A Edição Mais Nordeste de novembro traz um amplo perfil sobre o avanço dos centros de tecnologia e uso de Inteligência Artificial nos nove estados nordestinos, levando a formação de mão-de-obra mais qualificada, retendo talentos, reduzindo a migração e impulsionando a economia. Mas a inserção nesse novo mundo digital também depende da qualidade e melhoria da educação no país que tem apresentado avanços na alfabetização das crianças, mas grandes distorções no ensino fundamental. E é no Nordeste que se concentram os maiores desafios educacionais.
Também mostramos como o presidente Lula, depois de perder popularidade, voltou a ganhar força pelos erros grotescos cometidos pela direita, o que abre um cenário de disputa acirrada para as próximas eleições presidenciais, com muita polarização, que deve se repetir no Ceará, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte nas eleições para governador.
Leia maisEnquanto cientistas tentam decifrar os mistérios do cosmos, aqui na Terra o cenário parece ecoar para uma grande instabilidade. O furacão Melissa devasta o Caribe, resultado direto do aquecimento oceânico. As anomalias no campo magnético do planeta, especialmente a Anomalia do Atlântico Sul, intrigam os geofísicos. Guerras se multiplicam, alimentadas por narrativas antigas e tecnologias novas. E, no Brasil, a violência brutal que tomou as ruas do Rio de Janeiro revela uma ferida aberta, uma espécie de colapso ético que nenhuma tecnologia pode mapear, muito menos resolver. O céu parece anunciar desordem, e a Terra responde com o mesmo reflexo.
Depois do desastre para a criação de uma indústria naval no país, que começou a fazer água em 2014, o governo volta a lançar um ambicioso plano de construção de navios no país. Como o modelo parece ser o mesmo utilizado anteriormente, com incentivos e obrigatoriedade de conteúdo nacional da ordem de 40%, há muito ceticismo se o país conseguirá ter uma indústria naval competitiva diante dos gigantes estaleiros asiáticos. Só o tempo dirá.
A COP30 tratará do aquecimento global, fundos de financiamento para a Amazonia que, embora seja rica em recursos naturais é pobre em gente. São 29 milhões de pessoas espalhadas por uma área maior que a União Europeia. Quase metade vive abaixo da linha da pobreza, e o acesso a bens básicos — saneamento, internet, energia — é inferior ao de países africanos de renda média. A renda per capita é menos da metade da média brasileira. E os índices de aprendizado estão entre os piores do país.
A dispersão territorial e a ausência de infraestrutura criam um vazio produtivo: temos conhecimento acumulado sobre a floresta, mas sem os meios técnicos, financeiros e institucionais para transformá-lo em bem-estar. Ou seja: não há políticas definidas para a região, o que torna inviável qualquer projeto de desenvolvimento sustentável.
As mudanças climáticas que o mundo vem assistindo, impacta a sociedade com um todo. Na educação, de acordo com o Banco Mundial, entre janeiro de 2022 e junho de 2024, 81 países tiveram que suspender as atividades letivas devido a adversidades climáticas, trazendo prejuízos no aprendizado de 404 milhões de alunos, com a perda de 28 dias de aula.
No Brasil, a situação chega a ser alarmante. Segundo o Banco Mundial as crianças e adolescentes dos 10% de municípios mais quentes do Brasil perdem, em média, 1% da aprendizagem, por ano, devido ao calor excessivo. Ao final do Ensino Médio, isso pode resultar em uma perda acumulada de até 1,5 ano letivo. Clique aqui e confira a revista na íntegra.
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