As inscrições para o II Concurso Nordestino do Frevo foram encerradas no dia 31 de agosto. Começa agora a fase de avaliação das documentações e o cumprimento de requisitos básicos para participação desta nova edição promovida pela Fundação Joaquim Nabuco. Foram recebidas 119 inscrições, sendo duas de residentes do Ceará e duas diretamente da Paraíba.
O concurso foi dividido em quatro categorias, para cada uma foram inscritas: 55 novas composições para Frevo Canção; 38 para Frevo de Bloco; 23 para Frevo de Rua e três inscritos para Frevo Livre Instrumental. Ao todo, serão R$ 92 mil em premiação, com os 12 vencedores, que estarão presentes em uma celebração especial, realizada pela Fundaj, no dia 5 de novembro.
Leia maisConforme as regras do edital, no dia 16 de setembro será feita a divulgação dos pré-selecionados. Em seguida, a Comissão Julgadora fará avaliação das composições de 19 de setembro a 3 de outubro. Os vencedores serão conhecidos no dia 4 de outubro, a partir da publicação da lista no Diário Oficial da União. O concurso idealizado pela Fundaj tem como principal objetivo incentivar a produção cultural na Região Nordeste, bem como contribuir com a difusão e o fortalecimento do Frevo, que é um Patrimônio Imaterial da Humanidade.
“Tenho muita honra de ter sido escolhido a figura que está sendo homenageada pelo II Concurso Nordestino do Frevo. Acompanho os festivais há muitos anos. Nasci em festivais e concursos. Acho uma oportunidade maravilhosa, principalmente para os compositores novos que não dispõem de condições favoráveis para que possam mostrar seu trabalho, sua riqueza, que é a riqueza do carnaval pernambucano: o frevo”, comentou o compositor e cantor Getúlio Cavalcanti.
Homenageado desta II edição do Concurso Nordestino do Frevo, Getúlio Cavalcanti foi o vencedor da categoria Frevo de Bloco, na primeira edição do Concurso Nordestino do Frevo. Sua composição foi com a música “É Fantasia”. “Essa é uma oportunidade de muito valor para os artistas e compositores, por isso, essa iniciativa da Fundaj é tão importante, porque ela federaliza o Carnaval”, afirma o músico.
Assim como na primeira edição, as composições vencedoras serão gravadas e um livro será publicado, passando a integrar o acervo da Fundação Joaquim Nabuco. “O concurso é uma forma de registrar e estabelecer como instrumento de memória tanto da forma gravada quanto da forma escrita. Além disso, é um incentivo a produção porque isso estimula os compositores a produzir novas canções sobre o frevo. Outro ponto importante é que o concurso busca incentivar os novos compositores, o que não afasta os compositores já tradicionais, é um espaço democrático”, afirma o chefe da Divisão do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundaj, Lino Madureira.
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