Raquel desaponta Lajedo com nomeação injusta

Em Lajedo, no Agreste Meridional, a governadora Raquel Lyra (PSDB) cometeu uma brutal injustiça na nomeação do gestor que vai tocar a Escola de Referência em Ensino Médio Deolinda Amaral. Ao invés de escolher e designar o candidato com maior pontuação, optou pelo segundo colocado na seleção para gestão escolar.

Segundo o advogado Elison Sobral, a governadora causou um grande desapontamento, conforme relato que recebi e compartilho a sua integra abaixo.

Meu caro Magno,

Seu blog é referência no Estado na disseminação de informações relevantes para a sociedade pernambucana. Seu destemor em não se curvar aos caprichos dos governantes me deixa consciente de que seu blog é, também, representativo da voz do povo.

Pois bem. Em Lajedo, no Agreste pernambucano, uma injustiça sem tamanho aconteceu por ordem da governadora Raquel Lyra.

O atual diretor da Escola de Referência em Ensino Médio Deolinda Amaral, Márcio Oliveira, participou da seleção para permanecer exercendo a sua função à frente da escola. Porém, mesmo ficando em primeiro lugar, com mais de 30 pontos de diferença para o segundo colocado, ele foi preterido pela senhora governadora, que por puro capricho e perseguição, agindo politicamente em consonância possivelmente com o prefeito, não respeitou o resultado oficial nem a vontade da comunidade escolar (professores, alunos e os pais), que são unanimemente favoráveis ao diretor Márcio, e acabou selecionado o segundo colocado para ser o novo diretor.

Todos nós que fazemos parte da comunidade escolar estamos consternados com essa injustiça perpetrada sem piedade pela governadora e não vamos nos calar até que isso seja revisto, pois Márcio merece continuar à frente da EREM Deolinda Amaral, seja pela sua aprovação na seleção, seja porque esse é o desejo de todos nós.

Elison Sobral
Advogado, ex-aluno da EREM Deolinda Amaral

Veja outras postagens

Poder360

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PB), falou sobre a morte de seu pai, o ex-senador Benedito de Lira, sepultado hoje. O deputado relembrou sua última conversa com Benedito, na qual, segundo ele, foi sobre política.

“[A conversa] foi normal. Ninguém está preparado. Foi no dia 28, ainda internado, olhou para mim e me perguntou: ‘Que dia é hoje?’. ‘Pai, dia 28, por que?’ ‘A posse, meu filho, tem que estar pronto para a posse’. Ele vivia e respirava para fazer da política sua arte”, afirmou Lira durante o sepultamento, no cemitério Parque das Flores, em Maceió (AL).

Lira afirmou que o pai deixa um “legado de homem público da melhor qualidade” e que sempre se preocupou com as pessoas mais carentes. “Teve quase 60 anos de mandato trabalhando por Alagoas. Sem que ninguém que ninguém soubesse o sofrimento que carregava por mais 20 anos. Não fez propaganda, sempre foi um guerreiro. E um guerreiro tem o tempo de descansar”, disse.

Conheça Petrolina

Na condição de advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste (Sindfer), Antônio Campos revelou, hoje, ao blog, que o empresário Benjamin Steinbruch, principal acionista da CSN Mineração, depois de abandonar a concessão da ferrovia Transnordestina, está em vias de dar um novo golpe no Nordeste: formalizou a devolução do controle da malha ferroviária do Nordeste à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo Campos, essa iniciativa configura um duplo golpe do Grupo CSN em Pernambuco. Confira abaixo os argumentos do advogado.

Por Antônio Campos*

“Após sair da Transnordestina, trecho SUAPE/Salgueiro, através de aditivo, ficando com a Transnordestina Ceará, o Grupo CSN, controlador das empresas FTL (Malha ferroviária) e TLSA (Transnordestina), já formalizou o intento de entregar a malha ferroviária do Nordeste Oriental a ANTT, que está completamente sucateada, querendo pagar um valor simbólico.

Está em trâmite nessa Procuradoria inquérito civil oriundo de representação do Sindfer, sob o n° 1.26.000.003430/2023-16, que represento como advogado, em fase de instrução, sobre a situação da malha ferroviária do Nordeste, que não é a Transnordestina.

Soubemos que a empresa FTL – Ferrovia Transnordestina Logística, do Grupo CSN, do poderoso empresário Benjamin Steinbruch, protocolou petição perante a ANTT no sentido de entregar a malha ferroviária do Nordeste Oriental, que inclui os estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba, com cerca de 3000 km de malha ferroviária.

Que o Ministério dos Transportes determinou ao DNIT e a ANTT o início das inspeções das áreas a serem entregues, que começaram em setembro de 2024, sendo feito pelo DNIT, o que tem conhecimento através de técnicos que acompanharam algumas inspeções.

As desapropriações dos trechos em curso teriam sido suspensas por decisão do TRF-5ª Região, que pediu que o Ministério do Transporte aclare a situação para poder definir as desapropriações da malha ferroviária do Nordeste, causando prejuízos também a terceiros.

A empresa FTL teria ação de reintegração de posse de trecho relevante a ser entregue, do domínio útil, ante algumas invasões, que é uma estratégia para mitigar a indenização que tem que fazer ao entregar o trecho a União Federal, sob alegação que não está na posse de parte.

Que na forma que vem sendo conduzido os trabalhos tudo leva a crer que a empresa FTL quer entregar o trecho sem indenizar a União ou indenizar um valor insignificante.

É sabido que a FTL pegou o trecho com alguns problemas, mas está entregando a malha ferroviária totalmente sucateada. Na realidade, a FTL está entregando o trecho do Nordeste Oriental e vai continuar com a concessão do trecho do Piauí, Maranhão e Ceará, que em breve ligará a Transnordestina Ceará, que está a todo vapor e o trecho Pernambuco Salgueiro/SUAPE, em estudos, para sustentar um discurso político.

Que, segundo informações, o Ministério do Transporte estaria contratando o BID para assessorar uma nova formatação/reestruturação da malha ferroviária do Nordeste.

Na prática, depois de abandonar o trecho da Transnordestina Suape/Salgueiro, através da empresa TLSA, o Grupo CSN, do empresário Steinbruch, está entregando a malha ferroviária do Nordeste Oriental, com indícios de querer fazer uma indenização simbólica, pelo que pediu o necessário acompanhamento do Ministério Público Federal destes procedimentos, para a preservação do interesse público e da legalidade.

O grupo também requereu, em caráter de urgência, que o MPF solicitasse:

  1. Informações atualizadas e requisição de documentos ao Ministério do Transporte;
  2. Informações atualizadas e requisição de documentos ao DNIT;
  3. Informações atualizadas e requisição de documentos a ANTT;
  4. Informações atualizadas e requisição de documentos a empresa FTL – Ferrovia Transnordestina Logística.
  5. Informações atualizadas e requisição de documentos da SUDENE.
  6. Informações atualizadas e requisição de documentos aos Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba.
  7. Informações atualizadas e requisição de documentos ao Tribunal de Contas da União, acerca de procedimentos sobre esse assunto, em curso.

Após o golpe dado no Nordeste Oriental, especialmente no Porto de SUAPE de Pernambuco, dado pelo Grupo Steinbruch, agora é a vez da malha ferroviária do Nordeste, com o silêncio dos não inocentes.

Hoje, temos uma entrevista do Superintendente da SUDENE, em jornal de grande circulação, com promessas sobre a Transnordestina, trecho Salgueiro/SUAPE, que não passam, por enquanto, de estudos, enquanto liberou bilhões para Transnordestina Ceará, sendo essa a realidade dos fatos.

Quanto ao Estado de Pernambuco, não se ver energia política suficiente sobre essa importante obra, privilegiando um bilionário programa rodoviário.

Incrivelmente, na ação popular sob o n° 0804040-39.2023.4.05.8300, perante a 2ª Vara Federal, por mim movida e em curso, que ataca o aditivo, inclusive a ilegalidade da indenização pretendida pela TLSA/CSN, quando parte do trecho feito, que tirou o trecho de Pernambuco, o Estado de Pernambuco pediu exclusão da causa, como não fosse parte interessada, quando é o maior prejudicado. Uma peça histórica.

Como se vê, infelizmente, um assunto da importância da Transnordestina trecho SUAPE/Salgueiro e a malha ferroviária do Nordeste Oriental, que inclui Pernambuco não está tendo a devida atenção de nossa classe política.

Como se vê, esse trem só corre a favor do Ceará.

*Advogado do Sindfer – O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste, no caso do Inquérito Civil da Malha Ferroviária do Nordeste.

Camaragibe Avança 2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, hoje, que o governo vai acionar a Justiça contra quem está propagando fake news sobre a taxação do PIX ou aplicando golpes. “A AGU [Advocacia-Geral da União] foi envolvida para tomar providências judiciais contra os golpistas. Quem está divulgando fake news está patrocinando organizações criminosas no país, que estão atuando, mandando boleto para a casa das pessoas, cobrando a mais indevidamente, dizendo que estão sendo taxados”, declarou.

Haddad afirmou que “tem havido crimes envolvendo relações de consumo” e que a AGU foi acionada para tomar medidas judiciais. Os crimes, segundo o ministro, envolvem cobrança adicional pelo pagamento com o PIX em comércios. Como mostrou o Jornal Nacional, há casos de golpes com boletos falsificados enquanto circulam nas redes sociais mentiras sobre o PIX.

Uma das mensagens falsas usa a foto de perfil que imita o logo da Receita Federal. O texto diz que a pessoa foi taxada por usar mais de R$ 5 mil no PIX no mês, e que ela precisa pagar R$ 845 para evitar o bloqueio do CPF. É golpe. “Isso está na ótica da AGU, o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] pediu providências judiciais – as cabíveis, claro, na forma da lei, e nós vamos tomar providências em relação a isso”, completou o ministro.

Questionado sobre uma eventual campanha publicitária contra as notícias falsas, Haddad disse que “o fortalecimento do sistema financeiro está sempre na agenda”.

Novas regras da Receita

No último dia 3 de janeiro, a Receita Federal informou que passou a contar com novos instrumentos para fiscalizar as transações financeiras realizadas pelos contribuintes.

O órgão vai passar a receber também informações das chamadas “instituições de pagamento”, aquelas que fazem transferências, mas não ofertam empréstimos.

Com as mudanças, as transferências feitas por meio das “carteiras eletrônicas ou digitais” de instituições de pagamento, englobando pagamentos por aproximação via celulares ou relógios (com pagamento a débito ou via cartão de crédito) também entraram no radar, além das operações feitas por meio das “maquininhas”.

Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for:

  • superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas;
  • superior a R$ 15 mil, para empresas.

Até o fim de 2024, a Receita já recebia esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações.

Contudo, o anúncio da Receita motivou o aparecimento de informações falsas, que afirmam que as transações acima de R$ 5 mil serão taxadas.

Caruaru - IPTU 2025

Jornal do Commercio

Um dos pilares da política econômica adotada pelo Governo de Pernambuco na busca pelo desenvolvimento sustentável, a produção de energia solar cresceu no Estado em 2024. Entre os estados do Nordeste, Pernambuco foi líder no ano passado no crescimento da geração distribuída, com 34.944 novas unidades, um aumento de 47% quando comparado com as unidades conectadas até 2023.

No acumulado da geração distribuída na região, Pernambuco terminou 2024 com 109.941 unidades, conquistando o segundo lugar no total de unidades consumidoras que geram sua própria energia. Quando considerada a potência instalada de geração solar distribuída, o Estado cresceu 31% em 2024 com relação ao ano anterior, superando a marca de 1GW.

ENERGIA RENOVÁVEL

Os números são da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e refletem um novo momento em que vive o Estado, com mais estímulo da gestão estadual para a produção de energias renováveis. De acordo com o Secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Sá, o crescimento na geração distribuída deve-se também ao ambiente mais atrativo criado pelo governo.

“Existem iniciativas importantes da gestão Raquel Lyra para apoiar a expansão da energia solar em nosso Estado. A primeira que eu destaco é a simplificação do licenciamento ambiental para as usinas solares de pequeno porte. Uma importante melhoria, que entrou em vigor em 2024, foi a inexigibilidade de licenciamento ambiental para unidades de geração de energia solar com até meio mega de capacidade instalada. Isso representa cerca de 99% das unidades de geração distribuída em Pernambuco. São usinas de pequeno porte que têm baixo impacto ambiental. A desburocratização do licenciamento ambiental, conquista do governo Raquel Lyra, facilita o acesso a fonte solar pela população e pelos empreendedores que investem e implantam essas usinas”, ressalta.

AÇÃO FOCALIZADA

Essa ação foi fruto de um grupo de trabalho formado pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, CPRH, por representantes da sociedade civil e do setor de energia. Ele lembra ainda os programas de incentivos fiscais oferecidos pelo Governo de Pernambuco.

“Possuímos um pacote robusto de incentivos fiscais. Pernambuco foi um dos três primeiros estados do Brasil a conceder isenção de ICMS para os consumidores que geram a sua própria energia com usinas de até 1MW de capacidade instalada. Além disso, temos um pacote de incentivos que incluem o diferimento do ICMS para aquisição de equipamentos de geração solar e desoneram o ICMS para a atividade de fabricação de equipamentos de geração solar em nosso estado”, lembrou.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, se reúnem, hoje, para discutir estratégias de combate à desinformação sobre o Pix. A reunião ocorre em meio à disseminação de notícias falsas, como a suposta taxação do sistema de pagamentos, que ganhou destaque nas redes sociais. As informações são do portal Estadão.

Ao assumir o cargo ontem, Sidônio Palmeira encomendou uma campanha de esclarecimento sobre as novas normas do sistema de pagamento às agências de comunicação do governo. A orientação enviada à equipe enfatiza a necessidade de informar rapidamente que o Pix permanece gratuito, sem qualquer tipo de cobrança ou declaração obrigatória à Receita Federal.

A Federação Brasileira dos Bancos reforçou o alerta de que “o Pix continua igual, gratuito e sem qualquer alteração para quem usa”. Além disso, destacou que as novas regras da Receita apenas ampliam o monitoramento para operações que ultrapassem R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil no caso de pessoas jurídicas, abrangendo instituições financeiras como operadoras de cartão de crédito e bancos digitais.

Segundo o jornal O Globo, conteúdos falsos sobre o Pix já acumulam mais de 25 milhões de visualizações. Um vídeo divulgado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), no qual critica as mudanças nas regras, ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o que intensificou a preocupação do governo. Relatos indicam que alguns pequenos comerciantes chegaram a recusar pagamentos via Pix, preferindo dinheiro vivo.

No discurso de posse, Sidônio Palmeira destacou que a redução no controle sobre a checagem de informações pelas big techs, como a Meta, aumenta os desafios no combate à desinformação. “Essa mudança poderá ampliar a propagação de fake news”, disse o ministro.

Além do caso do Pix, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também denunciou a disseminação de outra notícia falsa. Usando uma montagem, o boato afirmava que o governo estaria considerando uma “taxa ambiental” para carros com mais de 20 anos.

A Prefeitura de Paulista, sob a gestão do prefeito Ramos, iniciou o ano enfrentando desafios financeiros deixados pela administração anterior, mas já alcançou importantes conquistas para o equilíbrio das contas públicas. Segundo o secretário de Finanças, Alexandre Araújo, a folha salarial de dezembro, deixada em aberto pela antiga gestão, foi completamente quitada ontem.

“A prioridade do prefeito foi garantir que os trabalhadores, prejudicados pela falta de pagamento, recebessem seus salários. Mesmo sem recursos em caixa e enfrentando os trâmites bancários de transição, conseguimos destravar contas e utilizar recursos provenientes de IPTU, ISS, Fundeb e outros fundos para honrar os compromissos”, destacou o secretário.

Além disso, o município lançou a campanha de arrecadação do IPTU 2025, oferecendo desconto de 10% para pagamentos à vista, com vencimento em março. A iniciativa inclui a emissão de 120 mil boletos, que serão entregues nas residências e disponibilizados para pagamento online, inclusive via Pix. “Estamos criando todas as condições possíveis para facilitar o pagamento e contamos com a colaboração da população. O IPTU é essencial para manter serviços como limpeza, saúde e educação”, reforçou Araújo.

A nova gestão também anunciou melhorias na infraestrutura do município, como a abertura de uma unidade odontológica de emergência, inédita no estado, e investimentos em saúde e educação. Contudo, o secretário pediu paciência à população durante esse período de ajustes financeiros. “Estamos trabalhando para equilibrar as contas e, em breve, começar a realizar obras e atender às demandas da cidade”, afirmou.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, ontem, pela retirada da União Brasileira de Educação e Assistência (Ubea), entidade mantenedora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, da lista de instituições com repasses de emendas parlamentares suspensos. A decisão ocorreu após a Controladoria-Geral da União (CGU) concluir que a Ubea cumpriu os requisitos de transparência exigidos.

A CGU informou que a entidade atualizou seu site oficial, tornando acessíveis informações detalhadas sobre emendas parlamentares recebidas entre 2020 e 2024. Essas mudanças foram reconhecidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), que encaminhou uma nota técnica da CGU ao STF.

Flávio Dino determinou que a Ubea fosse retirada das listas de entidades com restrições, incluindo o Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim) e o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis). O prazo estabelecido para a exclusão foi de cinco dias, período no qual o Executivo também deverá comunicar aos ministérios que não há mais impedimentos para novos repasses à entidade.

Em 13 de janeiro, o ministro havia suspendido repasses a 13 organizações que, segundo auditoria da CGU, não cumpriam critérios de transparência. O relatório apontou que, das 26 entidades analisadas, metade apresentava problemas de divulgação ou dados desatualizados.

A decisão sobre a Ubea também suspendeu uma auditoria anteriormente solicitada pela CGU, uma vez que a entidade demonstrou conformidade com as normas. Segundo Dino, é necessário que o governo mantenha rigor na análise de outras organizações que buscam reverter restrições semelhantes.

Dino também requisitou que a CGU avalie as informações enviadas por outras cinco organizações que alegam ter corrigido irregularidades apontadas anteriormente. O prazo para essa análise é de 20 dias corridos.

A forte chuva que atingiu Fortaleza, ontem, alagou ruas, causou problemas em semáforos e provocou transtornos no trânsito da cidade. Motoristas, moradores e passageiros de ônibus registraram os impactos da chuva em diferentes pontos da cidade. Avenidas como Pontes Vieira, Heráclito Graça, 13 de Maio, entre outras, registraram engarrafamento devido à chuva. As informações são do portal G1/CE.

O Ceará teve chuva em cerca de 150 municípios entre a segunda e a terça-feira, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Neste intervalo de 24 horas, os maiores acumulados foram em:

  • Iguatu: 133 mm
  • Granja: 77 mm
  • Maranguape: 75 mm
  • Hidrolândia: 72 mm

Para hoje, a Funceme prevê mais chuva em todas as macrorregiões. A tendência é que os maiores acumulados ocorram na Ibiapaba, Cariri e Sertão Central e Inhamuns. Para Fortaleza e Região Metropolitana, as chuvas deverão se concentrar entre madrugada e manhã.

A Funceme explicou que as precipitações têm relação com a formação de áreas de instabilidade oriundas da Zona de ConvergÊncia do Atlântico Sul (ZCAS), que consiste em uma banda de nebulosidade semi-estacionária que se estende desde o sul da Amazônia, passando pela região Centro-Oeste e prolongando-se até a região Sudeste, prolongando-se sobre o Oceano Atlântico.

Além disso, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) encontra-se em torno da linha do equador, colaborando para o aumento de instabilidade, principalmente sobre a faixa litorânea.

EXCLUSIVO

A oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, leia-se o PSB, dormiu no ponto e não questionou a criação, no final de dezembro, de mais de 700 cargos na gestão Raquel Lyra (PSDB). O aumento, inclusive, gera um impacto financeiro no caixa do Estado superior a R$ 200 milhões nos próximos dois anos. O trem da alegria foi aprovado durante a apreciação do PL desmembrando a Secretaria de Educação em duas, com agora a de Esportes.

A criação de cargos foi colocada como um clássico “jabuti” dentro do PL, só podendo ser observado no relatório de impacto financeiro da medida. O documento esqueceu de detalhar a artimanha e o seu impacto nos cofres estaduais ao longo dos próximos dois anos.

Também não detalha como se dará a distribuição dos cargos, levantando a suspeita de que vão funcionar para uso político e favorecimento de aliados da governadora.

Essa informação deve aquecer o debate entre apoiadores de Raquel Lyra e do prefeito do João Campos (PSB), que também propôs recentemente a criação de cargos à Câmara do Recife. De uma só vez, o socialista propôs a criação de mais de 400 cargos.

Diário de Pernambuco

No Recife, o metro quadrado para aluguel é o mais caro do Nordeste e o terceiro maior do país. Os dados foram divulgados no índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (14). A capital pernambucana apresentou o valor médio de R$ 54,95/m² em 2024, atrás de Florianópolis (R$ 54,97/m²) e São Paulo, que ocupa o primeiro lugar no ranking com R$ 57,59/m².

O valor do metro quadrado (m²) alcançou a média de R$ 48,12 no Brasil. A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, apresenta uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).

O levantamento é uma parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O índice acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informações de anúncios veiculados na internet.

O Recife apresentou uma variação no valor do aluguel de 16,17%, acima da média nacional no país, que foi de 13,5% em 2024, de acordo com o Índice FipeZap. A capital que apresentou maior aumento médio do aluguel foi Salvador, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram aumentos de preço abaixo da média do Índice FipeZap.

Bairros mais caros da capital

De acordo com o levantamento, entre os bairros com maior preço médio apresentado em dezembro de 2024, o Pina lidera com o R$ 67,8/m², seguido por Boa Viagem (R$ 59,5/m²), bairros da Zona Sul da capital, e Parnamirim (R$ 57,3 /m²), Zona Norte.

Veja a lista completa:

·      Pina (R$ 67,8/m²)

·      Boa Viagem (R$59,5/m²)

·      Parnamirim (R$ 57,3 /m²)

·      Tamarineira (R$ 56,2 /m)

·      Graças (R$ 55,4 /m²)

·      Santo Amaro (R$ 54,0 /m²)

·      Madalena (R$ 50,4 /m²)

·      Casa Amarela (R$ 50,3 /m²)

·      Espinheiro (R$ 47,9 /m²)

·      Cordeiro (R$ 30,3 /m²)

Fatores que aumentam a valorização do imóvel

De acordo com o diretor do Sindicato de Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio Cruz, a localização dos imóveis é um dos grandes fatores que contribuem para a alta dos preços.

“No Recife, principalmente os condomínios que estão próximos à orla de Boa Viagem, são sempre mais caros. Por ser uma avenida curta, com vários trechos, que compreende o Pina até Piedade, com cerca de 8 km, isso acaba pressionando os valores para cima”, afirma. Ele aponta também que além dessa localização, outros imóveis que são sempre valorizados são os que ficam próximos à escolas, praças e shoppings centers.

Ainda de acordo com o diretor da Secovi-PE, os fatores que contribuem para que o condomínio seja ainda mais procurado para locação são os que oferecem mais lazer e uma estrutura para as famílias, por exemplo, com três quartos ou com quatro quartos mais compactos.

Para Elísio Cruz, a precificação varia de acordo com a localização, fatores que vão depender se imóvel é novo ou usado. “O valor do imóvel novo é quase tabelado de modo geral, dependendo da região, existe um custo de construção, que varia muito pouco de obra em obra e a localização é outro ponto importantíssimo. Já os imóveis usados, as influências são como o estado de conservação e idade do imóvel. Isso serve tanto para a venda quanto para a locação”, destaca. 

O vice-presidente da Secovi-PE, Luciano Novaes, contestou o índice levantado na capital. De acordo com ele, um fator que ocorre no Recife, e que deve influenciar no resultado final dos dados, é os corretores divulgam o valor do aluguel somado à taxa de IPTU, o que acaba causando uma distorção.

“No Recife, a maioria dos corretores anunciam o preço do aluguel do imóvel, somando com o condomínio e o IPTU, que não fazem parte do aluguel. Já nas outras cidades, o aluguel está separado disso nos anúncios”, aponta. Ainda segundo ele, isso ocorre como forma de simplificar a informação para o consumidor final.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação. Confira o ranking:

·      São Paulo: R$ 57,59/m²

·      Florianópolis: R$ 54,97/m²

·      Recife: R$ 54,95/m²

·      São Luís: R$ 52,09/m²

·      Belém: R$ 51,83/m²

·      Maceió: R$ 51,51/m²

·      Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²

·      Manaus: R$ 48,22/m²

·      Brasília: R$ 46,80/m²

·      Salvador: R$ 44,22/m²

·      Vitória: R$ 43,71/m²

·      Belo Horizonte: R$ 41,85/m²

·      Curitiba: R$ 41,59/m²

·      João Pessoa: R$ 41,45/m²

·      Porto Alegre: R$ 40,00/m²

·      Cuiabá: R$ 39,83/m²

·      Goiânia: R$ 39,53/m²

·      Natal: R$ 36,01/m²

·      Campo Grande: R$ 32,66/m²

·      Fortaleza: R$ 32,61/m²

·      Aracaju: R$ 24,90/m²

·      Teresina: R$ 22,49/m²

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Ricardo Lewandowski, apresentará, hoje, uma nova versão da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da segurança pública, com as sugestões dos governadores. As informações são do portal Poder360.

Dentre as mudanças, o texto foi modificado para não dar margem para o ministério intervir na autonomia dos Estados e municípios, um dos principais pontos de divergência em relação à proposta. Haverá uma cerimônia para oficializar o anúncio, na sede do órgão, em Brasília.

A PEC do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) unificaria o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário. Segundo apurou este jornal digital, porém, Lewandowski recuou e manteve os repasses separados.

Outra sugestão que também foi incluída no texto pelo ministro é a participação civil no Conselho de Segurança Pública. Os pedidos de alteração foram apresentados durante reuniões de Lewandowski com governadores e secretários de segurança pública. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), levou uma proposta em dezembro para aumentar o poder dos Estados sobre a legislação. Caiado é um dos principais opositores da PEC.

A contraproposta do governador goiano é permitir que os Estados legislem sobre crimes, podendo criar novos tipos penais. É similar ao modelo federativo que existe nos Estados Unidos. A reportagem apurou, porém, que a avaliação interna no Ministério da Justiça é que a proposta é inconstitucional e não deve ser incorporada ao projeto final da PEC.

A crise do Pix e a desconexão da esquerda com o povo

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

As novas regras de fiscalização da Receita Federal para transferências financeiras, que passaram a valer no primeiro dia deste ano, se tornaram uma dor de cabeça imensa para o Governo Lula (PT) e sua equipe econômica. Tudo o que a gestão petista não precisava neste momento.

O anúncio de mais rigor no monitoramento de transações que somem R$5 mil por mês para pessoas físicas ou R$15 mil para empresas caiu como uma bomba na cabeça de parte da população brasileira.

O objetivo da Receita é ampliar o controle sobre operações realizadas via Pix, cartões, Ted, saques e depósitos, evitando sonegação de impostos e crimes como lavagem de dinheiro. A medida tem preocupado profissionais autônomos, trabalhadores informais, pequenos comerciantes e microempreendedores, prestadores de serviço de maneira geral, que temem entrar na faixa passível de pagamento do Imposto de Renda.

Na prática é isso mesmo que vai acontecer. Com o aumento da fiscalização, a Receita ficará mais atenta às transações que antes ficavam fora do radar, principalmente aquelas realizadas via Pix, o meio de pagamento que substituiu nos últimos anos as operações em dinheiro físico no Brasil.

Se a Receita entender que você, pessoa física, ganhou mais de R$5 mil reais por mês, você vai precisar explicar esse rendimento. O mesmo serve para as pessoas jurídicas que obtiverem mais de R$15 mil mensais. Isso já acontecia, mas quem recebia esses valores via Pix não era obrigado a declarar. Agora, será.

Só que a população está com medo de uma coisa e o Governo se esforça para explicar outra, aumentando a confusão em torno do assunto e gerando mais desgaste. Enquanto o povo está temeroso de ver o pagamento de bicos informais ser monitorado pela Receita, colocando um monte de gente na faixa de 27,5% do pagamento do Imposto de Renda, Lula e equipe se esforçam para dizer que o Pix não vai ser taxado.

É VERDADE, O PIX NÃO VAI SER TAXADO – Sim, a oposição se aproveitou do desgaste e espalhou fake news de que haveria taxação em cima do Pix, o que a rigor não vai acontecer. O Governo tem tentado disseminar a verdadeira informação e até o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gravaram vídeos para as redes sociais desmentindo a inverdade. Só que a preocupação que ronda os trabalhadores é com a possível entrada na faixa de 27,5% do Imposto de Renda. Antes do Pix, um pedreiro, eletricista, design de sobrancelha, manicure, pintor e outros prestadores de serviço, por exemplo, costumavam receber sempre em dinheiro. Com a popularização do uso do Pix, eles passaram a ter toda a renda registrada e atrelada aos seus CPFs. O Governo acordou para isso e colocou uma lupa em cima.

Desconexão com o povo – Uma das análises que se faz nos últimos anos no meio político é de que as esquerdas no Brasil perderam a capacidade de se conectar com uma parte da população, justamente com a classe média baixa, com os autônomos, os informais. O próprio Guilherme Boulos (PSOL) disse, durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo, ano passado, que “a esquerda deixou de falar com uma parcela dos trabalhadores que buscou sua prosperidade de outra forma”.

Comerciantes passam a exigir dinheiro vivo – Essa desconexão é exatamente o que revela o Governo Lula ao decidir vigiar quem consegue fazer renda de R$5 mil com o Pix. Nos sonhos dourados dos técnicos da Fazenda que vivem em escritórios refrigerados, o povo vai ser obrigado a formalizar negócios e ampliar a base de arrecadação fiscal. Na realidade dura da vida, os comerciantes da Feira de Caruaru, por exemplo, já estão colocando plaquinhas nos bancos de madeira avisando que só aceitam dinheiro em espécie. Ninguém quer ficar na mira da Receita, principalmente porque já se paga muito imposto no Brasil e não se tem a sensação de que aquele recurso retorna em serviços públicos.

Péssimo momento para ampliar o poder do “Leão” – O Governo Lula iniciou 2025 com índices de popularidade preocupantes, indicando que escolheu um péssimo momento para anunciar mais fiscalização da Receita Federal. De acordo com o PoderData, por exemplo, o trabalho do presidente era avaliado como “bom” ou “ótimo” por 43% dos eleitores em janeiro de 2023, mas caiu para 27% em dezembro de 2024. É muita ingenuidade achar que iria botar uma lupa no Pix e não teria consequências. A crise de imagem, inclusive, afeta também o ministro Fernando Haddad, que, já sentindo a fritura, tentou amenizar o desgaste, ontem (14), dizendo que a gestão analisa aumentar de R$ 2.824 para R$ 3.036 mensais a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, em 2025.

O novo ministro faz milagre? – O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Sidônio Palmeira, tomou posse ontem e chegou com as missões de revolucionar a forma como o Governo Lula se comunica com a população, combater fake news e fazer com que a gestão melhore no ambiente digital. Não adiantará de nada se na prática a vida do povo ficar mais difícil com novas regras como as anunciadas pela equipe econômica, que ampliam a fiscalização da Receita. A não ser que o novo ministro faça milagre.

CURTAS

Povo lembra da CPMF – As campanhas do Governo Federal têm afirmado que “não existe tributação sobre Pix e nunca vai existir, até porque a Constituição Federal não autoriza imposto sobre movimentação financeira”. No entanto, a população mais velha ainda lembra da famigerada CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Quando os políticos querem, a Constituição não vale de nada.

Concessão parcial da Compesa – Será realizada na manhã de hoje (15) a audiência pública que tratará da concessão parcial da Compesa, empresa de saneamento e distribuição de água de Pernambuco. O projeto está sendo desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Estado. A audiência será na sede da Fiepe, na Avenida Cruz Cabugá, 767, bairro de Santo Amaro, a partir das 9h.

Prefeitos e prefeitas já receberam informações – A equipe da governadora Raquel Lyra (PSDB) apresentou, ontem, o projeto de concessão da Compesa para prefeitos e prefeitas do Estado, em assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, o secretário de Projetos Estratégicos, Rodrigo Ribeiro, e o secretário executivo de Parcerias e Projetos Estratégicos, Marcelo Bruto, responderam aos questionamentos dos gestores.

Perguntar não ofende: quando a esquerda brasileira vai voltar a falar a língua do povo?