Ministro quer resolver portaria do trabalho em feriados até março

Na abertura do CB.Fórum Educação Profissional e o Primeiro Emprego, realizado, ontem, pelo Correio Braziliense, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, comentou a suspensão da Portaria 3.665/23, que determina que o trabalho no comércio em feriados é permitido desde que autorizado em convenção coletiva. Segundo ele, a portaria corrige uma determinação de outra portaria de 2021, que iguala feriados aos domingos e retira a obrigatoriedade de convenção para que o funcionário seja convocado aos feriados.

Na abertura, Marinho relatou a resistência que a medida provocou no Congresso. Segundo ele, parlamentares de oposição e aqueles ligados ao setor varejista questionavam a portaria. “Eu disse: ‘É para nós criarmos uma condição de sentar, conversar, dialogar e construir. Vou falar com todos, e nós vamos construir um grupo para tratar disso, ok?’, contou o ministro.

A reação no Parlamento foi contundente. Na terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o PDL 405/23, que revoga a Portaria 3.665/23. A aprovação do regime de urgência obteve 301 votos favoráveis e 131 contrários. A proposta chegou a entrar na ordem do dia do plenário da Câmara, mas foi retirada após o governo sinalizar que recuaria.

No fim da tarde da quarta-feira (22), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) suspendeu a portaria objeto de controvérsia. Marinho anunciou a formação de um grupo de trabalho para um acordo entre o setor de comércio e serviços e entidades sindicais para que o texto entre em vigor a partir do dia 1º de março.

No evento do Correio, Marinho se disse surpreso com a reação do Congresso. “Falei: ‘Poxa vida, o Congresso está sem pauta’, porque, para se preocupar com uma portaria ministerial, que tem fórum de negociação, e nós vamos negociar deve estar sem pauta importante”, ironizou o titular da pasta. “Eu sei que tem muitos projetos importantes tramitando nas casas. Achei um certo exagero”, frisou.

O ministro comentou os próximos passos para superar o impasse. Uma reunião está prevista para o dia 29, no Rio de Janeiro, com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Esse encontro, segundo Marinho, vai definir os participantes de cada bancada. “E, aí então, publicaremos a portaria para resolvermos até 1º de março”, afirmou o ministro.

José Aparecido Freire, presidente da Fecomércio, afirma que há necessidade de ajustes. “Precisamos ajustar o texto e fazer a negociação para que seja bom, para o trabalhador, e que não gere desemprego. Porque o nosso objetivo do setor produtivo é gerar emprego”, pontuou.

Nas conversas com o governo federal, a CNC tem sustentado que a portaria pode representar prejuízos em setores específicos, como turismo, hotelaria e farmácias (que funcionam nos finais de semana), ou em localidades onde não há uma Convenção Coletiva de Trabalho. O diretor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Ivo Dall´Acqua Júnior, ressalta, no entanto, que as negociações coletivas permitem equilibrar os interesses acompanhando a velocidade do mercado.

“Atualmente, muitas atividades comerciais ampliaram as horas de funcionamento, não nas lojas físicas, mas pelos meios digitais. Dessa forma, temos empresas funcionando 24h, para garantir as atividades e o atendimento às demandas do consumidor”, descreveu.

Segundo ele, “a negociação coletiva é o meio mais justo para harmonizar e contemplar interesses de trabalhadores, empregadores e da sociedade”.

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) divulgou os resultados do levantamento anual de 2023, conferindo à Câmara Municipal de Lajedo o selo Prata de transparência, atingindo um notável índice de 77,50%. Num contexto estadual, apenas 24 entre os 184 municípios de Pernambuco alcançaram ou superaram esse desempenho, colocando a Câmara de Lajedo entre as mais transparentes do Estado.

Na última reunião ordinária, realizada na terça-feira (21), o presidente da Câmara, Flaviano Quintino, expressou gratidão pela confiança depositada em seu trabalho pelos colegas vereadores, enfatizou a importância de manter uma gestão transparente e compartilhou um convite oficial da UVB (União dos Vereadores do Brasil) para receber um certificado em reconhecimento ao bom desempenho.

Vale ressaltar que Flaviano Quintino se destaca entre os vereadores de Lajedo, sendo considerado pela população um forte candidato a vice-prefeito numa possível chapa em 2024, junto a Erivaldo Chagas. Essa projeção é em grande parte atribuída à sua competente gestão na câmara.

Flaviano tem modernizado toda a estrutura do Legislativo e está prevista a entrega de dois novos prédios à população até o término de seu mandato: a já concluída reforma do antigo prédio do legislativo e um novo plenário, cuja construção está prevista para o início do próximo ano. Todos os empreendimentos estão sendo feitos com recursos próprios, uma ação inédita no legislativo lajedense que, sem dúvidas, explica seus bons resultados com a transparência da Câmara.

Nota de Repúdio

“Viemos expressar nosso repúdio ao ato de discriminação sofrido pela companheira Professora Joana Maria Cavalcanti durante sua participação na eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE) na Escola Confederação do Equador, em Paudalho.

No momento em que a companheira informava o ocorrido na cidade de Timbaúba, referente a troca de cédulas de votação, um filiado atacou sua condição de pessoa idosa afirmando, nas suas palavras, que “ela não deveria mais estar atuando no sindicato, porque estava velha”. É preciso lembrar que o que se passou fere o Estatuto do Idoso no seu artigo 4, cabendo responsabilização criminal por tal ato.

A Professora Joanita tem sido uma figura ativa e dedicada na luta pelos direitos e melhores condições de trabalho dos profissionais da educação em nosso estado atuando no Sindicato dos Trabalhadores em Educação e na CUT há mais trinta anos, especialmente na Zona da Mata Norte. Seu papel como dirigente do SINTEPE e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco é essencial para a defesa dos interesses da classe trabalhadora.

O ato de discriminação, visa intimidar, silenciar ou desqualificar uma pessoa por suas posições políticas ou sindicais, é inaceitável e vai contra os princípios democráticos e de liberdade de expressão que defendemos.

Repudiamos veementemente qualquer forma de violência, seja ela física, verbal ou psicológica, e exigimos que as autoridades competentes investiguem e responsabilizem os autores desse ato covarde contra a Professora Joanita.

Nossa solidariedade está com a Professora Joanita, que tem sido uma voz incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores da educação. Reafirmamos nosso compromisso em não permitir que a violência e a intimidação prevaleçam sobre o diálogo e o respeito mútuo.

Estamos na busca para identificar o agressor e formalizar a denúncia. É fundamental que as entidades sindicais, os órgãos de segurança pública e a sociedade como um todo se posicionem contra qualquer forma de violência e garantam a integridade física e emocional daqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária”.

Equipe Chapa 2 da Regional da Mata Norte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, mas vetou uma série de trechos. O texto foi publicado, ontem, em edição extra do Diário Oficial da União.

Os artigos vetados previam garantias e direitos aos policiais. Entre eles, aposentadoria integral, carga horária máxima de 40 horas semanais (com possibilidade de horas extras), pagamento de indenizações, ajuda de custo quando houver transferência de cidade e licenças gestante, maternidade e paternidade.  As informações são do Poder360.

Ao justificar os vetos, Lula citou razões como contrariedade ao interesse público, inconstitucionalidade e “interferência indevida na organização político-administrativa do ente federado”.

A Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis foi aprovada no Congresso em 24 de outubro. O texto vai servir como base para as leis dos Estados e do Distrito Federal sobre o funcionamento da categoria. Entre os pontos determinados pelo texto estão a garantia de porte de arma, prisão especial e estabilidade depois de 3 anos de contrato.

A medida também determina a estrutura básica da corporação. Entre os órgãos fixados pelo texto estão o de delegacia-geral, corregedoria-geral, escola superior e conselho superior.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou, em nome do Tribunal, que as propostas legislativas de alteração nas atribuições do Tribunal, aprovadas nessa quarta-feira pelo Senado Federal, “não são necessárias e não contribuem para a institucionalidade do país”.

O ministro frisou que o Senado e suas deliberações merecem toda a consideração institucional, mas as mudanças sugeridas já foram, em sua maior parte, abrangidas por alterações recentes no próprio Regimento do Supremo.

Nesse sentido, afirmou, é inevitável que o STF desagrade segmentos políticos, econômicos e sociais importantes, porque o Tribunal não pode se recusar a julgar questões difíceis e controvertidas. “Não há institucionalidade que resista se cada setor que se sentir contrariado por decisões do Tribunal quiser mudar a estrutura e funcionamento do Tribunal. Não se sacrificam instituições no altar das conveniências políticas”.

Diálogo institucional

Para o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, “o trabalho do Tribunal foi essencial ao enfrentamento da pandemia, mas de importância singular para o enfrentamento do autoritarismo”. Ele ressaltou que os diálogos institucionais são sempre bem-vindos e fazem parte da democracia, desde que baseados em atitudes ponderadas e sóbrias.

O presidente do STF lembrou que, nos últimos anos, além de funcionar como um dique de resistência contra o avanço autoritário, o Supremo enfrentou o negacionismo em relação à pandemia, e o negacionismo ambiental, o que levou a ataques verbais e até à criminosa invasão física que vandalizou as instalações da Corte. “Num país que tem demandas importantes e urgentes, que vão do avanço do crime organizado à mudança climática que impactam a vida de milhões de pessoas, nada sugere que os problemas prioritários do Brasil estejam no Supremo Tribunal Federal”, disse.

Independência

O decano reafirmou que a independência judicial é o fundamento básico do Estado de Direito. De acordo com ele, um Poder Judiciário livre, independente e ciente do seu papel institucional é pressuposto para o cumprimento dos objetivos da República, bem como dos princípios do Estado Democrático de Direito e para o devido respeito à cláusula constitucional da separação dos Poderes.

Defesa da democracia

Associando-se às manifestações, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ressaltou que a discussão de ideias e o aprimoramento das instituições são instrumentos importantes da democracia, mas não quando escondem intimidações e ataques à independência do Judiciário e do STF. “A Constituição garantiu a independência do Judiciário, proibindo qualquer alteração que desrespeite essa independência e a separação de Poderes”. Esta é, a seu ver, a principal garantia do Judiciário em defesa da sociedade.

Barroso salientou que o Supremo, nos últimos 35 anos, tem sido bem sucedido em seu papel de preservar a democracia e proteger direitos fundamentais. Ele lembrou que, nesse período, o Brasil viveu situações institucionais complexas, que em outros tempos teriam levado à ruptura constitucional e democrática, mas o país preservou a estabilidade institucional e a democracia.

“Isso significa que o Supremo Tribunal Federal cumpriu o seu papel e serviu bem ao país. Não há por que alterar o que vem funcionando bem. E cumpre lembrar: em todos os países que, recentemente, viveram o retrocesso democrático, a erosão das instituições começou por mudanças nas supremas cortes. Os antecedentes não são bons” concluiu.

Do O Antagonista

Lula vetou integralmente um projeto de lei que visa a estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, uma medida que está em vigor desde 2011. O veto atende a pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e foi anunciado, ontem, e  publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Assim, a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores perderá a validade em dezembro deste ano. O Congresso ainda pode derrubar o veto.

A proposta do projeto de lei, aprovado pelo Legislativo no mês passado, era manter a contribuição para a Previdência Social dos setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta. Essa política beneficia principalmente o setor de serviços. Antes de 2011, a contribuição correspondia a 20% da folha de pagamento.

Os 17 setores beneficiados pela prorrogação são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

A corridinha de 8 km, hoje, foi em turno do Jardim Zoológico de Goiânia, charmosa e envolvente capital de Goiás. Estado movido pelo agronegócio e o turismo das águas calientes do Rio Quente, Goiás seria um bom modelo de gestão na segurança pública para a governadora Raquel Lyra (PSDB) copiar.

Goiás é o Estado menos violento do País, segundo estudos oficiais. Em 128 municípios não houve registro de homicídios dolosos neste primeiro semestre. Anicuns, Cidade de Goiás, Goiatuba, Abadiânia, Ceres, Rialma, Campos Belos e Buriti Alegre não tiveram um só homicídio no primeiro semestre deste ano.

Em 97 municípios, sequer houve registro de crimes violentos contra o patrimônio (classificados como roubos). Os indicadores criminais mostram queda na maior parte dos delitos na comparação com o mesmo período do ano passado. Os latrocínios foram reduzidos em 80% neste semestre. Os homicídios dolosos foram reduzidos em 12,3%.

Também houve queda acentuada nos registros de roubo de carga (63%), roubo de veículos (34,1%), roubo em residência (28,3%), roubo a transeunte (29,7%), furto a transeunte (27,3%), roubo em comércio (23,4%), furto em residência (16,3%) e furto de veículos (14,1%).

Aqui, a política de valorização da polícia funciona. O menor salário, o de PM iniciante, é de R$ 6 mil, chegando até 14 mil em patente superior. Mas tudo isso se chama plano de governo e compromisso com a população, postos em prática pela atual gestão.

Quando o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) assumiu o primeiro mandato, em janeiro de 2019, a Segurança Pública era um de seus maiores desafios. Goiás vivia tempos de criminalidade crescente, enorme sensação de insegurança e uma descrença com a falta de efetividade das ações de governo.

Um dos grandes êxitos de seu mandato é justamente a redução da criminalidade. Caiado deu uma guinada na Segurança Pública, consolidando Goiás como o Estado mais seguro do País.

A gestão estadual conquistou avanços significativos ao unificar e dar autonomia ao trabalho das forças de segurança, investir em estrutura e equipamentos adequados e, principalmente, retomar o controle do sistema carcerário goiano, até então dominado pelas facções criminosas – de onde saia as ordens para a prática de grande parte dos delitos.

Com Caiado, Goiás deixou anos de desmandos e incompetência para trás. “Todo o povo brasileiro hoje pede segurança. Nós temos em Goiás um patamar de qualidade que não tem nos outros lugares. Todas as pesquisas nos outros estados, a população cobra por segurança. E aqui as pessoas estão até esquecendo que existe crime”, disse o governador.

Duelo de titãs 

Por Juliana Albuquerque – Repórter do Blog

Não é de hoje que a relação entre os poderes Legislativo e Executivo em Pernambuco ganha ares de um verdadeiro duelo de titãs. Na última quarta-feira (22), após abandonar a sessão na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a qual preside, por discordar do prosseguimento da votação dos projetos do PLDO do próximo ano e o PPA 2024-2027, a deputada Débora Almeida (PSDB) conseguiu colocar ainda mais lenha no fogo que queima desde o início do Governo Raquel Lyra. 

Ontem, em entrevista à Rádio Jornal, a tucana, aliada de primeira hora da governadora de Pernambuco, disse em alto e bom tom que há um movimento contrário na Assembleia em relação à governadora Raquel Lyra (PSDB), comandado pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB).

Sua fala, um dia após Álvaro ter dado parecer favorável à continuidade da sessão na reunião de finanças – que Débora abandonou – se deve, de acordo com ela, pela indicação de Fred Loyo para o comando do PSDB em Pernambuco. Segundo deixou a entender, o presidente da Alepe se sentiu preterido ao ver um empresário de turismo no comando da sigla no Estado. 

Na ocasião, contudo, Álvaro foi firme ao dizer que deu o parecer favorável para que a reunião continuasse em sintonia com o regimento interno da Casa. “Uma reunião que, com falta de respeito, deixou sete deputados ainda na comissão, e eles tinham o direito e o dever de continuar trabalhando. Então, tudo que foi feito está dentro do Regimento. E eu, como presidente, o que chegar aqui que for pra ter deferimento, eu vou deferir. Não sou omisso”, enfatizou.

Desde que assumiu, Álvaro Porto vem reafirmando a sua autonomia no comando do Legislativo, descartando, ao contrário de Débora Almeida, qualquer tipo de subserviência ao Governo do Estado. De acordo com o presidente da Casa, diferente do que o governo e seus aliados querem fazer entender, a Alepe é a Casa do Povo e legisla a favor do povo. 

Desgaste – Em conversa com este blog, o deputado Alberto Feitosa (PL) disse que o que tem ocorrido recentemente, nada mais é do que uma tentativa do governo querer desgastar a imagem da Alepe perante à sociedade. De acordo com ele, não tem cabimento isso de que a Alepe tem sido contra a atual gestão. Pelo contrário, quem tem agido como um verdadeiro gerador de crise é o próprio Governo. Como exemplo, ele citou o envio do pacote com 33 projetos de leis, ao apagar das luzes do expediente da Alepe, na última segunda-feira (20). “Fazem tudo de última hora, sem nos dar sequer tempo para analisar antes de publicar no Diário Oficial”, aponta o deputado.

Tempo – Segundo Alberto Feitosa, ainda não houve tempo para que o parlamento pernambucano analise as propostas apresentadas pelo Governo. Porém, ele garante que os projetos que são do interesse e em favor do povo pernambucano, serão, com certeza, aprovados pelo plenário da Casa sem qualquer dificuldade. 

Financiador – O empresário de turismo colocado por Raquel Lyra para comandar o PSDB em Pernambuco, Fred Loyo, foi um dos maiores financiadores da campanha de Raquel ao Governo de Pernambuco. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, Fred Loyo doou R$ 70 mil para a campanha da tucana em 2022. Segundo dados da plataforma DivulgaCandContas, do TSE, foram dois repasses: um de R$ 50 mil, em 2 de setembro, e outro de R$ 20 mil, em 16 de setembro, ambos via transferência eletrônica.

Troca – O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, trocou o MDB pelo PT. A homologação da filiação ao Partido dos Trabalhadores ocorreu na última terça-feira (21), mas deve enfrentar alguns entraves. É que a Democracia Socialista (DS), tendência interna do partido, entrou com recurso para cancelar a filiação de Yves, um dia após a homologação. 

Escola de Sargentos – Outra grande celeuma criada pelo Governo do Estado diz respeito à construção da Escola de Sargentos e Armas do Exército em Pernambuco. Até o momento, seis meses após a governadora criar o Grupo de Trabalho para tratar sobre o tema, o Estado joga a culpa na questão ambiental como desculpa para adiar a validação para a construção do maior investimento da história do Exército do Brasil – R$1,8 bilhão.

CURTAS

INTRIGANTE – Não deixa de ser intrigante o fato de no pacote de projetos enviados pelo Governo do Estado esta semana à Alepe, constar a criação da iniciativa chamada de “Bônus Livros”. Com a distribuição de R$ 1.000 para os professores e R$ 500 para os demais servidores, a bonificação será concedida durante a realização da feira de livros no Estado, organizada ou apoiada pela Secretaria de Educação e Esportes. Será essa a formalização da Fenelivro, que terminou não acontecendo depois do cancelamento, às pressas, do termo de inexigibilidade de licitação para contratar uma única empresa privada, a Adelivros, por R$ 52,5 milhões?

POLÍCIA PENAL – Por unanimidade, a deputada Gleide Ângelo conseguiu aprovar na Comissão de Finanças da Alepe, na quarta-feira (22), uma emenda adicional na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024, que realoca uma parte do orçamento que estava sem destinação prévia para o chamamento imediato de todos os aprovados no último concurso da Polícia Penal. 

Perguntar não ofende: Qual será a próxima crise que o Governo Raquel irá provocar com o poder legislativo do Estado?