Da CNN Brasil
A ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos temas mais importantes no primeiro bloco do Debate CNN com os candidatos à Presidência.
De acordo com o diretor de Inteligência da Quaest, Guilherme Russo, 61% das menções sobre Lula nas redes sociais foram negativas.
Na primeira pergunta no debate CNN com os candidatos à Presidência, nesse sábado (24), a candidata Simone Tebet (MDB) perguntou ao presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre corte na verba para merendas e “por que o seu governo não dá prioridade às crianças”.
O presidente respondeu que o orçamento “é feito em quatro mãos: Executivo e Legislativo”.
“Não é justa sua acusação de cortar dinheiro para a merenda, porque o orçamento não foi votado ainda”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou que a senadora votou para derrubar o veto ao Orçamento Secreto. “Você vai ter a chance de pegar esse orçamento e redistribuir para todos os ministérios, entre eles, o da Educação”, afirmou.
Na réplica, Tebet disse que Bolsonaro “mente em cadeia nacional”. “Você não trabalha, anda de jet-ski, moto e não conhece a realidade do Brasil. Por isso você diz que o Brasil não tem fome”, disse.
“Você cortou dinheiro de creches e escolas para pagar o Orçamento Secreto para comprar apoio no Congresso Nacional. As crianças estão comendo bolacha e suco em pó. No meu governo será diferente”, completou a candidata.
Na tréplica, o presidente apontou que Tebet votou para derrubar o veto ao Orçamento Secreto. “Você no ano passado usou desse recurso. O orçamento não é eu, é uma lei, e por ser lei, passa pelo Parlamento”, afirmou Bolsonaro.
Do Estadão
O presidente Jair Bolsonaro mencionou a perseguição de religiosos na Nicarágua, apontando que o presidente no País, Daniel Ortega, seria “amigo íntimo de Lula”. Ele questionou padre Kelmon, então, se o Brasil deveria influenciar nessa questão.
Kelmon respondeu que vê o Brasil como uma nação cristã e que “nós corremos os mesmos riscos que corre a Nicarágua”. O padre disse ainda que Ortega é aliado do “pessoal do Foro de São Paulo” e que a esquerda não teria criticado o ditador. “São amigos, são mais do mesmo”, disse ele.
Na sequência, Bolsonaro acrescentou que houve fechamento de emissoras de televisão na Nicarágua e disse que o Brasil está de portas abertas para acolher os “perseguidos”.
Para concluir, Kelmon disse que para que isso seja evitado no Brasil é preciso que os cristãos se unam. Segundo ele, a perseguição é uma “articulação da esquerda”, que ele teme pretender-se aplicar no Brasil também.
O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu ao debate organizado por CNN Brasil, SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Veja, Terra e NovaBrasilFM. Apesar disso, o púlpito destinado a ele ficará no cenário, vazio.
Foram convidados outros seis postulantes além do petista: Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). Todos compareceram.
Do Estadão
O presidente Jair Bolsonaro criticou a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate promovido pelo Estadão e outros veículos de imprensa. “A ausência do presidiário demonstra que ele não tem compromisso com a população. Em 2018 eu não compareci por causa da facada e fui massacrado pelo PT”, afirmou ao chegar na sede do SBT, em São Paulo.
O presidente alegou que Lula “foi muito mal” no debate realizado pela Band, no início da campanha e voltou a acusar o petista de ser responsável por esquemas de corrupção. “Foi tirado da cadeia e descondenado por amigos no STF. Ele é candidato, mas não tem condições morais de ocupar a Presidência.”
Questionado sobre as propostas que discutirá no debate, o presidente afirmou que quer falar de políticas para mulheres. “Não adianta vitimizar sem proposta para tornar (as mulheres) independentes”, completou. Pesquisas eleitorais mostram que Lula lidera as intenções de voto no segmento.
O debate com os candidatos à Presidência da República promovido pelo Estadão e Rádio Eldorado em parceria com SBT, CNN, Veja, Terra e Nova Brasil FM, acontecerá nos próximos minutos, às 18h15. O horário foi antecipado em 15 minutos por causa do número de participantes e será exibido no SBT, na Rádio Eldorado e terá transmissão no portal e nas redes sociais do Estadão.
O candidato a deputado estadual Cayo Albino (PSB) realizou, hoje, uma caminhada política em Garanhuns. Com saída da Praça Tavares Correia (Relógio de Flores), Cayo esteve ao lado do Deputado Federal Felipe Carreras (PSB), do prefeito Sivaldo Albino (PSB), além de vereadores e lideranças do município e da região.
Liderança histórica da Frente Popular e braço direito dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, o secretário-geral do PSB de Pernambuco, Adilson Gomes, sacramentou que o candidato a governador Danilo Cabral será consagrado vitorioso na eleição deste ano. Para tanto, o dirigente socialista lembrou a trajetória e as campanhas do grupo político, desde os 2000, que sempre saiu atrás nas pesquisas de intenção de votos e, quando as urnas foram abertas, viram a população eleger Eduardo, Geraldo Júlio (prefeito), Paulo Câmara (governador) e João Campos (prefeito). Adilson conclamou a militância para ocupar as ruas nesta reta final para garantir a vitória do grupo.
A trajetória da Frente Popular e todo o legado construído em Pernambuco, argumenta Adilson, credenciam Danilo Cabral ao segundo turno eleitoral. Para tanto, o arraesista histórico destacou as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas nessa semana, em que colocam o candidato de Lula na segunda etapa da eleição, contra a postulante aliada de Paulinho da Força Sindical e do Centrão, Marília. O dirigente do PSB recorda que, em 2006, Eduardo iniciou a disputa atrás do então governador Mendonça Filho e do ex-ministro Humberto Costa e foi para o 2º turno, vencendo o pleito. A mesma situação foi protagonizada pela Frente Popular nas eleições de 2012 (primeira de Geraldo Julio), 2014 (primeira de Paulo Câmara) e 2020 (João Campos).
“A Frente Popular sempre foi de chegada”, afirma Adilson Gomes. “A militância do PSB e o povo da Frente Popular vai pra rua na reta final e elege os nossos candidatos. Por isso, convocamos todos para que abracem mais ainda as candidaturas de Danilo, Teresa e Lula e dos nossos candidatos a deputados federais e estaduais no dia 2 de outubro. Para irmos ao segundo turno e, em seguida, no dia 30, celebrarmos a eleição de Danilo como governador”, convoca o arraesista histórico.
