Por Verones Carvalho
Novembro é o mês da consciência negra, um momento crucial para refletirmos sobre o racismo que ainda atravessa todos os aspectos da nossa sociedade. Não basta dizer que não somos racistas; ser antirracista exige que cada um de nós tome uma posição ativa contra o preconceito, denunciando injustiças e apoiando as ações que promovem igualdade racial.
Essa luta é política e precisa estar no centro das discussões públicas e nas decisões do governo. O racismo é um problema estrutural, que cria desigualdades em educação, emprego, saúde e segurança. Por isso, combater o preconceito é também lutar por políticas públicas que assegurem direitos, valorizem a cultura negra e promovam oportunidades reais.
Leia maisSer antirracista não significa ser negro. É uma causa de todos, independentemente da cor da pele. Quem não é negro deve estar ao lado desse movimento para fortalecer a resistência e pressionar por mudanças concretas. É preciso apoio na escola, no trabalho, nos espaços políticos e nas redes sociais, para que a intolerância seja confrontada em todas as ocasiões.
Exemplos práticos de ações antirracistas incluem: denunciar discriminação no ambiente de trabalho, exigir diversidade nas escolas e empresas, apoiar e valorizar os artistas e intelectuais negros, cobrar do poder público políticas de ação afirmativa, e promover a conscientização por meio de debates, palestras e campanhas.
A luta contra o racismo é um compromisso de todos nós, para construirmos uma sociedade realmente democrática onde a igualdade racial não seja apenas um ideal, mas uma realidade concreta para as novas gerações.
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