PSB projeta 2026 em Pernambuco com ampliação de bancada federal, mas aguarda definição sobre federação

Aos poucos, o PSB em Pernambuco vai apresentado seus planos para as eleições de 2026. Sem pré-candidato definido, apesar das especulações em torno do nome do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o partido tem posição definida de que disputará o Governo do Estado.

Apesar disso, o partido tem adotado tom comedido sobre as intenções para o pleito estadual.

Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (10), o deputado federal e líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados, Pedro Campos, e o presidente estadual reeleito do PSB, o deputado estadual Sileno Guedes, destacaram o momento atual do partido, que terá processo eleitoral ainda nos próximos meses.

De acordo com as lideranças, o PSB vive um processo de renovação e terá “papel fundamental” em 2026.

Ampliação de bancada federal em 2026 e discussão sobre federação
Pedro e Sileno apontaram que o partido trabalha com a ideia de ampliação da bancada federal em 2026, mas destacaram que o PSB aguarda definições sobre uma eventual federação, diretriz aprovada pela executiva nacional.

Ampliação de bancada federal em 2026 e discussão sobre federação
Pedro e Sileno apontaram que o partido trabalha com a ideia de ampliação da bancada federal em 2026, mas destacaram que o PSB aguarda definições sobre uma eventual federação, diretriz aprovada pela executiva nacional.

Saída de prefeitos e papel da oposição para 2026

Principal partido de oposição à governadora Raquel Lyra (PSD) em Pernambuco, o PSB tem perdido alguns prefeitos para o PSD, partido comandado por Raquel no estado, desde que a chefe do Executivo estadual rumou para a sigla.

No entanto, o movimento tem sido tratado como natural pelo PSB. As lideranças do partido afirmam que tem sido observado um “movimento” por parte de Raquel e da gestão estadual, de atrair prefeitos. Sileno Guedes destacou que os prefeitos tem um papel a cumprir e a “responsabilidade de governar”.

“Os prefeitos tem um papel e a responsabilidade de governar. Quem tem que fazer oposição são os partidos políticos e os parlamentares que foram colocados pelo pelo eleitor da oposição”, lembrou.

O tema foi complementado por Pedro, que destacouas missões individuais e as responsabilidades de cada agente político, incluindo a governadora.

“O que cada um tem a missão de fazer é hoje o que eu me preocupo em fazer, de cuidar do meu mandato de de deputado federal e fazer o que eu tenho que fazer como deputado federal. Silenotem que cuidar do mandato dele de deputado estadual, e da presidência do partido. João tem que cuidar da prefeitura do Recife, ele foi eleito para isso e tem uma missão importante que vai ter como presidente nacional do do partido. E a mesma coisa a governadora, que tem que cuidar do Estado”, afirmou.

“Acho que o que realmente impacta a avaliação de uma gestão é a percepção das pessoas e de cada um e como os desafios são grandes, as pessoas conhecem aqueles desafios e percebem quando alguém está enfrentando e está resolvendo e quando alguém não está enfrentando e não está resolvendo”, complementou.

Veja outras postagens

Da CNN Brasil

Para 50% dos brasileiros, as políticas comerciais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prejudicam a economia do Brasil, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada hoje.

Os índices dos que acreditam que as decisões do republicano não estão afetando negativamente o Brasil e dos que não sabem ou não responderam estão empatados, com 25% cada.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais em 131 municípios brasileiros entre os dias 3 e 7 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.

No último dia 2, Trump anunciou uma lista de países que seriam cobrados com tarifas recíprocas. O presidente definiu um patamar de 10% como base — que a princípio seria aplicado a 126 parceiros comerciais dos EUA — e taxas maiores para nações específicas.

Diversas autoridades internacionais reagiram à política. Dias após o anúncio inicial, em 9 de abril, Trump decidiu limitar suas tarifas recíprocas a 10% por um prazo de 90 dias, exceto para a China.

No caso chinês, uma sequência de reações entre os dois países levou a uma tarifa de 145% aplicada pelos EUA, enquanto o governo chinês declarou tarifa de 125% aos produtos americanos.

Governo Trump é positivo ou negativo para o Brasil?

A pesquisa também mediu a percepção dos brasileiros sobre a atuação do governo dos Estados Unidos como um todo, não apenas em relação às políticas comerciais. Nesse caso, 49% dos entrevistados dizem a considerar negativa para o Brasil; 29% como positiva; 2% como indiferente e 20% não sabem ou não responderam.

Os entrevistados foram questionados se consideravam a entrada do governo Trump positiva ou negativa para o Brasil, de modo que as respostas “indiferente” foram espontâneas. Veja:

Governo Trump para os americanos

Em relação a como os brasileiros avaliam a gestão de Donald Trump para os próprios americanos, a pesquisa mostra que 21% dos entrevistados acham que o republicano está fazendo um péssimo governo.

Já os que avaliam como bom ou regular estão empatados em 19%. Outros 9% consideram ruim a administração e 8%, ótima. Não sabem ou não responderam são 24%.

Dulino Sistema de ensino

O deputado estadual Eriberto Filhos (PSB) criticou duramente a possível transferência do 20º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco de São Lourenço da Mata para Camaragibe. Em nota divulgada hoje, o parlamentar afirmou que a medida está sendo tomada sem escuta prévia da população e sem embasamento técnico, ignorando dados da própria Secretaria de Defesa Social (SDS) que apontam índices mais elevados de violência em São Lourenço. Em 2023, a taxa de homicídios na cidade foi de 59,88 por 100 mil habitantes, enquanto Camaragibe registrou 44,59. Já em 2024, foram 86 homicídios em São Lourenço contra 68 em Camaragibe.

Para Eriberto, a retirada do batalhão comprometeria os avanços locais na área de segurança, que incluem o reforço da Guarda Civil Municipal, a iluminação em LED e investimentos em espaços públicos. Ele cobrou responsabilidade do Governo do Estado e fez um apelo à governadora Raquel Lyra (PSD) para que reconsidere a decisão.

Confira nota na íntegra:

“Recebo com grande preocupação a notícia da possível transferência do 20º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco do município de São Lourenço da Mata para a cidade de Camaragibe, sem qualquer escuta prévia com a população.

Entendemos que a cidade de Camaragibe tem total direito de reivindicar melhores estruturas de segurança, e reforçamos que esta não é uma crítica ao município, mas sim à forma como o Governo do Estado está conduzindo essa decisão — sem observar critérios técnicos, como os dados da própria Secretaria de Defesa Social, que apontam que São Lourenço da Mata tem registrado índices mais elevados de violência do que Camaragibe nos últimos anos.

Só em 2023, o levantamento da SDS aponta Camaragibe com uma taxa de 44,59 CVLI/100 mil habitantes, enquanto São Lourenço da Mata apresentou uma taxa de 59,88 CVLI/100 mil habitantes. Em números absolutos, no ano de 2024, Camaragibe acumulou 68 homicídios, enquanto São Lourenço da Mata somou 86. Não podemos admitir que o município perca um equipamento de segurança tão essencial em um momento tão delicado. Decisões como essa devem ser tomadas com base em critérios técnicos e com diálogo com a população — e não de forma política ou arbitrária.

Sabemos que o município tem feito sua parte para ampliar a segurança da população. A gestão municipal reforçou o efetivo da Guarda Civil Municipal e implementou medidas relevantes, como a iluminação em LED em toda a cidade e o investimento constante em espaços de convivência. No entanto, é indispensável que o Governo do Estado também assuma sua responsabilidade. A presença da Polícia Militar é fundamental para combater a criminalidade e garantir mais segurança ao povo.

Como representante de São Lourenço da Mata, faço um apelo para que a governadora do Estado reavalie essa decisão, levando em conta a realidade local, os dados oficiais e, principalmente, ouvindo quem vive, trabalha e luta todos os dias por uma cidade mais segura. São Lourenço da Mata precisa — e merece — seguir contando com a presença da Polícia Militar.”

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Por Guilherme Waltenberg

Do Poder360

O governo do Espírito Santo vai destinar R$ 500 milhões do seu fundo soberano – abastecido com royalties do petróleo – para a criação de um fundo voltado ao financiamento da transição energética.

O novo instrumento, segundo o governador Renato Casagrande (PSB), será operado por uma gestora, que será selecionada via edital publicado em 29 de abril. A ideia é financiar empresas que troquem combustíveis fósseis por fontes limpas ou aumentem a eficiência de seus processos e gerem descarbonização.

“Teremos R$ 500 milhões do fundo soberano aplicados num fundo de descarbonização para adiantar a transição energética. É um passo importante porque nenhum Estado tem esse instrumento e capacidade de fazer esse investimento“, afirmou o governador em entrevista ao Poder360.

O fundo será estruturado para atrair outros cotistas, como empresas, bancos ou organizações multilaterais. Casagrande citou a maior empresa do Estado, a Vale, como possível interessada.

“Se a Vale quiser colocar recurso para seus fornecedores reduzirem carbono, também pode. Se o Banco Mundial quiser colocar recurso, também pode”, disse Casagrande.

Desde 2015, o Estado capitaliza o fundo soberano com parte dos royalties do petróleo. A lei de 2019 determina que uma fração da receita com royalties e participações especiais seja poupada mensalmente.

Atualmente, o fundo tem R$ 2 bilhões. No passado, ações como a criação do fundo de descarbonização já foram testadas. Eis os valores e a destinação dada pelo Estado:

• R$ 250 milhões – investimento em empresas de inovação que operem no Espírito Santo;

• R$ 250 milhões – investimento em debêntures de empresas que seguem as práticas ESG.

Em todos os casos, a meta é capitalizar a empresa, ter ganho de escala e depois vender a parte do Estado com lucro.

Meta de descarbonização

O Espírito Santo é o primeiro Estado brasileiro a estruturar um fundo de descarbonização com recursos de royalties do petróleo ou de qualquer outra origem.

A medida está alinhada ao plano estadual de neutralidade de carbono até 2050. A meta intermediária é reduzir as emissões em 27% até 2030. Para isso, o governo estima a necessidade de R$ 5 bilhões em investimentos.

“Esta [iniciativa do fundo] não é a única fonte de financiamento, mas é um instrumento importante. Hoje, o Brasil discute como financiar a transição energética, e o Espírito Santo está colocando um instrumento de pé“, afirmou o governador.

Casagrande também pretende apresentar o fundo a potenciais investidores nos Estados Unidos, durante a chamada “Brazilian Week”, em meados de maio, quando empresários e políticos brasileiros fazem um roadshow em Nova York para atrair investidores.

Ele também espera que o fundo esteja operando até agosto, a tempo da COP30, marcada para novembro em Belém (PA).

Disciplina fiscal e recado a Lula

Segundo Casagrande, o fundo só é viável graças à situação fiscal equilibrada do Espírito Santo. Ele defende que o governo federal siga o mesmo caminho. “O Brasil tem que achar o seu equilíbrio fiscal, não tem outro caminho. Não teremos um caminho de segurança se não encontrarmos o equilíbrio.”

Questionado se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão no rumo certo, Casagrande disse que sim, mas com ressalvas: “O governo está tentando. Está no caminho certo. Mas tem que dar mais velocidade a isso e mostrar mais unidade para gerar confiança a sociedade brasileira“.

Sugestão para a margem equatorial

Casagrande sugeriu que o governo federal adote modelo semelhante ao capixaba ao tratar da exploração de petróleo na margem equatorial. “Se o Brasil tomar a decisão de que o dinheiro que vai para os municípios, os Estados e a União será usado para financiar a transição energética e proteger a floresta, estará usando a alavanca do adversário, que é o combustível fóssil, para energizar uma prática sustentável.”

O edital de seleção da gestora do fundo será publicado no dia 29 de abril. A expectativa é que a operação comece no segundo semestre. O Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo) coordena a implantação do instrumento.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Do g1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou “melhora nos exames laboratoriais”, segundo o boletim médico divulgado nesta sexta-feira (18). Ele segue na unidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital particular de Brasília – sem receber visitas e sem previsão de alta.

Este é o quinto dia de internação do ex-presidente após a cirurgia de 12 horas realizada no último domingo (13), em Brasília.

O procedimento cirúrgico foi para tratar uma “suboclusão intestinal” – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.

Leia a íntegra do boletim:

Caminhadas pelo hospital

Em vídeos publicados ao longo da semana, Bolsonaro apareceu caminhando com a ajuda de um andador e foi acompanhado pela equipe médica. Em um dos registros, o ex-presidente está acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A equipe médica afirmou, na ocasião, que Bolsonaro mantinha estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. E que o ex-presidente passaria por fisioterapia motora e respiratória.

A recomendação médica é que estão autorizados a visitá-lo, além da equipe médica, apenas familiares.

Procedimento complexo

Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta cirurgia – a sétima desde o atentado – está entre “as mais complexas” feitas no ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada.

Durante a cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a liberação das aderências.

Caruaru - São João na Roça

Da Agência Brasil

A guerra tarifária criada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, pode gerar oportunidades para o agronegócio brasileiro. Mas o setor industrial precisa de atenção, avaliam especialistas. Pablo Damaceno, integrante do Conselho Regional de Economia do Pará e Amapá, acredita que no momento em que os Estados Unidos se fecham, o Brasil, enquanto exportador de commodities como carne, grãos e minérios, pode ganhar espaço. Na avaliação de Pablo Damaceno, o risco é de inflação interna enquanto as exportações crescem.

“Países do Brics tendem a importar, principalmente a China. De certa forma, o Brasil pode se precaver aplicando políticas públicas como linhas de crédito específicas a esses segmentos que podem ser beneficiados. Ou seja, impulsionando a produção para que o abastecimento interno não seja prejudicado.”

Por outro lado, o professor da Escola de Relações Internacionais da FGV, Pedro Brites, chama a atenção para o setor industrial, que segundo ele pode ter problemas se perder espaço no mercado americano.

“A gente está falando de aço, de metal, de peças e também de aeronaves, por exemplo. Então, dentre os parceiros brasileiros mais relevantes, os Estados Unidos se destacam por absorver esse tipo de produto. Acho que para o Brasil isso também é difícil você reverter, ou seja, conseguir pensar em outros mercados no curto prazo que pudessem absorver esses produtos de forma imediata.”

Alguns especialistas alertam para o risco de uma entrada grande de produtos industrializados e veículos que iriam para os Estados Unidos e acabariam desviados para o Brasil. Pablo Damaceno, no entanto, não acredita nessa hipótese.

“Até porque há uma tendência contrária, vamos dizer assim, à globalização com essas tarifas sendo elevadas. Caso isso venha a ocorrer, que eu não acredito, eu acho muito pouco provável, o Brasil pode, sim, se defender aumentando também tarifas de proteção específicas para esses segmentos aí de indústria automobilística.”

Já Pedro Brites acredita que a entrada de produtos no mercado brasileiro é uma preocupação legítima, mas ele é contra o uso de tarifas. O ideal é buscar acordos.

“Pelo tamanho da população brasileira, ou seja, o peso demográfico do Brasil, então, isso é uma preocupação legítima. Eu acho que o Brasil pode adotar medidas de proteção, como tentar construir acordos comerciais com esses parceiros que eventualmente possam vir a ameaçar as cadeias produtivas brasileiras. Mas eu não acredito muito em medidas protecionistas similares a que o Trump está adotando, porque isso pode gerar um efeito em cadeia em outros setores.”

A China é vista como a principal saída para o Brasil, mas Pedro Brits afirma que é preciso ter cuidado para o país não ficar muito dependente do parceiro asiático. Por isso, o país deve continuar buscando novos mercados como a União Europeia e outros países asiáticos.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Do Correio Braziliense

Uma marca histórica para a cidade que mudou a história do Brasil. Brasília celebra, na próxima segunda-feira (21), 65 anos de existência. Ao lado da capital e dos moradores, durante esses 23.741 dias, o Correio Braziliense seguiu cada notícia e cada vivência de Brasília desde aquele 21 de abril de 1960. Para celebrar a data especial, o jornal mais tradicional da cidade produziu um minidocumentário em vídeo que celebra o clássico canto de “Olhaê, o Correio!” e as mais de seis décadas da cidade se misturam com a mesma idade do Correio Braziliense.

A música que acordou muitos brasilienses e candangos marcou a história da capital. Não estamos falando de nenhuma balada do Legião Urbana ou do Capital Inicial, mas sim do tradicional “Olha, aê, o Correio!”. A frase cantada por muitos vendedores de jornais ao longo dos 65 anos de Brasília agora é relembrada pela importância histórica e cultural aos brasilienses.

“Andava pelas ruas do Setor P Norte, na Ceilândia com aquele famoso grito: ‘Olhaê, o Correio’. Era a música matinal dos moradores do Distrito Federal no sábado e no domingo, quando os garotos saíam para ir vender os jornais”, relembra o deputado federal Reginaldo Veras (PV). “Eu tinha uma mochila, enchia de jornal e mais duas pacoteiras na mão. Era quase meu peso andando para vender jornal”, conta o parlamentar.

Desde as 6h da manhã nas casas de assinantes e logo depois para lojas e bancas, o rapper Japão Viela 17 também viveu a experiência de vender jornais do Correio. “Eu trabalhava com meu irmão. Alguém comprava o jornal e eu levantava a mão para meu irmão vir cobrar. Era um vendendo e outro cobrando. A gente vendia bastante jornal”, detalha.

Marlene Corrêa, que trabalha no Correio há 51 anos, relembra com carinho a experiência de acompanhar a história de Brasília pelas páginas do jornal. “Foi meu primeiro emprego, entrei como estagiária. Adoro, é como se fosse minha casa e enquanto o Correio me quiser eu estou aqui, porque eu amo isso aqui”.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Recuperando-se de um problema de saúde, o deputado estadual Izaías Régis (PSDB) falou ao Blog do Carlos Eugênio sobre o andamento do projeto do Hospital Mestre Dominguinhos, em Garanhuns. Segundo ele, a construção da unidade foi solicitada ainda durante a campanha de 2022 à governadora Raquel Lyra e reafirmada após sua posse na Assembleia Legislativa. O investimento previsto é de R$ 135 milhões, com cerca de 270 leitos.

De acordo com o deputado, o hospital será uma unidade de alta complexidade com UTI, setor de urgência e emergência, centro cirúrgico, centro de diagnóstico por imagem, hemodinâmica, centro de reabilitação e um ambulatório com 15 consultórios. “O Hospital Mestre Dominguinhos terá mais de 26 mil metros quadrados de área construída, divididos em três pavimentos, e vai atender crianças, adultos e idosos de Garanhuns e do Agreste Meridional, com assistência de alta complexidade e atendimentos cirúrgicos e clínicos, nas especialidades de neurologia, ortopedia, cardiologia, sistema vascular e queimados”, afirmou Régis, destacando um prazo de 18 meses para execução dos serviços, após o início das obras.

Ele também mencionou a licitação para a construção da maternidade de Garanhuns, lançada em março, e afirmou que as duas obras devem ocorrer simultaneamente. O deputado ainda espera que a publicação da licitação do Instituto Médico Legal (IML) ocorra nos próximos dias.

Toritama - FJT 2025

Por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura

Do jornal O Globo

Lideranças do Congresso que acompanham de perto as discussões sobre a anistia aos réus do 8 de Janeiro avaliam reservadamente que há um ambiente favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para o avanço das discussões de redução das penas.

Essa percepção vem de conversas de deputados e senadores com integrantes do tribunal, além de declarações públicas dos próprios magistrados que têm sido interpretadas nos bastidores como uma disposição da Corte em rever a dosimetria em certos casos – o que serviria como resposta à pressão de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e às críticas de setores da opinião pública.

Esses parlamentares – em especial os do Centrão – têm procurado os ministros um a um nas última semanas, para defender que um sinal nesse sentido vindo do próprio STF ajudaria a esvaziar a ofensiva da tropa de choque bolsonarista na Câmara para aprovar a toque de caixa a anistia, cujo projeto já reuniu assinaturas suficientes para ter a tramitação acelerada.

No mapeamento feito por lideranças do Congresso, pelo menos seis dos onze ministros do STF estariam, hoje, inclinados a rever penas de investigados por envolvimento nos atos golpistas que culminaram com a invasão e a depredação da sede dos três poderes.

São eles, segundo os próprios parlamentares: os dois ministros indicados por Bolsonaro ao STF, Kassio Nunes Marques e André Mendonça; Gilmar Mendes e Dias Toffoli, integrantes do grupo conhecido como “Centrão do STF”, com bom trânsito no Parlamento; o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin Martins; e o ministro Luiz Fux, que já avisou que vai fazer uma “revisão da dosimetria” no caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que no 8 de Janeiro pichou com batom a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, em frente ao prédio do STF.

“Confesso que, em determinadas ocasiões, me deparo com pena exacerbada, e foi por essa razão que eu pedi vista desse caso”, disse Fux no mês passado, ao esclarecer por que interrompeu a análise do caso da cabeleireira após Moraes defender uma pena de 14 anos.

Conforme informou o blog, técnicos do STF já avaliam discretamente os possíveis atalhos jurídicos para reduzir as penas, ainda que nenhuma decisão tenha sido tomada.

Além de usar o caso de Débora para enviar uma mensagem, um dos caminhos seria via pedidos de “revisões criminais” das pessoas que já foram condenadas pelo próprio STF por envolvimento na intentona golpista.

Esses condenados podem acionar a Corte para tentar reabrir o caso, reexaminar a condenação e apresentar novas provas – pelo menos três ações dessa natureza já chegaram ao tribunal, mas ainda não foram apreciadas pelo plenário.

Em julgamentos já concluídos, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, votaram por penas mais baixas nos julgamentos que resultaram na fixação de penas elevadas por Moraes, na faixa de 14 anos de condenação.

Para Mendonça, o crime de abolição violenta do Estado democrático de direito (com pena de 4 a 8 de prisão) já incorpora o golpe de Estado (com pena de 4 a 12 anos de prisão), então os réus devem ser punidos pelo primeiro e não pelo segundo.

Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, tem defendido o contrário: que os réus sejam condenados por golpe de Estado (com pena de 4 a 12 anos de prisão), e não por abolição violenta do Estado democrático de direito, por considerar que “as circunstâncias se amoldam unicamente” ao crime de golpe de Estado, e “não aos dois tipos penais concomitantemente”.

As recentes declarações do ministro Gilmar Mendes à imprensa, admitindo a possibilidade de “eventuais reavaliações” sobre o regime de cumprimento de penas de réus do 8 de Janeiro, com a “apreciação caso a caso”, também deixaram mais esperançoso o entorno bolsonarista.

Solução conciliatória

Uma solução para a questão vinda do próprio STF também vem sendo publicamente defendida pelo ex-presidente Michel Temer, responsável pela indicação ao STF do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Em conversa com o blog, Temer afirmou que é legítima a discussão no Congresso de um projeto de anistia aos investigados nos atos golpistas de 8 de janeiro — mas ressaltou que “para não criar nenhum mal-estar, o melhor seria que o próprio STF fizesse uma nova dosagem das penas”.

“É possível fazer uma nova dosimetria. Punição houve, tinha de haver, mas também a pena deve ser de menor tamanho. É uma solução conciliatória”, comentou Temer.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

A Prefeitura do Recife entregou, ontem, a primeira etapa da requalificação do Mercado da Encruzilhada, um dos principais polos de comércio popular da cidade. Com investimento de R$ 6,5 milhões, a intervenção incluiu a criação de uma nova área de pescados e a inauguração da Praça Capiba Gastrô, uma praça de alimentação com estrutura renovada. O prefeito João Campos afirmou que o local ganhou mais integração com a área externa e se tornou “mais um espaço de convivência na cidade”.

As mudanças foram feitas pela Conviva – Mercados e Feiras, órgão responsável pela gestão de equipamentos do tipo. Segundo o diretor-presidente Gabriel Leitão, o objetivo é valorizar a história e a função social do mercado, que completou 101 anos. “Nossa requalificação visa manter toda essa tradição, garantindo melhores condições para quem trabalha e frequenta o local, sem perder o que torna o mercado tão especial para o nosso povo”, disse ele.

Na prática, a reestruturação incluiu reforma do piso, divisórias e revestimento cerâmico nas áreas de pescado, além de melhorias em acessibilidade, elétrica e hidrossanitária. A praça de alimentação recebeu intervenções semelhantes, com direito a escadaria externa e portas de enrolar nos boxes.

As obras continuam em outras áreas do mercado, com promessas de melhorias nas cobertas, sistemas hidráulico e sanitário, além da recuperação da casa de bombas e pintura geral. Ainda não há data para a conclusão da requalificação completa.

Do UOL

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, nem bem começou sua pré-campanha presidencial e já vive o fogo amigo entre correligionários de seu partido, o União Brasil.

O que aconteceu

Caiado lançou sua pré-candidatura na sexta, dia 4, em Salvador (BA). Dois dias depois, fez uma parada em São Paulo, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, num ato convocado por bolsonaristas para defender a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e a participação do ex-presidente no pleito de 2026.

Sem presidente da legenda. Mais de 100 prefeitos e 30 deputados de Goiás seguiram Caiado para a capital baiana. O presidente da legenda, Antônio Rueda, no entanto, não compareceu.

PL de Bolsonaro em embate com Caiado a fim de derrubar sua candidatura. No ano passado, a coligação do PL em torno de Fred Rodrigues, que concorreu à Prefeitura de Goiânia, denunciou o governador por suposto abuso de poder durante as eleições municipais. Caiado recebeu o então candidato a prefeito Sandro Mabel, também do União Brasil, no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, logo após o primeiro turno. Mabel disputava o segundo turno com Rodrigues.

Condenação e elegibilidade. Em dezembro, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Goiás condenou Caiado a oito anos de inelegibilidade por favorecer seu candidato. O goiano recorreu e a ação foi julgada outra vez pelo TRE-GO na última quarta.

Próximo round dessa ação envolve movimento do PL. Embora a condenação tenha sido mantida, e o governador tenha de pagar multas por abuso de poder, a inelegibilidade foi revertida. No entanto, o UOL apurou que o PL estadual deve recorrer da decisão e insistir em tornar Caiado inelegível.

Caiado se vê isolado contra a união com o PP. Em outra frente, o pré-candidato estaria numa luta isolada contra a união de seu partido com o PP, do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Até mesmo apoiadores de Caiado, como ACM Neto e Bruno Reis, se posicionam favoráveis a essa federação, que garantiria a maior bancada do Congresso.

Ciro colocou panos quentes à época do lançamento da pré-candidatura de Caiado. O senador disse que o objetivo é estar com quem ganhar em 2026 — assim, restaria ao governador conquistar espaço com sua candidatura para tornar-se uma alternativa competitiva, mas lutando contra a maré.

União fica entre o PT e Caiado. O partido está hoje dividido entre os que desejam o apoio ao PT e os que querem a candidatura do governador goiano. O União Brasil ocupa três ministérios do governo petista —recentemente, Juscelino Filho pediu demissão, mas será substituído por Pedro Lucas Fernandes, também do União.

Racha no partido é exposto por ministro. Um dos defensores da aliança com petistas é o ministro do Turismo, Celso Sabino. Em entrevista ao “Roda Viva” na última segunda, ele afirmou que a “ampla maioria” da União Brasil defende uma aliança com PT em 2026.

Querem conservar emprego, diz Caiado. Para o governador, os que defendem aliança com PT formam um grupo dentro da legenda cujas ideias “não têm espaço na vida como ela é”. “Uns vão pela convicção, outros vão pelo emprego”, disse ao UOL. Caiado é um grande crítico dos petistas, antes mesmo de assumirem o governo federal pela primeira vez.

Para-brisa gigante

Caiado precisa tornar-se conhecido, avalia aliado. Em entrevista ao UOL antes do lançamento da pré-candidatura de Caiado, Rueda afirmou que seria tarefa de Caiado aproximar-se dos eleitores de todas as vertentes para tornar-se mais conhecido. Sobre as rusgas recentes entre o governador goiano e bolsonaristas, Rueda disse: “Na política, o retrovisor precisa ser bem pequeno. Mas o para-brisa, gigante”.

Bandeira branca com Bolsonaro. A passagem por São Paulo e a subida no palanque do ex-presidente Bolsonaro no ato pró-anistia foi o gesto encontrado para plantar uma bandeira branca entre ambos, com vistas a colher eventuais eleitores. Na manifestação, o governador abraçou a pauta do ex-presidente. “Eu era deputado e a Casa foi invadida pelo MST várias vezes”, disse. “Eu não admito baderna, mas as pessoas estão presas há dois anos. A força do Estado não é para vingar, é para educar.” O UOL apurou que Caiado encontraria Bolsonaro nesta semana, mas o encontro foi cancelado após a internação do ex-presidente em Natal.

Neste momento, Caiado busca visitar estados que “querem” recebê-lo. “Apesar de ser um candidato menos conhecido, eu vejo que, quando me conhecem, sou bem avaliado”, disse ele, que depois de Salvador e São Paulo, voltou a circular pelas cidades goianas. Caiado também disse ver os estados do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Piauí como “futuros destinos”.

Candidato e governador

Passar bastão ao vice. Ocupando seu segundo mandato como governador — ele foi reeleito com 51,8% dos votos no primeiro turno da disputa — Caiado tem de conciliar seu papel de pré-candidato à Presidência com o de chefe do Executivo estadual. Desde que reassumiu a cadeira em janeiro deste ano, ele tem falado sobre passar o posto para o vice Daniel Vilela (MDB).

Renúncia precisa acontecer até abril de 2026. A expectativa é que o governador comece a se distanciar progressivamente até renunciar no ano que vem. Durante sua passagem pela Tecnoshow, Caiado afirmou que ficará no governo até o dia 3 de abril de 2026 — a data limite para a renúncia é dia 4 de abril. Até lá, as ações de pré-campanha, bancadas pelo fundo partidário, estarão mais focadas nos finais de semana, segundo seu entorno.

Novo baiano

Aliança baiana. A pré-campanha de Ronaldo Caiado foi lançada oficialmente no Centro de Convenções de Salvador. Há uma aproximação de Caiado com o grupo baiano da União Brasil. Entre seus aliados mais próximos estão ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, e Bruno Reis, atual prefeito.

Dobradinha com Gusttavo Lima foi desfeita. Em março, Caiado alardeou que ia compor uma chapa com o cantor como vice e que ambos estariam juntos em Salvador. Duas semanas depois, o músico disse ter desistido da ideia de se lançar na política — em janeiro, chegou a afirmar que seria candidato a presidente. Ao mudar de ideia, alegou falta de apoio da família e de parceiros comerciais — mas enfrentou insatisfação de Bolsonaro, que viu traição na movimentação.

Aliança com primeira-dama. Entre fontes mais próximas de Caiado, especula-se que Gusttavo Lima ainda possa sair como candidato ao Senado — como sugeriu publicamente Bolsonaro — em uma chapa com a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado.

Para ‘endireitar’ o Brasil

Caiado aposta em sua candidatura com o slogan “Coragem para endireitar o Brasil”. Sob essa bandeira, a busca pelo eleitor progressista fica mais distante. Aliados do governador de Goiás acreditam que pautas como ciência, educação e políticas sociais podem ajudá-lo a dialogar com setores além da direita.

“Ele é bem direitão”. Ainda assim, em relação à conquista de votos de eleitores de esquerda, os integrantes da campanha não têm esperança. Historicamente, desde a primeira eleição presidencial após a redemocratização, em 1989, quando Caiado candidatou-se pela primeira vez a presidente — com um forte embate com petistas — ele marcou distância do eleitorado de esquerda. Até mesmo os assessores mais próximos confirmam: “Quem conhece Caiado sabe: ele é bem ‘direitão'”.

Oposição antiga. Naquele momento, em 1989, o jovem Ronaldo Caiado ainda tinha os cabelos negros e a aparência jovial, enquanto liderava a União Democrática Ruralista (UDR), durante o período em que se discutia a reforma agrária no país. Desde então, distanciado do campo progressista, Caiado usou de seu perfil combativo no parlamento para se opor a governos petistas.

Do Poder360

O carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ) foi alvo de tiros na manhã de ontem, na região de Antares, bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio. O congressista estava em um veículo blindado e não ficou ferido.

Ainda não está claro se Portugal foi o alvo direto do ataque ou se o carro entrou em uma área de tiroteio. Por meio de seu perfil nas redes sociais, o congressista afirmou que o caso foi uma tentativa de “silenciar” sua atuação política.

“Mais uma vez, tentaram tirar minha vida. Esse é o preço que se paga por lutar por vocês. A tentativa de intimidação foi clara. Atacaram meu carro. Quem anda com Deus, não recua”, escreveu.

Sargento Portugal é conhecido por sua atuação em pautas ligadas à segurança pública. À TV Record, afirmou que estava na região para entregar um “projeto” e criticou a situação da segurança no Estado. Disse que o Rio “não é do carioca há muito tempo”. Durante a entrevista, o congressista aparece em frente ao carro com uma marca de tiro.

Ao Poder360, a Polícia Militar afirmou que o comando do 27º batalhão foi acionado e policiais foram verificar a ocorrência. O caso foi registrado na 36ª Delegacia de Polícia.

A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, classificou o episódio como “ato covarde” e afirmou que reflete uma “escalada da violência que assola o país”. Em nota, o partido cobrou apuração rigorosa das autoridades e punição aos envolvidos.

Leia a íntegra da nota do Podemos Nacional:

“A família Podemos está profundamente preocupada com a escalada da violência que assola o país. Desta vez, o alvo foi o nosso deputado Sargento Portugal, do Podemos do Rio de Janeiro — um dos principais nomes na defesa da segurança pública.

Repudiamos esse ato covarde contra um congressista no exercício do seu mandato e expressamos nossa total solidariedade ao deputado.

Cobramos das autoridades rigor nas investigações e a devida punição aos responsáveis. A democracia não pode conviver com a intimidação violenta de seus representantes.”

Leia a íntegra da nota da PM:

“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar informa que, segundo o comando do 27º BPM (Santa Cruz), policiais militares foram verificar informações de disparos de arma de fogo, na manhã desta quinta-feira, 17/04, em Antares. De acordo com informações colhidas no local, um veículo foi alvo de disparos. O veículo é blindado. Ocorrência registrada na 36ª DP.”

Os empresários pernambucanos Raphael e Taffarel Gadelha, fundadores da startup de educação tecnológica Dulino, estão em missão na China, integrando uma comitiva de empresários brasileiros em busca de referências globais em inovação e impacto social. A viagem tem foco estratégico: trazer soluções que possam impulsionar o novo modelo de educação 7.0, que já começa a transformar a realidade de escolas públicas brasileiras.

Fundada em 2013, a Dulino rompeu com a lógica tradicional de ensino e desenvolveu uma metodologia baseada no “aprender fazendo”, com forte uso de tecnologia e estímulos criativos. “A lógica que nos move é simples, mas provocadora: temos escolas do século 19, professores no século 20 e alunos vivendo no século 21. A conta não fecha. Lápis e papel perderam espaço para tablets, celulares, óculos de realidade virtual e computadores. A tecnologia é aliada da educação, não inimiga”, afirma Raphael Gadelha, CEO da empresa.

O modelo 7.0 incorpora atividades práticas, ferramentas digitais, gamificação e rotinas adaptadas que incluem alunos neurodivergentes, como crianças com TEA e TDAH. As experiências conduzidas por redes parceiras já apresentam resultados significativos na evolução cognitiva, emocional e comportamental dos estudantes.

“Estamos aprendendo com a China, que é uma referência global em soluções educacionais com base tecnológica. Nosso objetivo é tropicalizar essas ideias, sem abrir mão da nossa identidade e da realidade das escolas brasileiras”, explica Taffarel Gadelha.

Com atuação consolidada em Pernambuco e Bahia, a startup agora acelera sua expansão nacional, levando o modelo 7.0 para outras redes públicas e privadas que buscam alinhar seus currículos às competências exigidas pelo século 21. A proposta da Dulino é tornar a escola um espaço dinâmico, inclusivo e conectado à realidade dos estudantes.

Para os irmãos Gadelha, investir em educação pública inovadora é um passo essencial para o crescimento do país. “Quando transformamos a escola, transformamos a economia. Formamos cidadãos mais preparados, mais criativos e mais humanos”, resume Raphael.