Oposição diz que chefe de campanha de Corina foi presa na Venezuela

Uma colaboradora de María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, registrou ontem, em uma transmissão ao vivo, a própria detenção por militares, horas depois de criticar uma campanha oficial que pede denúncias sobre casos de “ódio” em meio aos protestos contra a questionada reeleição do ditador Nicolás Maduro.

María Oropeza, coordenadora do comando de campanha de Corina, divulgou, por meio de sua conta no Instagram, o momento em que funcionários da DGCIM (Direção de Contrainteligência Militar) golpeiam e forçam a porta para entrar em sua casa.

“Estão entrando na minha casa de maneira arbitrária, não há nenhuma ordem de busca. Estão destruindo a porta, eu realmente peço ajuda, peço socorro a todos que puderem. Eu não sou uma criminosa, eu sou apenas uma cidadã que quer um país diferente”, disse Oropeza antes de a transmissão parar.

A colaboradora havia criticado horas antes a chamada “Operação Tun Tun”, da Direção de Contrainteligência Militar, que habilitou uma linha telefônica para denunciar casos de “ódio” físico ou virtual em meio às medidas que foram tomadas diante das mobilizações desencadeadas após as eleições presidenciais, que a oposição denuncia como fraudulentas.

Com informações da Folha de São Paulo.

Veja outras postagens

A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), promoveu nesta segunda-feira (20) a primeira reunião com sua equipe de secretários titulares e executivos. O encontro, realizado no Sítio Histórico, teve como foco o planejamento das ações prioritárias da gestão e a cobrança de metas para os primeiros 100 dias de governo. Entre os objetivos destacados estão a Operação Inverno, o início do ano letivo, a organização do Carnaval e a aceleração de obras na orla e em corredores viários.

Durante a reunião, Mirella detalhou os serviços que fazem parte do programa de governo e reforçou a importância de acompanhar de perto os resultados. “Eu vou cobrar resultados, porque é isso que a população merece. Merece muito trabalho, dedicação e entusiasmo”, declarou.

Entre as ações prioritárias listadas estão a assinatura de ordens de serviço para recapeamento de grandes corredores e revestimento de encostas, além da conclusão das obras de requalificação da orla.

Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

O ex-deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) visitou Petrolina no último final de semana, acompanhado do prefeito Simão Durando (UB), para avaliar os impactos das recentes chuvas e fortalecer articulações políticas. Durante a agenda, que incluiu visitas ao Distrito de Rajada e ao Sítio Caruá, Patriota e Durando participaram de encontros com lideranças comunitárias e vereadores da base governista. O roteiro contou ainda com um café da manhã em Rajada ao lado do empresário João Lindolfo.

A visita marcou mais um movimento estratégico de Gonzaga Patriota, que tem percorrido Pernambuco em diálogo com prefeitos e vereadores, preparando-se para as eleições de 2026. O ex-deputado afirmou que não descarta disputar uma vaga ao Senado ou retornar à Câmara Federal. “A aposentadoria política é assunto descartado enquanto sentir pulsar o sentimento público e os interesses da população pernambucana”, declarou.

A aproximação entre Patriota e lideranças locais reforça discussões dentro da Frente Popular de Pernambuco sobre o fortalecimento da base política para as próximas disputas eleitorais. Em Petrolina, o grupo liderado pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho será fundamental para o PSB consolidar alianças na região e definir estratégias para 2026.

Conheça Petrolina

Câmara dos Deputados e Senado renovam o comando no próximo dia 1º e, além das presidências, elegem mais 12 cargos que compõem as respectivas Mesas Diretoras. Como é comum nessas ocasiões, a maior parte das vagas já foi rateada entre os partidos, mas ainda há disputas em aberto.

Um dos novatos da bancada federal de Pernambuco, o deputado Lula da Fonte (PP), inicia o seu segundo biênio na Câmara dos Deputados em uma condição muito privilegiada: foi indicado pelo seu partido para ocupar a segunda-vice-presidência da Mesa Diretora da Casa, o que vai lhe dar mais visibilidade nacional.

Mesmo com a possibilidade de mudanças até o dia da eleição, o PL de Jair Bolsonaro vai figurar na vice-presidência das duas Casas, mas com nomes mais vinculados à “ala centrão” do partido do que à ala fiel ao ex-presidente.

Na Câmara, o indicado é o atual líder da bancada, Altineu Côrtes (RJ). No Senado, Eduardo Gomes (TO).

Para a presidência da Câmara e do Senado os favoritos disparados são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Há candidatos que vão concorrer com eles, mas sem apoio partidário e com quase nenhuma chance.

Para a presidência da Câmara e do Senado os favoritos disparados são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Há candidatos que vão concorrer com eles, mas sem apoio partidário e com quase nenhuma chance.

A escolha de integrantes do PL da ala mais moderada tem por objetivo diminuir a resistência do governo e de outros partidos que, embora sejam de centro e de direita, também integram o ministério de Lula (PT).

Retaliado pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ter insistido no bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) para o cargo em 2023, o PL acabou sem cargos na atual Mesa Diretora e passou os dois últimos anos com duas comissões de pouco prestígio.

Para não repetir o erro, Bolsonaro negociou pessoalmente o apoio do partido nas duas Casas — além da anistia a ele próprio em relação às condenações eleitorais que o tornaram inelegíveis — e os espaços.

Alcolumbre se comprometeu a dividir os cargos de acordo com o tamanho de cada um dos partidos, mas não escondeu a preferência por nomes de sua própria confiança, como o de Eduardo Gomes, de quem é amigo.

Favorito para a dobradinha com Alcolumbre na presidência, Gomes buscou rebater a acusação dos colegas de partido de que não era bolsonarista “raiz” em conversas reservadas, alegando ter defendido arduamente o governo Bolsonaro quando foi líder do governo no Congresso Nacional.

Outro aliado de Alcolumbre no PL, o bolsonarista Marcos Rogério (RO) deve assumir a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado, responsável pela sabatina das cobiçadas diretorias em agências reguladoras.

Tanto na Câmara como no Senado, as Mesas Diretoras são formadas por duas vice-presidências e mais quatro secretarias. Além de angariar prestígio político, os ocupantes ficam responsáveis por determinados temas administrativos — como a gestão dos imóveis funcionais ou a emissão de passaportes diplomáticos — e ganham direito a mais cargos e verbas.

Para a segunda-vice-presidência da Câmara, o mais cotado é o deputado de 24 anos, Lula da Fonte, filho do também deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE).

Lula da Fonte foi eleito em 2022 aos 21 anos com o apoio do pai, que tem 52. A Folha não conseguiu falar com Lula da Fonte. Questionado sobre a candidatura do filho para a vaga, o pai disse apenas: “Estamos trabalhando”.

Já o PT de Lula deve ficar com a primeira-secretaria da Câmara, com Carlos Veras (PE), e com a segunda-vice-presidência no Senado, com Humberto Costa (PT).

Apesar do prestígio da segunda-vice-presidência (que, em tese, assume o comando da Casa na ausência do presidente e do primeiro-vice), um dos cargos mais cobiçados é a primeira-secretaria — conhecida como “prefeitura” da Casa, por cuidar da parte administrativa.

No Senado, o posto foi escolhido justamente pelo dono da maior bancada, o PSD. Com 15 senadores, o partido deve emplacar Daniela Ribeiro (PB) como primeira-secretária e Otto Alencar como presidente da comissão mais importante, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Os outros cargos da Mesa Diretora do Senado também estão praticamente fechados, de acordo com congressistas envolvidos nas negociações. O senador Confúcio Moura (RO) deve ser indicado pelo MDB para a segunda secretaria. Com a terceira maior bancada (atrás do PSD e do PL), a sigla também deve comandar a segunda principal comissão, a de Assuntos Econômicos, com Renan Calheiros (AL).

O MDB e o PSD também ocuparão algumas das secretarias da Mesa da Câmara, consolidando o domínio de partidos de centro e de direita, que são maioria no Congresso.

Há ainda indefinição sobre os postos a serem ocupados pelo União Brasil na Câmara dos Deputados.

O partido tentou emplacar o líder da bancada, Elmar Nascimento (BA), como candidato a presidente da Câmara, mas ele acabou forçado a desistir, em novembro, depois de o atual comandante da Casa, Arthur Lira (PP-AL), optar por Hugo Motta como seu candidato.

Com isso, Elmar é cotado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ou relatar o Orçamento de 2026 —essa última vaga, porém, foi acertada para o MDB, que ainda não definiu um nome.

O partido pode tentar pleitear também a segunda-vice-presidência, o que embaralharia as cartas.

Veja os favoritos e cotados para os cargos de comando na Câmara e no Senado:

Câmara dos Deputados

  • Presidência
    Hugo Motta (Republicanos-PB)
  • 1ª vice-presidência
    Altineu Côrtes (PL-RJ)
  • 2ª vice-presidência
    Lula da Fonte (PP-PE)
  • 1ª Secretaria
    Carlos Veras (PT-PE)
  • 2ª Secretaria
    PSD ou MDB ou União Brasil (nomes ainda indefinidos)
  • 3ª Secretaria
    PSD ou MDB ou União Brasil (nomes ainda indefinidos)
  • 4ª Secretaria
    PSD ou MDB ou União Brasil (nomes ainda indefinidos)
  • Comissão de Constituição e Justiça
    União Brasil (ou MDB, a depender da escolha do relator do Orçamento)

Senado

  • Presidência
    Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
  • 1ª vice-presidência
    Eduardo Gomes (PL-TO)
  • 2ª vice-presidência
    Humberto Costa (PT-PE)
  • 1ª Secretaria
    Daniela Ribeiro (PSD-PB)
  • 2ª Secretaria
    Confúcio Moura (MDB-RO)
  • 3ª Secretaria
    Chico Rodrigues (PSB-RR)
  • 4ª Secretaria
    PP, com Laércio Oliveira (PP-SE) ou Dr. Hiran (PP-RR)
  • Comissão de Constituição e Justiça
    Otto Alencar (PSD-BA)

Conjunto:

  • Presidência da Comissão Mista de Orçamento
    Nome do Senado, ainda indefinido
  • Relatoria da Comissão Mista de Orçamento
    MDB da Câmara (mas União Brasil também pleiteia)

    Da Folha de São Paulo.
Camaragibe Avança 2024

O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) voltou a criticar a gestão da Educação em Pernambuco nesta segunda-feira (20), destacando o adiamento da licitação para aquisição de kits escolares. A decisão, divulgada pelo blog, foi classificada pelo parlamentar como mais um reflexo do “descaso” do governo Raquel Lyra com o ensino público, especialmente às vésperas do início do ano letivo.

“O que já era grave, ficou ainda pior. Além de estar sem secretário, agora o governo adia a licitação do kit escolar às vésperas da volta às aulas. Isso só escancara a falta de planejamento e o desprezo pela educação pública de Pernambuco”, afirmou Farias. Ele destacou que a ausência de materiais básicos e a indefinição na liderança da pasta criam instabilidade para estudantes e profissionais da rede pública. “ÉÉ revoltante ver um governo tratando a Educação como algo secundário”, completou.

O deputado reforçou seu compromisso de fiscalizar e cobrar soluções imediatas para o setor. “Não vamos aceitar que a Educação siga sendo tratada com tamanho descaso. Pernambuco precisa de seriedade e planejamento, não de decisões improvisadas que prejudicam nossas crianças e jovens”, concluiu.

Caruaru - IPTU 2025

O prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira (PSB), afirmou nesta segunda-feira (20), durante o programa Debate das Dez da Rádio Pajeú, que o ex-prefeito de Itapetim, Adelmo Moura (PSB), será o seu candidato a deputado estadual. Sandrinho acredita que Moura é o nome mais forte para ocupar o espaço deixado pelo falecimento do deputado José Patriota. “É fundamental que a gente mantenha essa representatividade na Alepe e as forças unidas na região”, declarou.

O gestor também enfatizou a necessidade de evitar divisões políticas no Pajeú, defendendo a união em torno de uma candidatura única. Embora tenha citado outros líderes locais, como Anchieta Patriota, ex-prefeito de Carnaíba, Sandrinho reafirmou sua preferência por Adelmo Moura e sugeriu que o PSB estadual deve intervir para consolidar o apoio. “Eu concordo plenamente que só dá para um. Não podemos nos dividir, precisamos ter foco”, concluiu.

Com informações do Blog do Nill Júnior.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O deputado Coronel Meira (PL-PE) foi convidado por Bolsonaro para assistir a posse de Donald Trump que ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (20). O deputado estava acompanhado do deputado estadual Abimael dos Santos (PL-PE).

“Foi uma honra estar com o presidente Bolsonaro. Ele está obedecendo a lei. Mesmo achando que esta determinação foi errada, viemos aqui apoiá-lo. Tenho esperança que seja refeita a democracia no Brasil, pois há uma similitude entre tudo o que ocorreu com o Trump e com o Bolsonaro”, afirmou o deputado referindo a Bolsonaro ter o pedido do passaporte negado para viajar para a posse de Trump.

O parlamentar acredita que a vitória do presidente americano vai refletir de forma positiva no Brasil. “Que consigamos restaurar a democracia no nosso país e que Bolsonaro possa disputar a eleição em 2026 e que o povo possa decidir a sua vontade no voto”, complementou.

Além de Meira, ainda estavam presentes Evair de Melo, do Espírito Santo; Rodolfo Nogueira, de Mato Grosso; Hélio Bolsonaro, do Rio de Janeiro e Rodrigo Valadares, de Sergipe.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a confeccionar um traje de gala para a posse do presidente americano Donald Trump, nesta segunda-feira. A estilista Cynara Boechat postou um vídeo, no qual Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparecem vestidos com as roupas feitas sob medida. Entretanto, sem conseguir reaver o seu passaporte para comparecer à posse, Bolsonaro não usou a vestimenta.

“Este smoking foi cuidadosamente escolhido para a posse presidencial em Washington, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria presente a convite do presidente Donald Trump. Porém, o destino tomou outro rumo, e a ocasião não aconteceu. Ainda assim, essa peça carrega a história de dedicação e excelência, representando o compromisso com a elegância e o respeito em qualquer cenário”, escreveu a costureira.

Em seu perfil, Cynara se define como “personal stylist” de grandes nomes da mídia. Cantores sertanejos e outros artistas aparecem vestidos com as suas roupas.

Do Jornal O Globo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na segunda-feira, 20, que está sendo representado na posse de Donald Trump, nos EUA, pelo seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. Já sua mulher, Michelle Bolsonaro (PL) “não trata desses assuntos”, segundo ele, em entrevista ao portal Auriverde Brasil.

De acordo com ele, Eduardo possui “confiança 100%” e uma relação próxima com a família de Trump. “Está lá o Eduardo, que me representa, na verdade é meu filho. Está lá com a Michelle nos Estados Unidos, que obviamente não trata desses assuntos. O Eduardo fala inglês, já está dominando o árabe e tem boa relação com a família do Trump”, afirmou.

O ex-presidente classificou a presença de Michelle na posse como discreta: “Minha esposa está lá, fazendo o trabalho dela, muito discreto. Logicamente, eu queria estar ao lado dela”, comentou. Bolsonaro continua: “Por isso a gente chora, por que não chora? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas”.

Do Estadão.

José Raúl Mulino, presidente panamenho, voltou a confrontar Trump após o republicano reiterar em seu discurso de posse que irá retomar o Canal do Panamá.

“Recuso integralmente as palavras esboçadas por Trump”, disse ele. “Não há presença de nenhuma nação do mundo que interfira na neutralidade do canal”, seguiu.

Trump afirma que há presença chinesa na vital rota marítima que conecta os oceanos Pacífico e Atlântico. Não há provas disso. O único que se sabe é que empresas com sede em Hong Kong operam no canal.

“O canal não foi concessão de ninguém, foi o resultado das lutas de gerações”, seguiu Mulino, referindo-se à devolução do canal a seu país, consolidada em 1999. A decisão referida por Trump foi assinada pelo então presidente americano Jimmy Carter em 1977.

Da Folha de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprimentou o republicano Donald Trump pela posse como presidente dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20).

Trump retorna à Casa Branca para um segundo mandato, não consecutivo, após uma vitória com folga nas urnas contra Kamala Harris, vice-presidente que se despede do cargo.

“Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”, escreveu Lula, em uma rede social.

Ele prosseguiu: “Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”.

Lula e Trump não se falaram desde as eleições nos Estados Unidos e permanecem sem ter se falado diretamente até esta semana. Mesmo assim, em rede social, Lula parabenizou Trump pela vitória nas urnas e pela posse.

O presidente norte-americano é classificado por analistas políticos como de “ultradireita” ou “ultraliberal” – posição oposta, no espectro político, ao governo Lula.

Ele já indicou, por exemplo, que pode mexer na taxação dos produtos agrícolas que são importados pelos EUA (o que prejudicaria produtores brasileiros).

Lula e Trump nunca tiveram uma relação muito próxima, e o presidente brasileiro chegou a declarar, publicamente, sua torcida pela chapa adversária, antes formada por Joe Biden, que desistiu da disputa e foi substituído por Kamala Harris.

No fim do mandato de Biden, Lula publicou um agradecimento pela parceria e destaque trabalho do democrata na agenda ambiental.

Diplomatas e pessoas próximas a Lula ouvidos pela TV Globo, no entanto, entendem que a postura do Brasil será de pragmatismo, buscando eficiência nas interações diplomáticas. A mensagem enviada por Lula reforça essa política.

‘Não queremos briga’
Mais cedo, durante a primeira reunião ministerial de 2025, Lula já havia mencionado a troca de governo norte-americana e defendeu que torce por uma “gestão profícua” de Trump.

“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil”, disse Lula.

“Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia”, seguiu.

Especialistas ouvidosafirmam que as diferenças ideológicas entre Lula e Trump até podem impactar em algum grau as relações comerciais entre os dois países – mas que deve prevalecer a relação histórica entre os Estados Unidos e o Brasil.

Os Estados Unidos são, atualmente, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China. No entanto, ao longo do Século 20, os norte-americanos ocupavam o topo da lista.

Do g1.

Por Julia Chaib
Da Folha de São Paulo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não puderam entrar no Capitólio para acompanhar a posse de Donald Trump.

Uma pessoa próxima de Eduardo diz que eles acompanham o evento da Heritage Foundation, uma think tank conservadora.

Por volta das 10h no horário local (12h em Brasília), Michelle recebeu um pedido para começar a se arrumar, mas não tinha certeza para onde iria.

Com a mudança de última hora no itinerário da posse, boa parte dos convidados não pôde ser acomodada na rotunda do Capitólio, onde ocorre a cerimônia.

Durante discurso de posse nesta segunda-feira (20), Donald Trump garantiu, mais uma vez, que vai mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

Entrada do oceano cercada por terras da América do Norte e da América Central, o Golfo do México, o maior do mundo, tem mais de 1 milhão de km² em superfície cujo subsolo é rico em petróleo.

No discurso, o novo presidente também afirmou que os Estados Unidos serão um “país industrial” e que irá “perfurar e perfurar” para tornar isso possível.

Contrariando as tendências globais de investimento em energias renováveis, Trump anunciou investimentos na exploração de petróleo e gás natural no país. “Vamos decretar emergência nacional de energia, vamos perfurar e perfurar”, declarou.

Em discurso, Trump prometeu colocar os EUA entre os maiores exportadores dos combustíveis fósseis. “Seremos novamente uma nação rica, e é esse ‘ouro líquido’ nos ajudará nesse feito.”

O republicano afirmou ainda que vai “salvar a indústria automotiva” do país por meio da revogação de dispositivo que incentiva aquisição de veículos elétricos.

Outra das agendas da campanha, Trump falou sobre projeto de anexação do Canal do Panamá, o qual afirmou que os EUA deu de presente após ter gastado “mais dinheiro do que jamais foi gasto em um projeto”. “Nós demos de presente ao Panamá e agora vamos tomar de volta”, declarou.

Segundo o novo mandatário, o acordo celebrado na inauguração do canal não tem sido respeitado pelo país latinoamericano. O republicano acusou os responsáveis pelo local de sobretaxar navios estadunidenses e de não tratar o país de forma justa. “Sobretudo a China, que opera o Canal do Panamá”, acusou.

Do Correio Braziliense.