A empresa Primavera Tur Transportes, acusada pela Advocacia-Geral da União (AGU) de patrocinar golpistas que promoveram o quebra-quebra nos prédios dos Três Poderes da República em 8 de janeiro, pegou R$ 300 mil emprestados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2022.
A Primavera Tur fez financiamento com o banco público por duas vezes, a primeira em abril de 2022, quando a instituição disponibilizou R$ 250 mil; a segunda em novembro, mês em que pegou outros R$ 50 mil. O montante foi obtido de forma indireta – como o BNDES não tem agências, as empresas pegam o dinheiro com instituições parceiras do banco público, que assume o risco de não pagamento. As informações são do Metrópoles.
Com o objetivo de garantir que as despesas causadas pelos terroristas em 8 de janeiro sejam pagas, a AGU pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o bloqueio de bens dos chamados financiadores. Agora, a Primavera Tur precisa ressarcir os cofres públicos duas vezes, pelo financiamento feito com o BNDES e pelos prejuízos que os vândalos causaram na capital federal.
O dono da empresa, Weder Marcos Alves, afirmou à reportagem do Metrópoles estar preocupado com a situação da companhia. Segundo ele, a Primavera Tur foi enquadrada como financiadora de atos golpistas de forma errada. Ele alega que, na verdade, a organização do transporte teria sido feita por um amigo dele, que colocou o CPF do dono da empresa na nota fiscal.
“Só porque uma nota fiscal foi tirada errada, eu fui enquadrado nesse negócio aí”, lamenta. O empresário afirma que não vai conseguir pagar as dívidas, já que o único ônibus da empresa foi apreendido pela Justiça. “Não sei como vamos fazer pra pagar o BNDES não, cara. Eu estou desesperado. Sou um prestador de serviços, está tudo parado, no vermelho”, desespera-se.
A empresa, baseada no município de Primavera do Leste (MT), tem capital social de R$ 785 mil. O dono da companhia espera que a Justiça reconsidere a acusação. “Meu advogado preparou minha defesa, ajeitou todos os papéis. Só pra você ter uma noção, faz quatro eleições que não voto em ninguém, não tenho lado. Quem mexe com turismo não pode ter preferência ou partido”, afirma Weder.
Procurado, o BNDES pontuou que as empresas que pegam dinheiro com o banco não podem obter vantagem indevida nem praticar infrações ou crimes, inclusive de “terrorismo ou financiamento ao terrorismo, previstos na legislação nacional e/ou estrangeira aplicável”. “Em caso de descumprimento da obrigação acima, com decisão transitada em jugado, o BNDES executa o vencimento antecipado da operação, aplicando eventuais penalidades que sejam cabíveis”, afirmou a instituição financeira.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu instaurar um processo civil para apurar denúncias de que a prefeitura de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, estaria descumprindo a Lei federal n° 11.738/2008, que institui o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.
A denúncia acatada pelo MPPE aponta que professores contratados para atuar na educação infantil, ensino fundamental e coordenadoras pedagógicos, estariam recebendo abaixo do piso nacional, além de não terem direito ao décimo terceiro salário e outras verbas.
O MPPE determinou a notificação da prefeita Mariana Medeiros (PP) e estipulou prazo de 20 dias para a gestora se posicionar acerca do assunto. O órgão ministerial ainda solicitou lista com os nomes dos professores contratados, suas cargas horárias e remunerações, e se estão recebendo o piso e as verbas devidas.
A portaria de instauração do inquérito civil n° 01655.000.041/2021, consta na edição do Diário Oficial do Ministério Público, da última sexta-feira, 27, assinada pela Promotora de Justiça Isabelle Barreto de Almeida.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou neste domingo (29) uma ação que pedia a suspensão da posse de deputados bolsonaristas por eventual envolvimento no atos golpistas de 8 de janeiro. A posse está marcada para a próxima quarta (1º).
Moraes tomou a decisão um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter defendido o arquivamento do pedido, feito por um grupo de advogados.
A PGR se manifestou após Moraes ter estabelecido prazo de 24 horas para a análise do pedido. A ação é praxe e está prevista nas regras internas do Supremo. As informações são do G1.
Pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral, se detectar indícios de irregularidades.
A decisão de Moraes
Na decisão, Moraes afirmou que há um rito próprio para questionar a diplomação dos deputados eleitos e que a via processual escolhida não foi a adequada.
O ministro disse ainda que as condutas dos parlamentares poderão eventualmente ser questionadas e analisadas pelo Conselho de Ética da Câmara.
“Neste momento, eventuais consequências das condutas noticiadas em relação aos mandatos dos Deputados Federais nominados deverão ser analisadas no âmbito do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, nos termos do art. 55 da Constituição Federal”, escreveu.
Segundo Moraes, “até o presente momento não há justa causa para instauração de investigação em relação aos demais deputados federais diplomados e que não estão sendo investigados nos Inquéritos instaurados nesse Supremo”.
A manifestação da PGR
Em manifestação ao STF, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirmou que a eventual análise da conduta dos parlamentares cabe ao Conselho de Ética da Câmara e que os advogados não apresentaram elementos que justifiquem abertura de inquérito contra uma parte dos deputados citados.
“É atribuição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar examinar as condutas imputadas na petição aos Deputados Federais eleitos e diplomados, nos termos do artigo 21, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados”, escreveu.
O pedido de suspensão da posse dos parlamentares foi feito pelos advogados do Grupo Prerrogativas e citou ações dos deputados:
Luiz Ovando (PP-MS);
Marcos Pollon (PL-MS);
Rodolfo Nogueira (PL-MS);
João Henrique Catan (PL-MS);
Rafael Tavares (PRTB-MS);
Carlos Jordy (PL-RJ);
Silvia Waiãpi (PL-AP);
André Fernandes (PL-CE);
Nikolas Ferreira (PL-MG);
Sargento Rodrigues (PL-MG);
Walber Virgolino (PL-PB)
A posse dos parlamentares está marcada para a próxima quarta-feira (1º).
Em sua manifestação, o subprocurador-geral da República lembrou que Silvia Waiâpi e André Fernandes já são investigados, mas que não há indícios contra os outros citados.
“Inexistindo, até o presente momento, elementos que indiquem que os Deputados apontados na petição tenham concorrido, ainda que por incitação, para os crimes executados no dia 08 de janeiro de 2023, não há justa causa para a instauração de inquérito ou para a inclusão, a princípio, dos Parlamentares nos procedimentos investigatórios já instaurados para apurar a autoria dos atos atentatórios”, afirmou.
Virei, ontem, ao lado do maestro Beto da Oara, em solenidade no Sesc de Arcoverde, Persona Pernambuco 2022. Uma alegria sem tamanho reencontrar meu amigo Beto. Aos 90 anos, está muito bem, lúcido, bem-humorado e com uma memória privilegiada. Chegou ao evento ao lado da sua Marli, com quem teve 10 filhos, entre eles Elaque, músico e cantor de mão cheia, que fez questão de dividir com o pai a emoção da premiação, iniciativa do comunicador Adriano Ferreira.
Beto fez até discurso de agradecimento. Falou da bela trajetória da orquestra Oara, da luta incansável para mantê-la fazendo sucesso até hoje e foi aplaudido de pé, um momento dos mais emocionantes. Ver Arcoverde se curvar aos pés de quem propaga tanto a cidade no Brasil e até no exterior, como ele destacou em sua fala, é algo indescritível. Daí, a felicidade manifestada no seu sorriso estampado.
Minha escolha se deu pela jornada de 40 anos no jornalismo, com pioneirismo na criação da ferramenta blog no Nordeste. Criado em 2006, meu blog está completando, em abril próximo, 17 anos levando informações políticas ao seu público leitor. Ao longo desse tempo, manteve a espetacular média de mais de 17 milhões de acessos/ano, com a marca de líder do Nordeste, um dos mais acessados no País.
No evento, ao qual estive na companhia de minha Nayla Valença, das suas filhas Maria Beatriz e Maria Heloísa, da sua mãe Ivete Lira e do meu irmão Augusto Martins, que veio de Afogados da Ingazeira em companhia da esposa Socorro, tive a oportunidade de compartilhar o sucesso do blog com muitos leitores de Arcoverde e região, combustível indispensável para continuar essa jornada desafiadora em tempos tão bicudos para o Brasil e Pernambuco, particularmente.
A socióloga e primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, abriu um processo contra a Jovem Pan e a comentarista Pietra Bertolazzi por danos morais no valor de R$ 50 mil.
A ação é referente a uma fala de Pietra durante um programa da emissora em setembro do ano passado. Na ocasião, a comentarista disse que Janja usava maconha. As informações são do Correio Braziliense.
“Enquanto você tem a Janja abraçando Pabllo Vittar, fumando maconha, fazendo sei lá o que, você tem uma mulher impecável representando a direita, seus valores, a bondade, a beleza. Um monte de artista maconhista ali, que não sabe para onde vai, de onde vem, com uma ânsia enorme por brilho fácil e por dinheiro fácil, também. Todos abraçando a Janja, porque é este tipo de valor que ela demonstra”, disse Pietra.
Segundo o portal Uol, que teve acesso ao processo, a ação corre na 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo e é conduzida apenas por advogadas mulheres. Além da indenização por danos morais, as representantes de Janja pedem retratação pública, retirada do vídeo que contém a ofensa das redes sociais e pagamento das custas processuais e despesas com advogados de 20% sobre o valor da causa.
O juiz Cassio Pereira Brisola, do TJSP, deu 15 dias de prazo para que Pietra Bertolazzi e a Jovem Pan apresentem defesa.
A semana que passou foi a primeira, depois de quase dois meses, em que as Forças Armadas deixaram de ocupar as manchetes do noticiário. Não há acampamentos golpistas na frente de quartéis nem sinais de insubordinação na tropa.
Os novos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica assumiram a defesa da legalidade e trabalham para que suas corporações retomem as tarefas constitucionais, afastando da caserna as paixões políticas. A mais grave crise envolvendo militares e o poder civil desde a redemocratização está sendo superada pela política.
Este fim de semana é o primeiro em que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, consegue descansar após os tormentosos dias que culminaram no 8 de janeiro. Ao Correio, ele confirmou a virada no clima. As informações são do Correio Braziliense.
“Espero que todos os meus fins de semana sejam tranquilos a partir de agora”, disse, após assegurar que o ambiente nas Forças Armadas “está totalmente pacificado” porque os militares “sabem o papel que desempenham como instrumento do Estado brasileiro”. “Estamos confiantes de que as relações com as Forças Armadas serão cada vez mais tranquilas, em prol do país.”
A troca de comando no Exército, na Marinha e na Aeronáutica foi marcada por chás de cadeira e gestos mal-educados. Múcio traçou como estratégia isolar os bolsonaristas radicais e atrair os oficiais legalistas. Os três chefes das Forças decidiram deixar os cargos em 22 de dezembro, para não terem que bater continência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O então comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, foi o primeiro a distensionar o diálogo. Ficou no cargo até a designação do sucessor e, em 2 de janeiro, passou o comando ao tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.
Quem barrou o diálogo com o novo governo foi o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos. Recusou-se a conversar com Múcio — que fez vários pedidos de audiência, todos negados — e sequer participou da cerimônia de posse do sucessor, Marcos Sampaio Olsen, que o deixou mal ante seus pares. Segundo relatos de quem acompanhou as tentativas de aproximação, o ministro ligou várias vezes para Garnier, “quase se humilhando, pedindo apenas uma brecha na agenda para que pudesse se apresentar”.
O clima pesado entre os dois só se desfez depois que o almirante se arrependeu, após a posse do sucessor. Militares ligados a Garnier fizeram a ponte para que se encontrasse com Múcio no almoço com o almirantado. O convite para que o ex-comandante comparecesse foi feito por Múcio.
Fator Exército
O Exército foi a Força que mais demandou costuras políticas para a pacificação. Os acampamentos antidemocráticos nas portas de unidades militares estavam na mira da equipe do novo governo desde a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF), em 12 de dezembro, por radicais acampados em frente ao Quartel General do Exército.
O então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, passou o posto para Júlio Cesar de Arruda às 11h do dia 30, antevéspera da posse de Lula. Visto como “afável e educado”, o novo comandante manteve uma relação de cordialidade com Múcio nos poucos dias em que ficou no comando, mas se recusou a retirar os acampamentos. O terrorismo de 8 de janeiro atropelou a tolerância de Lula com o comandante do Exército. Os carros blindados obstruindo a entrada da Polícia Militar no acampamento no QG, onde se refugiou boa parte dos golpistas, é considerado um episódio ainda “obscuro”, segundo fontes ouvidas pelo Correio.
O ponto final para Arruda foi a recusa em revogar a nomeação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia. A exoneração foi “uma decisão difícil de tomar”, segundo um alto funcionário do governo que participou das negociações.
Favoreceu a troca de Arruda o discurso do então comandante Militar do Sudeste, Tomás Ribeiro Paiva, no evento de homenagem aos militares mortos no terremoto do Haiti, em 2010. “Alguém me arrume o telefone desse cara, preciso do telefone dele”, pediu Múcio a assessores.
A primeira missão de Paiva, já comadante do Exército, foi resolver a situação de Mauro Cid. Convenceu o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro de que seria melhor enfrentar uma investigação da Polícia Federal — por suposto uso de caixa 2 envolvendo cartões corporativos da Presidência da República no governo anterior — sem estar no comando de uma unidade estratégica.
Na terça-feira, Paiva reuniu a cúpula do Exército e demarcou o território da legalidade. Não recebeu nenhuma objeção dos colegas. “São todos disciplinados e hierarquizados”, assegurou uma fonte ligada ao Alto Comando.
Cooptação foi lentamente construída
O temor de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) estivesse insuflando sua base de apoiadores nos quartéis para deflagrar um golpe de Estado ganhou corpo em 2021 quando, no feriado de Sete de Setembro, em São Paulo, quando o então chefe de governo afirmou, em discurso aos apoiadores, que só deixaria o Palácio do Planalto “preso ou morto”. A partir daquele momento, com a popularidade em queda, principalmente por causa da errática política de enfrentamento da pandemia de covid-19, ele intensificou os ataques à Justiça Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal. E fazia questão de dizer “meu Exército” sempre que se referia à Força, como se fosse a garantidora de seu governo e de suas decisões.
No feriado da Pátria do ano passado, Bolsonaro misturou comemoração cívica com palanque eleitoral, sem constrangimento. Promoveu comícios pela reeleição (ao arrepio da legislação eleitoral) em São Paulo e em frente ao Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, com direito a exibição da Esquadrilha da Fumaça e dos paraquedistas do Exército. Dali participou de uma motociata, pediu votos na “luta do bem contra o mal”, chamou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal oponente, de “ladrão” e destacou ações de seu governo, como a queda do preço da gasolina e do diesel.
Com a derrota do projeto de reeleição, bolsonaristas radicais começaram a se reunir na frente dos quartéis para reivindicar uma intervenção militar no país que impedisse a posse de Lula. Depois do terrorismo de 8 de janeiro, todos foram desmontados pelas polícias militares dos estados, mas as marcas da contaminação da extrema direita entre os militares permaneciam expostas.
Despreparo
A suspeita de que o Exército não se preparou para defender o Palácio do Planalto dos vândalos bolsonaristas pôs em xeque o comando do chefe do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora. Imagens gravadas durante a invasão reforçam a suspeita de leniência do grupamento diante dos invasores.
A substituição de Da Hora já estava prevista para meados de fevereiro, de acordo com a lista de promoções aprovada pelo Alto Comando do Exército em maio do ano passado, a mesma que designou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia. Mas o próprio Da Hora decidiu antecipar sua saída.
O governo também espera que o comandante Militar do Planalto, Gustavo Henrique de Menezes, tome a mesma atitude, já que a saída dele está prevista apenas para março. Até o fim da semana passada, mais de 80 militares perderam os cargos na estrutura da Presidência da República.
Um vídeo muito bem posto e editado, já bombando pelas redes sociais, põe abaixo o falso e oportunista discurso do presidente Lula de que o impeachment de Dilma foi um golpe. Se foi, como ele disse em discurso na Argentina, então ele governa o País com golpistas que votaram e apoiaram o afastamento da ex-presidenta. Veja!
Fruto de uma parceria com o Tribunal de Contas do Estado, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) inaugura, amanhã, às 9h30, o novo espaço onde a Escola do Legislativo desenvolverá suas atividades. A Elepe passa a funcionar na Rua da Aurora, Nº 763.
Ao longo dos últimos dois anos, a escola ofereceu à população várias atividades gratuitas como os cursos de formação de liderança política e em Segurança Pública; formação de cuidadores de idosos; noções de tecnologia para a 3ª idade; marketing político digital e legislação eleitoral, entre outros.
Algumas das iniciativas da Escola do Legislativo foram reconhecidas nacionalmente e receberam o prêmio “Assembleia Cidadã”, concedido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). O curso de formação de uma nova geração de líderes políticos, desenvolvido em parceria com o Departamento de Ciência Política da UFPE, foi premiado na categoria projetos especiais que reconhece as boas práticas legislativas e a promoção de uma maior aproximação do Legislativo com a população.
A iniciativa também faturou o prêmio na categoria “Comunidade” que destaca os melhores projetos educacionais voltados para o público externo.
Para o Superintendente da Escola do Legislativo, José Humberto Cavalcanti, a nova sede da Elepe, que permitirá melhores condições para ampliar suas atividades, “só foi possível graças aos esforços dos presidentes da Assembleia, deputado Eriberto Medeiros, e do TCE, conselheiro Ranilson Ramos”. “Ambos se preocupam com o fortalecimento das atividades educacionais voltadas para o público interno e principalmente para a população do Estado de Pernambuco”, pontuou José Humberto.
Homenagem
Após a inauguração da nova sede da Elepe, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eriberto Medeiros, entregará a reforma do prédio Macambira, onde funcionam os órgãos de comunicação da Alepe. A unidade passa a se chamar “Edifício Joaquim Francisco”, uma homenagem ao ex-governador que faleceu em 2021. A família do ex-governador será representada na solenidade pelo sobrinho José Francisco Neto.
Senadores e deputados iniciam o ano legislativo a partir de 1º de fevereiro de 2023 já com a missão de deliberar sobre 27 medidas provisórias (MPs). Todas ainda precisarão passar pelo plenário da Câmara dos Deputados para depois seguir ao Senado. A maior parte está em análise em comissões mistas.
a que mantém o benefício de R$ 600 do Auxílio Brasil (MP 1.155/2023);
a que prorroga a desoneração de tributos federais sobre combustíveis (MP 1.157/2023);
e a que extingue a Fundação Nacional de Saúde — Funasa (MP 1.156/2023).
As 3 MPs foram editadas já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, há ainda 20 medidas provisórias assinadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a MP 1.134/2022, que libera R$ 2,5 bilhões para custear a locomoção de idosos em transporte público e perde a validade logo em 2 de fevereiro.
Clique aqui para ler a matéria do Poder360 na integra.
Lembram que era um item de luxo? Agora, felizmente – e principalmente no Nordeste nesta época do ano -, o equipamento se popularizou. Quase toda a frota nova de veículos tem ar-condicionado. Mas quais os cuidados que ele requer? Afinal, a falta de manutenção pode causar problemas de rendimento no motor e, principalmente, comprometer a saúde dos ocupantes. Então, fique atento: vários estudos mostram que a higienização, com a troca do filtro de cabine, por exemplo, diminui a concentração de microrganismos no interior do veículo. O filtro de cabine é a peça fundamental para a manutenção da qualidade do ar que circula dentro do veículo. Ele é responsável por bloquear a entrada de sujeira e micro-organismos, ou seja, com um filtro limpo, os ocupantes não irão respirar ar com baixa qualidade e nem sentir odores desagradáveis.
Segundo Bruno Cielo, técnico responsável pela Engenharia na Cia DPaschoal, o método de troca dos filtros é o mais efetivo, pois se ele não for substituído no período indicado pelas montadoras, a umidade pode acumular com os resíduos e deixar um ambiente propício à proliferação de micro-organismos, além da possibilidade de transmissão de doenças respiratórias.
Geralmente, a indicação é de que essa manutenção seja feita a cada seis meses, ou a cada 10 mil km, independente da frequência de uso ou do tipo de equipamento. Por isso, é de extrema importância a correta manutenção e substituição, quando for o caso, dos filtros do sistema de condicionamento de ar.
Outra manutenção que é indicada a cada seis meses, é a realização de um “check-up” preventivo em todo o ar-condicionado do carro, que opera a partir de um sistema de expansão e compressão de um gás, conhecido como fluido refrigerante. Esse sistema é responsável por comprimir esse gás, aumentando sua pressão e sua temperatura. Além disso, existe um sistema de mangueiras, condutores e ventoinhas, que complementam o trabalho de refrigeração do ar no interior do veículo.
Uma dica que poucos sabem, mas que pode evitar “dores de cabeça” com o ar-condicionado do veículo é a utilização do sistema regularmente, o que ajuda a prevenir vários problemas em seu funcionamento e não interfere no consumo de combustível. Com isso, manter o ar-condicionado ligado, mesmo que por alguns minutos, pelo menos uma vez na semana, previne a possibilidade do ressecamento das mangueiras do sistema, que é a maior causa de vazamento do gás.
O que também é extremamente interessante de se mencionar é que ainda hoje muitos motoristas confundem o filtro de ar de cabine, com o filtro de ar de motor, fazendo assim a manutenção parcialmente, não contemplando a totalidade do serviço, passando anos sem trocar o filtro de cabine ou higienizar o sistema de ventilação.
O caro (R$ 323 mil) Toyota RAV4 – A Toyota acrescentou bons equipamentos à linha 2023 do renovado SUV RAV4 – já que havia adotado um novo visual em 2022. Por exemplo: o SUV (que é o mais vendido no mundo) agora vem com uma central multimídia de 8 polegadas, câmera 360° e assistente de permanência em faixa. O preço de R$ 322.890 vale para a versão única SX Connect Hybrid – que tem motor a combustão 2.5 e mais três elétricos, que geram uma potência combinada de 222cv. Em relação à segurança, detalhe para o assistente de permanência em faixa, sete airbags e alerta de tráfego cruzado. No geral, tem carregador wireless, controle de cruzeiro adaptativo, controles de estabilidade e tração, monitor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, bancos de couro com aquecimento, teto solar panorâmico e por aí vai.
Honda City: conectividade e inteligência – A montadora japonesa estendeu à linha 2023 do City (sedã e hatch) um interessante sistema de conectividade: o MyHonda. Por meio de um aplicativo no smartphone (Android ou iOS), o motorista pode acessar e comandar várias coisas legais, como localizar qual lugar o veículo está estacionado, rastreá-lo em tempo real e até ser avisado se o alarme disparar. São dois pacotes: um, gratuito, que oferece diagnóstico, assistência 24 horas, viagens, manual do veículo, agendamento de revisão etc. O outro é pago, mas só a partir do segundo ano.
BMW M3 CS: mais leve e veloz – No mundo automotivo, a fórmula de mais potência e menos peso é infalível. E isso fica evidente no novo BMW M3 CS. Mais potente e mais leve que a versão Competition, o M3 CS tem também tração integral xDrive e motor baseado no M4 GT3, que venceu recentemente a prova de 24 horas de Dubai. São seis cilindros em linha com a pressão das duas turbinas aumentada para render 550cv de potência e 65,0kgfm de torque. A transmissão é de oito marchas. O M3 CS acelera de 0 a 100km/h em apenas 3,4 segundos e leva 11,1 segundos para atingir 200km/h. A velocidade máxima é limitada em 302km/h. O novo BMW M3 CS será produzido em tiragem limitada, na fábrica do BMW Group em Munique, a partir de março deste ano.
Compass: o mais buscado em 2022 – Pelo segundo ano consecutivo, o Jeep Compass foi o carro novo mais buscado pelos brasileiros ao longo do ano passado, segundo levantamento da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo. O novo ranking destaca também o Honda Civic como o modelo seminovo mais procurado. Em seguida, aparecem os Fiat Pulse e Hyundai Creta, entre os 0km, e o sedã Toyota Corolla e o hatch Chevrolet Onix entre os usados. No comparativo com 2021, Jeep Compass e Honda Civic se mantiveram entre os queridinhos dos brasileiros em seus respectivos rankings. Já o top 3 foi alterado em ambos os levantamentos. Em 2021, o Volkswagen Gol ocupava a terceira posição dos seminovos. Em relação aos veículos novos, o Volkswagen Nivus e o Fiat Toro estavam na segunda e terceira posições.
0Km mais buscados
Jeep Compass
Fiat Pulse
Hyundai Creta
Jeep Renegade
Fiat Toro
Chevrolet Onix
Volkswagen Nivus
Fiat Strada
Jeep Commander
Toyota Corolla Cross
Usados mais buscados
Honda Civic
Toyota Corolla
Chevrolet Onix
Volkswagen Gol
Fiat Palio
Honda Fit
Volkswagen Golf
Chevrolet S10
Ford Ecosport
Fiat Uno
Preço do frete aumentou 38,91% – Impulsionado principalmente pela alta no valor do litro do diesel, o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 38,91% no consolidado de 2022, se comparado a 2021, e fechou o ano numa média de R$ 7,14, segundo dados do Índice de Frete Repom (IFR). A Repom é especializada em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga. Para 2023, o cenário é de queda no preço médio do frete. “Ele será impactado por fatores internacionais e internos, como a prorrogação da isenção de impostos federais sobre o diesel por mais um ano e novas reduções na tabela do piso mínimo do frete da ANTT. Ainda assim, o valor médio deve permanecer mais elevado em relação aos anos anteriores”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom.
Ao longo do ano passado, o preço médio apresentou oscilações entre recuo e altas e o mês a registrar a média mais elevada foi julho (R$ 8,04). Já no comparativo com o consolidado de 2019, ano pré-pandemia de Covid-19, em que o preço médio do frete fechou o ano a R$ 4,41, o aumento identificado foi de 62%. “Na retomada sucessiva dos negócios, um dos reflexos do fim da fase mais dura da pandemia tem sido a dificuldade que as empresas enfrentam para encontrar caminhoneiros para a realização do transporte de cargas. Por questões relacionadas à oferta e demanda, esse fator também encarece o preço do frete e deve ser um dos desafios para o setor em 2023”, ressalta Fernandes.
Dicas para entender um consórcio – O desejo de ter um carro próprio pode ser facilitado pelo consórcio, principalmente para quem não tem todo o dinheiro necessário para compra. No entanto, ainda existem muitas dúvidas e até um certo tabu, que vão desde a taxa de juros até a baixa burocracia. Para mudar isso, é preciso se informar e entender um pouco mais sobre as diferentes oportunidades que o investimento em um consórcio traz. Por isso, o Klubi – especialista em consórcio e a única fintech do Brasil autorizada pelo Bacen a operar como administradora – preparou um material que traz as principais características e diferenciais dessa modalidade de compra, que é segura e planejada.
Sem taxa de juros – A primeira dúvida que muita gente tem quanto ao consórcio é se ele tem ou não taxa de juros. Pois bem, que fique claro: o consórcio não tem nenhuma taxa de juros. Diferente de outras modalidades como o financiamento, você não recebe um crédito para comprar o bem ou serviço que deseja assim que contratado o plano. Na verdade, você vai juntar mensalmente o valor e poderá ser contemplado antes de pagar todo o prêmio.
Tem lances – Embora o consumidor não conquiste o crédito assim que entra em um grupo de consórcio, ele pode adiantar a contemplação, ou seja, o processo de recebimento do prêmio. Se a necessidade de adquirir um veículo, por exemplo, é mais urgente, há sempre formas de acelerar a contemplação, nesse caso, por meio de lances. O lance nada mais é do que adiantar um valor parcial do crédito para que você consiga ser contemplado. Ele só precisa ser pago, caso o consorciado ganhe. Na prática, existem três tipos de lances: o fixo, o livre e o turbinado.
Fixo, livre e turbinado – O lance fixo depende da administradora, pois é ela quem define o valor a ser lançado. Como o valor é fixo, todos os consorciados vão oferecer a mesma coisa. No entanto, haverá um critério para determinar o vencedor. Na maioria das vezes acontece um sorteio, por isso, essa é considerada a opção mais difícil, pois as chances são as mesmas para todos
Já o lance livre, que costuma ser o mais utilizado, é o formato que permite que qualquer valor seja ofertado. Nesse caso, ganha quem faz o maior lance. Já quando há empate, a administradora pode utilizar alguns critérios para definir o vencedor de acordo com o contrato, como é o caso do sorteio.
O lance turbinado traz regras diferentes para cada tipo de grupo. Portanto, é sempre importante checar no contrato. No geral, o lance embutido permite que o consorciado faça uso de parte do valor da carta de crédito como lance. Essa é a opção ideal para se conseguir a contemplação, quando não se tem o dinheiro para ofertar o lance.
Permite a venda de plano – O consumidor não fica limitado para sempre ao seu plano, ou seja, ele pode se desfazer da cota caso não queira mais participar do consórcio. Todos os casos precisam passar pela avaliação da administradora e o novo membro passará pela análise de crédito. Contudo, o processo é bem simples, pois um novo contrato é assinado e a transferência de titularidade é realizada. A compra e venda de um consórcio contemplado também é legal, no entanto, é importante se atentar em relação aos custos, como despesas tributárias da operação; além de impostos e taxas e a comissão do consultor de vendas, se houver.
Autonomia – Ao contratar um plano, o consorciado tem total liberdade de escolher qual bem e qual empresa ele vai querer contratar. Além de poder comprar o bem à vista e ter descontos na hora de comprar, o consumidor pode avaliar o automóvel que deseja e, caso mude de ideia, nada impede de comprar um carro diferente do que já tinha planejado. O único critério é que o bem seja da mesma categoria. Ou seja, caso o consumidor contrate um plano de consórcio de veículos, ele não pode usar a carta de crédito para comprar uma casa.
Flexibilidade – O processo de contratar um plano é bastante flexível para o consorciado: ele vai escolher a melhor opção para a sua realidade, de forma ajustada. No geral, para não errar, basta colocar duas informações para simular um plano: informar o valor do bem que deseja comprar e a quantidade de parcelas que está disposto a pagar. Além disso, caso o consumidor escolha um plano que no futuro fique mais pesado, ele pode procurar a administradora para diluir as parcelas e evitar problemas de inadimplência, por exemplo.
Atualização monetária – Um ponto muito importante sobre o consórcio é que ele tem uma correção anual. Isso é essencial para garantir que o bem não desvalorize e, ao usar a sua carta de crédito, esse realmente seja o valor do mercado. As administradoras protegem o poder de compra ao fazer os reajustes na carta de crédito devido aos índices inflacionários que norteiam os valores de certos produtos. No caso dos automóveis, o reajuste se dá sempre em relação ao IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).
Resgate dos valores – Além de poder vender a carta de crédito, é possível também resgatar o valor da carta, caso não se queira mais usar o prêmio para comprar algo da categoria escolhida. Sempre será possível cancelar o contrato desde que a sua cota ainda não tenha sido contemplada. Caso você tenha sido contemplado, a melhor opção é vender a carta, como mencionado anteriormente. Todo cancelamento dá direito ao resgate do valor investido. A única questão é que ele não é automático, ou seja, é preciso esperar ser contemplado pelo sorteio dos cancelados ou então aguardar o encerramento do próprio grupo.
Sem burocracia – Por fim, o consórcio também se destaca por ser muito menos burocrático do que outros tipos de compra, como o financiamento, que fazem uso do intermédio de instituições financeiras como bancos. O processo de entrega de documentos costuma ser simplificado e, caso não exista nenhuma pendência de crédito do consorciado, a carta de crédito é normalmente liberada uma semana depois. Além disso, quem fica responsável pelos processos administrativos até a entrega do veículo é a administradora de consórcios.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.