelo Recife e as ladeiras de Olinda. Ao longo do ano, o artista coloca os amantes do bom forró para dançar e cantar ao som de sucessos como “Amor de Sertão”, “Destá”, “Xote conquistador” e outros.

Geraldinho é presença garantida, também, nos principais festejos juninos do País, a exemplo de Caruaru, Campina Grande, Arcoverde e Petrolina. É visto ainda em apresentações em casas noturnas, empresas privadas, festas particulares e de prefeituras.

O Sextou vai ao ar amanhã, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Uma nova decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na noite de ontem, retirou mais uma vez o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) das mãos do fundador da legenda Eurípedes Júnior e manteve a presidência nacional da sigla com Marcus Vinícius Holanda. O texto foi assinado pelo ministro Antônio Carlos Ferreira. O novo cenário mexeu também com a disputa pelo Governo de Pernambuco e o PROS continua na Frente Popular, apoiando a pré-candidatura de Danilo Cabral (PSB).

“Finalmente foi feita justiça e o PROS segue no Governo. Amanhã estaremos juntos na convenção que oficializa o nome de Danilo na disputa pelo Executivo estadual”, afirmou o presidente do PROS em Pernambuco, Bruno Rodrigues, que havia sido destituído, mas que retoma a função depois da nova decisão do STJ. As informações são do Blog da Folha.

No último domingo, o STJ decidiu pela recondução imediata de Eurípedes Júnior à presidência da sigla. Em março deste ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal afastou o fundador do partido da presidência do PROS em razão de suposto desvio de recursos. O partido passou a ser comandado por Marcus Holanda desde então.

Eurípedes Júnior tem ligações com o presidente nacional do Avante, Luiz Tibet, que imediatamente foi acionado pelo deputado federal Sebastião Oliveira, líder do Avante na Câmara e candidato a vice-governador de Pernambuco na chapa encabeçada por Marília Arraes.

Na condição de novo presidente do PROS todos os coordenadores estaduais foram destituídos, entre eles Bruno Rodrigues, que hoje preside o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), após costuras com o Partido Progressista (PP) que negociou cargos em troca do apoio a Danilo.

Com a saída de Bruno Rodrigues, Sebastião Oliveira indicou imediatamente para o cargo o nome do advogado André Luiz Pereira de Azevedo, que integra seu grupo político, e garantiria apoio da legenda a Marília.

O PROS foi a primeira legenda a anunciar apoio à chapa de Marília Arraes, em maio deste ano, e o presidente no Estado, Bruno Rodrigues, passou a ser um dos coordenadores da pré-campanha. Em junho, o ex-deputado, que é ligado ao PP do deputado federal Eduardo da Fonte, deixou a coordenação da campanha da deputada e passou a apoiar o pré-candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB). Com a aliança, o PP ficou com duas secretarias e a presidência do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Casamento de fachada

PT e PSB vivem um casamento de fachada há muito tempo. Quando os interesses são recíprocos, fingem lua de mel, muito mais para fel. Na medida em que deixam de falar a mesma língua, consequência de crises geradas pelos mesmos negócios contrariados, a separação bate à porta, nunca descambando para o divórcio.

Em 2020, os recifenses acompanharam de perto PT e PSB guerreando, mais um capítulo sem divórcio passado em cartório, porque agora, com o padre casamenteiro Lula da Silva, voltaram a um casamento do faz de conta. As crises conjugais não se restringem ao território pernambucano. Ontem, no Rio, PT e PSB voltaram a conviver em camas separadas. São iguais àquele casamento na vida real mantido entre tapas e beijos.

Mais tapas do que beijos. Num áudio que vazou pelas redes sociais, a deputada Benedita da Silva, uma das principais lideranças petistas do Rio, tornou público uma espécie de lavagem de roupa suja da desgastante relação PT x PSB. Tudo porque o PSB, olho grande, vale a ressalva, não cumpriu com a palavra de ceder a vaga ao Senado ao PT. “Sacrificado”, o ex-presidiário, candidato ao Planalto, terá que subir em dois palanques naquele Estado.

Casamento sem amor, apenas de mero interesse, é assim: tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano. PSB e PT praticam e ensinam a pior das políticas, a de que a política não é a moral, ela se ocupa apenas do que é oportuno. Foi assim, em Pernambuco, quando se juntaram para reeleger Paulo Câmara, o pior governador do Estado, e Humberto Costa, senador anão.

Já ouvi que, em política a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades falsas, uma praga tal que os mais sábios não aconselho a não se meterem nela. Dizia Nelson Rodrigues que não há nada mais cretino e mais cretinizante do que a falsa relação política, porque provoca a paixão amarga da política. “É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem”, ensinou.

Lula fechou com Freixo – A executiva estadual do PT carioca aprovou, ontem, por maioria, o rompimento da aliança com o socialista Marcelo Freixo, candidato a governador. O pivô do desentendimento foi o deputado Alessandro Molon, do PSB, que não abriu sua candidatura ao Senado. A campanha de Freixo conta com a palavra de Lula, que se comprometeu em apoiá-lo. Em ato político no Rio no início de julho, o petista reforçou: “Para esclarecer, no Rio de Janeiro, meu candidato a governador se chama Marcelo Freixo”.

Acordo negado – Freixo tem evitado comentar o impasse. Na convenção nacional do PSB, realizada em Brasília na semana passada, ele disse apenas: “Sou candidato a governador”, se desvencilhando do atrito pela eleição ao Senado. Molon, por outro lado, tenta reforçar seu nome como o candidato “que mais tem condições” de vencer o bolsonarismo no Estado. Irredutível, Molon disse em nota: “Mais uma vez reafirmo: não fiz e não participei de qualquer acordo para ceder ao PT a vaga para o Senado.

Quem lidera – A pesquisa eleitoral mais recente sobre a disputa pelo Senado no Rio, da Real Time Big Data/TV Record, mostra um empate técnico no primeiro lugar entre o atual senador Romário (PL), com 19%, e o deputado federal Alessandro Molon (PSB), com 14% das intenções de voto. A mesma pesquisa aponta que o governador Cláudio Castro (PL) está à frente na disputa pelo governo, com 31%, e Marcelo Freixo está em segundo lugar, com 24% dos votos válidos.

Temor de violência – Aliados de Jair Bolsonaro com posição de destaque nos partidos do Centrão e o comando político da campanha bolsonarista estão se movendo para colocar limites no plano presidencial de insuflar a militância para os festejos de 7 de setembro. O temor do entorno mais moderado do presidente é que o chamado de Bolsonaro seja lido como um convite à violência e acabe virando mais um empecilho no já difícil projeto reeleitoral.

Bolsonaro de volta – Bolsonaro volta a Pernambuco no próximo sábado para a Marcha para Jesus, evento no Recife promovido pelo movimento evangélico. A confirmação da sua presença foi feita, ontem, pelo deputado federal André Ferreira (PL), um dos coordenadores em Pernambuco da campanha à reeleição do chefe da nação. Ferreira participou de um culto, na manhã de ontem, em Brasília, com a bancada cristã na Câmara Federal ao lado de Bolsonaro.

CURTAS

GARIMPEIROS – O governo federal pagou auxílio emergencial a dois garimpeiros presos na Operação Ganância, diz relatório da Polícia Federal (PF) obtido pelo Metrópoles. O benefício foi criado com o objetivo de auxiliar famílias de baixa renda em meio à crise econômica intensificada pela pandemia do novo coronavírus.

ENFERMAGEM – Auxiliares do presidente Bolsonaro dizem que ele deve sancionar o Projeto de Lei (PL) que estabelece o piso da enfermagem em uma pequena cerimônia no Palácio do Planalto, hoje, às 17h. A tendência é que ele vete o trecho que estabelece que o salário será reajustado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Perguntar não ofende: A marcha para Jesus do Recife vai bombar?