Por José Nivaldo Junior*
Ela não cabe em um abraço. Mais de 8 voltas ao mundo, 80 anos muito bem vividos, fazendo amigos e influenciando pessoas. Milhares de amigos portanto. Admiradores aquém e além-mar. Ela já foi quase tudo. Secretária de Estado, professora universitária, aprendiz de política, cumprindo missão, desembargadora Federal, secretária Geral do Tribunal do Trabalho. presidente da Academia Pernambucana de Letras, quando deixou muitas saudades, pobres dos que vieram depois.
Atualmente, empresta seu brilho e seu talento ao IAHGP – o venerável Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, entidade que preside com vigor Juvenil.
Leia maisÉ o seu lazer de mulher inquieta, curiosa, aventureira, sempre disposta a encarar um desafio. A conhecer coisas novas. Frequentar povos e culturas. Fez escola. O seu discípulo mais expressivo é Silvio Amorim, que também está pronto para o que der e vier. Coragem de mamar em onça, quase literalmente.
Tem um grupo seleto. Para não cometer omissões, traído pela memória, saúdo a todas nas pessoas das valentes Teresa Duere e Creusa Aragão. Valentes como todas. Vou fazer uma inconfidência, ela nem sabe. A pandemia a flagrou em país exótico, tipo Irã, se não me falha a memória. Foi uma operação de guerra trazê-las de volta. Bom, a inconfidência fica para outra ocasião.
Aliás, foi de Margarida o discurso que me recebeu naquela Casa. Está publicado no folheto ‘3 Palavras ‘ a dela, a da presidente de então, Fátima Quintas e a minha mesmo. Modéstia à parte, três discursos inesquecíveis pelo auditório lotado que nos aplaudiu generosamente. Tenho ainda alguns exemplares para quem se interessar.
Margarida comemora a data única, como todos os aniversários, na sua querida APL. Recepção que promete, só para convidados. A noite dos 800 abraços, 8.000 mensagens, 80.000 sentimentos.
Viva essa flor, para sempre viva.
*Publicitário e escritor
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