Tiro no escuro se deu mal

*Por Cláudio Soares

O Bolsonaro continua igual a intestino – quando fala só produz porcaria. Ele reuniu embaixadores de diversos países do mundo para afrontar a justiça brasileira, mentir sobre o processo eleitoral e dar um tiro no próprio pé.

O cara é ridículo. Ele e os filhos foram sempre eleitos por esse mesmo sistema de urnas eletrônicas e, consequentemente, nunca reclamou. Mas agora com seu péssimo desempenho em todos os institutos de pesquisas, vem tentar desmoralizar a democracia brasileira.

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Chegou ao blog mais uma informação, passada por servidores do Estado, dando conta que o governador Paulo Câmara tem feito vista grossa ao uso da máquina pública para alavancar a pré-candidatura do deputado Danilo Campos ao Governo do Estado. Segundo a denúncia, os servidores que exercem cargos de confiança estão sendo convocados para uma reunião com Danilo. Grifado em negrito, o comunicado enviado aos servidores destaca que é necessário confirmar a presença na “mobilização de voluntários da pré-campanha de Danilo Cabral”.

Em reserva ao blog, uma fonte revelou que essa prática, dentro de pouco tempo, obrigará que os servidores da PCR e do Governo sejam mandados às comunidades, semáforos e diversos outros locais para a panfletagem e entrega de adesivos. “Estão utilizando da máquina pública para cooptar pessoas que não queriam estar fazendo esse papel”, desabafa.

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Bolsonaro oficializou o golpe que pretende dar, acumpliciado pelos generais da reserva que o assessoram e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, incapaz de reagir ao verdadeiro descalabro que foi a fala presidencial diante de embaixadores estrangeiros convidados para ser informados de que as eleições brasileiras são comumente fraudadas e que, desta vez, isso só não acontecerá se as sugestões das Forças Armadas ao TSE forem acatadas.

Faz como o ex-presidente Donald Trump, seu espelho, que, ao perceber que perderia para o democrata Joe Biden, começou a levantar dúvidas sobre a contagem de votos, especialmente os votos pelo correio, uma tradição americana. Todos nós sabemos onde isso quer desaguar: numa tentativa de inviabilizar a eleição caso as últimas cartas tiradas da manga do ministro da Economia, Paulo Guedes, não consigam reverter a tendência do eleitorado a favor do ex-presidente Lula até o momento. As informações são do colunista Merval Pereira, do O Globo.

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Capítulo 35

Na corrida pelo Senado em Pernambuco há um ciclo histórico e vicioso dos candidatos ao Senado serem levados ao sucesso nas urnas pela força do cabeça de chapa, no caso, o postulante a governador. Foi assim com Miguel Arraes (PSB), em 1986, quando elegeu Mansueto de Lavor e Antônio Farias, que tinham na largada inexpressivos percentuais nas pesquisas. Foi, igualmente, com Jarbas Vasconcelos (PMDB). Em 2002, puxou Marco Maciel (PFL) e Sérgio Guerra (PSDB), tendo o primeiro obtido a maior votação – 1.799.895 votos, 28,92% dos votos válidos dos pernambucanos.

Em 2010, na disputa pela reeleição, o então governador Eduardo Campos (PSB), com uma gestão bem aprovada, um dos mais populares do País, de olho na Presidência da República, em 2014, fez prevalecer a versão da literatura pernambucana, de que o senador é eleito pelo governador. Arrastou os dois candidatos da sua chapa – Armando Monteiro (PTB), o mais votado,  3.142.930 votos, 39,87% do total, e Humberto Costa, com 3.059.818, 38,82% dos votos válidos.

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Convenções com chapas abertas

As convenções partidárias começam amanhã, duram apenas 15 dias e não um mês, como no passado, mas faltando apenas 24 horas para o seu start, os candidatos a governador mais competitivos pelo bloco da oposição não fecharam a chapa. É o caso, por exemplo, da tucana Raquel Lyra, que não tem vice nem candidato a senador ainda conhecidos.

A única que tem chapa completa é a pré-candidata do Solidariedade, Marília Arraes. Seu vice é o líder do Avante na Câmara dos Deputados, Sebastião Oliveira, e o pré-candidato ao Senado, André de Paula, deputado federal e presidente estadual do PSD. Anderson Ferreira, do PL, só tem candidato ao Senado, o ex-ministro Gilson Machado, enquanto Miguel Coelho definiu apenas sua vice, a deputada estadual Alessandra Vieira (Podemos).