A Esfera Brasil reunirá ministros de Estado e governadores do Nordeste no seminário Esfera Infra, em Recife (PE), em 9 de agosto, para debater soluções para os gargalos de infraestrutura no país, investimentos que destravem o desenvolvimento do setor e exemplos de sucesso regional. Entre os painelistas já confirmados para o primeiro evento da Esfera no Nordeste estão os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Jader Filho (Cidades), e os governadores Raquel Lyra (Pernambuco), Rafael Fonteles (Piauí) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), além do ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius de Carvalho.
Na ocasião, o Instituto Esfera de Estudos e Inovação, a frente acadêmica do think thank Esfera Brasil, divulgará o estudo “Contratos, riscos e flexibilidade: repensando a ponte aérea no Brasil”. A pesquisa integrará o debate para encontrar soluções práticas e impulsionar o setor aéreo no país.
SERVIÇO: Data: 9 de agosto de 2025 Horário: 9h às 13h Local: Recife Expo Center – Cais Santa Rita, 156 – São José, Recife – PE
Também estão confirmados no seminário o prefeito de Recife, João Campos (PSB), o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE), o presidente de Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, o diretor-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Armando Bisneto, a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, além do CEO da JBS Terminais, Aristides Russi Junior, e do cientista político e escritor Antonio Lavareda.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que analisa imagens das câmeras da Casa para definir se e quais deputados serão punidos por terem resistido a liberar a Mesa Diretora na noite desta quarta-feira (6), quando ele teve dificuldade para recuperar o comando do plenário.
Pelo menos três deputados são mencionados pelos colegas como possíveis alvos de punição —Zé Trovão (PL-SC), que barrou por alguns segundos a subida de Motta à mesa, e Marcel van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS), que se recusaram em um primeiro momento a deixar as cadeiras que ocupavam. As informações são da Folha de S. Paulo.
A avaliação de aliados de Motta, inclusive, é a de que deixar de punir Van Hattem poderia desmoralizá-lo. O líder do Novo estava sentado na cadeira da presidência.
Na tarde de quarta (6), quando decidiu convocar uma sessão e retomar o plenário, Motta divulgou um comunicado no qual dizia que “quaisquer condutas que tenham por finalidade impedir ou obstaculizar as atividades legislativas” estariam sujeitas à suspensão cautelar do mandato por até seis meses.
“Estamos avaliando as imagens, existem pedidos de líderes para punir. Será uma decisão conjunta da mesa. Está, sim, em avaliação punição a alguns parlamentares que se excederam para dificultar o reinício dos trabalhos”, disse ele em entrevista ao portal Metrópoles nesta quinta (7).
“Não cabe a esse presidente usar da força física para garantir a normalidade dos trabalhos, cabe usar instrumentos regimentais”, completou.
Mais cedo, ao chegar à Câmara no início da tarde, Motta afirmou à imprensa que “providências seriam tomadas até o final do dia”.
Na sessão plenária desta quinta, os líderes de PT e PSOL cobraram a punição aos deputados que insistiram no motim.
Mais tarde, os dois partidos e o PSB protocolaram representação à Mesa Diretora pedindo a suspensão por seis meses de cinco deputados bolsonaristas por “tom ada de assal to e sequestro coordenado” da própria mesa. Os alvos são Trovão, Van Hattem, Pollon, Júlia Zanatta (PL-SC) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).
Como mostrou a Folha, Zé Trovão chegou a barrar a passagem de Motta com a perna. O líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que foi ele quem pediu a Trovão que se postasse na escada para não permitir a subida de Motta antes que todos os deputados que participavam do protesto descessem.
“Se alguém tiver que ser punido sou eu, não o Trovão”, disse Sóstenes, que nesta quinta fez um discurso em que manteve os ataques ao Supremo Tribunal Federal, mas defendeu conciliação, o que incluiu um pedido de perdão a Motta durante a sessão.
Trovão disse que se posicionou para evitar a tentativa de retirada de parlamentares à força. “Em nenhum momento pensamos em incentivar a violência ou qualquer coisa do tipo, simplesmente estávamos somente nos defendendo caso necessário. O nosso protesto foi para que o presidente Hugo Motta cumprisse com a palavra de pautar a anistia e, após nossa liderança ser ouvida, liberamos a subida”, afirmou.
Van Hattem afirmou ao jornal O Globo que resistiu a deixar a cadeira porque não tinha sido avisado de que a oposição havia aceitado acabar com o motim.
Motta conseguiu recuperar a cadeira às 22h21 desta quarta-feira após uma longa negociação com a oposição mediada por seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL).
O presidente da Casa demorou mais de seis minutos para atravessar o mar de deputados bolsonaristas que ocuparam a Mesa da Câmara desde terça-feira (5).
Ele chegou a andar de volta ao gabinete após chegar perto da cadeira e ela não ser cedida por Van Hattem. Depois de muita conversa e empurra-empurra, ele foi praticamente arrastado de volta para a cadeira e abriu a sessão plenária.
Em entrevista divulgada nesta quinta-feira (7), no perfil do Instagram do poeta Luiz Macalé, o presidente da ONG Parque Asa Branca, Júnior Parentes, questionou a governadora Raquel Lyra por usar o nome de Luiz Gonzaga em eventos como o Festival “Pernambuco, Meu País” sem promover uma programação equivalente em Exu, terra natal do Rei do Baião. “Usam muito o nome de Gonzaga, e muito pouco lhe reconhecem em sua terra e no seu Estado”, lamentou Parentes, referindo-se à ausência de festividades dedicadas a Gonzaga em seu próprio município.
Parentes enfatizou que o Parque Asa Branca, que abriga o Museu do Gonzagão, deveria estar incluído nas celebrações estaduais. “Se Pernambuco é um ‘país monarquista’, que teve um rei, que foi Luiz Gonzaga, aqui está o reinado de Luiz Gonzaga. O Parque Asa Branca não pode ficar de fora desse calendário”, afirmou, pedindo que o governo do Estado inclua o parque na programação oficial para 2026.
O dirigente também fez um apelo pela restauração urgente do parque, cujo acervo e edificações vêm sofrendo com o desgaste do tempo. Reforçando a necessidade de preservação, Parentes citou Dom Henrique: “Não preservar é desconstruir. Portanto, lutemos para que, com o passado e o presente, possamos garantir o futuro”. Assista:
Nos Estados Unidos desde fevereiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acredita que, se voltar ao Brasil, será preso assim que pisar no país.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é alvo de uma investigação da Polícia Federal por sua atuação nos EUA em busca de sanções contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que, hoje, só admite voltar para o Brasil num cenário que Alexandre de Moraes não seja mais ministro da corte. As informações são do jornal O Globo.
— Se eu retornar, sei que vou ser preso. Primeiramente, tenho que tirar o Alexandre de Moraes dessa equação, anular ele, isolá-lo. A gente tem que aprovar uma anistia para que alcance todos os perseguidos por Moraes. Os meus planos aqui são: ou tenho 100% de vitória, ou 100% de derrota. Ou saio vitorioso e volto a ter uma atividade política no Brasil, ou vou viver aqui décadas em exílio. É o que eu estou assumindo, estou aceitando esse risco, porque eu acho que vale a pena — disse o parlamentar.
Eduardo disse que não teme ser alvo de um alerta da Interpol, como ocorreu com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa na Itália.
— Acredito que o Alexandre de Moraes tem cada vez menos espaço para que uma ordem da Interpol, uma difusão verde ou vermelha, um mandado de prisão preventiva contra mim, seja respeitado — disse Eduardo.
À coluna, o deputado falou nas negativas que o governo brasileiro recebeu, até o momento, sobre os pedidos de extradição de blogueiros bolsonaritas como Allan dos Santos, que está nos EUA, e Oswaldo Eustáquio, que vive na Espanha. Eduardo ainda citou que nenhum brasileiro condenado pelo 8 de janeiro que fugiu para a Argentina foi extraditado até então.
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) julgou, na segunda-feira (4), procedente ação da Coligação “Belo Jardim Para Todos” e condenou o prefeito Gilvandro Estrela e o vice Zé Lopes por abuso de autoridade ao utilizarem placas institucionais em obras públicas para promoção eleitoral, pratica vedada pela legislação. A decisão foi unânime entre os sete desembargadores, que rejeitaram totalmente as teses de defesa.
Eles foram obrigados a pagar, cada um, multa superior a R$ 45 mil, sujeita a juros e correção monetária em caso de inadimplência, e poderão ficar inelegíveis pelos próximos oito anos. Ainda respondem a outros quatro processos no TRE-PE, nos quais o Ministério Público já requereu a cassação de seus mandatos em três casos.
Nos últimos dias, aconteceu no Congresso uma rebelião promovida pela oposição após a prisão de Jair Bolsonaro. Em resposta à prisão do ex-presidente, ordenada por Alexandre de Moraes, opositores decidiram travar as pautas da Câmara e do Senado até que se vote a anistia aos golpistas do 8 de janeiro. A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, analisa esse “sequestro” do Congresso. Assista:
O jornal O Estado de S.Paulo demitiu, ontem (6), o fotógrafo Alex Silva, de 63 anos, autor da foto (em destaque) na qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aparece mostrando o dedo do meio a torcedores durante a primeira partida entre Corinthians e Palmeiras, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no dia 30 de julho, na NeoQuímica Arena, em São Paulo.
O flagrante do gesto obsceno ocorreu durante a primeira aparição de Moraes após o ministro receber sanções do governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. No estádio, Moraes reagiu a xingamentos de um grupo de torcedores corintianos. A foto viralizou nas redes sociais e deu ensejo a uma série de críticas ao ministro do STF pelo comportamento em público. As informações são do Metrópoles.
Por meio de nota, o jornal afirmou que “o encerramento do vínculo profissional com o fotógrafo já estava planejado com antecedência e faz parte de uma redução de quadros da editoria de Fotografia, seguindo critérios exclusivamente administrativos”.
Especialista em coberturas esportivas, Alex Silva trabalhava no jornal havia 23 anos. Ao Metrópoles ele disse que a direção do veículo “não apresentou uma justificativa concreta” para o seu desligamento. Ele contou ter reclamado internamente que o jornal havia dado pouco destaque para a foto de Moraes e que acredita que a demissão esteja relacionada à repercussão política da imagem.
“Fico indignado, porque o jornal não apresentou uma justificativa concreta para a demissão, sobre o desempenho do meu trabalho. Simplesmente disseram que o RH pediu para me demitir, porque a empresa está passando por mudanças”, disse Alex Silva. “Acho que o jornal escondeu a foto. Eu reclamei isso com eles. Deram pouco espaço na home e não deram na capa”, completou.
Segundo o jornal, “não há lógica em associar tal decisão [demissão] à foto do ministro Alexandre de Moraes” feita pelo profissional. “A imagem em questão foi considerada de relevante valor jornalístico pelo Estadão. Não à toa, foi publicada como principal destaque na home do jornal ainda na noite da quarta-feira, dia do jogo”, diz a nota.
Alex Silva contou que fez o flagrante durante o aquecimento dos jogadores, antes do início da partida em Itaquera, após ter sido avisado por seu editor que o ministro do STF estava no estádio — Moraes é torcedor do Corinthians.
“Eu estava no meio do campo olhando para os camarotes. Daqui a pouco, ele [Moraes] aparece junto com algumas pessoas. Eu enquadrei ele [na câmera] e ouvi algumas vaias. Acho que alguém xingou naquela hora e daí ele mostrou o dedo do meio. Foram três fotogramas, nada mais. Quando vi a foto, saí correndo para transmitir para a redação”, lembra Silva.
Segundo ele, cerca de 70 fotógrafos estavam credenciados para cobrir o clássico paulista naquela noite. “Pensei que mais gente tinha feito essa mesma foto. Mas, durante o jogo, o pessoal começou a me dizer que a minha foto já estava em todos os lugares.”
Leia a íntegra da nota do jornal
O encerramento do vínculo profissional com o fotógrafo já estava planejado com antecedência e faz parte de uma redução de quadros da editoria de Fotografia, seguindo critérios exclusivamente administrativos.
Não há lógica em associar tal decisão à foto do ministro Alexandre de Moraes feita pelo profissional durante uma partida do Corinthians. A imagem em questão foi considerada de relevante valor jornalístico pelo Estadão. Não à toa, foi publicada como principal destaque na home do jornal ainda na noite da quarta-feira, dia do jogo. Permaneceu na home durante toda o dia seguinte e também foi publicada em espaço importante na edição impressa. O jornal ainda pautou uma reportagem para informar ao público o contexto em que a imagem tinha sido obtida. Colunistas do jornal repercutiram a fotografia do ministro em textos e vídeos. Por meio do Estadão Conteúdo, a imagem foi vendida para inúmeros veículos.
O Estadão jamais abrirá mão de seu compromisso histórico com a liberdade de expressão e os mais altos padrões de independência editorial.
A Justiça condenou, nesta quinta-feira (7), José Pinteiro da Costa Júnior, o DJ Jopin, e outras quatro pessoas, incluindo o pai, a mãe e o primo dele, por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Eles são acusados de usar empresas da família em um esquema que resultou na sonegação fiscal de R$ 65 milhões durante cinco anos.
Segundo a decisão, Jopin deverá cumprir uma pena de 7 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de multa. Os réus podem recorrer.
Em 2019, o DJ Jopin e os parentes foram presos durante a Operação Mar Aberto, da Polícia Civil e da Secretaria da Fazenda. Ele foi solto três dias depois e, desde então, responde ao processo em liberdade. Na operação, foram apreendidos 28 carros de luxo.
A sentença foi publicada pela juíza Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira, da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Comarca da Capital. O g1 entrou em contato com as defesas dos acusados, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
Na decisão, a magistrada considerou que Jopin era sócio de empresas utilizadas para ocultação de patrimônio, envolvidas em movimentações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica delas.
“O uso do nome e das contas bancárias de José Pinteiro da Costa Júnior como veículos de movimentação de valores vultosos, sem lastro econômico compatível, revelou-se elemento essencial para a eficácia da engrenagem criminosa e para a obstrução da atividade estatal”, afirmou a juíza. Ainda de acordo com a magistrada, a relação de parentesco entre os réus foi usada para encobrir a prática dos crimes. De acordo com as investigações, o esquema era comandado pelo pai de Jopin, José Pinteiro da Costa Neto.
“As consequências do delito extrapolam, portanto, os efeitos normais do tipo penal, afetando a arrecadação tributária, a moralidade administrativa e a confiança da sociedade nas instituições encarregadas da repressão a ilícitos econômicos”, declarou a juíza no documento.
Além do DJ Jopin, foram condenados:
José Pinteiro da Costa Neto (pai de Jopin) — condenado a 12 anos e 7 meses de reclusão em regime semiaberto e multa, por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
Andréa Bandeira de Melo Pinheiro (mãe de Jopin) — condenada a 7 anos e 7 meses de reclusão em regime semiaberto e multa e multa, por lavagem de dinheiro e associação;
Aníbal Teixeira de Vasconcelos Pinteiro (primo de Jopin) — condenado a 7 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto e multa, por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
Rômulo Robérico Tavares Ramos (apontado como operador financeiro do esquema) — condenado a 13 anos de prisão em regime fechado e multa, por lavagem de dinheiro, associação criminosa e uso de documento falso.
Na decisão, a juíza absolveu das mesmas acusações outras quatro pessoas, que também foram denunciadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Entenda o caso
A família do DJ Jopin tinha negócios ligados à promoção de eventos e fabricação de embarcações.
Segundo a Polícia Civil, o DJ Jopin era um dos nove integrantes de uma organização criminosa da qual o pai dele, o empresário José Pinteiro da Costa Neto, era o chefe (veja vídeo acima).
A investigação apontou que os impostos eram sonegados e, para despistar, as quantias eram “lavadas”.
As investigações se iniciaram em 2017, mas as irregularidades começaram a ser observadas pela Secretaria da Fazenda em 2012, com as constatações de 77 execuções fiscais em nome de José Pinteiro na Procuradoria-Geral do Estado.
Conforme as investigações, DJ Jopin praticava os crimes por meio de eventos promovidos pela empresa We Do Eventos, que fazia festas em praias do litoral pernambucano e montava camarotes em eventos como carnaval e São João.
A empresa é uma das 11 que participavam do esquema, de acordo com a denúncia.
De acordo com a polícia, Rômulo Robérico Tavares Ramos era o homem de confiança de José Pinteiro que assinava as procurações e fazia as transações financeiras para as contas de outros membros da família, com o objetivo de distanciar a verba sonegada das empresas.
Com o tema “A justiça socioambiental num contexto de leituras do mundo”, teve início nesta quinta-feira (7), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a última etapa do Circuito Literário de Pernambuco (Clipe). O evento segue até o dia 13 de agosto, sempre das 9h às 21h, com entrada gratuita e uma programação repleta de atrações.
O projeto reúne grandes nomes da literatura e da cultura local e nacional, com o objetivo de estimular a leitura entre jovens e adultos, além de ampliar a conscientização sobre temas como justiça socioambiental e sustentabilidade. A cerimônia de abertura contou com a presença da governadora Raquel Lyra, da prefeita de Olinda, Mirella Almeida, e de outras lideranças políticas do Estado.
Para a prefeita Mirella Almeida, o evento representa um importante passo para o fortalecimento da educação no município. “Educação tem que ser prioridade. É por meio dela que transformamos territórios, comunidades, famílias e impactamos diretamente a vida das nossas crianças e adolescentes”, ressaltou.
A governadora Raquel Lyra destacou a amplitude da programação e o impacto do evento. “Ver as maiores editoras do Brasil aqui, lançamentos de novos escritores, rodas de debate, apresentações culturais, oficinas e discussões sobre meio ambiente, racismo e futuro é falar sobre política pública de educação que transforma vidas”, declarou.
Além da exposição de milhares de livros dos mais diversos gêneros, o público pode conferir shows e participações especiais de Maciel Melo, Filipe Macedo, Mariah Moraes, Cafu, Irah Caldeira, Gigantes do Samba, entre outros. Confira a programação completa:
Clipe 2025 – Centro de Convenções
Dia 07/08/2025 – Quinta-feira • 09:00 – Banda Marcial – Escola Rotary Alto do Pascoal Itinerante • 09:20 – Apresentação Cultural – EREM Beberibe Itinerante • 09:40 – Apresentação Cultural – EREM Santa Paula Frassinetti Itinerante • 10:00 – Solenidade de Abertura com a Governadora – Homenagem ao Professor(a) Homenageado(a) e Aluno(a) Escritor(a) da GRE Recife Norte • 13:30 – Banda Marcial – EREM Rosa de Magalhães • 14:00 – Filipe Macedo • 15:00 – MOMENTO GERÊNCIA (SEE) • 16:00 – Gigantes do Samba • 18:00 – Benil e Banda Dia 08/07/2025 – Sexta-feira • 09:00 – Banda Marcial – EREF Senador Nilo de Souza Coelho • 10:00 – Bartira Ferraz e Tatiana Valença • 11:00 – Lúcia Serrano e César Nunes • 13:00 – Banda Marcial – EREM Amaury de Medeiros • 13:30 – Apresentação Cultural – EREFEM Monte Verde • 14:00 – Homenagem ao Professor homenageado, professor escritor e aluno escritor da GRE Recife Sul • 15:00 – Filipe Macedo • 16:00 – Bartira Ferraz e Tatiana Valença • 17:00 – Renata Fernandes – Contação de histórias infantis • 18:00 – Irah Caldeira Dia 09/07/2025 – Sábado • 09:00 – Banda Marcial – Erem João Pessoa Guerra • 10:00 – Homenagem ao professor homenageado, professor escritor e aluno escritor da GRE Metropolitana Norte • 11:00 – Moreira de Acopiara • 13:00 – Banda Marcial – Erem Santa Ana • 13:30 – Apresentação cultural – Erem de Olinda • 14:00 – Espetáculo Teatral Frei Caneca • 15:00 – Moreira de Acopiara • 16:00 – Renata Fernandes – Contação de histórias infantis • 17:00 – Carol Levy • 18:00 – Josildo Sá Dia 10/08/2025 – Domingo • 09:00 – Banda Marcial – Erem Saturnino de Brito • 10:00 – Thais Roque • 11:00 – Mariah Morais • 13:00 – Banda Marcial – Erem Deputado Oscar Carneiro • 13:30 – Apresentação cultural – Grupo de Dança Erem Pastor José Florêncio • 14:00 – Homenagem ao professor homenageado, professor escritor e aluno escritor da GRE Metropolitana Sul • 15:00 – Thais Roque • 16:00 – Roda de conversa com Mariah Moraes e as Mulheres do Brasil • 18:00 – Maciel Melo Dia 11/08/2025 – Segunda Feira • 09:00 – Banda Marcial – Escola Técnica Estadual (ETE) Maria José Vasconcelos • 09:30 – Apresentação cultural – Escola Técnica Estadual (ETE) José Joaquim da Silva • 10:00 – Cafú e Mariah Morais • 11:00 – Marina Bastos Estande • 13:00 – Banda Marcial – Erem Doutor Alexandrino da Rocha • 13:30 – Apresentação cultural – Escola Técnica Estadual (ETE) Célia de Souza Leão Arraes de Alencar • 14:00 – Homenagem ao Professor homenageado, professor escritor e aluno escritor da GRE Mata Centro – Vitória • 15:00 – Cafú e Mariah Morais • 16:00 – Marina Bastos • 18:00 – Sarah Leandro Dia 12/08/2025 – Terça-feira • 09:00 – Banda Marcial – Erem Antônio Correia de Oliveira Andrade • 10:00 – Homenagem ao professor homenageado, professor escritor e aluno escritor da GRE Mata Norte – Nazaré da Mata • 11:00 – Maria Senhora – palestra, literatura de cordel, toada, música e muito mais • 13:00 – Banda Marcial – Erem Joaquim Olavo • 13:30 – Dança Cultural – Erem Joaquina Lira • 14:00 – Momento gerência (SEE) • 15:00 – Maria Senhora – palestra, literatura de cordel, toada, música e muito mais • 18:00 – Vanessa Cardoso Dia 13/08/2025 – Quarta-feira • 09:00 – Banda Marcial – Escola Gabriela Mistral • 10:00 – Momento gerência (SEE) • 13:00 – Banda Marcial – Erem Dom Vital • 13:30 – Apresentação cultural – Erem Santa Paula Frassinetti • 14:00 – Momento gerência (SEE) • 15:00 – Roda de conversa com representantes estudantis dos Programas Parlamento Juvenil do Mercosul, Jovem Senador e Jovens Embaixadores • 16:00 – Maracatus • 18:00 – Grupo Musical Filhos da Terra Sol
Em vídeo divulgado ontem (6), o pastor Silas Malafaia acusou o senador Ciro Nogueira (PP-PI) de “traição” por não assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Essa raposa velha, esse camaleão que muda de lado conforme o interesse para mamar nas tetas do poder”, declarou Malafaia, estendendo as críticas ao senador Romário (PL-RJ), a quem chamou de “vergonhoso” por ter “ficado calado e escondido” durante a mobilização bolsonarista, apesar de “ter ajudado a eleger” o ex-jogador.
O movimento bolsonarista intensificou a pressão para que o Senado tramite, pela primeira vez na história, um processo de impeachment de ministro do Supremo. Contudo, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), foi categórico: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse ao colégio de líderes que não pautará o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nem se todos os integrantes da Casa assinarem o requerimento. Ele está sob pressão da oposição, que ocupou o plenário do Senado até esta quinta-feira (7/8) cobrando o afastamento do magistrado.
A fala de Alcolumbre aconteceu durante a reunião de líderes realizada na residência oficial do Senado, na tarde de quarta-feira (6/8), quando a oposição ainda buscava as assinaturas. Na ocasião, o presidente da Casa afirmou que a prerrogativa de pautar o impeachment de ministros era exclusiva dele. Numa fala direcionada ao senador Eduardo Girão (Novo-CE), foi incisivo ao negar que pautaria o requerimento. As informações são do Metrópoles.
Segundo apurou o Metrópoles, o presidente disse que “não se trata de uma questão numérica”, e, sim, de uma avaliação jurídica. Depois, fez um gesto à oposição, afirmando que qualquer novo pedido será avaliado com responsabilidade.
Nesta quinta (7), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciaram que conseguiram 41 assinaturas no requerimento para afastar Moraes do cargo. Alcolumbre não se abalou. Interlocutores da oposição pediram que ele ligasse para o senador Magno Malta (PL-ES), que estava literalmente acorrentado à mesa do plenário. O presidente do Senado se recusou e reafirmou nos bastidores que qualquer um que permanecesse seria retirado pela polícia.
Pacote da paz A oposição no Congresso pressiona pelo andamento de um “pacote da paz” em resposta à decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro, determinada por Moraes. A lista de exigências inclui, além do impeachment de Moraes, o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Fim do Foro Privilegiado e da anistia “geral e irrestrita”.
Durante dois dias, aliados de Bolsonaro ocuparam as mesas da Câmara e do Senado para pressionar pela tramitação dos projetos e obstruíram a pauta do Legislativo.
Depois da declaração, Alcolumbre fez uma segunda reunião, desta vez, isoladamente com integrantes da oposição. Na ocasião, o parlamentar reforçou a posição de que não seria pressionado pelos aliados de Bolsonaro. No dia seguinte, a oposição desocupou o plenário.
A Polícia Federal pediu em julho ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sob o argumento de que ele tentava interferir no processo sobre a trama golpista.
Na avaliação dos investigadores, a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo Donald Trump na busca por sanções contra os ministros do Supremo foi financiada pelo ex-presidente —o principal beneficiado pela ofensiva nos Estados Unidos.
A PGR (Procuradoria-Geral da República), porém, considerou a medida mais dura do que o necessário naquele momento. Como caminho alternativo, o procurador-geral Paulo Gonet sugeriu que fossem aplicadas medidas cautelares contra Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso a sedes de embaixadas de países estrangeiros. As informações são da Folha de S. Paulo.
Ministros do STF chegaram a avaliar cenários de uma prisão preventiva do ex-presidente, como mostrou a Folha. A avaliação era que a tentativa de obstrução do processo era razão suficiente para a detenção de Bolsonaro.
A sugestão de Gonet acabou considerada mais adequada para o momento, com o entendimento de que a prisão poderia provocar divergências no tribunal e precipitar um processo de vitimização de Bolsonaro.
A representação da Polícia Federal pedindo a prisão de Bolsonaro está sob sigilo. O seu conteúdo foi revelado pelo Estado de S. Paulo e confirmado pela Folha.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu em 18 de julho aplicar medidas cautelares contra Bolsonaro. Ele determinou o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar das 19h às 7h e aos finais de semana e vetou o acesso a redes sociais e o contato com seu filho Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA.
A determinação foi dada dois dias após Donald Trump anunciar uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros.
A condição imposta pelo presidente americano para reverter o tarifaço era o arquivamento do processo contra Bolsonaro e aliados pela tentativa de golpe de Estado.
As medidas cautelares foram referendadas pela Primeira Turma do STF em 21 de julho. Foram quatro votos a um, vencido o ministro Luiz Fux.
Gonet defendeu ao Supremo que havia evidências de que Bolsonaro atuava em conjunto com Eduardo para “obstruir o curso seguro do processo” sobre a trama golpista.
O procurador via, ainda, a possibilidade de Bolsonaro tentar fugir do país. O receio era fundamentado pelo apoio do governo dos EUA à ofensiva contra o Supremo e pelo histórico do ex-presidente, de ter buscado refúgio na Embaixada da Hungria após ter seu passaporte apreendido.
“A situação descrita revela necessidade urgente e indeclinável, apta para justificar a imposição de novas medidas cautelares que possam assegurar a aplicação da lei penal e evitar a fuga do réu”, disse Gonet na petição.
Na decisão, Moraes afirmou que a soberania nacional não pode ser vilipendiada nem extorquida.
“Um país soberano como o Brasil sempre saberá defender a sua democracia e soberania e o Poder Judiciário não permitirá qualquer tentativa de submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado […] para criar verdadeira impunidade penal e favorecer o réu Jair Messias Bolsonaro”, afirmou Moraes.
Jair Bolsonaro acabou tendo sua prisão domiciliar decretada na segunda-feira (4) após Moraes considerar que o ex-presidente descumpriu, em dois momentos, as medidas cautelares impostas pelo Supremo.
A revelação da representação anterior da Polícia Federal reforça, porém, que a detenção de Bolsonaro já era cogitada antes.
Como a Folha mostrou no dia seguinte à fixação da tornozeleira eletrônica no ex-presidente, a tentativa de obstrução do processo já era vista por ministros do Supremo como razão suficiente para a decretação de uma prisão preventiva.
A medida foi tema de conversas no tribunal nos dias que antecederam a imposição das medidas cautelares, segundo relato de um ministro do STF, sob reserva. A avaliação, no entanto, era que a aplicação de algo alternativo seria mais adequado neste momento.
Essa visão levava em conta a percepção de que uma decretação de prisão antes de uma condenação definitiva poderia provocar divergências no STF e expor um tribunal dividido, num momento em que ministros tentavam construir uma resposta unificada ao que classificam como ataques de Trump.
Além da unidade da corte, buscou-se a calibragem para evitar a vitimização de Bolsonaro. Na avaliação de um ministro, bolsonaristas poderiam insistir no argumento de que o ex-presidente é alvo de perseguição do Judiciário.
Esse magistrado lembra que a instituição da tornozeleira nasceu como alternativa à prisão preventiva, adotada quando cautelares não são suficientes. Descartada uma medida abusiva, a avaliação é a de que o tribunal não poderia ser acusado de leniência diante de indicativos da existência de um plano de fuga.
No primeiro inverno após sua inauguração, o parque alagável do Rio Tejipió, localizado entre os bairros de Areias e Ipsep, tem uma avaliação positiva entre os moradores do seu entorno. O parque, que traz referências de projetos urbanísticos de cidades da China, Estados Unidos e Chile, foi inaugurado em novembro de 2024 com a proposta de minimizar alagamentos e atenuar o histórico problema de drenagem na região.
Em junho do ano passado, durante o seminário “Soluções e Inovações para Comunidades Ribeirinhas do Recife”, promovido pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), em parceria com a UFPE e a Secretaria Nacional das Periferias, vinculada ao Ministério das Cidades, a Marco Zero acompanhou técnicos da Fase e representantes da sociedade civil em uma visita às obras do parque alagável.
À época, os especialistas se preocupavam com os cálculos utilizados pelos engenheiros para delimitar em qual nível o rio poderia chegar em caso de enchentes, já que apenas a cota mais alta da maré de 2023 teria sido considerada para o projeto, sem levar em conta um eventual grande volume de chuvas no futuro.
Apesar da desconfiança inicial, até o momento o parque tem cumprido com seu objetivo, mesmo durante o período de chuvas intensas e maré alta, segundo a Autarquia de Urbanização do Recife (URB). A autarquia afirma que “até o momento, não foram registradas ocorrências significativas de alagamentos, apenas situações pontuais de manutenção, como furtos de lixeiras e descarte irregular de resíduos”.
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A obra do parque custou R$ 2,5 milhões para estruturar uma área de 3,9 mil m², com intervenções que envolveram o alargamento da calha do Rio Tejipió, que passou de 7 para 30 metros, a pavimentação da Rua Vitória da Conquista e a instalação de equipamentos públicos de lazer
Mesmo com esse resultado, a arquiteta, urbanista e pesquisadora do Inciti, Ana Raquel Meneses, reforça que fica difícil avaliar o êxito do parque quanto à drenagem, já que se trata só de um pequeno trecho e o volume de águas do rio em eventos extremos é muito grande.
Segundo a especialista, “é importante lembrar que a solução só vai chegar com um conjunto de ações funcionando como um sistema. Como, por exemplo, a remoção de algumas casas naquele trecho. Mas em caso de chuvas muito fortes e também para resolver o problema de inundações em outros trechos do rio, seria preciso implementar outros pontos/ações do projeto”.
Ana Raquel ainda afirma que para uma solução realmente efetiva, seria necessário uma série de ações que podem contribuir para mitigar os alagamentos da região. Nesse rol, ela cita exemplos como: a replicação de ações de liberação das margens ao longo do rio e recuperação da vegetação ciliar nativa, que poderiam dar espaço para o espraiamento das águas do rio e auxiliar na infiltração e retenção das águas pluviais; a implantação de sistemas de drenagem com uso de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), como canteiros de chuva e/ou biovaletas associadas a lagoas ou tanques de retenção; ampliar a arborização urbana; ampliar o incentivo à captação, armazenamento e reuso de águas pluviais; despavimentação de áreas próximas, entre outros.
“É muito importante destacar a necessidade de respeitar o espaço de cada um, tanto das pessoas, como dos elementos naturais. Os rios vêm sendo sufocados há muito tempo, mas necessitam de seu espaço de espraiamento”, reitera Ana Raquel. Ela também alerta para a necessidade de olhar para as camadas afetadas por este tipo de obra com cuidado e respeito, sejam pessoas, infraestruturas ou elementos naturais.
Crédito: Arnaldo Sete/Marco Zero
Moradores fazem a manutenção básica
Moradora da rua Vitória da Conquista há 30 anos, a confeiteira Margareth Maranhão vê o parque com bons olhos. Segundo ela, o projeto veio em boa hora e melhorou a qualidade de vida dos moradores, apesar de sentir pelos vizinhos que foram retirados para que a obra pudesse ser realizada. No processo, a Prefeitura do Recife desapropriou 100 imóveis.
Entretanto, pouco mais de seis meses depois da entrega da obra, Margareth afirma que nem tudo é perfeito. “Aqui tá tão bom pra gente, pra todo mundo. A praça foi ótima, o problema é que eles não estão fazendo manutenção”.
A moradora afirma que os funcionários da prefeitura vão ao local para capinar a grama, mas o lixo das lixeiras quem recolhe são os próprios moradores. Pior: são os moradores que realizam a compra das sacolas plásticas para realizar a troca. Além disso, parte desses equipamentos já estão quebrados, inclusive a porta que dá acesso ao minicampo. Ela reforça, que esse minicampo também fica alagado e não possui um sistema de drenagem.
No local, é possível ver rachaduras na pista de caminhada, além de diversos tijolos da calçada fora do lugar. “Disseram que a empresa responsável tinha um contrato de cinco anos. Já vai fazer um ano e só vieram uma vez. Quando vieram eu até falei dos tijolos se soltando, mas justificaram que é por causa da maré que enche. Quando a água sobe o tijolo solta”, afirma.
Em nota, a URB informou que: “a empresa responsável pela construção realizará uma vistoria no parque alagável do Rio Tejipió para verificar o piso do local. Caso sejam identificados vícios construtivos, os reparos necessários serão executados, considerando que a obra possui garantia de cinco anos”. Já a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), afirmou que “ações de limpeza e capinação também são executadas periodicamente”. Uma equipe de limpeza teria ido ao local na última sexta-feira (01).