Usina de Itacuruba – Uma questão de racionalidade

Por Antonio Mario de Abreu Pinto*

Quando se fala em energia, uma série de fatos nos vem a mente, como os choques dos preços dos combustíveis, crises de suprimentos de energia, os apagões, a conta de luz, a poluição da atmosfera pela queima de combustíveis fósseis, a desigualdade no nível de consumo de energia entre os países industrializados e o resto do mundo, os acidentes nucleares, o que deixa a questão energética sempre na pauta do dia.

Uns recursos energéticos são renováveis sob forma hidráulica, solar, eólica, ou proveniente de biomassa. Outra parte, não renovável, representada por carvão, petróleo e gás natural, é associada ao risco de eventual exaustão a longo prazo. A captação e o uso de energia trazem danos ao meio ambiente, especialmente no caso dos combustíveis fósseis, pela emissão dos gases do efeito estufa, cujas consequências ambientais vem assustando toda gente.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Por Tonico Magalhães*

Duvido que esta iniciativa consiga apoio semelhante ao dado à construção de uma refinaria de petróleo em Pernambuco. Ela juntou Governo e Oposição. Arraes e Jarbas Vasconcelos. Joãos e Josés. Só os ambientalistas, como agora, ficaram de fora. Prevista para custar quatro bilhões de reais,  a refinaria gastou 25 bilhões de reais e não ficou pronta totalmente. Salvaria a economia do Estado de grandes sustos. Nem isso. Enfim, essa é outra história que envolve muita roubalheira e incompetência.

Mas quem diria? Uma usina nuclear em Pernambuco volta  a ser tema de discussão no Estado. A iniciativa do então governador Eduardo Campos  parecia morta e enterrada depois do acidente em março de 2011 com a usina de Fukushima, no Japão, invadida por um tsunami que inviabilizou  três reatores, contaminando com material radioativo uma extensa região em torno da usina.