Decisão de Dino pressiona Hugo Motta por PEC que obriga pagamento de emendas

A nova decisão do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), de paralisar o pagamento de emendas parlamentares eleva a pressão sobre o próximo presidente da Câmara dos Deputados para dar andamento a uma proposta que pretende tornar obrigatório o pagamento de todos esses recursos.

Nesta segunda (23), Dino determinou a suspensão do pagamento de aproximadamente R$ 4 bilhões de emendas de comissão e mandou instaurar inquérito pela Polícia Federal para apuração desses valores, num novo capítulo do embate entre Legislativo e Judiciário.

As emendas são divididas nas modalidades individuais (a que todo deputado e senador têm direito), de bancada (parlamentares de cada estado definem prioridades para a região) e de comissão (definida por integrantes dos colegiados do Congresso Nacional). As individuais e de bancada são impositivas, ou seja, de pagamento obrigatório, diferentemente das de comissão.

Uma PEC (proposta de emenda à Constituição) apresentada pelo líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), prevê que os recursos das emendas de comissão sejam direcionados para a modalidade individuais —na prática, tornando obrigatório o pagamento desses recursos também.

A proposta tem 152 assinaturas até o momento (são necessárias 171 para que ela seja protocolada). Pelo rito regimental, a partir daí o texto seria encaminhado para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, se aprovado, caberia ao presidente da Câmara instalar uma comissão especial para discutir o tema.

Hoje, o nome consolidado para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara é o do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB). A eleição ocorre em fevereiro.

Ao Painel, Côrtes afirma que tem “certeza” de que Hugo dará prosseguimento à proposta. “Não acredito que ele, como presidente, vai deixar de criar a comissão especial. Tenho certeza de que ele dará prosseguimento se a PEC tiver as assinaturas necessárias. Em hipótese alguma acho que ele criará dificuldades a isso.”

O líder do PL afirma que a decisão de Dino aumenta a pressão para que o tema seja tratado na Câmara.

“Com todo o respeito à decisão, ela interfere diretamente nos investimentos dos municípios e nas bases eleitorais. Nossa PEC vai ao encontro das preocupações dele: rastreabilidade, individualidade e transparência. Não são recursos novos e trará mais tranquilidade a todos”, diz.

A PEC de Côrtes, no entanto, apresenta resistência entre líderes, já que ela diminuiria o poder de influência desses parlamentares em suas respectivas bancadas.

Uma articulação para tentar incluir o texto no pacote de contenção de gastos do governo federal votado na última semana na Câmara, por exemplo, fracassou após Lira não ampliar prazo para apresentar emendas em outra PEC que estava em tramitação.

Apesar disso, um líder do centrão avalia que temas como o imbróglio das emendas são “difíceis de serem controlados no plenário” e que medidas como essas têm grande aceitação entre os congressistas.

Outro integrante do centrão afirma que a novela se arrasta desde agosto e que, diante desse cenário, é melhor “aceitar essa PEC” e ter a liberação dos recursos do que a possibilidade de sempre ser surpreendido por nova decisão do Supremo.

Caso essa PEC seja aprovada, deputados dizem que o governo sairia como maior prejudicado, já que teria o Orçamento ainda mais engessado e dificultaria o poder de barganha da liberação desses recursos em votações prioritárias.

Um líder governista afirma, sob reserva, que a decisão surpreendeu os parlamentares e prevê um maior tensionamento na relação com os Poderes.

Há uma avaliação entre parlamentares de que integrantes do Executivo tiveram envolvimento com essas decisões de Dino sobre as emendas, elevando a tensão também com o Executivo.

Um líder do centro diz que o timing da decisão causa ainda mais irritação entre os deputados, justamente por ocorrer uma semana após a Casa ter votado e aprovado medidas do pacote de contenção de gastos do governo –muitas delas consideradas impopulares.

Da Folha de São Paulo.

Veja outras postagens

O presidente Lula (PT) agradeceu orações e as mensagens de carinho que recebeu durante a cirurgia que foi submetido recentemente na cabeça, em pronunciamento em rede nacional, nesta segunda-feira (23).

Ele disse que “graças a essa corrente de solidariedade” está mais firme e forte “para continuar fazendo o Brasil dar certo”.

Ele também destacou o respeito e a harmonia entre os Poderes executivo, o Legislativo e o Judiciário e a defesa “intransigente” da democracia e que 2025 será o ano da “colheita”.

“Ainda temos enormes desafios pela frente, mas o Brasil tem hoje uma economia forte que continua a crescer. Um governo eficiente que investe onde é mais importante, na qualidade de vida da população brasileira.”

A tradicional mensagem de fim de ano do presidente costumava acontecer na noite de Natal, mas foi antecipada. A elaboração do pronunciamento deste ano já contou com a participação do publicitário Sidônio Palmeira, que deve assumir no próximo ano a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), em substituição a Paulo Pimenta.

Sidônio já havia atuado durante o pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), quando anunciou as medidas de contenção de gastos, além da elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5.000. O publicitário também dirigiu vídeo recente, em que Lula aparece ao lado e garante autonomia para a atuação do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Também participaram Laércio Portela, atualmente secretário de Comunicação Institucional da Secom, além de Ricardo Stuckert, secretário de Audiovisual e fotógrafo oficial de Lula. Portela é cotado para se tornar o próximo Secretário de Imprensa.

Durante a sua fala, o presidente também exaltou que 2025 será o ano da “colheita”, a exemplo do que vem dizendo em suas falas durante eventos oficiais e também em entrevistas.

No entanto, a mesma palavra já havia sido utilizada durante o pronunciamento no final de 2023.

“[O ano de] 2023 foi o tempo de plantar e de reconstruir. Aramos o terreno, lançamos as sementes, aguamos todos os dias, cuidamos com todo o carinho do Brasil e do povo brasileiro. Criamos todas as condições para termos uma colheita generosa em 2024”, afirmou na ocasião o mandatário.

A parte final do discurso do ano passado também foi usada para defender a democracia e criticar a tentativa de golpe no 8 de janeiro, ações que marcaram a política ao longo daquele ano inteiro.

“Felizmente, a tentativa de golpe causou efeito contrário. Uniu todas as instituições, mobilizou partidos políticos acima das ideologias, provocou a pronta reação da sociedade. E ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares”, afirmou.

Lula faz o pronunciamento final de 2024 ainda sob cuidados médicos e despachando da residência oficial, o Palácio da Alvorada. O presidente ficou internado em São Paulo entre os dias 10 e 15 de dezembro por causa de uma hemorragia interna decorrente de uma queda no banheiro em outubro.

Da Folha de São Paulo.

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a convocação de 473 novos policiais rodoviários federais concursados e não classificados, atendendo a um pedido do ex-deputado federal Gonzaga Patriota. A solicitação foi formalizada em 25 de novembro, por meio do Ofício nº 1.740/2024-GP-CZ, e visava reforçar a capacidade da PRF no atendimento às demandas de segurança pública.

O pleito foi encaminhado ao ministro da Justiça e aprovado em 9 de dezembro, com a publicação do Decreto nº 12.306/2024 no Diário Oficial da União. Segundo Gonzaga Patriota, autor do Código de Trânsito Brasileiro e ex-secretário Nacional de Trânsito, a medida reforça a segurança nas rodovias federais do país. “Mesmo sem mandato, fico feliz em continuar contribuindo para o Brasil”, destacou.

Conheça Petrolina

Entidades culturais e sociais de Arcoverde, como o Instituto Mãos que Fazem, Associação Boi Maracatu e a Associação Cultural ComunicArte, emitiram notas cobrando da Prefeitura o pagamento das emendas impositivas referentes ao ano de 2024. Segundo as instituições, a falta de repasse compromete atividades importantes voltadas para a população, especialmente nas periferias da cidade.

A Lei Complementar nº 17, de dezembro de 2022, estabelece a obrigatoriedade de execução orçamentária das emendas individuais dos vereadores. Contudo, entidades como a Associação Astronômica de Arcoverde e o Grupo Viver Mais afirmam não terem recebido os valores previstos, enquanto vereadores reiteram questionamentos à gestão do prefeito Wellington Maciel, que encerra o mandato com altos índices de desaprovação.

As instituições pedem a intervenção do Ministério Público para apurar a situação, que classificam como improbidade administrativa, e cobram providências urgentes para evitar que ações culturais e sociais sejam prejudicadas.

Com informações do Blog Falando Francamente.

Camaragibe Avança 2024

O prefeito João Campos anunciou, por meio do Instagram, que Isabella de Roldão assumirá a Secretaria de Trabalho e Qualificação Profissional do Recife em sua nova gestão a partir de 2025. A ex-vice-prefeita do município será responsável por coordenar e expandir programas e ações voltadas para trabalho, emprego, renda e a formalização de micro e pequenos empreendedores.

Com formação técnica em Magistério, graduação e pós-graduação em Direito e Nutrição, Isabella acumula uma vasta experiência no setor público. Ela foi vereadora, secretária de Habitação do Recife e presidente da Ação da Mulher Trabalhista (AMT). Em 2020, fez história ao ser eleita a primeira vice-prefeita do Recife.

No anúncio, João afirmou que Isabella é “mais que testada e comprovada na gestão pública e na Prefeitura”.

A nova secretária terá como desafio ampliar as políticas de geração de emprego e renda, além de fortalecer o apoio ao empreendedorismo local, garantindo oportunidades e qualificação profissional para os recifenses.

A duplicação da Avenida Honorato Viana, em Petrolina, está em risco de paralisação devido à não execução de uma obra de saneamento básico pela Compesa, apontada como essencial para a continuidade dos trabalhos. De acordo com uma denúncia recebida pelo Blog, a Companhia alega falta de recursos financeiros, enquanto o Dnit, inicialmente cogitado para assumir o projeto, também se recusou diante do orçamento estimado em R$ 8 milhões.

A obra, iniciada há quase dois anos, tem gerado transtornos para a população, especialmente para os comerciantes locais, que aguardam ansiosamente sua conclusão. O atraso coloca em xeque a finalização de um dos principais eixos viários da cidade, responsável por conectar bairros e dinamizar o fluxo econômico regional.

A situação demanda soluções urgentes para evitar a interrupção definitiva do projeto, que já completará dois anos de andamento em março de 2025. Sem o saneamento, o avanço na duplicação torna-se inviável, reforçando a necessidade de articulação entre órgãos responsáveis para resolver o impasse.

Por Letícia Lins
Do Oxe Recife

População do Poço da Panela e outros bairros da Zona Norte começa a se preocupar com as notícias segundo as quais a Prefeitura do Recife construirá uma ponte ligando os bairros do Casa Forte e Cordeiro, a exemplo da Ponte Engenheiro Gusmão, inaugurada em 2024, e que encurtou o caminho entre a Iputinga e o Monteiro. Segundo informações não oficiais, o projeto da nova ponte estaria bem adiantado nos gabinetes da Prefeitura e o início das obras seria no começo do próximo ano.

Tanto a já em funcionamento quanto a que ainda está sendo planejada têm objetivos de reduzir distâncias e desafogar outras vias como, por exemplo, a Avenida Dezessete de Agosto, que vivia estrangulada antes da Jaime Gusmão e que, ao que parece, voltou a se estrangular após a inauguração da Ponte. Pelo menos é que reclama a arquiteta Vitória Andrade, moradora de Apipucos, e que passa diariamente por aquela via em direção ao seu escritório. “O já tão combalido trânsito da 17 de Agosto suportará mais esse fluxo?”, indaga ao enviar uma foto feita em dia útil às 9h da manhã, em que mostra o “nó” na Jaime Gusmão, que “deságua” na 17. A foto acima mostra bem como a situação está.

“A ponte conseguiu engarrafar Apipucos”, reclama. “Criou muitas retenções”. E acrescenta: “O que sei é que esse projeto mudou várias vezes e não se sabe foi implantado na forma que foi concebido, ou se mudou para pior ou para melhor”. Para Vitória, a situação na área é complexa, difícil e pode ficar ainda pior, como também temem os moradores do Poço da Panela. “Eu esperava por essa situação, porque a Avenida Caxangá já é um transtorno, a BR 101 é outro e boa parte do trânsito que ia por lá agora vem por cá”. Então a Prefeitura não resolveu o problema (do tráfego), apenas o distribuiu e criou outros”, diz ela. O #OxeRecife tem testemunhado situações como a da foto abaixo, com motoristas que desistem de seguir pela avenida e fazem manobras proibidas em busca de caminhos com menor congestionamento.

“Eu esperava por essa situação, porque a Avenida Caxangá já é um transtorno, a BR 101 é outro e boa parte do trânsito que ia por lá agora vem por cá”. Então a Prefeitura não resolveu o problema (do tráfego), apenas o distribuiu e criou outros”, diz ela. O #OxeRecife tem testemunhado situações como a da foto abaixo, com motoristas que desistem de seguir pela avenida e fazem manobras proibidas em busca de caminhos com menor congestionamento.

Os moradores do Poço da Panela estão mobilizados, e vão convocar executivos da Prefeitura para uma reunião, pois querem saber todo o impacto que a nova ponte (entre Casa Forte e Cordeiro) provocará no bairro histórico e bucólico, que também começa a se esgotar, com a invasão de condomínios, a verticalização (agora limitada pela lei dos doze bairros) e a ampliação do seu comércio.

A comunidade foi informada que a nova ponte contará com o suporte de uma perimetral que deverá sair da Avenida Recife, chegando a Casa Forte (pelo Parque Santana) e que conduziria a Avenida Norte, tendo Olinda como destino. Todo mundo quer saber como será o novo complexo viário e como ficará.

“Me preocupa muito essa questão de pontes que vão fazer do Poço uma rota de passagem, pois o impacto com a que inauguraram recentemente é brutal, imaginem com outra no Santana”, desabafa Gabriel Petribu, em uma rede social com moradores do Poço da Panela. Vamos ver o que diz a Prefeitura.

Se a política é feita de construção de pontes, Aldemar Santos, o Dema, ergueu verdadeiros viadutos nos dois anos em que esteve à frente da Secretaria de Governo da Prefeitura do Recife, atendendo a uma convocação do prefeito João Campos. Veio de uma área extremamente técnica, o Tribunal de Contas do Estado, mas de uma hora para outra virou um tecnolítico, mistura da área técnica e burocrática com o mundo da política.

O sábio Magalhães Pinto, craque da escola mineira da boa política, dizia que política é como nuvem. “Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Por tudo que apurei, Dema está profundamente convicto de que as mudanças que João empreende no seu primeiro escalão remetem ao jogo eleitoral de 2026, onde certamente o secretário que se despede terá uma nova missão a cumprir.

João é candidatíssimo a governador, a não ser que ocorra alguma intempérie irremovível. Precisa agregar, somar e fazer política 24 horas. Dema é do ramo, foi um excelente apagador de incêndios na pasta de Governo, construiu relação de confiança com a Câmara, Casa em que João não sofreu nenhuma derrota enquanto Dema fez a ponte com os vereadores.

Em breve, João tornará público o novo desafio que jogará no colo de Dema.

O prefeito do Recife, João Campos, anunciou nesta segunda-feira (23) mais um nome do secretariado para sua segunda gestão. Rafael Cunha assumirá a Secretaria de Ciência e Tecnologia, reforçando o compromisso da gestão municipal com inovação e avanços tecnológicos na capital pernambucana.

Servidor público federal do Ministério da Gestão e Inovação, Cunha é graduado e especializado em Tecnologia da Informação, com pós-graduação em Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Com mais de 15 anos de experiência no serviço público, ele já atuou em Ministérios, Organizações Militares, Fundação Pública, Empresa Pública e Entidade de Regulação.

O novo secretário possui reconhecimento nacional, tendo recebido o Prêmio Valuable Young Leader, da Harvard Business Review, em 2018, e o Prêmio de Inovação da Enap em 2022. “Recife é sinônimo de tecnologia e inovação na gestão pública do Brasil, e vamos continuar avançando em nossa segunda gestão”, destacou João Campos ao anunciar Rafael Cunha.

Por Aldo Paes Barreto

O extermínio do povo palestino na Faixa de Gaza e a condenação das principais entidades mundiais, com destaque para o mais recente discurso do Papa Francisco, definem a situação: o Estado de Israel comete crime de genocídio e os fatos confirmam. Não sou antissemita, sou pacifista e procuro ser humanista. Tenho admiração pelo povo judeu e por toda valiosa contribuição à humanidade. 

Não há a menor dúvida que os atentados terroristas sofridos por Israel são e foram criminosos, inaceitáveis e explicam a pronta reação da nação agredida. Não há régua para mediar essas atrocidades, mas a maneira como Israel está agindo na Faixa de Gaza, contra tudo e todos nivelam o Estado de Israel aos mais atrozes episódios da História, incluindo o Holocausto.

Extermínios semelhantes ao que aconteceram na América do Sul, contra as nações asteca, maia, incas, praticadas pelos europeus. As matanças dos índios brasileiros, dos nativos norte-americanos; o massacre armênio durante a I Guerra Mundial – que popularizou o termo “genocídio” – e a multicentenária exploração dos povos africanos submetidos às maiores crueldades da escravidão, pelos “civilizados” europeus.

Não há qualquer atenuante para as matanças perpetradas pelos nazifascistas contra os judeus, comunistas, ciganos e homossexuais. Ignomínias que só cresceram durante o domínio nazifascista, prolongado diante da omissão da grande maioria dos governantes e da opinião pública.  O então Papa Pio XII, como todos signatários da Igreja Católica, sabia das atrocidades. E se não apoiou, como afirmam respeitados historiadores, foi conivente. 

Há exatamente um século, em 1924, Hitler passou na prisão escrevendo o infame “Minha Luta”. No livro, a bíblia do nazifascismo, estava escrita a teoria racial, o ódio dele aos judeus e a decisão de exterminá-los. Estava lá, página por página. O jornalista norte-americano Peter Hoss Range, pesquisou, contabilizou e escreveu no livro – “1924, o ano que criou Hitler”: “Pelo menos seiscentas linhas ou seções do livro registravam ódio aos judeus e a ameaça de exterminá-los”, registrou.

Ainda assim, foram poucas as vozes que se levantaram contra o psicopata nazista. Os principais governantes do mundo, embora tivessem informações dos respetivos serviços diplomáticos, calaram-se; quem pôde fugiu, fez que não viu ou foi cuidar dos seus negócios. Ali perto, o Papa Pio XII, não deu um pio.  O historiador britânico John Cornwell no seu livro “O Papa de Hitler” descreve o sumo pontífice, com provas e documentos, como “antissemita”. “Ele foi um peão de Hitler” – escreveu.

Quando, em janeiro de 1933. Hitler chegou ao poder (“Ascensão e queda do Terceiro Reich”, de William L. Shirer, é ótima fonte), as agressões aos judeus já eram diárias. Em 1938, aconteceu a Noite dos Cristais que causou a morte de 30 mil judeus, no início mais agudo dos ataques ao povo hebreu. O mundo ficou calado. Somente em 1940, quando Churchill assumiu o comando da Inglaterra, é que uma nação enfrentou o perigoso lunático. Com coragem, sacrifício, determinação. 

A guerra contra o nazifascismo foi parcialmente vencida. A paz não foi plenamente atingida. É preciso continuar a luta: “ A paz é a única batalha que vale a pena travar”, receitou Albert Camus. Todas as pessoas de bem devem buscar a paz. Na Ucrânia, em Gaza, na permanente luta contra a pobreza. Um novo ano sempre traz a esperança da Paz universal. Mas, a realidade é outra e as guerras continuam. Para o novo governo norte-americano, uma nova guerra está logo ali, na esquina. A guerra contra os emigrantes.

Aldemar Santos, o Dema, anunciou nesta segunda-feira (23) sua saída da Secretaria de Governo do Recife, cargo que ocupava há pouco mais de dois anos na gestão do prefeito João Campos (PSB). Em texto publicado nas redes sociais, Dema expressou gratidão pela oportunidade e destacou sua contribuição para a administração municipal, considerada por ele “a maior revolução política” que a cidade já viu.

“Secretaria de Governo do Recife e, assim sendo, à gestão do Prefeito João Campos, mas é chegada a hora de partir para novos desafios, logo mais revelados. Sigo com a firmeza, leveza, alegria e seriedade de sempre”, afirmou.

O ex-secretário também ressaltou o impacto de sua atuação como homem negro em um cargo de alta relevância na gestão municipal. “Por muitas vezes, fui abordado por irmãos de cor, com a mensagem que aquele gesto do Prefeito João Campos (o de ‘empoderar’ um negro em um cargo tão importante) acendeu neles a certeza de que nós, negros e negras, podemos ser o que nós quisermos ser, queiram ou não queiram os ‘juízes’”, escreveu.

A Mestra Severina Lopes apresentará, no dia 29 de dezembro, seu álbum solo “Flor da Aurora” em um evento na Praça da Cohab 01, em Arcoverde, a partir das 17h. O lançamento contará com apresentações da própria mestra e convidados como Fernanda Luz e a Banda de Pífanos Santa Luzia. O projeto tem acessibilidade comunicacional, com intérpretes de Libras.

O álbum, com dez faixas, reúne canções autorais e de domínio público e estará disponível gratuitamente em plataformas digitais como Spotify e YouTube a partir de 10 de janeiro de 2025. O título simboliza o renascimento pessoal que Severina vivencia diariamente.

Reconhecida por sua contribuição ao samba de coco, Severina Lopes amplia sua atuação cultural ao se posicionar como “Cantora Popular Brasileira”. O projeto “Flor da Aurora” foi viabilizado com apoio da Fundarpe e do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura.

O prefeito de Petrolina, Simão Durando, anunciou nesta segunda-feira (23) a criação da Coordenação de Bem-Estar Animal, vinculada à Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA). A iniciativa inédita busca implementar políticas públicas permanentes para a proteção e cuidados com os animais, marcando um passo pioneiro na causa animal no município.

A coordenação será liderada por Pamela Durando, advogada com experiência nacional no segmento, e terá status de secretaria executiva. Entre suas atribuições estão a gestão de projetos, campanhas de vacinação e castração, ações de educação socioambiental, levantamentos censitários e novos serviços voltados ao convívio harmônico entre animais e população.

O prefeito também confirmou o lançamento de uma licitação para a construção de uma Clínica Veterinária voltada ao atendimento ambulatorial e cirurgias de animais de pequeno porte, cumprindo compromisso firmado em seu programa de governo. A iniciativa reflete a prioridade dada à causa animal em Petrolina.

“Este é o início de um novo projeto, que irá priorizar a causa animal e instituir políticas públicas para garantir avanços reais e permanentes”, declarou Simão Durando.