Simão Durando entrega Feira da Cohab Massangano após ampla reforma

Uma das tradicionais feiras de Petrolina passou por uma transformação. Após uma ampla requalificação, o prefeito Simão Durando inaugurou a nova Feira da Cohab Massangano. A cerimônia de inauguração contou com a presença do deputado federal Fernando Filho, do deputado estadual Antonio Coelho, do ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho e do ex-senador Fernando Bezerra.

Instalada há mais de 25 anos, esta é a primeira grande reforma deste tradicional espaço público. As intervenções envolveram desde um redesenho do arquitetônico da feira até a construção de mais de 80 boxes para comercialização de produtos. A estimativa é que, em média, 440 pessoas sejam beneficiadas com essa nova estrutura. 

Com um investimento de cerca de R$ 2,7 milhões, o equipamento ganhou um novo piso; acessibilidade; instalação de gradis; melhoria na iluminação; construção de nova estrutura de sanitários; e reforma na infraestrutura elétrica. A obra também contou com a padronização dos espaços para as bancas dos feirantes, pintura e a construção de um palco para apresentações.

O tradicional espaço de vendas conta com um comércio diversificado como tempero seco, frutas, roupas, carnes, verduras, peixe, tapioca, caldo de cana e o típico pastel. Além disso, tornou-se ao longo dos anos um espaço de convivência social, troca de experiências e ambiente de oportunidades para a comunidade.

De acordo com o prefeito Simão, os permissionários vão poder trabalhar com uma estrutura muito melhor, protegidos da chuva e do sol, em condições dignas de exercerem as suas atividades e incrementar as suas rendas.

“Mais um sonho realizado! Que emoção entregar esse equipamento totalmente reformado. Entregamos a da Areia Branca e agora a Cohab Massangano. É uma obra de suma importância para os feirantes, para a população e para a cultura de Petrolina. Essa feira é um patrimônio de nossa cidade que vai além da venda de frutas e verduras, virou uma parte de nossa tradição. Essa obra vai humanizar essa área, torná-la mais atrativa, acessível e confortável. É a garantia de mais qualidade de vida e dignidade aos feirantes e as pessoas que utilizam o serviço”, destacou o prefeito.

Responsável por destinar emenda parlamentar para custear as obras, o deputado federal, Fernando Filho, destacou a importância do empreendimento e ressaltou que continuará destinando recursos para as próximas intervenções.

“Vamos continuar ousando, batendo nas portas dos ministérios para que a gente possa avançar para as outras feiras que também precisam de intervenção. E Petrolina têm o nosso compromisso. Não vai faltar o apoio da nossa gente e nem o trabalho da nossa força política”, frisou.

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O Itamaraty informou que o presidente Lula (PT) adiou a viagem ao Chile que faria nesta semana por conta da situação do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do estado emitiu novos alerta de inundações nesta segunda, tanto que o Guaíba deve subir e bater recorde com 5,5 m.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os chilenos foram informados sobre a situação no sul do país e entenderam a necessidade do presidente continuar no Brasil.

“A visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução. Novas datas para a visita, e também para o briefing a respeito da agenda da viagem, serão comunicadas oportunamente”, informou a pasta, em nota. O palácio também avalia a possibilidade de Lula voltar ao Rio Grande do Sul nesta semana.

Paulista - No ZAP

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O que aconteceu e acontece com o Guaíba no Rio Grande do Sul? O Guaíba é chamado de corpo híbrido, é lago, é rio e é quase mar, está mais para ser um grande lago. Depois de receber as águas do Arroio Dilúvio (ó nome!), despeja as correntes na Laguna dos Patos e se abraça ao Oceano Atlântico. Dizem que o gaúcho é um pernambucano a cavalo. Se fosse nesta Capitania da Nova Lusitânia, os ufanistas diriam que Guaíba se une ao Laguna para formar o Oceano Atlântico, modéstia à parte.

Rios são dádivas da natureza, Todas as terras amam seus rios. Amam e maltratam. Beijam e castigam. Os poetas e não poetas cantam o Capibaribe, o Pajeú, o Danúbio, o Amazonas, o Sena, o Tejo. O Danúbio Azul dança a valsa de Strauss. O Capibaribe dança o frevo de Capiba.  A mão que afaga é a mão que apedreja os rios e a natureza, ensinou o amado poeta Augusto dos Anjos.

Desde os primórdios da colonização nos séculos 16 e 17, o Lago Guaíba avisou aos açorianos de Portugal, alemães, italianos e espanhóis: estas paragens não são adequadas para construir uma cidade. Ô tchê, procurem outros pagos em terras mais altas e distantes do litoral.

Os guris e as gurias gaúchos tri desdenharam das advertências do lago Guaíba. Construíram castelos de areia, palácios de areia, prédios e mansões de areia no entorno do lago e em toda a cidade. O lago é uma criança, espalhou suas águas e os castelos de areia desmoronaram.

A grande enchente de 1941 foi um prenúncio de que outras tragédias hidrográficas poderiam ocorrer.

Naquele ano não havia ou não se falava em aquecimento global. Tampouco haviam explodido as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki em 1945. Os ambientalistas das ONGs também não haviam nascido. E daí? A terra é um planeta vivo e grandioso, e a natureza está em fúria.

Com familiares no Rio Grande do Sul, o professor Dirac Cordeiro, especialista em estatísticas, enfatiza a urgência/emergência de serem aplicadas vacinas antitetânicas, contra a hepatite e prevenção de leptospirose na região do Rio/Lago Guaíba, de modo a evitar epidemias. O ilustre filho do emérito professor Sidrack Cordeiro hoje é meio pernambucano e meio gaúcho, tchê.

A estimativa é de que a reconstrução da malha rodoviária federal custará ao menos 6 bilhões de reais. Isto equivale ao montante do fundo partidário que os candidatos irão usar para se lambuzar nas eleições municipais deste ano. Cada partido transporta uma rodovia no bolso, ou na cueca.

A PEC dos quinquênios, já aprovada na Comissão de Constituição e Injustiça do Senado, com aumento de 5 % nos vencimentos de juízes e promotores a cada cinco anos, terá um impacto de 81 bilhões de denários nos cofres públicos, no correr deste ano até 2026. Suas majestades estão felicíssimas, inclusive as majestades no Rio Grande do Sul. Isto é um escárnio, um soco na cara da população.

O Rio Grande do Sul vive uma tragédia humanitária e falta óleo de peroba no Congresso Nacional.

*Periodista, escritor e quase poeta

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Na contagem regressiva para a maior festa do ano em comemoração a um veículo de comunicação, este blog, que festeja 18 anos de sua fundação no próximo dia 23, estão faltando agora apenas 10 dias. Começa a partir das 20 horas, no belíssimo e aconchegante Mirante do Paço, nas imediações do Paço Alfândega, no Recife Antigo.

E traz um ingrediente muito especial: ao lado do meu amigo Eduardo Monteiro, brindaremos, igualmente, com a mesma emoção, os 26 anos da Folha de Pernambuco.

Aos que ainda não se situaram quanto ao cenário da festa: o Mirante do Paço ocupa o mesmo espaço, agora reformulado, onde funcionou o Arcádia Recepções. O lugar é lindo, agora sob a batuta de um trio extremamente competente: os empresários Álvaro Jucá, Ronald Menezes e Toninho.

As datas, a primeira revestida na maioridade de uma ferramenta de comunicação marcada pelo meu pioneirismo, na época uma aposta incerta, um tiro no escuro, e a segunda por ser um jornal que chega aos 26 anos quebrando tabus, um novo paradigma de mídia no Estado, merecem serem festejadas em todo seu esplendor.

Daí, a ideia de um baile dançante ao som da Super Oara, do meu amigo Beto, de Arcoverde, uma das melhores orquestras do País. E que é comandada, hoje, pelo talentoso e múltiplo Elaque, filho de Beto. Por si só, Elaque já uma atração à parte: enche os olhos da plateia no teclado e é o principal vocalista do grupo.

Alguns artistas amigos vão subir ao palco com a Super Oara para dar uma canjinha: Alcymar Monteiro, o rei do forró, cuja trajetória estou focado na sua biografia, é um deles. Meus amigos carnavalescos André Rio, Almir Rouche e J. Michillis vão trazer o frevo no pé, para animar ainda mais o ambiente.

Também se disponibilizaram para dar um recheio mais brilhante ainda meus amigos forrozeiros Josildo Sá, Novinho da Paraíba e João Lacerda; o seresteiro Daniel Bueno, Walquiria Mendes, Cristina Amaral, Fabiana, a Pimentinha do Nordeste, e, por último, Geraldo Maia, que ontem me confirmou sua presença.

Haja emoção! Nem sei como agradecer a essa gente tão talentosa e amiga. A amiga cerimonialista Branca Góes, ao lado da minha Nayla Valença, cuidam dos mínimos detalhes para o sucesso do evento, que terá o serviço do bufê Fiordes, da minha amiga Mariana Lucena.

Meu amigo Eduardo Monteiro, presidente do Grupo EQM, formado por três usinas no Nordeste e veículos de comunicação, como a Folha de Pernambuco e a Rádio Folha, integrou-se aos festejos dos 18 anos do blog desde o seu alicerce. É, sem dúvida, meu melhor parceiro, amigo de fé e camarada.

Além de apoiar incondicionalmente, Eduardo é presença confirmada com todo seu elenco da Folha e das usinas. Uma alegria imensa comemorar juntos os 18 anos do blog e os 26 anos da Folha de Pernambuco, jornal que participo dele desde a sua fundação, atuando hoje na cobertura nacional, em Brasília.

Em tempo: a festa é de adesão. Para ter acesso ao seu passaporte, favor entrar em contato no (81) 9.8222-4888.

Ipojuca - Minha rua top

Sinais de pato manco

Raquel Lyra (PSDB) rompeu sua relação política e administrativa com a família Ferreira, cujo maior latifúndio eleitoral é Jaboatão dos Guararapes. Demitiu no sábado, véspera do Dia das Mães, o presidente do Detran e todos os diretores da instituição, indicados pelo presidente estadual do PL, Anderson Ferreira.

Segunda maior receita própria do Estado, o Detran é cobiçado por todos os políticos. Passa agora ao controle do PP, liderado no Estado pelo deputado Dudu da Fonte. Raquel se elegeu pelo impacto da morte do marido, mas também atraindo eleitores lulistas e bolsonaristas, na medida em que ficou em cima do muro, não assumindo, no segundo turno, nem Lula nem Bolsonaro.

Mas quando decidiu entregar o Detran ao PL, a interpretação natural era de um alinhamento efetivo ao bolsonarismo, já que a secretária de Educação, Ivaneide Dantas, havia sido, também, indicada por Anderson. Aliás, foi secretária da mesma pasta na gestão do ex-prefeito de Jaboatão, que deve ter ainda outros penduricalhos no Governo do Estado.

A expectativa que se cria, a partir de agora, se dá quanto ao que vai decidir o grupo Ferreira. Mantém uma relação faz de conta com Raquel ou rompe? A segunda alternativa tende a ser a mais lógica, já que nas eleições municipais que se aproximam estarão em palanques diferentes – a governadora com Daniel Coelho e os Ferreira com Gilson Machado, pré-candidato do PL.

Mais difícil ainda será decifrar essa guinada política de Raquel: largando o bolsonarismo e entregando o Detran ao PP, partido alinhado ao Planalto, se aproxima, efetivamente, do presidente Lula? O gesto foi feito, mas o aliado incondicional do lulismo em Pernambuco é o PSB, do prefeito do Recife, João Campos, candidato à reeleição.

E a reeleição de João, com Lula no palanque, é a grande temeridade de Raquel. Dependendo do tamanho que o prefeito saia das urnas em outubro, a governadora pode virar um pato manco.

‘‘Pato manco” (lame duck) é uma expressão, usada principalmente na política norte-americana, que define o político que continua no cargo, mas que, por algum motivo, não pode disputar a reeleição e perde a expectativa de poder. A expressão nasceu na Bolsa de Valores de Londres, no século XVIII, em referência a investidor que não pagava suas dívidas e ficava exposto à pressão dos credores.

A ave (e o político) com problemas torna-se presa fácil dos predadores. A expressão surgiu de um velho provérbio de caçadores que diz: Never waste powder on a dead duck. Isto é, “nunca desperdice pólvora com pato morto”.

MANDACARU – Raquel foi cruel com os Ferreira. O que corre nos bastidores é que a família tomou conhecimento da vassourada no Detran pela mídia. Na véspera das demissões, na sexta-feira, o deputado André Ferreira, irmão de Anderson, se encontrou com a governadora no Interior, mas em nenhum momento ela sinalizou que iria demitir os aliados dele e da família acomodados no Detran. É por essas e outras que os deputados da base na Alepe só se referem a governadora como “Raquel Mandacaru”, o arbusto que não dá sombra nem encosto para ninguém.

Bancada lavou as mãos – Não há razões que a própria razão desconhece. Anderson e a família Ferreira perderam o Detran porque não estavam dando em troca o que a governadora queria: votos na Assembleia Legislativa. Praticamente todos os parlamentares da bancada do PL na Alepe se comportam como se fossem oposição. Além deste fato primordial, a própria bancada lavou as mãos diante da decisão, porque havia uma reclamação de que os Ferreira não compartilharam os cargos no Detran, nomeando apenas gente do seu grupo familiar.

Burburinho no PL – O que se comenta também é que o grupo Ferreira está a um passo de perder o controle do PL em Pernambuco. Anderson se mantém no comando do partido por influência do presidente nacional, Valdemar da Costa Neto. Há, entretanto, um inconformismo do grupo bolsonarista no Estado, liderado pelo ex-ministro Gilson Machado, pré-candidato a prefeito do Recife, que não tem a certeza do engajamento de Anderson e dos Ferreira em sua campanha.

Violência atinge o poder – Na tarde do último sábado, um homem foi baleado e preso em flagrante após tentar assaltar uma viatura descaracterizada que dá apoio à segurança da vice-governadora do estado, Priscila Krause (Cidadania). O crime aconteceu no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife. O assaltante estava armado com um revólver calibre 32 e foi preso pela própria equipe de segurança da vice-governadora, em frente a uma barbearia localizada na Avenida Parnamirim.

A versão do secretário – Nova vítima da violência desenfreada no Estado, Priscila Krause não estava no carro oficial que usa quando o meliante foi atingido por uma bala disparada por um dos seguranças dela. “A vice-governadora não estava no momento da ocorrência. O veículo não é utilizado por ela, mas sempre como apoio. Os policiais reagiram, ferindo o assaltante na perna e na mão”, confirmou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, em nota sobre o crime.

CURTAS

VIDRO QUEBRADO – À TV Globo, a gerência da barbearia informou que o vidro do estabelecimento foi quebrado durante a prisão do criminoso, que se desequilibrou após ser baleado e caiu por cima da vidraça. A arma utilizada pelo assaltante, que tem passagens anteriores na polícia, foi apreendida, com seis munições, sendo duas pinadas e quatro intactas.

HOSPITALIZADO– A ocorrência foi registrada no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. O assaltante foi levado, sob custódia policial, para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Segundo a direção do hospital, o paciente passou por um procedimento e está bem.

AGRESSÃO – O repórter Arildo Palermo da RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, foi hostilizado durante uma entrada ao vivo no “Jornal da Globo” na noite da última quinta-feira. Um homem começou a criticar a emissora enquanto o jornalista estava no ar. “Vocês que são da Globo não prestam, desserviço da Globo. Mentira da mídia”, disse. William Bonner também foi criticado. “Você não tem mais autoridade aqui em Porto Alegre”, disse o homem ao se referir ao apresentador do “Jornal Nacional”.

Perguntar não ofende: Os Ferreira rompem com Raquel Mandacaru?

Caruaru - Geracao de emprego

O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu na quinta-feira (9), por maioria de votos, que são válidas as restrições previstas pela Lei das Estatais a indicações políticas para a diretoria e conselhos de administração destas empresas. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7331).

No entendimento dos ministros, os vetos fixados pela legislação não ferem a Constituição e nem violam direitos fundamentais. Para a corrente majoritária, as restrições criam filtros para garantir a moralidade da administração pública e evitar conflitos de interesses.

“Não se pode impedir uma pessoa de assumir determinado cargo público em virtude de sua opinião política ou ideológica, mas é possível que a lei presuma que quem tenha exercido cargo de direção partidária ou funções similares tenham um conflito objetivo de interesses com a administração”, afirmou o ministro Edson Fachin, ao votar na sessão desta quinta.

Fachin, assim como o ministro Luiz Fux e a ministra Cármen Lúcia, acompanharam entendimento apresentado pelo ministro André Mendonça, formando maioria ao lado de Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

O ministro Gilmar Mendes seguiu a divergência aberta na quarta-feira (8) pelo ministro Flávio Dino e votou para fazer alterações nas restrições previstas pela lei. Para o decano do STF, os vetos criam obstáculos que podem afastar quadros competentes da República de postos-chaves da administração.

“No próprio âmbito da atividade privada, não se verifica a adoção de práticas corporativas semelhantes. Ao invés, são relativamente comuns casos de agentes políticos ou com histórico de atividade partidária e/ou na administração pública que, pouco após encerrar a função pública, passam a ocupar cargos de gerência ou administração em empresas privadas”, argumentou.

Indicados permanecem no cargo

Por unanimidade, os ministros também concluíram que podem permanecer em suas atuais funções as pessoas indicadas para cargos em estatais desde a concessão da decisão liminar (provisória) do relator, ministro Ricardo Lewandowski (aposentado), em março de 2023. A decisão de manutenção das regras da lei das Estatais pelo Plenário do STF não atinge, portanto, os que já ocupam os cargos.

Lewandowski concedeu a decisão liminar em março de 2023 por considerar que o pedido era urgente diante da proximidade do prazo para as eleições de administradores e conselheiros de estatais.

Ao manter os efeitos da liminar, os ministros argumentaram que a decisão é válida para evitar instabilidades e inseguranças para a administração pública.

Camaragibe Agora é Led

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, demitiu o ministro da Defesa do país, Sergei Shoigu. A demissão, confirmada neste domingo (12), acontece em um momento de intensificação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Mais cedo, por exemplo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, relatou que os confrontos se intensificaram na região de Kharkiv, no leste do país. No local, milhares de pessoas tiveram que deixar suas casas após os ataques russos. As informações são da Carta Capital.

Shoigu era um dos principais homens de confiança de Putin e estava no cargo há onze anos. Aos 68 anos, ele foi o mais longevo titular da Defesa russa desde o fim da União Soviética, no início dos anos 1990.

Segundo o governo russo, o agora ex-ministro vai para o Conselho de Segurança, que é um órgão consultivo.

O Kremlin não explicou o motivo pelo qual decidiu afastar o ministro da Defesa, limitando-se a dizer que o nome de Andrei Belousov foi proposto ao Parlamento para assumir a pasta.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou pela primeira vez sobre as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Em comunicado, Biden disse que ele e sua esposa, Jill Biden, estão “profundamente tristes” e afirmou que seu governo está em contato com o do Brasil para enviar ajuda. 

“Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas afetadas por esta tragédia e com os socorristas que trabalham para resgatar e fornecer cuidados médicos a famílias e indivíduos”, disse o presidente. “Os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil”. As informações são do G1.

Biden não especificou, no entanto, que tipo de ajuda seu governo ofereceu, mas disse estar “em contato com nossos parceiros brasileiros”.

“Minha administração está em contato com nossos parceiros brasileiros, e os Estados Unidos estão trabalhando para fornecer a assistência necessária ao povo brasileiro, em coordenação com as autoridades brasileiras”.

A tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul, causada pelas enchentes e inundações provocadas pelas fortes chuvas que atingem a região, tem mobilizado governos e organismos internacionais.

Vitória Reconstrução da Praça

Da Agência Brasil

O Rio Grande do Sul contabiliza, até o momento, 722 abrigos temporários, montados em decorrência das fortes chuvas, inundações e enxurradas que atingem o estado desde o fim de abril.

O levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) do estado foi feito com base em informações das secretarias municipais de Assistência Social. Segundo as informações oficiais mais recentes, há um total de 81.170 pessoas em abrigos no RS. O número de cidades afetadas chega a 446 dos 497 municípios gaúchos.

O número de abrigos e de desabrigados ainda pode flutuar, explicou o secretário de Desenvolvimento Social do RS, Beto Fantinel, à medida que algumas pessoas voltam para suas casas ou as deixam, conforme a passagem das águas. “Os abrigos funcionam conforme a demanda dos atingidos, que varia de forma constante”, explicou.

O estado ainda sofre com o mau tempo, e há previsão de novas chuvas fortes neste domingo (15). Em Porto Alegre, por exemplo, o nível do lago Guaíba voltou a subir, podendo voltar a superar os cinco metros, dois a mais da conta de inundação.

Estão sendo levantadas também as condições de infraestrutura e as demandas de materiais de cada abrigo. Participam do levantamento também o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; o Ministério da Saúde; a Defesa Civil nacional; a Defesa Civil do RS; e o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

“O objetivo desse levantamento é identificar onde estão os abrigos, identificar as características básicas de sua infraestrutura, características básicas do perfil das pessoas desabrigadas e suas necessidades”, disse o secretário-adjunto da Sedes, Gustavo Saldanha.  

Segundo ele, com os números, o governo gaúcho “vai ter condições de fazer demandas mais específicas para o Ministério do Desenvolvimento Social, assim como auxiliar parceiros a disponibilizar recursos e doações para as características reais dos abrigos e das pessoas abrigadas”.

Entre as prioridades está a identificação das condições de acesso a água potável e a necessidade de medicamentos, itens de cozinha para o preparo de alimentos, cobertores e materiais de limpeza e higiene.

Numa primeira amostra, com dados de 96 abrigos, o governo estadual constatou que 47,92% desses locais possuem gestantes ou puérperas; 47,17% abriga população indígena ou quilombola; e 43,75% possuem migrantes.

Dessa amostra de abrigos, 91,67% informaram que possuem banheiros funcionais em quantidade suficiente para abrigos emergenciais (1 para cada 25 pessoas); 78,12% informaram que possuem espaços específico para lazer e convivência de crianças e adolescentes; 62,5% possuem cozinha e produção de alimentação no local (as demais recebem marmitas prontas).

Em meio à insegurança que tem assolado alguns abrigos, 58,33% da amostra já pesquisada disseram possuir equipes de segurança; 85,42% possuem equipes de saúde; e 83,33% possuem equipes de atendimento psicossocial atuando no local.

Até a última sexta-feira (9), somente via órgãos federais foram encaminhadas quase 2 mil toneladas de doações aos desabrigados do RS, sem contar as doações enviadas por pessoas físicas e empresas.

De acordo com balanço mais recente do governo estadual, foram registradas até o momento 143 mortes causadas pelo mau tempo, com enchentes e enxurradas, no RS. Outras 125 pessoas estão desaparecidas, e 537.380 ficaram desalojadas.

A denúncia contra os irmãos Brazão, enviada pela PGR ao STF, traz grande parte das informações da denúncia apresentada pela PGR em 2019, inclusive a responsabilização dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

No entanto, a denúncia desta semana, não faz menção ao Escritório do Crime e ao ex-oficial do Bope Adriano da Nóbrega, morto em 2020. As informações são da coluna de Lauro Jardim, de O Globo.

O prefeito de Canoas, no Rio Grande do Sul, Jairo Jorge (PSD), pediu neste domingo (12) a evacuação imediata de moradores de sete bairros da cidade que retornaram às suas casas devido aos riscos de novos alagamentos. 

O alerta da administração do município é válido para os bairros de Rio Branco, Fátima, Mato Grande, Harmonia, Mathias Velho, São Luis e Niterói. Jairo Jorge reforça que as chuvas intensas que caíram nas últimas horas nos vales do Rio Jacuí, Taquari, Rio Caí, Rio dos Sinos e do Rio Gravataí vão desembocar em Canoas. As informações são da Band.

O prefeito explica que as chuvas podem provocar uma elevação de 5,5 metros no nível dos rios. “Por isso vamos dar aqui um alerta de evacuação imediata”, afirmou Jairo Jorge. 

“Vamos dar aqui um alerta de evacuação imediata. Eu peço a todos os canoenses que voltaram às suas casas, para o lado oeste (bairros Rio Branco, Fátima, Mato Grande, Harmonia, Mathias e São Luís), que saiam imediatamente, porque as águas retornarão. E se a pessoa ficar, ela possivelmente terá que ser resgatada e o risco da sua vida. Portanto, evacuação imediata dessa região”, completou. 

A prefeitura de Canoas também pediu a evacuação imediata para o bairro Niterói que, apesar de obras de proteção da área, como casas de bomba e diques, é para os moradores deixarem a região devido os riscos. 

“Diante do risco, especialmente do vento sul, que represará as águas que descem, há o risco de elevar rapidamente as águas ali no Rio Gravataí”, explica o prefeito de Canoas. “Por isso, eu peço também a evacuação imediata do bairro Niterói, para não termos risco, para a gente ter prevenção. É melhor prevenir do que remediar”, finalizou. 

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades continua instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil. Neste domingo, o prefeito de Muçum, cidade na região do Taquari, reforçou o pedido. 

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu neste domingo (12) a análise de uma queixa-crime apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o deputado federal André Janones (Avante-MG).

O ministro pediu vista, o que interrompe a avaliação do caso. Ele pode ficar até 90 dias com o processo, e não há data para a retomada. As informações são da CNN.

Até a paralisação, o placar estava 2 a 1 a favor de receber a queixa e abrir uma ação penal contra o deputado pelo crime de injúria.

Bolsonaro acusa o congressista de calúnia e injúria por declarações e xingamentos feitos por Janones em seu perfil no X (antigo Twitter) em março e abril de 2023.

O deputado chamou Bolsonaro de “assassino”, “miliciano”, “ladrão de joias”, “ladrãozinho de joias” e “bandido fujão”, além de dizer que o ex-presidente seria responsável pelo homicídio de milhares de pessoas na pandemia.

A análise da queixa está sendo feita em sessão virtual do STF que começou na sexta-feira (10) e termina em 17 de maio.

Mesmo com pedido de vista, os ministros que ainda não votaram podem antecipar seus votos, caso queiram.

Nesse formato de julgamento, não há debate entre os magistrados. Eles apresentam suas posições em um sistema eletrônico.

Votos

A relatora do caso é a ministra Cármen Lúcia. Ela votou para receber a queixa de Bolsonaro só com relação ao crime de injúria, rejeitando a acusação de calúnia.

“O querelado [Janones] não imputou, falsamente, fato definido como crime ao querelante [Bolsonaro]”, disse Cármen. “O querelado afirmou que o ‘‘capitão’ (querelante) matou milhares na pandemia’, o que não configura o crime de homicídio (art. 120 do Código Penal brasileiro) como quer fazer crer o querelante. Dessa forma, não havendo nessa afirmação nenhum fato determinado e específico como crime, não se encontra configurado o crime de calúnia”, disse. Alexandre de Moraes seguiu sua posição

Já Cristiano Zanin divergiu, e votou para rejeitar a queixa. Ele entendeu que a declaração de Janones está relacionada com o seu exercício do mandato e que há, portanto, a imunidade parlamentar.

“Entendo, pois, caracterizado o nexo entre a manifestação do Deputado Federal, ora querelado, e o exercício de sua função de parlamentar, de sorte que a proteção da imunidade material obsta o recebimento da presente queixa-crime”, afirmou.

Conforme o ministro, a Constituição assegura imunidade material aos parlamentares, em seu artigo que diz que “deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.

“Os artigos que disciplinam a imunidade material não se destinam, enfatizo, a tutelar a pessoa natural do congressista, mas, sim, noutra direção, a proteger a miríade de prerrogativas, competências e atribuições relacionadas à sua posição de titular de mandato eletivo”, disse.

Segundo o magistrado, falas acaloradas e discursos inflamados despontam com considerável frequência no cotidiano dinâmico e difuso do Poder Legislativo.

O caso

Bolsonaro acusa Janones de calúnia e injúria por declarações “ofensivas à sua honra” feitas via perfil do deputado no X (antigo Twitter), em 2023.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor de que o STF receba a queixa-crime.

No parecer, o vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateaubriand Filho disse que, ao tratar Bolsonaro por “miliciano, ladrão de joias, bandido fujão e assassino” e mencionar que ele “matou milhares de pessoas na pandemia, o querelado [Janones], em tese, ultrapassou os limites da liberdade de expressão e os contornos da imunidade parlamentar material”.

“O contexto parece completamente estranho ao debate político”, disse Chateaubriand Filho.

Em manifestação no processo, Janones afirmou que suas afirmações são genéricas e abstratas, sem a individualização da vítima, e protegidas pela imunidade parlamentar. O deputado não menciona expressamente o nome de Bolsonaro nas postagens.

Por Gabriel Benevides*

O Brasil tem a 7ª maior inflação do G20 no acumulado de 12 meses até abril. O índice de preços do país fechou o período com alta de 3,7%. Está empatado com a Rússia.

O ranking do grupo é liderado pela Turquia, que tem inflação anualizada de 293,2%. Em seguida estão Argentina (69,8%) e Índia (7,9%). O levantamento foi enviado ao Poder360 pela agência Austin Rating.

O G20 reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia.

Em relação ao fim de 2023, o Brasil manteve a posição na lista dos países com a inflação mais alta. Ao fim do ano estava em 7º lugar com a taxa anualizada em 4,6%.

Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços. Ou seja, quanto vale o dinheiro de forma real. Em resumo, um produto que custava R$ 100 passa a custar R$ 110 se a inflação ampla variou em 10% para cima.

De janeiro a abril

O Brasil ocupa o 6º lugar no ranking da inflação acumulada ao longo de 2024 (de janeiro a abril). A taxa avançou 1,8% no intervalo.

O topo da lista é ocupado pela Argentina (66,7%). O top 3 termina com Turquia (18,7%) e Rússia (2,5%).

Inflação no Brasil

Medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação anualizada do Brasil caiu de 3,9% em março para 3,7% em abril. Foi a taxa mais baixa desde junho de 2023, quando era de 3,16%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados nesta sexta-feira (10).

A inflação mensal foi de 0,38% em abril. Acelerou 0,22 ponto percentual em comparação com março, quando foi de 0,16%. 

Jornalista do Poder360*