Danilo diz que é “irresponsabilidade entregar Pernambuco a Marília”

Durante ato de inauguração do comitê de campanha de Lula no Recife, ontem, o candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSB, Danilo Cabral, voltou a questionar a competência da postulante ao Governo pelo Solidariedade, Marília Arraes.

“É uma irresponsabilidade – esta é a palavra! – entregar Pernambuco a Marília Arraes. Vocês do PT, como nós do PSB, conviveram com Marília. Eu digo e repito. Ela foi vereadora do Recife; secretária no Recife; deputada federal. E, sinceramente, eu faço uma pergunta a vocês de forma muito franca porque estou aberto ao diálogo. Me digam o que Marília fez de entregas por onde ela passou? Como vereadora, como secretária do Recife e como deputada federal? O que efetivamente ela construiu de positivo na política? E os padrões que ela usa para fazer a política?”, questionou Danilo.

Ainda durante o ato, o socialista afirmou que enquanto deputado federal, em Brasília, acompanhou de perto as posições políticas adotadas por Marília como parlamentar. “Onde estava Marília Arraes quando foi votado o fura-fila?”, referindo-se ao projeto votado no Congresso Federal que autorizava, durante a pandemia da Covid-19, as empresas privadas, os laboratórios, os hospitais a comprarem vacina e furar a fila de quem estava no SUS. “Como votou Marília? Se ausentou”, lamentou Danilo, complementando que Marília também esteve ausente no veto do presidente Bolsonaro ao piso salarial dos agentes comunitários.

“A maior demonstração de força, o presidente Bolsonaro deu hoje a partir da capital do país, quando uma multidão tomou a capital. Gente de todo Brasil foi mostrar seu apoio ao presidente. Aqui em Pernambuco o dia começou cedo e a onda azul, verde e amarela cruzou o estado”, afirmou Anderson Ferreira, que junto com Gilson Machado carregam a bandeira de Bolsonaro em Pernambuco.

Da Folha de S.Paulo

Um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) concluiu, por volta das 12h, a “jetskiata” que partiu da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, e foi até Copacabana, na zona sul da cidade. Eles se concentram próximo ao Forte, onde o presidente deve discursar por volta das 15h. 

Da Folha de S.Paulo

Em seu discurso eleitoral para a grande aglomeração na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou que a distância para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Planalto o levará à radicalização retórica.

Conseguiu baixar ainda mais o nível da campanha ao promover uma comparação claramente machista entre a primeira-dama, Michelle, e a mulher de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja -que também tem sido exposta pelo petista. Tentou disfarçar dizendo que a sua esposa é uma “mulher de Deus”, só para puxar um coro de “imbrochável” na sequência. É um evento inaudito com tanta gente junta na história republicana.

No mais, fez campanha aberta, com temas como preço da gasolina e o Auxílio Brasil, e deu um aperitivo golpista do que deve ser sua participação mais tarde no Rio, ao falar que “traremos de volta para as quatro linhas [do jogo político] quem ousa ficar fora delas” e que “todos conhecem” o Supremo Tribunal Federal -objeto de vaias.

Com o lamentável espetáculo cumprido, Bolsonaro pode comemorar: conseguiu a primeira foto de aglomeração de apoiadores do dia, que será usada, como disse ao falar em Datapovo, para se contrapor à realidade das pesquisas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nas redes sociais, hoje, ter fé de que o Brasil irá “reconquistar sua bandeira, soberania e democracia”.

“Duzentos anos de independência hoje. 7 de setembro deveria ser um dia de amor e de união pelo Brasil. Infelizmente não é o que acontece hoje”, acrescentou o petista.

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Do Estadão

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) citou fatos históricos, como o golpe militar de 1964 e sua própria eleição, para dizer que a ‘história pode se repetir’.

“Quero dizer que o brasileiro passou por momentos difíceis, a história nos mostra. 22 (revolta tenentista), 35 (insurreição comunista), 64 (golpe militar), 16 (impeachment de Dilma Rousseff), 18 (eleição do próprio Bolsonaro) e, agora, 22 (eleições atuais). A história pode repetir. O bem sempre venceu o mal”, afirmou ele, citando fatos ressaltados pela direita pouco antes do início do desfile cívico-militar em Brasília.

“Estamos aqui porque acreditamos no nosso povo e o nosso povo acredita em Deus. Tendo certeza de que, com perseverança e fazendo aquilo que nós pudermos fazer aqui na Terra, ele fará por nós o que for possível”, declarou Bolsonaro. No Palácio da Alvorada, antes de fazer o breve discurso, Bolsonaro ouviu uma oração. Mais cedo, ele havia reunido ministros no local para um café da manhã.

A expectativa é que Bolsonaro faça um novo discurso logo após o desfile de 7 de Setembro.

Do O Globo

Em Copacabana, neste momento, a segurança que cerca o palco onde Bolsonaro vai discursar revista os manifestantes que desejam entrar para ver o presidente de perto.

Na fila, os apoiadores de Bolsonaro protestam contra o ex-presidente Lula:

— Lula, ladrão, seu lugar é na prisão — gritam, em coro.

Da Folha de S.Paulo

O Supremo Tribunal Federal usou o Twitter nesta quarta-feira (7) para lembrar o processo de escolha de seus integrantes. No desfile militar que acontece nesta manhã na Esplanada dos Ministérios, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem “faxina no STF”.

Em uma locução de um minuto, o tribunal afirma que, de acordo com a Constituição, os ministros são indicados pelo presidente da República e passam por sabatina do Senado para serem aprovados. Só então tomam posse.

A narração diz que o cidadão participa indiretamente da escolha dos ministros. “Afinal, a indicação é feita pelo presidente eleito pelo povo, com aprovação dos senadores, também eleitos pelos cidadãos para representar os estados”, diz.

“Respeitar a Constituição é também respeitar a democracia.”

Do O Globo

O ex-presidente Michel Temer (2016-2018) publicou uma mensagem em vídeo com um tom apaziguador:

— Que estes 200 anos de independência semeiem um b=setembro branco no calendário nacional, fazendo do dia 7 data anual para comemorar a renovação dos nossos laços. Que as ruas se encham de brasileiros e brasileiras orgulhosos de pertencer a uma pátria próspera, harmônica e pacificada. Um bom 7 de Setembro a todos — disse no vídeo.

Após o 7 de Setembro do ano passado, quando Bolsonaro fez ameaças de ruptura institucional, Temer ajudou o presidente a escrever uma carta na qual afirmou que não teve a intenção de “agredir quaisquer dos Poderes” e que “a harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”.

Do Estadão

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, discursou antes do presidente na Esplanada dos Ministérios e usou a palavra para falar que “o inimigo não vai vencer”. Sem citar a disputa presidencial de forma direta, ela agradeceu aos “patriotas” presentes na Esplanada dos Ministérios e disse que sua luta é pela família e liberdade e por “princípios e valores que Deus estabeleceu na Terra.” “Estamos aqui para cumprir um chamado e um propósito que Deus estabeleceu nas nossas vidas.”