Bolsonaristas levam banda gospel e ministros à Avenida Paulista

Do O Globo

Referências religiosas, sempre presentes em manifestações de apoio a Jair Bolsonaro (PL), tornaram a marcar presença nesta quarta-feira. Uma banda gospel se apresentou na Avenida Paulista, enquanto do outro lado da rua uma faixa associando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a demônios. Eles foram o principal alvo de ataques dos bolsonaristas.

Mantendo a tradição de comemorar junto ao povo o Dia da Independência do Brasil, nesta quarta-feira, o deputado estadual e candidato à reeleição, Tony Gel (PSB), acompanhou o desfile cívico das escolas e instituições de Caruaru, em homenagem aos 200 anos de liberdade do país. 

Ao lado de Tonynho Rodrigues, candidato a deputado federal, Tony Gel cumprimentou as pessoas que acompanhavam os desfiles e lembrou a importância da data. “Esse é um dia especial e que bom ver o povo realizando uma festa tão bonita como essa. Precisamos comemorar as conquistas da nossa nação, pois somos um país independente, forte e progressista, e um país democrático. Viva o Brasil!”, ressaltou.

Do O Globo

O presidente Jair Bolsonaro já chegou ao local da concentração do ato de 7 de Setembro em Copacabana. Após participar de uma motociata, ele seguiu a pé pela Avenida Atlântica. Foram colocadas barreiras para evitar a circulação de apoiadores no trajeto.

Bolsonaro foi anunciado na Tribuna de Honra do palco montado na orla de Copacabana às 14h50. Com ele, chegaram o governador do Rio, Cláudio Castro, e o general veterano Walter Braga Neto. No local, também estavam o ex-ministro da Saúde general Pazuello, agora candidato a deputado federal.

Dando continuidade ao cenário degradante das condições sociais e econômicas do Recife levantado pelo Instituto Opinião, de Campina Grande, com exclusividade para este blog, o quadro de hoje diz respeito à pobreza da população.

Na gestão do prefeito João Campos, a face miserável da capital pernambucana continua igual, sem nenhuma mudança, para 62,7% e piorou 4,5% na visão dos entrevistados na pesquisa que foi a campo entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro. Já os que acham que a pobreza foi reduzida, são 31,8%. Apenas 1% não respondeu ou disse que não sabia.

Do Estadão

Milhares de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentram na Avenida Atlântica, na orla de Copacabana (zona sul do Rio). Os manifestantes ocupam 12 quadras, num espaço de aproximadamente 1,2 km a partir da rua Santa Clara até a Julio de Castilhos. A maioria dos manifestantes veste a camisa amarela da seleção brasileira de futebol. Ao longo da Atlântica estão distribuídos pelo menos seis caminhões de som, onde apoiadores de Bolsonaro discursam.

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) promoveu uma grande motociata, na noite de ontem, pelas ruas de Caruaru. Cerca de 200 motos acompanharam o percurso do grupo, que passou por 11 bairros na Capital do Agreste.

“A cada semana, nosso projeto tem recebido mais apoios do povo de Pernambuco. Nesse ato, muitas pessoas foram se somando ao nosso percurso, com alegria e incentivando. Demonstrações assim nos enchem de ânimo nessa caminhada à reeleição”, declarou Fernando Rodolfo ao final do evento, em seu comitê.

Uma nova tentativa de manchar a candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco, que lidera as pesquisas de intenção de votos, Marília Arraes, começou a tomar forma hoje. Começou a circular um documento que atesta que Marília não está quite com a Justiça Eleitoral. O motivo, de acordo com o documento, seria em razão de multa eleitoral.

Sobre o tema, o coordenador da campanha de Marília, Walber Agra, é categórico. “Trata-se de mais uma tentativa de desespero daqueles que estão perdendo. Marília Arraes não deve nada a Justiça Eleitoral. Assim como todos os candidatos, ela teve multas referente à campanha de 2020, multas que foram todas pagas”, afirma Walber, que complementa. “Inclusive, a Declaração de Registrado-Partidário (DRAP) de Marília foi aprovada ontem, o que significa que ela não tem nenhum débito com a Justiça Eleitoral”, pontua.

Pesquisa PoderData realizada de 4 a 6 de setembro mostra quadro de estabilidade nas intenções de voto para a sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, no 1º turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43% e Jair Bolsonaro, 37%. Há uma vantagem de 6 pontos percentuais a favor de Lula.

Ciro Gomes (PDT) tem 8%; Simone Tebet (MDB), 5%. O pedetista manteve a pontuação de uma semana antes. A emedebista oscilou 1 ponto para cima, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa. As informações são do Poder360.

Eymael (DC), Felipe d’Avila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU) não tiveram menções suficientes para pontuar.

Na época em que a pesquisa foi registrada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não tinha barrado as candidaturas de Jefferson e de Marçal. Por isso, os 2 nomes foram testados na pesquisa.

O resultado indica um 2º turno nas eleições presidenciais. Lula, hoje, tem 46% dos chamados votos válidos –os que são concedidos a algum dos candidatos, excluindo-se brancos e nulos. Para vencer na 1ª rodada, o petista precisa ter pelo menos 50% +1 dos votos válidos.

Os números mostram o quadro eleitoral pré-7 de Setembro. O presidente Jair Bolsonaro convocou apoiadores para atos em comemoração ao bicentenário da Independência. Vai presencialmente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, às 8h30, e a Copacabana, no Rio, às 15h.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os resultados são divulgados em parceria editorial com a TV Cultura. Os dados foram coletados de 4 a 6 de setembro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 317 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-03760/2022.

Clique aqui para ler na íntegra a reportagem.

Da Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Aterro do Flamengo, entre o centro e a zona sul do Rio de Janeiro, em um carro aberto, recebido por apoiadores aos gritos de “mito”. Dali, está previsto que ele siga para Copacabana, onde deve discursar.

Os manifestantes se reúnem à sua espera desde a manhã desta quarta (7) próximo ao Monumento aos Pracinhas, construído em homenagem aos mortos da Segunda Guerra Mundial. 

A participação de Bolsonaro no desfile e no ato do de 7 setembro em Brasília fez com que integrantes da campanha respirassem com alívio e ficassem mais otimistas sobre a postura que ele deve adotar no Rio de Janeiro, nesta tarde. Havia a preocupação de que, estimulado pela multidão, Bolsonaro elevasse o tom e fizesse ataques aos demais poderes, indo contra o que foi fortemente recomendado pelos seus auxiliares e pela área de marketing. O presidente, no entanto, “se enquadrou”, como definiram integrantes da campanha.

Há, no entanto, a avaliação que ainda é cedo para comemorar, pois o local mais desafiador para Bolsonaro manter a postura “paz e amor” é a praia de Copacabana. Integrantes do governo relembram que no 7 de setembro do ano passado o presidente “perdeu a linha” ao subir no carro de som na Avenida Paulista, em São Paulo, onde fez ataques diretos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.

Nesta manhã na capital federal, Bolsonaro chegou a lamentar as mortes pela Covid-19, doença que minimizou durante a pandemia, e tentou, mais uma vez, fazer um aceno ao eleitorado feminino com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Além de compará-la à mulher de Lula, a socióloga Janja, sem citá-la nominalmente, lascou um beijo em Michelle e entoou junto ao público o grito de “imbrochável”. A palavra foi dita pela primeira-dama em uma entrevista.

O tom adotado sobre o STF foi apontado como uma das “conquistas” da campanha. Bolsonaro não fez ataques diretos a ministros da corte e se limitou a dizer que “todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”. A afirmação foi seguida por vaias da plateia, formada por seus apoiadores. Anteriormente, disse que “todos devem jogar nas quatro linhas da Constituição”, em referência indireta à corte.

Outra parte celebrada pelos aliados foi o agradecimento pela “confiança, carinho e calor” dos presentes. Foi levada ao presidente a avaliação de que ele deveria que adotar uma postura de mais empatia junto ao eleitor. Isso porque pesquisas qualitativas mostram que ações agressivas que protagonizou, especialmente com mulheres jornalistas, tiram votos.

Nas vestes mais de candidato do que presidente, Bolsonaro entoou os mantras de sua campanha. Disse que “acredita em Deus, respeita os policiais e militares e defende a família”. Sem citar Lula diretamente, voltou a afirmar que “o mal que perdurou por 14 anos quer voltar à cena do crime”. Mais uma vez, Bolsonaro entoou o discurso falso de que seu governo combateu a corrupção, sendo que, na realidade, coordenou o desmonte de diversos órgãos de controle.