Por Manoel Guimarães
Especial para o Blog
O senador Magno Malta (PL-ES) comemorou a oficialização da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, mas alertou para a “interferência do governo Lula” no processo. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, o parlamentar acusou governistas de envolvimento no escândalo que desviou bilhões de reais da Previdência, e afirmou que o caso seria abafado, já que a Polícia Federal já teria nomes de parlamentares da base no meio da investigação.
“O grande medo deles é que a Polícia Federal tem nomes de deputados e senadores envolvidos. Por que eles estão tentando abafar de todo jeito e jogar no colo do ex-presidente Jair Bolsonaro? Ora, quem era o ministro antes de tudo? O Paulo Bernardo, ex-marido da ministra Gleisi Hoffmann, que foi preso por isso. Eles sempre voltam para a cena do crime. O Paulo Bernardo estava fazendo empréstimo consignado em nome dos aposentados sem que eles soubessem e foi preso. Sabemos disso. E eles têm medo disso, tanto que já estão tentando tomar conta da CPMI para abafar tudo, mas mesmo assim vamos lutar”, disparou Magno Malta.
Leia maisO liberal criticou a demora para a oficialização, já que o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), só fez a leitura ao final da reunião, na última terça-feira (17).
“Normalmente, um pedido de CPMI trava a pauta do Congresso. Estranhamente, só foi lido no final, mesmo com a gente cobrando. Mas foi uma derrota para o governo Lula, que trabalhou direto, usou dinheiro de forma irresponsável, como é sua prática. Comprou e pagou gente, soltou emendas, e mesmo assim não teve como barrar. Tentaram de tudo, e agora vão querer fazer maioria na CPMI, como fizeram em outras. Já indicaram o (senador) Omar Aziz (PSD-AM) para presidente, mas vamos mostrar a cara para a nação, para o mundo”, completou.
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