A morte de um jovem cabo durante um treinamento do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) estaria ampliando um clima de insatisfação generalizada dentro da corporação com o comando-geral. Este blog recebeu uma denúncia de um membro da equipe, sob a condição de anonimato, de que a insatisfação da tropa se deve ao tratamento autoritário com a qual seria tratada.
Há cerca de um mês, o cabo Danilo Firmino da Silva, 37 anos, militar lotado no 2º Grupamento de Bombeiros (GB) de Caruaru (Agreste), morreu enquanto participava da 15° edição do Curso de Mergulho Autônomo (CMAut), no Recife. Ele faria aniversário no dia seguinte à morte.
Leia maisNa época, o Corpo de Bombeiros divulgou uma nota na qual afirma: “O fato aconteceu durante uma das etapas do curso sendo o militar imediatamente socorrido pelas equipes de prevenção e instrutores presentes no local, que prestaram os primeiros atendimentos de emergência. Em seguida, o Cabo Firmino foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Curado”.
Segundo o texto, devido à gravidade do quadro, o bombeiro foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), onde foi submetido a um procedimento cirúrgico de emergência. “Infelizmente, apesar do rápido socorro e de todos os esforços da equipe médica, o Cabo Danilo Firmino da Silva não resistiu e veio a óbito”.
Segundo a denúncia enviada a este blog, não houve participação do comando-geral dos Bombeiros no velório nem no enterro do rapaz, o que deixou a tropa revoltada, porque já estaria enfrentando comportamentos autoritários no dia a dia da corporação. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, mas não houve pronunciamento a respeito da denúncia. O espaço segue aberto.
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