Corte do Paraná reserva três sessões para julgamento de Moro

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná começou a julga nesta segunda-feira, 1º, as ações que atribuem abuso de poder econômico e caixa 2 ao senador Sérgio Moro (União-PR). Os processos foram movidos pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e podem resultar na inelegibilidade do ex-juiz da Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça.

A Corte Regional reservou três sessões para o julgamento, que pode tomar ainda os dias 3 e 8 de abril. A previsão é a que a decisão do TRE saia no dia 8. Além disso, a Corte estima que, em caso de eventual recurso ao Tribunal Superior Eleitoral, as ações lá aportem em maio. As informações são do Blog do Fausto Macedo, do Estadão.

O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que é necessário quórum completo para analisar o caso, em razão de se tratar de um processo que pode resultar em perda de mandato. Assim, o presidente, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, também vai votar no julgamento, sendo que, normalmente, ele só se manifesta em caso de empate.

O julgamento teve início com as sustentações orais da parte: primeiro as manifestações dos autores das ações (PT e PL) e da Procuradoria Regional Eleitoral e depois da defesa de Moro. Em seguida, o relator do caso Luciano Carrasco Falavinha, vai ler seu voto sobre o caso, dando o parecer a favor ou contra a condenação de Moro. Terá início então o momento de debates e de votação dos demais desembargadores do TRE-PR.

PL fala em ‘precedente necessário’; PT diz que ‘pré-campanha não é terra sem lei

O advogado Bruno Cristaldi, que representa o PL na ação, apontou que o total de gastos da campanha de Moro, calculada pela legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, totalizou R$ 5,5 milhões – o correspondente a 300% do limite que seria permitido de 30% do que seria a despesa, em média, de um candidato. O advogado deu ênfase a valores não computados pelo Ministério Público quando do cálculo do valor de campanha do senador, citando por exemplo a contratação de uma pesquisa sobre o apoio de evangélicos ao ex-pré-candidato à Presidência.

Cristaldi rebateu a alegação de que o julgamento pode estabelecer um ‘precedente perigoso’. “Precedente perigoso é pra quem pensava em burlar a lei ou institucionalizar esse caminho de se lançar uma candidatura inicialmente com teto de gastos extremamente maior e depois registrar a candidatura num menor e usufruir de um limite de gastos 20 vezes maior de pré-campanha. Se esse é o precedente que está a lançar quando se está a tratar de downgrade de candidatura, ele é necessário não perigoso”, anotou.

Tanto Cristaldi como Luiz Eduardo Peccinin, que representa o PT na ação contra Moro, citaram o julgamento que culminou na cassação da senadora Selma Arruda. O advogado do PL destacou como tal caso contribui com ‘experiência’ e ‘parâmetros com segurança da jurisprudência’ para orientar a análise do caso de Moro. Peccinin ressaltou que o caso de Moro é similar ao de Selma e talvez seja ‘pior’, considerando o volume de dinheiro envolvido, ‘muito maior’.

Segundo o advogado do PT, Moro e seus suplentes ‘se não tinham intenção clara de abusar, assumiram totalmente os riscos’ de fazê-lo. Peccinin citou documentos que constam nos autos do processo, como um e-mail em que o União Brasil alertou sobre o excesso de gastos na pré-campanha, e deu ênfase a um ‘parecer suicida’, assinado pelo 1º suplente de Moro, sobre os limites da pré-campanha.

“Espero que a corte não legitime essa manobra contábil feita as claras e a luz do dia para propósitos claríssimos nos autos. Espero que não tenha que falar que pré-campanha é terra sem lei, porque não é. Temos uma lei muito clara sobre limite de gastos e jurisprudência bem solida sobre queimar a largada numa disputa eleitoral. Me preocupo se isso daqui for legitimado, porque já estamos em pré-campanha”, anotou.

‘Esquizofrenia absoluta’, alega defesa de Moro

O advogado Gustavo Guedes argumentou a ‘esquizofrenia absoluta’ das ações contra Moro, desde o dia 1 do processo. Sustentou que o PL e o PT apresentaram valores diferentes de suposto abuso do senador. Destacou que o ex-juiz ‘foi traído pelo Podemos’. “Não há lei que regule pré-campanha no Brasil, essa história de que o valor da pré-campanha é o valor que se pode ter antes é mentira. Não tem como prestar conta de pré-campanha. Nem o Moro e nem ninguém que prestar conta, nem o Janones, nem Eduardo Leite”, frisou.

Após as manifestações, se dará um dos principais momentos do julgamento, a leitura do voto do relator, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha. Os demais integrantes da Corte regional poderão então debater os tópicos sensíveis do caso e apresentarem seus votos. Segundo o TRE-PR, os desembargadores não tiveram acesso ao voto dos demais.

Segundo Guedes, Moro ‘definitivamente não’ se elegeu no Paraná por uma pré-campanha ‘mais robusta’. O advogado ainda defendeu que o caso Selma Arruda ‘não guarda nenhuma relação’ com o caso do ex-juiz da Lava Jato, considerando que o pivô da cassação da parlamentar era um recurso privado de seu primeiro suplente.

O advogado de Moro sustenta que, até este julgamento sobre o caso do senador ‘não há critério no Brasil sobre pré-campanha’. Guedes diz que, até agora, ‘não há parâmetro confiável’ sobre o tema. “Nada há de ilegal. Moro não se elegeu por conta de uma pré-campanha, se elegeu porque o paranaense assim queria elegê-lo por conta de todo o histórico do combate a corrupção e assim foi feito”, frisou.

O advogado Cassio Prudente, que também representa Moro, tomou a tribuna para tratar das diferenças entre o caso Selma Arruda, de caixa 2, e o de Moro, de suposto abuso de poder econômico. Segundo ele, no caso da ex-senadora lhe foi imputado uma ‘circunstância específica de gastos típicos de pré-campanha’.

“Aqui tudo foi feito as claras. Prestado contas à justiça eleitoral. Não há alegação da ilicitude da destinação de gastos”, indicou. Não há argumento sólido sobre caixa 2. Não há nada comprovado sobre ‘triangularização’ de recursos. A tese de antecipação de gastos (nesse caso) é frágil”, seguiu.

Prudente reforçou a tese de que não há critério para avaliar pré-candidatura e defendeu que, ao analisar se a pré-candidatura de Moro foi exorbitante ou não, estabelecerá novos critérios, que o ‘legislador falhou em regulamentar’. Nessa linha, segundo o advogado, a Corte até pode estabelecer balizas sobre o tema, mas para candidaturas futuras.

Procuradoria reforça pedido de cassação

A Procuradoria Regional Eleitoral já havia defendido a condenação de Moro. Para o órgão, os gastos na pré-campanha de Moro excederam o limite razoável. O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros.

Em manifestação no julgamento desta segunda, 1, o procurador regional eleitoral Marcelo Godoy reforçou que a autorização para despesas de pré-campanha ‘não pode implicar em carta branca para o emprego irrestrito de recursos financeiro para a promoção pessoal e de eventual pré-candidatura. Segundo ele, não faltam indicações do TSE quanto a necessidade de ‘modicidade’ das despesas de pré-campanha.

O procurador também lembrou que o Ministério Público não acolhe fundamentos do PT e do PL quanto a outros pedidos, referentes a supostos gastos ilícitos, corrupção e uso indevido dos meios de comunicação, ‘por não ter encontrado respaldo na prova dos autos’.

Segundo Godoy, não é necessário que as despesas sejam ilícitas, ‘mas fala-se da aplicação de recursos que podem levar a um de nível do pleito, com impulsionamento da imagem do pré-candidato’.

Tramitação

Caso haja algum pedido de vista, o processo será incluído na pauta da sessão seguinte. O processo ainda poderá ser debatido pelo Tribunal Superior Eleitoral, em grau de recurso.

As ações em pauta no TRE do Paraná também têm como alvo os suplentes de Moro, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. A defesa da chapa nega todas as imputações.

Em dezembro, o senador prestou depoimento sobre as acusações de abuso econômico e caixa 2 nas eleições 2022. Na ocasião, negou irregularidades e se recusou a responder às perguntas formuladas pelas partes, entre elas o PT.

Moro também está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, investiga se Moro usou a magistratura com fins político-partidários e cometeu irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência homologados na Operação Lava Jato.

O que o PL imputa ao ex-ministro de Bolsonaro?

Na ação em tramitação no TRE, o PL sustenta que a pré-campanha de Moro foi ‘irregular’ e causou ‘desequilíbrio eleitoral’, desde o momento em que o senador divulgou sua filiação ao Podemos e a pré-candidatura ao cargo de presidente da República, até ele ser eleito pelo União Brasil ao Senado pelo Paraná.

“Os investigados orquestraram conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente, ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo de Senador no Estado do Paraná”, argumentou o partido.

O que o PT imputa ao algoz de Lula na Lava Jato?

Já o partido de Lula aponta indícios de que Moro usou ‘recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato de um cargo eletivo no pleito de 2022, independentemente do cargo em disputa’.

“Há diversos indicativos de que em conluio, os investigados realizaram triangulação de valores do fundo partidário e do fundo eleitoral também entre os dois partidos políticos pelo qual o ex-juiz foi pré-candidato, praticando inúmeras ilicitudes que afrontam expressamente as normas eleitorais, além de poderem configurar ilícitos comuns, a serem apurados pelos órgãos competentes”, sustentou o PT.

O processo movido pelo PT imputa a Moro captação ilícita de recursos, abuso de poder econômico, apropriação de recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral e possíveis crimes de caixa 2 e lavagem de recursos públicos.

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Para celebrar o seu aniversário de 431 anos, essa data histórica e emblemática, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes vai realizar o 1° Festival da Seresta de Jaboatão, com shows a partir da sexta-feira, no estacionamento Casa da Cultura, no bairro Jaboatão Centro.

Na sexta, Banda Mil abre a noite, a partir das 19h, seguida de Altemar Dutra Jr e Almir, ex-Fevers, em clima de nostalgia e muito romantismo. No sábado, dia do aniversário da cidade, Banda Minha Intuição abre a noite, seguida de Byafra e Gilliard, dois ícones da música popular brasileira.

Paulista - No ZAP

Além dos aliados do deputado federal Coronel Meira (PL), exonerados pela governadora Raquel Lyra (PSDB), hoje, Jael Maurino do Carmo, irmã do deputado estadual Joel da Harpa (PL), também perdeu o seu cargo no Governo. Ela sai da coordenação da unidade do Departamento de Trânsito (Detran) no Shopping Guararapes, em Jaboatão.

Na Assembleia Legislativa, a bancada liberal tem cinco deputados; além de Joel da Harpa, Alberto Feitosa, Abimael Santos, Nino de Enoque e Renato Antunes. Os três primeiros têm sido oposição. Nino de Enoque vem acompanhando o Governo nas votações. Renato Antunes também, embora se defina como independente.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Além de passar pela angústia relacionada ao Fim das Faixas salariais, os praças da Polícia e Bombeiro Militar, com mais de 30 anos de serviço, ainda se veem diante de um outro grande entrave do atual Executivo Estadual. Estão, até o momento, sem receber a promoção e muitos desses militares estão esperando essa promoção para se aposentarem.

O ato era pra ter sido publicado junto com as promoções dos Oficiais que ocorreu no dia 6 de março. Os cabos, soldados, sargentos e subtenentes estão sofrendo, enquanto o processo está parado no gabinete da Governadora Raquel Lyra sem previsão de ser feito.

Em contato com o Blog, uma fonte sob reserva revela que a situação tem deixado a tropa inquieta, uma vez que não há a quem recorrer. “A tropa está revoltada, pois não tem a quem falar, não tem a quem pedir. Todo o processo de publicação desse governo não sai, não anda. É uma falta de respeito muito grande do Governo”, desabafa a pessoa, que enxerga a situação com indignação.

Ipojuca - Minha rua top

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Logo mais, às 10h, a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco se reúne para votar o substitutivo da Delegada Gleide Ângelo ao projeto que do Executivo Estadual, que coloca fim às faixas salariais da Polícia e Bombeiros Militares de forma escalonada, até 2026.

Aprovado ontem por cinco votos a favor e três contrários na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, diferente do que a governadora Raquel Lyra e seus aliados na Alepe afirmam, o texto distingue do proposto pelo Executivo Estadual apenas no que diz respeito ao próximo ano, uma vez que trata de antecipar o fim das faixas para 2025.

Para este ano, nada mudará. Portanto, o argumento de que a antecipação irá ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, usado pelo Governo, cai por terra, já que a LDO de 2025 ainda será enviada à Alepe, junto com a estimativa orçamentária, que deve ultrapassar os mais de R$ 49 bilhões deste ano.

“A Lei Orçamentária de 2025 só será discutida este ano. Então, na LOA do próximo ano, iremos e vamos fazer o que fizemos no ano passado, quando remanejamos R$115 milhões do orçamento para a Segurança Pública neste ano. E além disso, tem o orçamento do Estado”, disse Gleide Ângelo durante a audiência na CCLJ ontem.

Além da antecipação do fim das faixas para 2025, também foi aprovada na Comissão de Justiça uma emenda modificativa proposta pelo deputado Waldemar Borges ao substitutivo. Esta emenda estabelece duas datas anuais para a promoção por mérito: 21 de abril, Dia do Policial Militar, e 25 de agosto, Dia do Soldado.

Caruaru - Geracao de emprego

Após ser derrotada na Comissão de Legislação, Constituição e Justiça da Alepe, que aprovou por cinco votos a favor e três contrários a antecipação do Fim das Faixas da Polícia e Bombeiros Militares para 2025, a governadora Raquel Lyra deu início a cacas às bruxas pelo ProRural, que estava na cota do deputado federal Coronel Meira, do PL.

A exoneração do diretor geral do ProRural, Mychel de Sá Ferraz e de mais 11 servidores do Programa Estadual de Pequeno Produtor Rural está no Diário Oficial de hoje. A governadora não gostou de ver Meira marcar presença na sessão de ontem na Alepe.

Meira sequer recebeu um telefonema da governadora comunicando a exoneração, que só chegou ao seu conhecimento através da publicação no DOE. Trata-se de uma clara postura de retaliação à participação do deputado na sessão que aprovou o substitutivo da deputada Gleide Ângelo, que contraria os interesses do Governo.

Resta saber se as retaliações vão ser mais amplas no PL, partido que tem se comportado como oposição na Alepe.

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Derrotas se dão por falta de diálogo

Nunca um governo sofreu tantas derrotas seguidas no Legislativo em Pernambuco quanto o de Raquel Lyra (PSDB). Já houve até revés que a obrigou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal quando os deputados tentaram mexer no orçamento deste ano. Ontem, mais uma vez, a oposição confirmou que o castelo do governo tucano é de areia.

A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Alepe aprovou a emenda que antecipa o fim das faixas salariais da PM e Bombeiros para 2025, indo contra o projeto da governadora, que prevê a extinção das faixas um ano depois, em 2026. O substitutivo, de autoria da deputada estadual Gleide Ângelo (PSB), já havia sido aprovado na Comissão de Segurança Pública, na semana passada.

A relatora na CCLJ, Débora Almeida (PSDB), deu parecer contrário ao substitutivo. Alegou que os deputados não podem gerar despesas ao Estado, mas não foi acatada. Gleide Ângelo (PSB) diz que há espaço no orçamento para a antecipação do fim das faixas salariais. “A gente não está infringindo em nada a lei orçamentária e fiscal do Estado”, reforçou.

Segundo ela, o Estado tem condições de pagar. “Há recursos no orçamento e junto com isso vamos fazer justiça com a categoria”, acrescentou. Em votação nominal, cinco deputados votaram a favor: Sileno Guedes (PSB), Alberto Feitosa (PL), Rodrigo Farias (PSB), Romero Albuquerque (União Brasil) e Waldemar Borges (PSB). E três seguiram a orientação do Governo – Luciano Duque (Solidaridade), Joaquim Lira (PV) e Débora Almeida (PSDB).

A sétima ou oitava derrota de Raquel, não sei ao certo porque perdi as contas, é consequência de um governo fraco, que não valoriza nem preza o diálogo. Fraco em articulação, composto por uma equipe despreparada. Raquel quebra uma tradição histórica no Estado: a de governar sem uma maioria confortável na Assembleia. Os poucos parlamentares que ainda apresentam boa vontade com o Governo já a comparam a um mandacaru, arbusto que não dá sombra nem encosto para ninguém.

Escalonamento – Ao ser informada de mais uma derrota na Alepe, a governadora comentou: “Lamento muito. O compromisso nosso com o fim das faixas salariais permanece e estamos fazendo isso com muita responsabilidade. Se fosse algo simples, quem criou já tinha resolvido. A gente assumiu o compromisso, depois de um ano de muito trabalho, apertando os cintos, porque a gente não tinha recursos para fazer isso. Para garantir o fim das faixas salariais, é necessário um escalonamento ao longo do tempo”.

Raquel diz que PMs estão ao seu lado – Para a governadora, não está faltando diálogo com as categorias envolvidas. “Eu sei que a categoria está com a gente. Qualquer tipo de pesquisa junto aos policiais comprovará isso. Houve e está havendo diálogo com os policiais e bombeiros militares. Eles sabem que estamos dando o máximo do nosso esforço enquanto governo para garantir a extinção das faixas salariais e a reestruturação das carreiras”, desabafou.

Vitória no Supremo – O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para referendar a liminar que suspende trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, no ano passado. Ao todo, cinco ministros votaram para acompanhar o relatório de André Mendonça para suspender trechos da matéria. Neste sentido, se posicionaram os magistrados Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Flávio Dino. A decisão atende pedido feito pelo Governo de Pernambuco, que judicializou a proposta aprovada pelo Legislativo pernambucano por entender que o texto era inconstitucional. Este processo intensificou o embate entre os Poderes Executivo e Legislativo, que se arrastou ao longo do ano passado.

Dá para acreditar? – Após meses de relatos de quedas de energia e prejuízos em todo o Estado, o diretor-presidente da Neoenergia em Pernambuco, Saulo Cabral, disse, ontem, que a companhia vai investir R$ 5,1 bilhões na expansão e modernização da rede elétrica em cinco anos. Segundo ele, os problemas passarão a ser “menos frequentes”. Entre as melhorias previstas, anunciou a construção de 13 novas subestações, incluindo duas no Recife e outras onze em Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Itapissuma, na Região Metropolitana; e nas cidades de Sirinhaém, Ribeirão, Garanhuns, Cachoeirinha, Arcoverde e Petrolina, no Interior.

Secretária estilo Rolando Lero – A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, enfrentou um bombardeio de críticas, ontem, na audiência pública na Alepe, para a qual foi convocada. Ela se enrolou para explicar a razão da governadora Raquel Lyra, com quase um ano e meio de gestão, não ter retomado as cirurgias para corrigir problemas no quadril e na coluna decorrentes da síndrome causada pelo zika vírus em crianças com microcefalia. Informou que fez uma compra emergencial de 20 placas ortopédicas que serão entregues esta semana para dar continuidade às cirurgias. “Além da rede própria, o Estado está providenciando, em 15 dias, a contratação de hospitais filantrópicos para realizar o atendimento dessas crianças”, disse, sem convencer. A audiência foi provocada pelo deputado Gilmar Júnior, da bancada do PV na Casa.

CURTAS

PRISÃO PREVENTIVA – A mulher de 27 anos que levou um tapa de uma policial militar por espancar a própria filha teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, após passar por audiência de custódia. A audiência de custódia ocorreu durante o plantão judiciário, sábado passado, no Fórum de Vitória de Santo Antão, cidade em que o caso aconteceu.

BOM PASTOR – A mulher, que não teve o nome divulgado para preservar a identidade da criança, foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizada no Engenho do Meio, no Recife. Segundo o Tribunal de Justiça, o processo referente ao caso foi distribuído para a 1ª Vara Criminal de Vitória de Santo de Antão.

QUE HORROR! – O Brasil alcançou, ontem, a marca de 4.127.571 de casos prováveis de dengue em 2024. A informação consta na mais recente atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, abastecido com base em dados do Ministério da Saúde. No total, são 1.937 mortos pela doença. Esta é a maior quantidade de óbitos confirmados desde o início da série histórica no país, em 2000. O número supera, inclusive, o recorde registrado em todo o ano de 2023 (1.094 mortes).

Perguntar não ofende: Com essa matança alarmante pela dengue, Lula também será chamado de genocida?

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Durante a sua passagem por Brasília, na última semana, o presidente da União dos Vereadores do Brasil em Pernambuco e pré-candidato a prefeito de Bonito pelo PT, Dr. Edmilson Henauth, se encontrou com o presidente Lula. Henauth também participou da marcha dos vereadores da UVB, fez reuniões com deputados, senadores e ministros do Governo Federal, em busca de emendas para melhorar a vida da população de Bonito. O pré-candidato recebeu o apoio do presidente e do Governo para a sua caminhada rumo à Prefeitura.

Vitória Reconstrução da Praça

“Celebridade é celebridade”. A frase é de um advogado que aguardava com celular em punho a passagem da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar uma selfie. Ela esteve nesta segunda-feira, 29, em um seminário sobre os 40 anos das “Diretas Já” na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP). As informações são do blog do Fausto Macedo.

A participação da ministra gerou mais comoção na audiência especializada do que a presença de artistas como Fafá de Belém e Christiane Torloni. Quando o painel chegou ao fim, ela foi cercada no auditório e precisou da ajuda de seguranças e funcionários da OAB para atravessar o salão. Na porta do elevador, mais pedidos de fotos. Enquanto isso, a apresentadora do evento fazia apelos, em vão, para que todos voltassem aos lugares para dar sequência ao seminário.

As cenas contrastam com episódios recentes de hostilidades aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Cármen Lúcia foi longamente aplaudida diversas vezes ao longo de sua fala. A audiência até ficou de pé para reverenciá-la. Com a Constituição embaixo do braço, a ministra defendeu que o movimento pelas eleições diretas provou que a sociedade brasileira é capaz de se unir em defesa da democracia.

“Nós precisamos resgatar o que nos une para ser uma democracia. Não é o que nos separa que faz um povo viver junto. Não é o que nos isola um do outro, como se fosse uma pandemia de ódios permanentes. Superada a covid-19, nós temos um ‘covódio’, que é um corona de ódio, nos corações odientos de uns contra outros. Não se faz democracia com raivas, se constrói humanidade com afetos, com o que nos aproxima, que foi o que o movimento das Diretas nos trouxe.”

Em contraponto às críticas recentes dirigidas ao Poder Judiciário, acusado de “ativismo” e de interferência indevida no exercício do Executivo e do Legislativo, Cármen Lúcia defendeu a importância da revisão constitucional para garantir direitos fundamentais previstos na Constituição.

“Não adianta apenas proclamar direitos, as leis não bastam. Sem juízes para fazer o que a lei tenha, você não pode dormir em paz”, disse. “Constituição não é aviso, não é proposta, não é consulta, não é sugestão. Constituição é lei. A lei fundamental.”

A ministra também lembrou os ataques à democracia, que chegaram ao auge no dia 8 de Janeiro, e afirmou que o Brasil vive “tempos de desassossego”. “Naquele tempo, duas horas mais menos, eles (radicais do 8/1) estilhaçaram até o elevador de aço do Supremo Tribunal Federal, do teto até o chão.”

Cármen Lúcia, que vai dirigir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições municipais de 2024, terminou com um alerta: “A democracia é a planta mais segura no canteiro da nossa vida, é a planta mais necessária, é o fruto da igualdade e da liberdade, mas ela é frágil. A gente tem que cuidar dela todo dia, porque erva daninha, que é a tirania, o despotismo, toda forma de ditadura, é fácil de acontecer.”

Nos últimos dias 26 e 27 de abril, a Prefeitura do Brejo da Madre de Deus, por meio da secretaria municipal de Saúde, promoveu uma importante ação de saúde voltada para as mulheres do município. A Carreta da Mulher esteve presente no distrito São Domingos e em Brejo sede, oferecendo mais de 200 exames essenciais para a saúde da mulher.

Em ambos os dias da ação, o foco foi na prevenção e promoção da saúde das mulheres do nosso município. Foram disponibilizados exames como mamografias e ultrassonografias (mama, tireoide e transvaginal) na Carreta da Mulher. Além disso, a equipe realizou vacinação contra a influenza e atualização do bolsa família, atendendo as mulheres de forma organizada e humanizada.

Foram disponibilizadas vagas específicas por PSF para facilitar o acesso das mulheres aos exames. Além disso, um quantitativo de exames foi reservado para aquelas que compareceram durante a ação. Esta iniciativa visa promover a saúde e bem-estar das mulheres do Brejo da Madre de Deus, proporcionando acesso facilitado a serviços essenciais de saúde.

Em uma nova política para redes sociais, o Exército determinou a exclusão de comentários com mensagens de ódio, discriminação, racismo, incitação à violência ou contendo opiniões de cunho ideológico e partidário postados em seus canais oficiais.

A “Política de Moderação nas Mídias Sociais do Sistema de Comunicação Social do Exército Brasileiro” lista quais mensagens poderão ser excluídas ou moderadas pelas contas oficiais da instituição. As informações são do portal G1.

De acordo com a política, serão excluídos pelo Exército comentários que:

·      usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;

·      concretizem apologia a práticas ilícitas;

·      incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;

·      contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;

·      divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;

·      caracterizem intuito comercial ou publicitário;

·      estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;

·      sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;

·      contenham propagandas político-partidárias;

·      manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;

·      contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;

·      usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente;

·      contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;

·      violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;

·      sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes lançou uma pesquisa para coletar informações em relação aos medicamentos que devem ser incluídos e/ou mantidos nas farmácias do município para atendimento à população, de acordo com a necessidade dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do município. Basta a pessoa acessar o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdzHcdpNsYShz4l0E4izKsW2zkxaqdre6TIHQ_g199eev1hgQ/viewform e responder ao questionário. A pesquisa segue até o dia 10 de maio.

Posteriormente será feita uma avaliação da pesquisa com base em evidências dos medicamentos que serão efetivados na Relação Municipal de Medicamentos para os próximos dois anos. A ideia é atualizar a lista de medicamentos adquiridos pelo município que são ofertados para os moradores.

“É importante que os munícipes respondam a esse questionário para que possamos conhecer quais medicamentos a população utiliza atualmente e quais aqueles que os moradores gostariam que fossem disponibilizados pelas farmácias do município, para analisarmos as possíveis alterações”, explica a secretária Municipal de Saúde, Zelma Pessôa.