Raquel Lyra retira cargos até da Saúde para fazer novas nomeações políticas

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A governadora Raquel Lyra (PSD) segue loteando o Estado nomeando políticos para cuidar da sua reeleição em 2026. Todavia, parece que agora está faltando cargos para nomear os indicados políticos e Raquel está cortando até na Saúde estadual para continuar nomeando os aliados.

A governadora assinou o decreto 58.410, transferindo da Secretaria de Saúde para a Casa Civil um cargo em comissão. O número de políticos nomeados para cargos comissionados no Governo do Estado em 2025 passa de 100. Raquel Lyra nomeou ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos e candidatos a vereador derrotados nas últimas eleições municipais. Foram beneficiados políticos de todas as regiões do Estado.

Enquanto retira cargos da Saúde para nomear políticos na Casa Civil, a rede estadual vai de mal a pior. A reforma do Hospital da Restauração, anunciada pela governadora com pompa e circunstância, caminha a passos de tartaruga, como uma simples visita ao hospital pode comprovar.

O motivo é que as licitações ficam travadas na Secretaria de Administração do Estado (SAD), sob gestão de Ana Maraíza de Sousa Silva. Sem conseguir destravar a prometida reforma do Hospital da Restauração, a governadora apelou para uma solução totalmente inusitada e heterodoxa. Raquel repassou a responsabilidade da reforma do Hospital para a estatal Companhia Estadual de Habitação (CEHAB), que, ao invés de construir morarias como é sua missão oficial, vai tentar cumprir as muitas promessas de Raquel para o maior hospital do Norte-Nordeste.

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (17) uma redução de 3,38% nos preços do óleo diesel nas refinarias da estatal. A partir de amanhã (18), o preço por litro passa de R$ 3,55 para R$ 3,43, o que corresponde a uma queda de R$ 0,12 por litro.

É a segunda redução do preço do diesel em menos de um mês. O último reajuste do diesel foi em 1º de abril.

“Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,95 /litro, uma redução de R$ 0,10 a cada litro de diesel B”, disse a Petrobras em nota. As informações são do Valor Econômico.

Na quarta-feira (16), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a estatal vinha monitorando os preços dos derivados de petróleo no mercado externo, diante do cenário turbulento a partir das novas tarifas para produtos importados fixadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os preços do barril de petróleo despencaram desde o “tarifaço” de Trump. Segundo Chambriard, seria preciso cautela para avaliar o cenário externo antes de qualquer decisão.

“Não podemos trazer para o Brasil uma confusão que não é nossa”, disse.

Dulino Sistema de ensino

Em meio ao desgaste provocado pela adesão de deputados de partidos da base do governo ao projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir na próxima semana com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com líderes.

O encontro será nos moldes do realizado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e com líderes da Casa no dia 2 de abril. Na ocasião, em um gesto de aproximação com os parlamentares, Lula foi até a residência oficial do Senado para um jantar. As informações são do Jornal O Globo.

O presidente está decidido a estabelecer uma relação mais próxima com os congressistas desde que trocou o comando da Secretaria de Relações Institucionais com a saída de Alexandre Padilha e a entrada de Gleisi Hoffmann.

A reunião com os líderes da Câmara ocorrerá após o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, protocolar um pedido de urgência para liberar a votação do projeto de lei que anistia acusados e condenados pela participação na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.

O partido conseguiu 262 assinaturas válidas. Para que o requerimento fosse considerado como elegível para votação, era necessário apoio de 257 deputados.

Os partidos da base do governo Lula colaboraram com 146 assinaturas. Gleisi reagiu à adesão e disse que muitos deputados não tinham conhecimento que a proposta beneficiará também os organizadores da tentativa de golpe.

A ministra ainda acrescentou que “é muito ruim” deputado que participa do governo assinar o projeto. O líder do PP, Professor Luizinho (RJ), que deve ser convidado para a reunião com Lula, foi um dos que assinou o pedido de urgência.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Por Bela Megale
Do Jornal O Globo

Integrantes do PL têm estranhado a convicção de Carlos Portinho de que será candidato à reeleição do Senado pelo Rio de Janeiro ao lado de Flávio Bolsonaro. A vaga é uma das mais disputadas entre os correligionários do PL nas eleições de 2026.

Portinho tem se fiado nas palavras de Jair Bolsonaro. Em uma conversa recente com o senador, rodeado por testemunhas, o ex-presidente cravou: “a vaga é sua”.

Bolsonaro foi além e afirmou que Portinho “tirou 9 de 10”. Ele disse que o único erro do parlamentar foi ter celebrado a conquista do primeiro Oscar brasileiro pelo filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles.

Portinho justificou alegando que tem muitos artistas na família. Na ocasião, o senador publicou, nas redes sociais, que “O Brasil é um só” e a premiação deveria ser celebrada.

Se manter a decisão, o ex-presidente deixará fora da disputa o governador do Rio, Cláudio Castro. Apesar de ter figurado nas pesquisas contratadas pelo PL como o nome mais competitivo para concorrer ao Senado com Flávio, Castro está em baixa com Bolsonaro, segundo membros do partido.

Todos sabem, porém, que o que Bolsonaro diz não se escreve, ainda mais com tanto tempo de antecedência das eleições. Mesmo prometendo a vaga a Portinho, ainda há no partido o sentimento de que tudo pode mudar.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Por Dora Kramer
Da Folha de São Paulo

A anistia aos golpistas de variadas espécies é o tipo do assunto a respeito do qual é mais fácil falar do que realizar. Ainda assim, seus adeptos já foram além do aceitável: conseguiram pôr o tema em pauta e paralisar o Congresso em torno dele.

Brutalizados em 8 de janeiro de 2023, os três Poderes da República são agora instados a lidar com uma proposta de perdão dos crimes aos que propugnaram pelo fim do Estado de Direito em vigor no país há parcas quatro décadas.

Fala-se na produção de um acordo entre Executivo, Legislativo e Judiciário para se chegar a meios-termos entre condenações e impunidade.

Como se fossem admissíveis as seguintes situações: o Supremo Tribunal Federal fazer acertos sobre matéria que poderá julgar, o presidente aceitar a inocência de quem pretendeu impedi-lo de governar planejando até sua morte e o Congresso avalizar negociata dessa natureza.

Por mais desatinado que soe, chegamos a esse ponto em que agressores postulam perdão e os agredidos —a maioria residente no Parlamento— consideram a discussão de razoável a imprescindível.

A alegação-mestra é a de que a anistia promoveria a pacificação do Brasil. Nada mais falso. O que se pretende não é paz, e sim a reconstrução do relato histórico a fim de amenizar os fatos e fazer valer como farsa a versão de que o que houve não foi tão grave, mas apenas fruto de equívocos e pontuais excessos. Nada mais falso.

Caso o presidente da Câmara cometa a irresponsabilidade institucional de pautar o projeto, e com urgência, daí em diante nada será pacífico, a começar pela tramitação da proposta. Os defensores sinalizando oposição ao governo e este na resistência atraindo ao campo de batalha o Supremo.

No meio disso, a contrariedade da população —registrada em pesquisas—, cujas prioridades estão longe dessa anistia e muito perto da carestia, da insegurança e dos maus serviços públicos.

Uma coisa é certa: para os brasileiros a sorte dos golpistas vale menos que suas sobrevivências e o destino do país.

Caruaru - São João na Roça

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira (17/4) um acordo para o fim da greve de fome do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ).

O parlamentar passou mais de uma semana em greve de fome no plenário onde o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou a cassação de seu mandato. As informações são do Metrópoles.

O acordo foi construído por meio do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), e da esposa de Glauber, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP).

“Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, escreveu Motta.

A líder do PSol na Câmara, Talíria Petrone (PSol-RJ), também se pronunciou. “Que consigamos ter uma saída definitiva que não rompa com o princípio da proporcionalidade e que garanta o óbvio: que nosso deputado Glauber siga representando o povo que o elegeu”, destacou a deputada.

Durante o período em que permaneceu nas dependências da Câmara dos Deputados, Glauber ingeria apenas água, soro e isotônicos. Teve acompanhamento médico diário para monitorar as condições de saúde.

O congressista recebeu a visita de diferentes ministros de Estado do governo Lula. São eles: Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Cida Gonçalves (Mulheres), Sonia Guajajara (Povos Originários) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Por Mirella Araújo
Do JC

“Não se faz educação de qualidade sem orçamento.” A afirmação da reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), professora Maria José de Sena, reforça a mobilização que reivindica a recomposição orçamentária de R$ 2,5 bilhões para as universidades federais do Estado.

A demanda surge diante dos impactos causados pelos cortes de recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025.

Nesta terça-feira (15), quatro dias após a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) — que destacou Pernambuco entre os estados com as universidades públicas mais bem avaliadas do país —, os reitores das quatro instituições federais apresentaram as dificuldades que vêm enfrentando para garantir a manutenção dos serviços essenciais, o que compromete atividades de ensino, pesquisa e extensão.

As perdas orçamentárias entre o que é previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e o que, de fato, é aprovado na LOA vêm sendo registradas desde 2014. Diante desse cenário recorrente, os reitores destacaram a necessidade de uma mobilização mais intensa e efetiva por parte do Congresso Nacional.

Segundo eles, o que se tem observado é que a peça orçamentária, cada vez mais, assume um caráter político, deixando em segundo plano as reais necessidades do ensino superior público no país.

Questionados pela coluna Enem e Educação sobre o diálogo com a bancada pernambucana na Câmara dos Deputados, os reitores afirmaram que a comunicação tem sido constante, por meio de reuniões e apelos, para apresentar a grave situação orçamentária. Tanto os parlamentares pernambucanos quanto o governo federal estão cientes dos desafios enfrentados pelas universidades para manter o funcionamento de suas atividades.

“Entregamos um documento solicitando a recomposição do orçamento de todas as universidades, no valor de R$ 2,5 bilhões. Em 2014, o orçamento das universidades federais era de R$ 8,1 bilhões, e para 2025 está previsto um valor inferior a R$ 6,5 bilhões, em termos nominais. Portanto, além da recomposição nominal, precisamos considerar a inflação”, explicou o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes.

O reitor da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), Airon Melo, afirmou que havia uma garantia do ministro da Educação, Camilo Santana, dada em fevereiro, durante reunião com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), de que qualquer corte que houvesse no orçamento, seria feita uma recomposição.

“Só que depois que saiu a LOA, o ministério também sofreu cortes e sanções, como o do decreto provisório do governo federal, então não sabemos se fato ele irá fazer essa recomposição”, afirmou. Melo se referiu ao Decreto nº 12.416/2025 que congela em um terço as despesas discricionárias. Ou seja, até novembro, cada órgão federal poderá empenhar mensalmente apenas 1/18 dos valores inicialmente previstos no Orçamento para esse tipo de gasto.

Uma nova reunião com a Andifes será realizada no dia 24 de abril pra reforçar as reinvindicações. O reitor da UFAPE reiterou que não existem critérios objetivos para a construção do orçamento das universidades.

“Nós não temos um modelo para financiar nossas instituições. E, eu digo isso tranquilamente, que o orçamento é essencialmente uma negociação política e não deveria ser. Porque as nossas instituições são públicas e não devem ficar sujeitas a negociações a cada ano junto aos atores políticos nacionais. Há sempre uma disputa em face a uma instituição, que vai continuar existindo daqui a 30, 40 anos. Por isso a precarização e essa situação que temos assistido nessa conjuntura”, afirmou.

Emendas parlamentares
Outro ponto levantado durante a coletiva concedida à imprensa foi a respeito do envio de emendas parlamentares. A reitora da UFRPE, professora Maria José de Sena, destacou que esse tipo de recurso atende apenas a demandas pontuais e não pode ser visto como solução para os desafios estruturais enfrentados pelas universidades. Segundo ela, a manutenção das instituições federais de ensino superior é uma responsabilidade da União.

“As emendas parlamentares vêm para atender uma necessidade pontual das universidades. Elas não pagam salários, bolsas de estudo ou contratos continuados”, declarou. “A obrigação dos parlamentares é estarem lá [no Congresso Nacional] brigando, defendendo os nossos orçamentos, garantindo que as universidades possam cumprir seu papel como instituições que zelam pela educação e pela formação — que vai muito além da sala de aula e do professor”, completou Maria José de Sena.

“Produzimos 95% da pesquisa no Brasil, formamos com qualidade em todas as áreas do conhecimento e colocamos o país numa posição muito estratégica. Estamos fazendo um trabalho consistente e somos comprometidos com a democratização do acesso à educação, uma população estudantil diversificada e precisamos de Políticas Públicas que fortaleçam essas pautas para este projeto de país”, destacou a gestora da UFRPE.

O reitor da Universidade Federal Vale do São Francisco (Univasf), Télio Nobre Leite, chamou atenção para uma possível disputa entre as universidades por orçamento. “Corremos o risco de termos uma corrida das instituições de ensino superior por orçamento, tentando se salvar, o que, além de enfraquecer todos, trará ao sistema não o mérito acadêmico, científico ou de qualidade, mas apenas o da força política”, declarou.

Resposta do MEC
O Ministério da Educação se posicionou, por meio de nota, afirmando que ” a necessidade de manutenção da infraestrutura de universidades federais não é um desafio atual e decorre da política implementada nos últimos anos, no período de 2016 a 2022, que reduziu drasticamente os valores para manutenção e investimentos nas instituições federais de ensino superior”.

“As estruturas físicas foram se deteriorando, o que gerou um passivo que é objeto de atuação efetiva do governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), desde 2023. Nesse contexto, o MEC vem fazendo um esforço consistente para recuperar o orçamento das universidades federais. Esse esforço foi materializado nas suplementações ocorridas nos anos de 2023 e 2024”, afirmou a pasta.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) devem divulgar um manifesto para pedir a exoneração de Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral do órgão.

A carta será assinada pela União dos Profissionais Inteligência de Estado (Intelis), que já publicou outras demonstrações de insatisfação com a atual gestão.

Corrêa prestará depoimento nesta quinta-feira (17), às 15h, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). A oitiva será simultânea à do ex-número 2 da agência Alessandro Moretti. As informações são da CNN Brasil.

No documento, a Intelis alegará a falta de defesa aos trabalhos da Abin. Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os associados criticam a escolha de um delegado da PF para o cargo, em detrimento de um funcionário de carreira.

No começo das investigações, a PF já apontou que atual gestão tentou impedir apuração dos investigadores sobre o esquema de espionagem ilegal do governo Jair Bolsonaro (PL).

As suspeitas levaram à demissão de Moretti, mas com apoio do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), órgão ao qual a Abin está subordinada, Corrêa se mantém no cargo.

Ainda na quarta-feira (16), a Intelis divulgou um comunicado em que criticou os vazamentos de depoimentos de servidores da Abin à PF.

“Diante da gravidade dos fatos, a Intelis informa que está ingressando com representação junto ao Ministério Público Federal para que sejam apurados,de forma rigorosa e independente, os vazamentos ocorridos e a conduta de ampliação indevida do escopo investigativo para temas fora da competência legal da Polícia Federal”, diz a nota.

Depoimentos
O estopim para os investigadores optarem pelos depoimentos de Moretti e Corrêa foi a revelação de que o Brasil fez um ataque hacker contra o Paraguai para obter informações sobre a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Corrêa e Moretti também terão que esclarecer a suspeita de que durante o governo Lula, a atual gestão da agência tentou atrapalhar as investigações da Abin Paralela desde 2023.

Toritama - FJT 2025

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca (PSB), informou que a governadora Raquel Lyra (PSD) nunca tratou com ele sobre a desativação do 20º Batalhão da Polícia Militar, que será removido para a cidade vizinha, Camaragibe. Os dois municípios estão localizados no Grande Recife, mas um é administrado por um prefeito socialista e o outro, Camaragibe, é gerido pelo aliado de Raquel, Diego Cabral (Republicanos).

“Até o momento, não fui comunicado oficialmente e jamais fui convidado, por ela ou pelo secretário (de Defesa Social, Alessandro Carvalho), para tratar desse assunto”, afirmou Labanca.

São Lourenço da Mata dispõe de um terreno com mais de 10 mil metros quadrados no centro da cidade, onde funcionavam o Batalhão da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, ambos hoje desativados, segundo o prefeito.

“Estamos falando de uma cidade com 117 mil habitantes, que não conta com Corpo de Bombeiros, não tem Delegacia da Mulher e, agora, está prestes a perder também o Batalhão da Polícia Militar. Nossa delegacia atual fecha às 17h e não funciona nos finais de semana”, relatou Vinícius Labanca.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

A cacique Dorinha Pankará denunciou, por meio das redes sociais, a falta de estrutura nos Jogos Regionais promovidos pelo Governo do Estado em Floresta, no Sertão de Pernambuco. Segundo a liderança indígena, estudantes de cidades como Itacuruba, Petrolândia, Carnaubeira da Penha e Belém do São Francisco, que participam das competições no Estádio João Dioclécio, enfrentam condições precárias, sem acesso a água potável, ambulância ou equipe médica. “Os alunos estão ali se acabando no sol quente, sem água pra beber, sem assistência da saúde”, afirmou Dorinha, que relatou estar ajudando voluntariamente junto a professores.

Além das críticas à estrutura do evento esportivo, a cacique também denunciou a ausência de merenda e fardamento nas escolas da região. “Se não tem condições de realizar jogos, não invente. Não faça coisas pra ficar bonito na rede social”, declarou, direcionando sua fala à governadora Raquel Lyra. A falta de um caminhão-pipa para molhar o espaço e a ausência de sombra adequada foram outros pontos destacados por Dorinha como descaso com os estudantes da região. Com informações do Blog do Elvis.

O ex-prefeito de Petrolina e presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, usou as redes sociais para afirmar sua disposição de disputar uma vaga no Senado em 2026. Em vídeo publicado nesta quinta-feira (17), ele declarou estar “pronto, preparado e querendo” representar Pernambuco no Congresso Nacional. Miguel ressaltou sua trajetória política, destacando os dois mandatos como prefeito — o último encerrado com 92% de aprovação —, além da atuação como deputado estadual e sua formação acadêmica em Direito, com especializações em Liderança e Gestão Pública e em Gestão de Negócios.

“Estou pronto para servir ao meu Estado, para ser a voz dos homens e das mulheres que querem ter no Senado um senador corajoso, disposto e com vontade de fazer a diferença”, afirmou. Assista:

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, está prestes a perder o 20º Batalhão da Polícia Militar, que será instalado na cidade vizinha, Camaragibe, por ordem da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD). No Decreto de número 58.415, de 8 de abril deste ano, a chefe do Poder Executivo desapropria uma área em Camaragibe para que nela seja construída a sede do novo 20º Batalhão da PM.

São Lourenço da Mata é administrada pelo prefeito Vinícius Labanca (PSB), reeleito em 2024 com quase 90% dos votos e aliado de primeira hora do prefeito do Recife, João Campos (PSB). João, inclusive, começou as andanças da pré-campanha ao Governo de Pernambuco em São Lourenço da Mata, onde um dos congressos do PSB, realizado no dia 29 de março, exaltou o gestor. Vinícius Labanca chegou a dizer que “João Campos será o próximo governador de Pernambuco”.

Uma semana depois, a governadora publicou o decreto desapropriando a área de Camaragibe para levar o batalhão de São Lourenço para lá. O prefeito Vinícius Labanca afirmou a este blog que ainda não recebeu uma comunicação formal do Governo do Estado sobre a medida. “Tomei conhecimento apenas pelas redes sociais da governadora e por alguns blogs. Fico no aguardo do comunicado oficial para poder me posicionar”, declarou.

Mas o presidente da Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, Leonardo Barbosa (PSB), promete que haverá embate. “A gente foi pego de surpresa, ela (Raquel) está tratando São Lourenço dessa forma. São Lourenço tem uma área muito maior onde poderia ser construída a sede do batalhão. Mas ela não conversou nada, não mostrou nada, não apresentou estudo de viabilidade. Vamos fazer um movimento em São Lourenço, convocar o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, para prestar esclarecimentos. A população está indignada”, enfatizou.

De acordo com o presidente da Câmara, o 20º BPM está instalado em São Lourenço há mais de 20 anos e presta serviços essenciais à população, sobretudo diante da ausência de uma delegacia com plantão 24 horas e da falta de uma Delegacia da Mulher, especializada no atendimento às vítimas de violência. A população local é de aproximadamente 117 mil habitantes.

Vale lembrar que, recentemente, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), reforçou que é da base de Raquel Lyra. “O nosso governo caminha lado a lado com a governadora Raquel Lyra, porque acreditamos no trabalho sério e no compromisso com o povo de Pernambuco. Estamos juntos para transformar a vida das pessoas e atrair mais investimentos para nossa cidade”, destacou Diego Cabral durante um evento.

Por Blog da Folha

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) afirmou que o Partido Liberal em Pernambuco deverá ter candidatura própria ao governo estadual e revelou que já se discute internamente o nome do apresentador Cardinot como possível candidato.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta quinta-feira (17), o parlamentar afirmou que o presidente Jair Bolsonaro já foi informado das tratativas e deu aval à continuidade do debate sobre o nome de Cardinot.

“Conversei com Gilson Machado, com Abimael (Santos), liguei para o Pastor Eurico e falamos com o presidente Bolsonaro, que disse que a gente poderia avançar na conversa sobre o nome de Cardinot”, afirmou.

Apesar do nome de Cardinot estar sendo amadurecido, o parlamentar também explicou que, no fim das contas, a palavra final é do ex-deputado federal por Pernambuco, Anderson Ferreira, presidente da sigla no Estado. Inclusive, falou da possibilidade de uma possível candidatura do próprio.

“Se Anderson Ferreira decide que ele é o candidato a governador, já tem o meu apoio. A prerrogativa é dele. Mas eu acredito, com o que a gente tem conversado, que ele não pretende isso”, declarou.

Além disso, Feitosa explicou que estão em processo de sondagem pública para estabelecer um nome concreto e oficializar uma pré-candidatura, mas não há nada definido. Ainda assim, o deputado afirmou ter “absoluta certeza” que Anderson fará o que for melhor para o partido.