Anderson é sabatinado pelo G1 hoje

O candidato do PL ao Governo do Estado, Anderson Ferreira, é o entrevistado da apresentadora do Bom dia Pernambuco, Clarissa Góes, da TV Globo, hoje, a partir das 14h, na série de entrevistas do Portal G1 Pernambuco com os postulantes ao Governo estadual. A sabatina, com duração de uma hora, será transmitida ao vivo, direto do estúdio do G1, no Recife.

Anderson Ferreira é o segundo da série de entrevistas, que começou ontem com a participação de Marília Arraes. Danilo Cabral participará amanhã (24); Raquel Lyra, na quinta (25); e Miguel Coelho, na sexta (26).

Os demais candidatos terão entrevistas gravadas, a serem exibidas na semana de 29/08 a 03/09.

Veja como participar e envie sua pergunta.

No Rio, minha Nayla e eu demos uma passadinha também no boêmio, charmoso e histórico bairro da Lapa. É lá que as noites não têm hora para acabar. É lá que também estão os famosos Arcos da Lapa, que dão mais charme e beleza ao bairro.

Sua construção começou no século XVIII, entre os anos de 1723 e 1744. Uma das principais razões da sua construção foi porque naquele tempo a população do Rio de Janeiro sofria com a falta d’água. Então a ideia era levar água do Rio Carioca até uma fonte no Largo da Carioca. 

De lá, a água era distribuída para outra fonte na Praça XV, onde navios chegavam. O aqueduto foi construído entre os morros de Santa Teresa e Santo Antônio, do qual pouco restou, já que parte fora destruída na década de 1950.

Já no meio do século XIX, a rede de abastecimento de água da cidade avançou e não havia mais utilidade para o aqueduto. Nesta época, os primeiros bondinhos começaram a aparecer nas ruas do Rio de Janeiro. O primeiro bondinho, puxado por mulas, foi inaugurado em 1859 pelo imperador Dom Pedro II. 

Poucos anos depois, bondes a vapor substituíram as mulas. Ao fim do século XIX, precisamente em 1896, os Arcos da Lapa se conectam ao sistema público de bondinhos, se tornando o principal meio de transporte entre o Centro e Santa Teresa. O bondinho amarelo é uma das rotas utilizadas no transporte de turistas e dos próprios cariocas.

Os arcos se estendem por aproximadamente 270 metros e a altura chega a pouco menos de 18 metros. Composto por 42 arcos de estilo romano, os Arcos da Lapa são a maior e mais importante construção colonial do Brasil (e do Rio de Janeiro)! Como a maior parte das construções da época, também foram feitos por escravos indígenas e africanos.  

A sua primeira estrutura foi feita com canos de ferro, mas logo foi trocada porque o material não resistia às condições e sofria corrosões. Tal fator fez com que o Conde de Bobadela — Gomes Freire de Andrade, o governador da época — ordenasse a reconstrução dos Arcos. Dessa vez, com materiais mais resistentes, sólidos e seguros. 

Pedra e cal foram as matérias-primas mais usadas para reerguer o Aqueduto. Misturadas ao óleo de baleia, produziam uma liga de concreto extremamente resistente. Esse composto era a principal base da construção civil da época, bastante utilizado por todo o País em obras de fortes, igrejas e outras edificações que precisavam ser robustas.

A candidata ao Governo do Estado pelo PSDB, Raquel Lyra, ao lado do candidato ao Senado, Guilherme Coelho, cumpriu agenda pela Zona da Mata Norte, ontem, nas cidades de Carpina e Buenos Aires.

Em Carpina, Raquel e Guilherme participaram de caminhada promovida pelo candidato a deputado federal Bruno Ribeiro e por Débora Almeida, candidata a deputada estadual, no Bairro Três Marias.

Já em Buenos Aires, em visita ao tradicional restaurante Casa de Mãe, recebeu o apoio do vereador Gian e da sua mãe, dona Neusa, proprietários do local e importantes lideranças da região.

A Prefeitura do Recife abre para consulta pública o projeto de concessão do Complexo Multiuso Geraldo Magalhães – Geraldão. A partir do próximo sábado (20), qualquer cidadão pode acessar o conteúdo e apresentar sugestões de melhorias no modelo de contrato. O projeto prevê o investimento de R$ 135 milhões no equipamento, a ser aplicado pela empresa vencedora durante o contrato, que terá duração de 20 anos. A previsão é que o edital seja lançado até o início de 2023.

O conteúdo de todo o projeto está disponível no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, onde estão disponibilizadas informações como o modelo econômico-financeiro, a minuta de edital, as exigências para o contrato e os cadernos de encargos do processo.

A concorrência considera, ainda, R$ 27 milhões a serem arrecadados pela Prefeitura por meio de uma outorga fixa, que é a oferta apresentada pelos agentes do mercado para conquistar a concessão, e outra variável, que representará 5% das receitas auferidas pelo concessionário ao longo do contrato.

A vencedora será responsável pela gestão, instalação, manutenção e operação das quadras poliesportivas, do parque aquático e do estacionamento, com o direito de explorar o equipamento público na realização de eventos, shows e musicais, entre outras atividades. A parceria tira da Prefeitura os custos da manutenção, além de garantir o mesmo aproveitamento público gratuito já existente nas quadras do complexo multiuso e uma gestão profissionalizada de um equipamento de alta qualidade, que vai garantir reflexos na economia da cidade.

Além da consulta pública, que fica aberta até o dia 23 de setembro, o processo contempla uma audiência pública virtual, para receber sugestões verbais em relação ao futuro edital, além de um road show com as empresas interessadas, para que apresentem questões técnicas específicas.

Ao fim de todo o processo, o material ainda é aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado antes de ser licitado. A concessão é um projeto elaborado e executado pela Secretaria Executiva de Parcerias Estratégicas do Recife (SEPE), dentro do plano de ação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife (Sdecti).

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro do mundo empresarial criaram um grupo de WhatsApp chamado “Empresários & Política”, no ano passado, e, recentemente, passaram a defender abertamente um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito.

As trocas de mensagens, reveladas pelo site Metrópoles, mostram que, no dia 31 de julho, o discurso de grandes empresários brasileiros a favor do golpe se intensificou, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por causa disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, além da busca e apreensão, que a Polícia Federal tome os depoimentos de oito empresários bolsonaristas acusados de compartilhar mensagens golpistas. O ministro ainda ordenou o bloqueio das redes sociais deles. As informações são do O Globo.

No grupo formado, entre outros, por Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; André Trissot, do Grupo Sierra, de móveis de luxo, e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii, Koury foi o primeiro a abordar diretamente o tema na tarde do dia 31 de julho.

Na ocasião, Koury disse que preferia a ruptura democrática à volta do PT ao governo. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.

Afrânio Barreira, dono Grupo Coco Bambu, respondeu apenas com a figurinha de um homem aplaudindo a mensagem de Koury.

Em resposta à Koury, Morongo, da Mormaii, escreveu: “Golpe foi soltar o presidiário!!! Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição! Golpe é a velha mídia só falar merda”.

Por último, André Tissot disse que uma intervenção já deveria ter ocorrido. “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. (Em) 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.

O assunto do golpe foi iniciado após mensagem enviada por Ivan Wrobel, da W3, que se apresentou ao grupo como eleitor de Bolsonaro e trouxe à tona às manifestações do 7 de setembro. “Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”, disse em referência ao ato que Bolsonaro queria levar para a Avenida Atlântica, mas será restrito às proximidades do Forte de Copacabana.

Em dias anteriores, alguns empresários atacaram o sistema eleitoral, o STF e o TSE. O empreiteiro Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, demonstrou desconfiança em relação às urnas ao encaminhar um texto com ataques ao Supremo, com os dizeres: “Leitura obrigatória”. O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil”.

No mesmo dia, o alvo do ataque foram as pesquisas eleitorais por parte do empresário José Isaac Peres. Acionista majoritário da Multiplan, administradora de shoppings no país, disse que Bolsonaro pode perder nas urnas. “O TSE é uma costela do Supremo, que tem 10 ministros petistas. Bolsonaro ganha nos votos, mas pode perder nas urnas. Até agora, milhões de votos anulados nas últimas eleições correm em segredo de Justiça. Não houve explicação”.

A coligação “Pernambuco com força de novo”, liderada pelo candidato do União Brasil ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho, foi recebida, ontem, na cidade Xexéu, pelo prefeito Thiago de Miel. Na ocasião, acompanhado da candidata a vice, Alessandra Vieira, Miguel participou de caminhada e motociata pelas ruas do município.

O evento, que também teve a presença do deputado estadual Antonio Coelho e do deputado federal André Ferreira, foi encerrado com um comício. No discurso de agradecimento, Miguel falou em recuperar o tempo que foi perdido para quem mora na Mata Sul nos últimos oito anos.

“Eu firmo o compromisso aqui de ser um governador que vai olhar para a Mata Sul como ela merece. Se transformamos Petrolina na melhor cidade para viver no Nordeste, não tenham dúvidas, vamos sim fazer a Mata Sul, Pernambuco um lugar para todos terem orgulho”, afirmou o candidato do União Brasil.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e candidato ao 3º mandato da Presidência da República disse que, se ganhar a eleição, o Brasil voltará a ter uma política externa “ativa e altiva”. Em discurso, ontem, durante lançamento do livro “O Brasil no mundo com Lula”, com fotografias de Ricardo Stuckert, no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP), Lula apontou ações diplomáticas enquanto esteve à frente do Planalto.

“Nossa política externa nunca permitiu que a gente falasse grosso com a Bolívia ou com o Uruguai, São Tomé e Príncipe, ou qualquer outro país pequeno, ou Timor-Leste. Mas também nunca permitiu que a gente falasse fino com os Estados Unidos”, falou. As informações são do Poder360.

Ao comentar sobre sua atuação na política externa brasileira, Lula fez referência a um pedido feito ao ex-presidente dos EUA George Bush para “mandar” um jornal da imprensa norte-americana “parar de escrever sobre [Hugo] Chávez”, ex-presidente da Venezuela.

“Sempre tem que prevalecer o bom senso do ato político, porque o bom senso democrático é sempre meio ‘frouxão’ e o político é mais arrojado”, afirmou Lula enquanto explicava que, no episódio, seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, fez recomendações contra o contato com Bush.

Sobre Celso Amorim, Lula disse que é preciso aprender a fazer a “política ativa” do diplomata. “Em política não existe espaço livre. É que nem ônibus lotado: você levantou a perna, você não passa mais no lugar, alguém ocupou. A política interna é isso, a política de exportação é isso“, argumentou.

O candidato petista considerou que o MRE (Ministério de Relações Exteriores) tem “muitas pessoas conservadoras”, mas que quem define a política é o governo federal. Lula ironizou a atuação da Embaixada brasileira e disse que, quando o governo federal não define sua política, “é muito mais fácil ficar na embaixada servindo drink”.

Para Lula, instituições como o Itamaraty, as Forças Armadas e “todas as outras” relacionadas ao Estado fazem “o que o governo quiser”. Para o ex-presidente, “não tem sentido você ser eleito e depois não mandar nada”.

O petista falou, ainda, sobre relações de seu governo com o Oriente Médio, como em negociações durante a guerra dos EUA com o Iraque e com a África. Para Lula, a escravidão de africanos no Brasil colonial não tem como “ser paga”, mas o país precisa fazer “transferência de tecnologia” ao continente.

Candidato ao Governo de Pernambuco sob a chancela do presidente Jair Bolsonaro, Anderson Ferreira (PL) avaliou que o desempenho do candidato ao Planalto, ontem, na sabatina do Jornal Nacional, “surpreendeu a todos e, mais uma vez, deixou claro que o Brasil é independente”.

Para o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, a estratégia da TV Globo de “intimidar o chefe do Executivo Nacional” não foi bem-sucedida e que a mesma “perseguição” contra Bolsonaro poderá chegar até ele no pleito para o executivo estadual.

“Na última vez em que estive com o presidente Bolsonaro fui perguntado por ele se estaria ciente de que, assim como acontece com ele, eu também seria perseguido nessas eleições. E eu fui muito sincero quando respondi que, quem tem fé, não tem medo. Vamos enfrentar e mostrar o nosso trabalho, nossas propostas e debater Pernambuco. E eu tenho a certeza de que os pernambucanos e os brasileiros vão fazer a melhor escolha”, disse Anderson Ferreira.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, repetiu informações enganosas sobre a pandemia de covid-19 e a integridade do processo eleitoral na entrevista exibida pelo Jornal Nacional.

Errou ao citar dados de desemprego da ex-presidente Dilma Rousseff e distorceu informações sobre a situação e preservação do meio ambiente sob seu governo. Confira a seguir a checagem do Estadão Verifica. 

Ataques contra ministros do STF

O que Bolsonaro disse: que nunca xingou ministros do Supremo Tribunal Federal.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Em mais de uma situação, o presidente insultou os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral até o primeiro semestre deste ano, e Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos que envolvem o presidente e seus aliados.

Em uma manifestação no dia 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro ameaçou não mais respeitar decisões do STF. Ele chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e pediu que ele deixasse o cargo. Dois dias depois, criticou o inquérito dos atos antidemocráticos, comandado por Moraes, e xingou o ministro de “otário”.

Diante de apoiadores, na mesma data, Bolsonaro declarou que Luís Roberto Barroso era um “imbecil” por defender o sistema eleitoral eletrônico do País. “Resposta de um imbecil, lamento falar isso de uma autoridade do STF, só um idiota para fazer isso.”

Em 6 de agosto de 2021, Bolsonaro foi além e chamou Barroso de “aquele filho da puta” diante de apoiadores em Santa Catarina. Sua declaração foi transmitida ao vivo por sua conta no Facebook por volta das 14h50. Às 15h19, o vídeo havia sido apagado.

Inquérito de ataque hacker ao TSE

O que Bolsonaro disse: que a ministra Rosa Weber, então presidente do TSE, enviou em 2018 uma denúncia de fraude à Polícia Federal para abertura de um inquérito, que continua em apuração.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto. Em 2018, a Polícia Federal instaurou um inquérito, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para apurar uma invasão a sistemas da Justiça Eleitoral. Técnicos da corte alegaram em relatório que um hacker chegou a ter acesso a senhas, mas, segundo o tribunal, o acesso indevido não comprometeu a integridade do processo de votação. Até o momento, não há indícios públicos de que houve fraude nas urnas eletrônicas. 

O que Bolsonaro disse: Imediatamente a PF pediu os logs do que ocorreu em 2018. O TSE poderia ter respondido no mesmo dia, mas depois de 7 meses o TSE disse que os logs foram apagados. 

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto. Bolsonaro cita um trecho do inquérito da Polícia Federal sobre invasão hacker aos sistemas do TSE em 2018. Os autos do relatório vazado pelo presidente em suas redes sociais mostram que, em 10 de junho de 2019, um técnico da corte respondeu para a PF que “o servidor de build dos códigos fonte da urna eletrônica não possuía qualquer tipo de log habilitado”.

O servidor também informou que não poderia repassar dados adicionais porque essas informações haviam sido perdidas por conta de uma manutenção e do armazenamento limitado do sistema. O pedido da PF não consta nos arquivos, o que impossibilita saber exatamente do que se tratava.

Isso não quer dizer que os dados foram apagados propositalmente pelo TSE, nem que isso impossibilite saber qual foi a extensão do ataque. Em resposta ao Estadão Verifica, a Justiça Eleitoral esclareceu que todas as versões do código-fonte ficam armazenadas no servidor e que nenhuma alteração foi detectada. Além disso, a alteração do código-fonte não é permitida em ambiente externo — o hacker só conseguiu visualizar e fazer o download do arquivo, não modificá-lo.

Ao dizer que o servidor de build não possuía log habilitado, o servidor do TSE informa que não tinha como verificar quais microcomputadores dentro da rede interna do TSE realizaram acessos ao servidor Jenkins, que elabora programas de computador. Ele também menciona uma manutenção no sistema realizada em agosto, antes do incidente ser notado e da abertura do inquérito, que ocasionou perda de informações específicas, além de uma limitação de armazenamento que fazia com que os dados fossem sobrescritos automaticamente com o passar do tempo.

Bolsonaro omite ainda que o TSE colaborou, sim, com o envio de máquinas e dados desde o começo do inquérito — cujo pedido partiu do próprio tribunal, em ofício assinado pela ministra Rosa Weber, que o presidia na época. A partir dessas informações, a PF refez a linha do tempo da invasão e deu encaminhamento ao inquérito a fim de identificar o hacker.

Em 9 de novembro de 2018, por exemplo, o delegado Victor Neves Feitosa Campos solicitou a Janino as imagens das máquinas invadidas, relatório do incidente e informações de logs e IPs suspeitos (registros de acesso ao sistema e endereço dos dispositivos conectados). A solicitação foi respondida dentro de uma semana, segundo consta nos autos.

Compra das vacinas contra a covid-19

O que Bolsonaro disse: que o governo federal comprou mais de 500 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 mais rápido do que outros países.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Até o final de 2020, mais de 50 países já tinham iniciado a vacinação,  enquanto o Brasil só aplicou a primeira dose em 17 de janeiro de 2021.

O Reino Unido foi o primeiro a iniciar a vacinação da população contra a covid-19, em 8 de dezembro de 2020. Enquanto isso, ao longo de 2020, pelo menos 53 e-mails da farmacêutica Pfizer com ofertas de vacinas ficaram sem resposta por parte do governo brasileiro.

Em maio do ano passado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à CPI da Covid que o Brasil tinha contratado 562 milhões de doses de vacina, mas admitiu ter inflado os números. O Estadão mostrou, na época, que o número era de cerca de 280 milhões de doses contratadas, ou seja, a metade. A marca de 500 milhões de doses aplicadas da vacina contra a covid-19 foi alcançada em meados de junho de 2022.

O que Bolsonaro disse: A Pfizer não garantia a entrega da vacina.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: É falso. Documentos entregues à CPI da Covid, do Senado, provam o compromisso assumido pela farmacêutica Pfizer de reembolsar o valor pago pelo Brasil por doses de vacina se o prazo de entrega fosse descumprido. Essa premissa consta de telegrama diplomático enviado em 27 de agosto de 2020 pela embaixada do Brasil em Washington ao Itamaraty.

O documento diz que a empresa “se comprometeria a devolver ao governo brasileiro todo e qualquer pagamento antecipado, na hipótese em que a empresa não consiga honrar a obrigação de entregar a quantidade acordada da vacina”. Na época, a farmacêutica oferecia 30 milhões de doses de vacina contra a Covid ao governo brasileiro.

A Pfizer fez exigências no contrato de venda de vacinas. Entre elas, a assinatura, pelo governo brasileiro, de um termo de responsabilidade sobre possíveis efeitos colaterais.

Inquérito das fake news contra ministros do STF

O que Bolsonaro disse: que a procuradora-geral da República Raquel Dodge deu parecer para arquivar inquérito sobre ofensas e fake news contra o STF.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é verdade, mas o inquérito não foi arquivado. Em 16 de abril de 2019, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal determinando o arquivamento do inquérito aberto na Corte pelo ministro Dias Toffoli para apurar ataques a ministros do STF. Segundo Dodge, o inquérito era inconstitucional porque Toffoli não poderia agir de ofício para abrir a investigação, nem poderia nomear um relator – o ministro Alexandre de Moraes.

No mesmo dia, contudo, o relator indeferiu o pedido de arquivamento alegando que o pedido não era constitucional, nem lícito. O inquérito seguiu, apesar da manifestação de Raquel Dodge.

Vagas de empregos em 2014 e 2015

O que Bolsonaro disse: que em 2014 e 2015, tivemos uma perda de quase 3 milhões de empregos no Brasil.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), publicados pelo Ministério do Trabalho em 2015, apontam que o Brasil perdeu 1,5 milhão de vagas de emprego formal naquele ano, mas registrou um saldo positivo de 623 mil em 2014. O déficit entre os dois anos citados por Bolsonaro, portanto, foi de cerca de 877 mil empregos. 

Além disso, informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) publicadas pelo Estadão na época apontam uma perda de postos de trabalho distante da quantidade mencionada pelo presidente. Em 2014, o Brasil registrou um saldo positivo de 420 mil empregos, seguido por um fechamento de 1,54 milhão de vagas

Casos de corrupção no governo federal

O que Bolsonaro disse: que o governo não tem escândalos de corrupção.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Em março, o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, deixou o cargo após uma série de acusações de corrupção. O Estadão revelou um suposto esquema de pastores que cobravam propinas de prefeitos para intermediar encontros com Ribeiro. Ele chegou a ser preso pela Polícia Federal, mas foi solto logo depois por decisão judicial.

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também foi alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de corrupção. Para a PF, ele estaria envolvido em venda ilegal de madeira.

Transposição do Rio São Francisco

O que Bolsonaro disse: que concluiu as obras de Transposição do Rio São Francisco que estavam paradas desde 2012.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Conforme já verificado por agências de checagem, notícias e documentos oficiais indicam que ao menos 92,5% da execução física dos dois eixos estruturantes do projeto estavam prontos quando o atual presidente assumiu. Um deles, inclusive, foi inaugurado no governo de Michel Temer.

Agravamento da pandemia em Manaus

O que Bolsonaro disse: cilindros de oxigênio chegaram a Manaus em menos de 48 horas após colapso.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. O governo federal foi informado de que uma crise de oxigênio estava para eclodir em Manaus ainda no início de janeiro de 2021, mas minimizou os alertas. Nos dias 11 e 12, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve na capital do Amazonas para promover o tratamento precoce e confirmou que havia uma crise de oxigênio.

No dia 13 de janeiro, quando o sistema entrou efetivamente em colapso e pacientes começaram a morrer por falta de oxigênio, Bolsonaro começou a ser cobrado e respondeu, pelas redes sociais, que havia mandado oxigênio para Manaus em maio de 2020. No dia 17 de janeiro de 2021, 96 horas após o colapso, o governo anunciou que balsas tinham atracado em Manaus com 70 mil metros cúbicos de oxigênio, mas a remessa era suficiente para apenas um dia de demanda na cidade.

No dia 18 de janeiro, um carregamento com 107 mil metros cúbicos de oxigênio doados pela Venezuela chegou ao Brasil. No final de janeiro, um comboio com 160 mil metros cúbicos de oxigênio atrasou a chegada a Manaus por causa das más condições da BR-319.

Proteção de vegetação nativa

O que Bolsonaro disse: que o Brasil preserva 66% da sua área verde.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O presidente refere-se ao fato de que 66,5% do território brasileiro é coberto por vegetação nativa, como mostra levantamento do MapBiomas. O Projeto Comprova já mostrou ser enganoso que essa cobertura vegetal esteja intacta.

Somos o país com a maior área absoluta de florestas tropicais e os que mais desmatam este tipo de bioma. Segundo a iniciativa Global Forest Watch, que monitora os índices de perda de cobertura florestal no mundo, o Brasil perdeu 1,361 milhão de hectares de florestas tropicais úmidas primárias em 2019. Isto equivalia a mais de um terço do observado em todo o mundo (3,8 milhões de hectares). O país liderou o ranking de perda de florestas primárias naquele ano.

Lockdown e distanciamento social

O que Bolsonaro disse: Estudo de Nova York aponta que as pessoas se contaminam mais dentro do que fora de casa.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é impreciso. O Projeto Comprova demonstrou ser verdadeira uma pesquisa apontando que, de cada três novos pacientes de covid-19 no Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dois estavam em casa. Mas isso não quer dizer que o distanciamento social determinado pelo estado norte-americano tenha falhado, e sim que essas pessoas tiveram contato com infectados. Em 6 de maio de 2020, o governador Andrew Cuomo falou em entrevista coletiva sobre os dados coletados pelo Departamento Estadual de Saúde que apontaram a contaminação domiciliar, mas ressaltou que a amostragem da pesquisa foi relativamente pequena e afirmou que o número de casos começou a cair no Estado depois das medidas de isolamento social, colocadas em vigor no dia 22 de março.

Auditoria do PSDB em 2014

O que Bolsonaro disse: Em 2014, no segundo turno, o PSDB duvidou da lisura e contratou uma auditoria. Conclui que as urnas são inauditáveis.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é impreciso. Depois do pleito de 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou um pedido do PSDB para auditar as urnas eletrônicas e concedeu acesso a dados, arquivos e parte dos programas usados nos equipamentos naquela eleição para uma auditoria externa. O relatório da investigação concluiu que não foi possível identificar fraudes na votação de 2014 e, de fato, destacou que o sistema não permitia uma auditoria externa independente e efetiva.

Apesar disso, o TSE sustenta que há diversas formas de auditar e recontar os votos, definidas na legislação eleitoral. Como explicado diversas vezes por agências de checagem e imprensa profissional, é possível auditar votações. No dia da eleição, cada urna eletrônica emite um comprovante com os votos recebidos, chamado de Boletim de Urna (BU). Esse documento é impresso pelos mesários e se torna público logo após o fim da votação – qualquer pessoa pode comparar os números impressos com o resultado divulgado pelo TSE.

No dia da eleição o TSE promove um sorteio de urnas eletrônicas que serão fiscalizadas. A ação é para verificar a autenticidade e demonstrar a integridade do processo eleitoral “para eleitores sem conhecimentos específicos em tecnologia”, como afirma o site do órgão. As urnas sorteadas são encaminhadas para os tribunais regionais eleitorais, onde é feita uma simulação de voto. “Cédulas em papel são preenchidas e depositadas em uma urna de lona, para que os participantes digitem esses votos tanto na urna eletrônica quanto em um sistema específico que computará os votos consignados em paralelo”, explica o TSE. Se houvesse fraude, apareceria uma divergência entre os números da urna de lona e os da urna eletrônica. Nunca foi constatada irregularidade.

A Confeitaria Colombo é um dos principais pontos turísticos do Rio, eleita por um site americano como um dos 10 mais belos cafés do mundo, um mergulho no passado de glamour das noitadas de celebridades quando a cidade era capital do País.

Fundada em 1894 pelos imigrantes portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão, tem um extenso rol de clientes célebres na sociedade brasileira. Sua arquitetura e ambiente permitem ter uma ideia de como teria sido a Belle Époque na então capital da República.

Entre 1912 e 1918, os salões do interior da confeitaria foram reformados, com um toque Art Nouveau, com enormes espelhos de cristal trazidos de Antuérpia, emoldurados por elegantes frisos talhados em madeira de jacarandá. Os móveis de madeira do interior foram esculpidos na mesma época pelo artesão Antônio Borsoi.

Em 1922, as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar, com um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a claraboia do salão de chá, decorada com belos vitrais.

Entre os clientes famosos da confeitaria estão Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Emílio de Meneses, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Alberto I da Bélgica e Isabel II do Reino Unido. entre muitos outros

Em 2002, a confeitaria criou o Espaço Memória, onde mantém, em exposição, louças, baixelas, fotos, cardápios e embalagens de produtos que foram utilizados ao longo da história da confeitaria. Atualmente, o segundo andar é ocupado pelo restaurante Cristóvão, nome que, assim como o da confeitaria, homenageia o navegador Cristóvão Colombo.