Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Daqui a pouco, o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
Os Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira (12) que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou” em 2024 e acusaram o governo brasileiro de reprimir “o debate democrático” e a “expressão dos simpatizantes” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A relação entre Washington e Brasília é tensa. Trump acusa o Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de realizar uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.
Isso levou o governo americano a aplicar tarifas de 50% sobre inúmeros produtos brasileiros e a sancionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do julgamento contra Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisOs tribunais brasileiros adotaram medidas “desproporcionais para minar a liberdade de expressão” e na internet, afirma um relatório anual sobre direitos humanos modificado pelo Departamento de Estado para acomodar as prioridades do presidente americano, Donald Trump, em política externa.
Além disso, bloquearam “o acesso à informação” em uma plataforma de redes sociais, queixou-se Washington.
Em 2024, Moraes bloqueou temporariamente o X no Brasil até que a rede social cumprisse sua ordem de remover as contas acusadas de disseminar desinformação.
Posteriormente, ordenou suspender o Rumble, porque essa plataforma de compartilhamento de vídeos, popular entre conservadores e a extrema direita, se recusava a bloquear a conta do blogueiro Allan dos Santos, residente nos Estados Unidos e procurado por disseminar desinformação.
O governo brasileiro “minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdo online considerado como ‘que mina a democracia'”, lamenta o relatório.
O texto afirma que o Brasil reprimiu “de maneira desproporcional a expressão dos partidários” de Bolsonaro, assim como de jornalistas e políticos, “muitas vezes em procedimentos secretos que careciam de garantias de devido processo legal”.
Segundo Washington, Brasília também reprimiu discursos que lhe eram “politicamente prejudiciais, argumentando que constituíam ‘discurso de ódio'”.
Entre os problemas de direitos humanos citados no relatório estão “execuções arbitrárias ou ilegais, tortura ou tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, prisões ou detenções arbitrárias e graves restrições à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”.
Leia menosEx-presidente do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PE) acusa o atual chefe do partido, Antonio Rueda, de vender o controle de diretórios nos estados e municípios em troca de dinheiro. Segundo o parlamentar, as “negociatas” ocorriam em um apartamento alugado em São Paulo para “receber encomendas”.
“Em troca [dos diretórios], ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava”, afirmou. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisRueda deve presidir a federação do União Brasil com o PP, que se tornará a maior agremiação do país, com 109 deputados federais e 14 senadores. Ele diz que as acusações de Bivar são “delírios e calúnias”.
Bivar contratou o atual presidente do partido como advogado de suas empresas e foi o responsável por levá-lo para a política, em uma relação que durou mais de 20 anos. Os dois romperam quando o grupo que controlava o DEM se aliou a Rueda para tomar o controle do União Brasil e afastar Bivar, em abril do ano passado.
O deputado foi excluído até do grupo de WhatsApp do partido. Ele diz que deixará a legenda até abril para se filiar a outra sigla.
Bivar afirma que não fez as denúncias antes para que as acusações não parecessem uma revanche. “Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava”, diz.
Em nota, Rueda diz que as falas do deputado não merecem crédito.
“Com pesar, digo que a trajetória do sr. Luciano Bivar fala por si: foi rejeitado nas urnas, afastado pela Justiça, responde a processos e agora recorre a delírios e calúnias para tentar justificar sua irrelevância política. Lembro que, há pouco mais de um ano, ele chegou ao ponto de ameaçar de morte minha filha, que na época tinha apenas 12 anos. Esse episódio, por si só, revela quem ele realmente é —e o descredibiliza para a política e para qualquer brasileiro de bem”.
O sr. vai sair do União Brasil?
Enquanto for dirigido por alguém que trata só de negociatas, não posso participar. Se [essa situação] permanecer até a janela partidária, não tenho outra alternativa.
Que negociatas?
Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava. No Hotel George V, em São Paulo.
O que ele negociava?
A venda de diretórios para políticos que diziam que poderiam fazer melhor pelo partido. Mas, em troca, ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias. Mas, como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava.
Sair da presidência fez o sr. começar a acreditar?
Uma coisa traz a outra. Ele formou uma quadrilha familiar dentro do partido. Dei a ele a liberdade de indicar delegados. Pensava que eram pessoas nossas, mas eram vassalas dele. Ele conseguiu a maioria no diretório por conta de indicar empregados dele no Brasil inteiro. Para mim, foi uma surpresa.
Mas o sr. conhece ele há 20 anos.
Ele foi expulso de um escritório [de advocacia], e eu o trouxe para minha empresa. Dei uma mesa para ele trabalhar e subsidiei um escritório que ele abriu em São Paulo para defender as nossas empresas. Incluí ele na política para tratar com as pessoas mais novas, como o Flávio Bolsonaro, e sugeri que viesse morar em Brasília.
Ele foi seu vice-presidente e tesoureiro. O sr. nunca percebeu isso?
Ele me ajudava muito na política. Como ele era funcionário, estava sempre disposto. Tinha uma reunião e eu pedia para ele me representar. Sempre fui de delegar, tinha mil atividades, e preservo muito minha sociabilidade, meus horários.
O sr. tem provas?
Não. Se eu tivesse alguma prova disso, teria expulsado ele imediatamente do partido.
Como sabe que ele recebia propina, então?
Ele me dizia que tinha alugado um apartamento em São Paulo para as pessoas deixarem encomendas lá. Encomendas em troca de negócios do escritório de advocacia. Mal sabia eu [na ocasião] que [aquilo] era propina.
Que diretórios ele vendeu?
Eram vários diretórios. Do Rio, de São Paulo e tantos outros.
O Amazonas foi o estopim da sua saída. Esse foi um dos diretórios?
Ele insinuou para que eu anulasse a eleição lá. Escrevi a carta, e ele recebeu uma prensa do Marquinhos, o ‘rei do lixo’ [José Marcos Moura, empresário investigado na operação Overclean], e do ACM [Neto]. Eu disse que não iria desfazer, e esse foi o grande motim que o ACM aproveitou para dizer: “Olha, Rueda, se você vier para o nosso lado, a gente faz você presidente”. Beliscou ele com a mosca azul.
Como ficou a relação com Rueda depois?
A melhor coisa foi me separar dele ainda em vida. Imagina se eu morresse? Meus amigos e meus filhos sempre o venerariam como um grande amigo que eu tive. Tive tempo suficiente para dizer que aquele cara não é meu amigo, é um psicopata, um amoral, que tem uma necessidade imperiosa de aparecer, de comprar carros bonitos, de fazer festas ostensivas. Coisas próprias de um pobre coitado.
Esses bens são incompatíveis com a renda dele?
Só nós pagávamos para ele R$ 200 mil por mês para ele nos defender. E apresentei outros clientes no mercado segurador. Não é incompatível, mas isso de comprar carrões é mais uma fase de adolescência.
Por que o manteve como advogado por 20 anos?
Eu não era executivo da empresa. Perdemos mais de R$ 10 milhões em ações julgadas à revelia, em que ele nem mandava alguém na audiência. Eu recebia dos executivos muitas reclamações e muitas ficavam pelo meio do caminho porque sabiam da minha ligação com ele.
Por que falar essas coisas só agora?
Tenho pena dele, tenho náusea. Não tenho rancor. Ele pensa que a matéria significa tudo na vida. Eu sou empresário, o dinheiro não é tudo. Tudo que eu falasse, pareceria que é uma coisa porque perdi a presidência, e não queria que tivesse essa conotação. O passado está bem sedimentado.
Rueda deve presidir a maior federação do Brasil.
Ando à margem do partido, mas sei que ele não tem credibilidade. As coisas que falam dele, as amizades que tem, são pelos interesses. [Se] Tem negócio, então tem tratativa política. [Se] Não tem negócio, então não tem tratativa política. Negócios de toda ordem. “Quanto é que o secretário de Transportes contribui para o partido por mês? X. Então tá bom, então a gente vai te apoiar.”
Onde isso ocorreu?
Tenho informações, mas não posso falar porque [este] é um jornal de âmbito nacional e, para eu falar, eu tenho que provar.
Houve um incêndio na casa de praia de Rueda em meio à disputa entre vocês. Ele e aliados já insinuaram que o sr. teve participação.
Nunca vi ele atribuir a mim esse incêndio, porque no dia que disser que atribuiu a mim, vou acioná-lo na Justiça. A perícia não descartou a hipótese de simulação. Nem ouvido eu fui. Não sei se foi arquivado porque está sob sigilo.
O sr. era o presidente quando o partido se aliou a Lula. Como vê o possível rompimento com o governo?
O governo Lula tem uma coisa muito boa: é democrático. O que eu discordo é na economia. Agora, não escrevo nada que o partido fala hoje em dia, porque o partido não tem alma. É um partido de interesses, vai ao sabor dos ventos. Li ele reclamando que nunca era recebido pelo Planalto. O Planalto sabe que ele não resolve nada, que ele vai lá tirar uma fotografia para vender tráfico de influência.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi seu aliado. A prisão foi injusta?
Sou formado em direito. Posso te dizer: se infringir qualquer medida cautelar, cabe ao Judiciário evitar que aquilo aconteça de novo. Se a pessoa continuar se rebelando contra o Estado democrático de Direito, vai terminar tomando uma [prisão] preventiva.
A troca de e-mails entre assessores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e auxiliares do secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, mostra que a reunião virtual entre os dois foi cancelada algumas horas após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) dar uma entrevista ao jornal “O Globo”, prometendo radicalizar suas ações nos Estados Unidos.
Ontem (11), Haddad afirmou, em entrevista ao Estúdio I, da Globonews, que a reunião foi cancelada em função de uma articulação da extrema-direita, sem citar nomes. As informações são do g1.
Leia maisAs mensagens trocadas não podem ser divulgadas por tratar-se de uma comunicação sigilosa entre dois países, mas o blog teve acesso aos -emails.
Na tarde da segunda-feira (4), o assessor especial de Haddad, Mathias Alencastro, envia um e-mail a três auxiliares do Tesouro americano, pedindo uma reunião naquela semana, no horário mais adequado a Bessent.
Na noite do mesmo dia, um integrante da equipe de Bessent pergunta a Alencastro se Haddad poderia fazer a reunião na quinta-feira (7), entre 16h e 16h20.
Na terça-feira (5), uma auxiliar de Bessent entra em contato para informar que o secretário não poderia fazer a reunião na data confirmada por conflito de agenda e pede que a conversa seja remarcada para quarta-feira (13) desta semana, entre 17h e 17h30. Alencastro informa que Haddad tem disponibilidade para o novo horário.
Na sequência, as equipes alinham aspectos operacionais da conversa. Assessores de Bessent enviam um link do aplicativo Zoom para a reunião virtual, às 19h08 daquele dia.
No dia seguinte, quarta-feira (6), às 10h17 da manhã, a auxiliar de Bessent envia a mensagem abaixo:
“Bom dia! É com grande pesar que informo que a agenda do Secretário não pode acomodar este encontro no momento. O secretário gostaria de remarcar no futuro, quando a agenda dele estiver melhor alinhada. Agradecemos sinceramente a sua compreensão. Obrigada!”
Desde então, não houve nenhuma sinalização da equipe de Bessent para agendar a reunião.
A entrevista de Eduardo Bolsonaro à jornalista Bela Megale, do jornal “O Globo”, foi publicada às 4h da manhã daquele mesmo dia. O deputado afirmou que está levando a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ao conhecimento das autoridades americanas e diz esperar que haja uma reação.
“Não é da tradição do governo Trump receber essa dobrada de aposta do Alexandre de Moraes e nada fazer. O que eles vão fazer, eu não sei. Não sei se isso vai passar pela mesa do Trump ou pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Espero que haja uma reação nos próximos momentos”, afirmou o parlamentar na entrevista.
A jornalista Maria Cristina Fernandes, comentarista da Globonews, informou, em um artigo desta terça-feira (12) no jornal “Valor”, que uma fonte do Tesouro americano confirmou que havia interesse de Bessent na conversa com Haddad, mas que um “bando de obcecados de extrema-direita” fizeram o secretário mudar de ideia.
Na avaliação do governo brasileiro, construída a partir do diálogo com a equipe do Tesouro, havia disposição de Bessent em negociar. Ele é visto como um “homem de negócios”, mais pragmático do que a média do governo Trump. Além disso, sofre pressão interna dos importadores para que as tarifas que atingem o Brasil sejam revistas.
O secretário foi apresentado por Haddad pelo ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga, com quem Bessent tem relação de amizade. Os dois trabalharam juntos no fundo de investimentos do George Soros.
Fontes do governo Lula avaliam que nomes que estão no entorno de Bessent, com perfil ideológico e que foram indicados diretamente por Trump – como o chefe de gabinete, Daniel Katz – podem ter atuado para melar a conversa com Haddad.
Ou seja, na visão do governo, ainda que Eduardo Bolsonaro não tenha influência direta na agenda do secretário do Tesouro, a interlocução da direita bolsonarista com as figuras mais ideológicas do governo Trump é um fator que bloqueia a abertura de negociações.
O fato de Eduardo Bolsonaro ter mandato parlamentar é visto como um elemento que confere certa legitimidade à atuação dele junto à Casa Branca para dificultar as tratativas entre os países.
Há um entendimento consolidado hoje no Palácio do Planalto e no Itamaraty de que não há ninguém habilitado por Trump para negociar e que todas as decisões estão concentradas em apenas um lugar: no salão oval da Casa Branca.
Leia menosO deputado estadual Gilmar Júnior (PV), representante da enfermagem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), protocolou um projeto de lei que determina a instalação de botão de pânico nas unidades de saúde públicas do Estado. A proposta, que visa ampliar a segurança de profissionais durante o exercício de suas funções, foi publicada nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do Legislativo.
Pelo texto, o dispositivo eletrônico poderá ser acionado por trabalhadores que se sentirem ameaçados. Ao ser ativado, o botão enviará um alerta de risco diretamente para o número 190 da Secretaria de Defesa Social/COPOM, que deverá acionar a viatura mais próxima para atendimento da ocorrência.
Segundo o parlamentar, cerca de 80% dos profissionais relatam já ter sofrido algum tipo de agressão no ambiente de trabalho, incluindo xingamentos, violência física e até ameaças de morte. “A instalação do botão de pânico é de suma importância para mobilizar de forma rápida as autoridades policiais ou a Guarda Municipal, e ainda, a própria segurança privada da unidade, prevenindo essas ocorrências”, afirmou Gilmar Júnior.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (12) o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar no próximo sábado (16) para realizar exames médicos.
A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro. Ele tem apresentado refluxo e sintomas de “soluços refratários”, segundo os advogados.
Moraes liberou a realização de exames, mas cobrou a apresentação de atestado de comparecimento do ex-presidente ao Hospital DF Star em Brasília. As informações são do g1.
Leia mais“O requerente deve apresentar a esta SUPREMA CORTE, no prazo de 48 horas após a finalização dos respectivos procedimentos médicos, o atestado de comparecimento, consignando a data e os horários dos atendimentos”, determinou Moraes.
Segundo a defesa, o tempo de permanência no hospital será de seis a oito horas.
“A depender dos resultados, poderão ser indicadas complementações diagnósticas e/ou medidas terapêuticas adicionais”, escreveram os advogados.
Entre os exames indicados estão coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia. A avaliação foi indicada pela equipe médica que acompanha Bolsonaro.
“A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde do peticionante [Bolsonaro]”, escreveu a defesa.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, informou que Caruaru, sua cidade natal, receberá quatro novos peritos médicos federais para atuar de forma permanente na agência local do INSS. Segundo ele, as nomeações já estão em processo e integram uma agenda nacional de fortalecimento da Previdência Social, na qual Pernambuco está entre os estados mais contemplados. O objetivo, afirmou em vídeo, é reduzir filas, agilizar o atendimento e assegurar o direito de quem depende do INSS.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), frustrou a expectativa da oposição e decidiu não incluir na pauta desta semana a proposta que acaba com o foro privilegiado para os parlamentares. A discussão da medida fez parte do acordo firmardo por líderes do Centrão com deputados bolsonaristas que realizaram um motim no plenário da Casa na semana passada. Motta, porém, não participou da negociações.
A decisão de não pautar o fim do foro foi tomada durante reunião de líderes partidários da Câmara. Ao deixar a reunião, o líder do PP, Dr. Luizinho (RJ), afirmou que a tendência é o tema seja examinada pelos deputados apenas quando houver um acordo. As informações são do jornal O Globo.
Leia mais— Ele deve pautar quando tiver um maior consenso entre os líderes — disse Luizinho.
Segundo os relatos de participantes da reunião, ainda há dúvida sobre qual texto seria votado em relação ao foro. O que tramita atualmente, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em 2017 pelo Senado, não agrada a todos. Nesta versão, a prerrogativa do ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria mantida para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e da própria Corte.
A oposição tenta avançar com a proposta em uma tentativa de retirar do STF a ação penal que o ex-presidente Jair Bolsonaro responde por tentativa de golpe. Para isso, porém, seria preciso mudar a redação da PEC aprovada pelos senadores.
Mais cedo, antes da reunião na Câmara, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), chegou a reiterar que o acordo era colocar em votação o fim do foro:
— O acordo foi pautar o fim do foro, aprovar nas duas Casas e, depois, pautar a anistia. Assim, a gente tira a corda do pescoço dos parlamentares — disse Sostenes.
A costura que pôs fim ao bloqueio de cerca de 30 horas dos plenários da Câmara e do Senado foi intermediada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na ocasião, líderes do PP, PSD e União indicaram que poderiam apoiar, além do fim do foro, a discussão do projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro. A medida é uma das principais bandeiras da oposição na Casa, que querem usar o texto para livrar Bolsonaro da ação por tentativa de golpe e reabilitar seus direitos políticos.
As negociações, porém, não passaram por Motta, que demonstrou desconforto com as declarações de parlamentares que atribuíram o armistício da oposição à votação de propostas de interesse do grupo.
No lugar dos temas defendidos pela oposição, Motta priorizou nesta semana a chamada “pauta da pacificação”: o debate sobre a adultização de crianças nas redes sociais, assunto que ganhou projeção nacional após a viralização de um vídeo do influenciador Felca. A proposta do presidente da Câmara é realizar, nesta quarta-feira, uma comissão geral para discutir o tema.
A ideia é envolver sociedade civil, juristas e ativistas no debate. Projetos de lei sobre o assunto só devem ser votados após a apresentação de um parecer pelo grupo de trabalho a ser formado, o que pode levar até 30 dias.
Leia menosO prefeito do Recife, João Campos (PSB), lidera a disputa pelo governo de Pernambuco em 2026, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (12). Filho do ex-governador Eduardo Campos (1965-2014), o pessbista venceria a disputa contra a governadora Raquel Lyra (PSD) e demais nomes ainda em primeiro turno nos dois cenários testados pelo levantamento.
Foram ouvidas 1.510 pessoas em 62 municípios de Pernambuco entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNa primeira simulação, Campos tem 57,0% das intenções de voto, contra 24,0% de Lyra. Na sequência, aparece o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), com 6,2%, seguido pelo vereador do Recife Eduardo Moura (Novo), que marca 3,0%. Votos em branco, nulo e nenhum somam 6,2%. Outros 3,6% não souberam ou não opinaram.
Já no segundo cenário, o prefeito do Recife surge com 56,5%, enquanto Lyra pontua 24,2%. O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e ex-deputado federal Anderson Ferreira tem 5,8%, e Moura, 3,2%. Votos em branco, nulo e nenhum totalizam 6,5%. Outros 3,8% não souberam ou não opinaram.
Votos válidos
Nos votos válidos, João Campos lidera com 63,2%, enquanto Raquel Lyra registra 26,6%. Em seguida aparecem Gilson Machado (PL), com 6,9%, e Eduardo Moura (Novo), com 3,3%. A vantagem de João sobre Raquel é de 36,6 pontos percentuais.
Leia menos