O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (MDB-SP), lançará, nesta quarta-feira (22), o programa Brasil Precisa Pensar no Brasil. A iniciativa foi coordenada por ele, junto com o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Alceu Moreira, e o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi. O manifesto vem sendo comparado à Ponte para o Futuro, que resultou no rompimento da sigla com o PT, abrindo caminho para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
“Amanhã teremos o encontro nacional do MDB, que vai apresentar esse programa — um projeto, um manifesto sobre o que o MDB pensa para o Brasil de 2026. O partido sempre encontra uma forma de convivência, foi assim desde sempre. Eu era líder do primeiro governo do presidente Lula (PT) e o MDB já era dividido. Nós temos líderes favoráveis ao governo e líderes contrários. Hoje o partido tem três ministros — Simone Tebet, Renan Filho e Jader Filho —, tem também uma presença importante, que é de oposição ao governo, e uma parte que não é oposição nem situação acompanha ali”, detalhou Aldo, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia maisIndagado sobre qual corrente, ele foi direto na resposta: “Eu fico do lado do MDB. Porque eu não posso, na posição de coordenador desse projeto, ter uma posição de oposição ao governo nem de situação. O MDB é muito heterogêneo. Claro que eu tenho muitas críticas ao governo, principalmente a esse setor ambientalista que para o país. Mas o MDB vai procurar um caminho para 2026. Já teve esse caminho em 2022, quando apresentou uma candidatura própria. De fato, é difícil reunir uma maioria dentro do partido para apoiar ou para fazer oposição a um governo”, ponderou.
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