Coluna Radar – Veja
Interlocutores do Judiciário, que acompanham esse início de investigação contra Sergio Moro em Brasília – o STF determinou que a PGR se manifeste sobre acusações contra o senador –, dizem que o objetivo do trabalho é ser implacável com o ex-juiz da Lava-Jato e com o ex-procurador Deltan Dallagnol.
“O que aconteceu até agora é só a ponta do iceberg. Moro e Deltan vão sofrer o maior pente-fino já feito nas vidas deles”, diz uma fonte do caso.
Recentemente, o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo de investigações da Lava-Jato por lavagem de dinheiro, renovou acusações contra Moro e Deltan durante a condução de processos em Curitiba. As provas encaminhadas por Tacla Duran à Justiça Federal do Paraná foram remetidas ao STF, que cuida do caso a partir do gabinete de Ricardo Lewandowski.
O ministro, antes de anunciar sua aposentadoria, enviou o caso a Augusto Aras, que tem a missão de emitir um posicionamento da procuradoria sobre o caso. Aras pode dar andamento nas investigações, recomendando diligências, ou pode se posicionar pelo arquivamento. As fontes do Radar acreditam que o chefe da PGR deve seguir pelo primeiro caminho.