Prefeitura de Camaragibe e Caixa Econômica anunciam construção de habitacional

Durante visita à Superintendência da Caixa Econômica Federal, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, confirmou a Ordem de Serviço para a construção de um habitacional com mais de 190 unidades, prevista para ser assinada em fevereiro deste ano. O empreendimento será erguido no bairro dos Estados. O encontro faz parte de uma prática da Caixa de recepcionar novos gestores municipais para fortalecer parcerias e discutir estratégias voltadas ao desenvolvimento das cidades.

Na ocasião, foi apresentado o programa “Caixa & Gestor Público – Parceria que Move o Brasil Pra Frente”, que atua oferecendo uma série de soluções personalizadas e adaptadas às necessidades específicas de cada município nas áreas de saneamento, infraestrutura, habitação, digitalização e serviços bancários. O programa foi detalhado como uma importante ferramenta de apoio às administrações municipais.

Diego Cabral ressaltou a importância do alinhamento com a Caixa para viabilizar projetos prioritários para a população. “Essa parceria com a Caixa é essencial para os avanços que queremos para Camaragibe. A assinatura da Ordem de Serviço para a construção do habitacional no bairro dos Estados é mais um passo na nossa missão de cuidar das pessoas e oferecer oportunidades dignas. Estamos entusiasmados com os próximos capítulos dessa parceria,” afirmou o gestor.

Camaragibe, que conta com uma rede composta por uma agência da Caixa, três correspondentes e cinco lotéricas, está entre os municípios estratégicos no plano de fortalecimento do banco. O superintendente regional da Caixa, Marcelo Maia, destacou o papel essencial da parceria. “A Caixa está ao lado dos gestores públicos para transformar as cidades e melhorar a vida das pessoas. O habitacional do bairro dos Estados é mais um exemplo do impacto positivo que nossas ações conjuntas podem gerar. Estamos comprometidos em continuar sendo um motor de desenvolvimento para Camaragibe”, disse.

Além do habitacional, a reunião abordou possibilidades de novas linhas de crédito e operações financeiras para fortalecer a infraestrutura urbana e modernizar equipamentos públicos. A visita reforçou o compromisso da Caixa em apoiar as gestões municipais e contribuir com a realização de projetos que impactem positivamente o futuro de Camaragibe.

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Ontem, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e representantes da Azul Linhas Aéreas anunciaram o início das vendas de passagens aéreas para a rota direta entre Recife e a cidade do Porto, em Portugal. O novo voo é fruto de uma articulação conjunta entre o Ministério dos Portos e Aeroportos, o Ministério do Turismo (MTur), a Embratur, o Governo do Estado de Pernambuco e a Prefeitura do Recife. Essa colaboração visa impulsionar o turismo e as viagens de negócios, beneficiando não apenas o estado, mas todo o Brasil. Além disso, a nova conexão promete fomentar a geração de empregos e renda nos dois países.

O ministro Silvio Costa Filho destacou a relevância da iniciativa e reforçou o compromisso do Governo Federal com o fortalecimento da aviação internacional. “Mais conectividade com o mundo significa mais turistas descobrindo a riqueza da cultura brasileira, mais empregos sendo criados e uma economia fortalecida. O Governo Federal permanece firme no compromisso de ampliar investimentos e garantir aeroportos cada vez mais seguros, modernos e preparados para receber visitantes”, afirmou.

Celso Sabino, ministro do Turismo, destacou a importância de aproximar o Brasil de grandes mercados consumidores, como a Europa. “Encurtar a distância entre o Brasil e um mercado tão relevante significa muito para o turismo interno. Cada iniciativa que promove essa aproximação é fundamental para atrairmos mais turistas estrangeiros, melhorando a renda do povo brasileiro”, declarou.

Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, a nova rota representa o enorme potencial turístico do Brasil e sua crescente relevância no cenário internacional. “O Brasil está se reposicionando no mundo, e o crescimento do turismo internacional é prova disso. O mais fascinante no turismo brasileiro é que, dada a dimensão continental do país, todas as regiões estão experimentando avanços significativos. O Nordeste, em especial, tem se destacado de forma única nesse processo”, afirmou.

O prefeito do Recife, João Campos, celebrou a inauguração da nova rota direta entre a capital pernambucana e Portugal, destacando seu impacto positivo para a cidade e toda a região. Ele enfatizou que a novidade trará mais empregos, renda e oportunidades, movimentando a economia local. “O Recife será o grande beneficiado, com o aumento nas operações e geração de empregos, que é o que buscamos. Isso beneficia desde quem vende espetinho, cervejinha gelada na beira da praia ou caldinho, até grandes grupos hoteleiros e centros de convenções”, concluiu.

A previsão é que o primeiro voo seja realizado em junho, reforçando a ampliação da conectividade internacional e consolidando o Brasil como um destino cada vez mais atrativo para visitantes estrangeiros.

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Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo não pode “ter medo de enfrentar a mentira” e atacou o que chamou de “pessoas travestidas de político que na verdade tentaram dar um golpe nesse País em 8 de janeiro de 2023″. Apesar de não citar nenhum nome, a alfinetada do presidente foi motivada pela onda de críticas nas redes sociais por uma norma da Receita Federal em relação ao Pix.

Lula usou, ainda, de uma retórica de medo sobre uma suposta volta do “fascismo” – que seria representada com a vitória de Jair Bolsonaro e seus aliados, pela sua lógica – para motivar o governo, a esquerda e todos do espectro democrático a combaterem a desinformação.

“Nós não temos que ter medo de enfrentar a mentira. Não temos que ter nenhuma preocupação de enfrentar essas pessoas travestidas de político que na verdade tentaram dar um golpe nesse País em 8 de janeiro de 2023. Não temos de ter medo de enfrentar fake news e fazer o debate, a disputa, a cada dia, minuto e hora. Porque se a gente perde, o sistema democrático está correndo risco no mundo inteiro, a gente vai voltar ao que não queremos, ao fascismo, nazismo, violência e desrespeito aos direitos humanos, mulheres, negros e pobres do mundo inteiro”, declarou.

A declaração se deu na cerimônia de sanção da regulamentação da reforma tributária. Lula elogiou o regime democrático, que, segundo ele, “é a melhor forma de governança que existe”. Apesar disso, disse que, do ponto de vista de aprovação de medidas, a democracia impõe algumas dificuldades.

“Num regime autoritário, que tem imprensa castrada, sindicalismo castrado, sociedade aprisionada pela censura, pode fazer qualquer coisa. Mas fazer o que fizemos em um regime democrático, em um Congresso em que meu partido só tinha 70 deputados e 9 senadores, com imprensa livre, sindicato livre e empresário podendo falar o que quiser. a democracia é a melhor forma de governança que existe”, declarou.

Em discurso na mesma solenidade, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu o governo das críticas nas redes sociais nos últimos dias. O comentário, feito em discurso na sanção da regulamentação da reforma tributária, foi dado em um momento em que o governo teve de recuar em uma norma da Receita Federal após críticas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e de integrantes da oposição viralizarem nas redes sociais.

“Enquanto alguns se ocupam de plantar desinformação, de plantar mentiras, de ter adesão a partir do discurso fácil de engajamento das redes sociais, há muitas pessoas neste País trabalhando para que este País resolva realmente seus problemas. Trabalhando, ouvindo pessoas, se dedicando, estudando, perdendo noites de sono, no âmbito do Congresso Nacional fazendo audiências públicas”, disse Pacheco. “Enquanto tem muitas pessoas fazendo discurso e tendo engajamento a partir da premissa falsa da desinformação e da inverdade, há pessoas trabalhando para que este País possa superar suas dificuldades”, complementou. Pacheco disse que “aqueles que trabalham vencerão aqueles que não trabalham e enganam a população brasileira”.

Camaragibe Avança 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sanciona, hoje, a primeira lei que regulamenta a reforma tributária. Sob orientação da ala econômica, o presidente vai vetar alguns trechos do projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado em 2024. Os vetos voltam ao Congresso, que pode derrubá-los. As informações são do portal G1.

O projeto sancionado detalha regras para a cobrança dos três novos impostos sobre o consumo criados pela reforma tributária, promulgada em 2023. Na abertura do evento, o secretário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que trata-se de uma “revolução no sistema tributário brasileiro”.

“Estamos falando no aumento da renda, em um prazo de 10 a 15 anos, aumento da renda maior de 10% além do que cresceria o PIB de todos os brasileiros, por conta dessa reforma tributária aprovada. E estamos falando de um sistema mais justo do que o atual, porque desonera mais os pobres, e onera mais os ricos. Ao contrário do que acontece hoje”.

Atualmente, existem cinco tributos federais, estaduais e municipais: ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins. Com a reforma, eles serão transformados em dois tipos de imposto. CBS (estadual) e IBS (municipal) serão os impostos cobrados sobre o consumo. O terceiro tributo é chamado de Imposto Seletivo (IS) – uma sobretaxa aplicada para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

No primeiro ano de implementação do sistema, não haverá recolhimento dos novos tributos. Será uma etapa de experimentação na qual as notas fiscais indicarão uma alíquota-teste da CBS e do IBS, mas sem cobranças. O regime passará por uma transição gradual a partir de 2026, até começar valer integralmente em 2033.

A alíquota-teste possibilitará a adaptação de contribuintes e governos ao novo sistema de “split payment”, mecanismo de pagamento no qual a tributação é dividida em diferentes partes, de forma automática e instantânea. Embora os testes da CBS e do IBS já comecem em 2026, nada deve mudar para o consumidor final.

No caso das empresas, segundo a Secretaria Extraordinária para a Reforma Tributária, será preciso emitir o documento fiscal com o valor da CBS (com alíquota de 0,9%) e do IBS (com alíquota de 0,1%). Contudo, esses tributos não precisarão ser recolhidos. O governo quer apenas testar se o sistema de cobrança está funcionando.

Depois da sanção da primeira lei da reforma, o governo ainda precisa aprovar outras normas para regulamentar a mudança da tributação no país. O governo ainda precisa aprovar o projeto de lei que cria o Comitê Gestor do IBS, da distribuição da receita do IBS entre os Estados e Municípios e de outras questões relativas apenas aos Estados e Municípios.

Caruaru - IPTU 2025

Desde março de 2024, quando assumiu o comando da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) o ex-prefeito de Paudalho, reeleito com mais de 70% dos votos, Marcelo Gouveia, assegurou avanços na representatividade da Amupe para os prefeitos. Foi com o gestor que a Amupe reestruturou seu setor técnico e instituiu um núcleo de captação de recursos, além do lançamento da Rede Amupe, uma plataforma de dados para os prefeitos, e do fortalecimento do legado de José Patriota, que presidiu a Amupe por 10 anos, a quem Gouveia dividiu chapa como 1º tesoureiro.

“Nosso compromisso sempre foi ampliar as ferramentas e o apoio que a Amupe oferece aos municípios, garantindo que os prefeitos tenham suporte técnico e acesso a informações estratégicas. Investimos na modernização porque acreditamos que uma gestão eficiente nos municípios transforma a vida das pessoas. É nisso que queremos continuar avançando”, destacou Marcelo Gouveia.

Agora, os municípios pernambucanos têm à disposição profissionais capacitados para auxiliar as gestões na captação de recursos, de acordo com a Capacidade de Pagamento (Capag) de cada município. A Amupe foi a segunda Associação de Municípios do Brasil a instituir uma Rede de informações para os gestores: a Rede Amupe, que reúne em um só lugar informações sobre ICMS, FPM, IPI, capacidade de crédito, além de dados sociais de todos os 184 municípios.

Por falar em receitas municipais, foi Marcelo um dos principais interlocutores da redistribuição do ICMS, aprovada em dezembro de 2023. Engenheiro de formação, auxiliou o governo do Estado nos cálculos finais da iniciativa, que levou justiça e equidade fiscal para mais de 170 municípios.

O presidente da Amupe participou e defendeu os municípios pernambucanos, no Senado Federal, durante audiência sobre a desoneração da folha de pagamento, aprovada e sancionada posteriormente. O gestor também assegurou a continuidade do projeto Desenvolve PE, na parceria com o Sebrae, fortalecendo os municípios com a sala do empreendedor e ações importantes como o SIM, selo de inspeção municipal.

Foi com Gouveia que a Amupe realizou o seu maior congresso de municípios, com mais de 4 mil pessoas presentes. O Seminário de Novos Gestores, realizado em novembro de 2024, obteve mais de 90% de participação das cidades, com mais de 170 prefeitos e prefeitas presentes, além de secretários, técnicos e sociedade civil.

“As pautas da Amupe têm sido cada vez mais aprimoradas para as realidades que as cidades vivem. É esse o legado de Patriota que vamos continuar levando. Principalmente no tocante à representatividade, foi Patriota quem buscou e conseguiu com que todos os 184 municípios fossem associados, e é isso que temos que preservar. A união em prol de municípios fortes é a peça-chave para melhorarmos a vida das pessoas que vivem nas cidades”, concluiu Gouveia.

Belo Jardim - Construção do CAEE

Nos últimos dois anos, a aviação civil brasileira inseriu mais de 20 milhões de passageiros, de acordo com dados divulgados, ontem, pelos ministérios de Portos e Aeroportos (MPor), Turismo, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Embratur. De janeiro a dezembro de 2024, mais de 118 milhões de pessoas utilizaram o modal aéreo. O número representa aumento de cerca de 5% em relação ao ano anterior. Os dados estão disponíveis na atualização do relatório de demanda e oferta da Anac, que recebeu os dados relativos a dezembro de 2024, consolidando a movimentação do ano inteiro.

No mercado internacional, aviação civil brasileira teve o melhor resultado de sua história, com quase 25 milhões de pessoas transportadas. Com isso, o Brasil estabeleceu um novo recorde. O resultado apresenta uma variação positiva de 17,2% na comparação com o ano anterior. O melhor resultado do indicador tinha sido estabelecido em 2019, quando o modal transportou 23,6 milhões de viajantes. O mercado internacional vive seu melhor momento na história, com alta significativa na movimentação há 45 meses.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, explica que o resultado consolida o trabalho que tem sido feito desde o início do atual governo, como o programa para aumentar a oferta de voos para o exterior, os constantes diálogos com as companhias aéreas brasileiras e internacionais, além de iniciativas para redução do preço do querosene de aviação (QAV), responsável por 35% dos custos das empresas.

“Os números refletem o comprometimento do governo do presidente Lula com os passageiros do transporte aéreo e todos os agentes do modal. É importante compartilhar esse resultado com todos que fortaleceram nossa aviação, como os trabalhadores do setor, as companhias aéreas e os órgãos que trabalham diariamente na reconstrução do nosso país. Com as políticas para o setor que estão sendo trabalhadas pelo MPor, não tendo dúvidas que neste ano teremos resultados ainda mais expressivos”, destacou Costa Filho.

Se na movimentação de passageiros o Brasil estabeleceu o melhor resultado de sua história, no transporte de cargas não foi diferente. Para o exterior, o modal aéreo transportou volume superior a 891 mil toneladas de produtos de janeiro a dezembro do último ano. A marca representa crescimento de 10% frente ao mesmo período de 2023.

“A projeção é que a aviação comercial brasileira tenha resultados ainda melhores no final deste ano. Isso se justifica pela ampliação dos terminais e pelo volume de investimentos públicos e privados que tem sido realizado pelas concessionárias que administram os principais aeroporto brasileiros. Isso vai, naturalmente, fazer com que a aviação possa crescer em que mais passageiros possam utilizar o transporte aéreo. Estamos falando da democratização do transporte aéreo no Brasil”, comentou o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.

O ministro Celso Sabino ressaltou que o recorde é um marco histórico para o setor aéreo brasileiro e também para o turismo. “Ele reflete não apenas a força do transporte aéreo, mas também o potencial transformador do turismo no Brasil. Cada voo representa mais do que um simples deslocamento; é uma conexão com a diversidade dos nossos destinos, a riqueza da nossa cultura e a hospitalidade do nosso povo. Esse feito é resultado de investimentos consistentes do governo federal no setor, na modernização da infraestrutura e na promoção do Brasil como um destino global de excelência”, indicou.

Em entrevista ao Portal CNN, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, hoje, que a defesa dele irá recorrer da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre o passaporte retido pela Polícia Federal no ano passado. O pedido deve ser feito para o plenário do STF analisar o caso.

“Minha defesa vai recorrer da decisão. Eles vão argumentar que houve, no passado, a liberação de passaporte para viajar a pessoas condenadas”, afirmou.

O ex-presidente afirmou que sofre uma perseguição no Brasil, igual à de Donald Trump nos Estados Unidos. “O que eu estou passando aqui é o mesmo que Trump passou lá nos Estados Unidos. Até atentado a homicídio ele sofreu lá e eu sofri aqui”, disse.

O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Sidônio Palmeira, já teve mais reuniões com o presidente em uma semana que quase metade do time de ministros em 2024.

Desde a última semana, Sidônio esteve com Lula no gabinete presidencial cinco vezes, segundo a agenda oficial, mais que o total de encontros de 17 ministros ao longo do último ano.

Os ministros da Pesca (André de Paula), do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) e Turismo (Celso Sabino), por exemplo, só despacharam oficialmente com Lula uma vez no ano passado. Já o do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Amaro, não teve nenhum registro. O chefe do GSI costuma recepcionar Lula diariamente na chegada ao Planalto, momento que usa para tratar de assuntos da pasta.

Sidônio também ultrapassa os titulares da Cultura (Margareth Menezes), Empreendedorismo (Márcio França), Previdência Social (Carlos Lupi), Povos Indígenas (Sonia Guajajara) e Transportes (Renan Filho), que estiveram em duas agendas com Lula em 2024.

Os dos ministérios da Ciência e Tecnologia (Luciana Santos), Esporte (André Fufuca), Igualdade Racial (Anielle Franco), Mulheres (Cida Gonçalves), Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho), Direitos Humanos (Silvio Almeida, até setembro e Macaé Evaristo), CGU (Vinicius Carvalho) e Comunicações (Juscelino Filho) tiveram entre três e quatro agendas com o presidente no mesmo ano.

Sidônio tomou posse na Secom na última terça-feira. Ele entra no lugar do petista Paulo Pimenta com o desafio de contornar o impacto de fake news que têm atingido o governo, como a suposta taxação de transações via Pix, e fazer as ações da gestão chegarem melhor à população.

O publicitário anunciou que fará mudanças para privilegiar a comunicação digital. Ele defende um “segundo tempo do governo”, com um diálogo mais direto com a população, por meio das redes, e informações “chegando na ponta”.

Do Jornal O Globo.

O governo federal publicou nesta quinta-feira (16/1) a Medida Provisória (MP) que proíbe que comerciantes cobrem valores maiores para realizar vendas por Pix, em comparação com o dinheiro. Além disso, a medida garante que o Pix não será taxado, e que as transações são protegidas por sigilo bancário.

A MP 1.288, de 16 de janeiro de 2025, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Ela foi anunciada ontem (15) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após crise gerada por mudanças na fiscalização do Pix.

Segundo o texto, a cobrança de valor mais alto para pagamentos por Pix à vista é uma prática abusiva, sujeita às punições previstas no Código de Defesa do Consumidor. Além disso, os comerciantes deverão informar os consumidores “de forma clara e inequívoca” sobre a proibição.

A medida será regulamentada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, que também vai disponibilizar um canal digital para orientar os consumidores e receber denúncias de prática abusiva.

Pix sem taxa
A proibição foi criada pelo governo após uma série de relatos de que comerciantes estariam cobrando valores maiores para vendas em Pix do que em dinheiro, o que foi causado pela divulgação de notícias falsas sobre uma suposta taxação do Pix.

Mudanças na fiscalização do Pix pela Receita Federal geraram confusão e uma onda de notícias falsas, o que levou o governo a suspender a medida ontem – bem como anunciar a criação da MP.

O texto também garante que “Não incide tributo, seja imposto, taxa ou contribuição, no uso do Pix”, e estabelece que cabe ao Banco Central criar medida para proteger e manter o sigilo bancário dos pagamentos digitais.

A MP foi enviada ao Congresso Nacional, mas já passa a valer a partir de agora. Ela terá que ser aprovada pelos parlamentares em até 120 dias para continuar em vigor.

Por Ednaldo Moura*

Nesta semana, o governo federal lançou o programa Mais Professores, uma iniciativa que integra ações para promover a valorização e a qualificação dos professores da educação básica, assim como incentivar a docência no país. Dividido em cinco eixos, quais sejam, seleção, atratividade, alocação, formação e valorização, o programa terá como objetivo beneficiar 2,3 milhões de professores e impactar os alunos de todas as redes públicas de educação, prevendo para isso a aplicação de R$1,7 bilhão, custeados pela União.

É indiscutível que essa política pública é mais um passo para a elevação da qualidade na educação pública no Brasil, bem como um novo avanço na valorização dos trabalhadores da educação. Mas, ao mesmo tempo em que aplaudimos a medida, não podemos perder de vista a dívida histórica do país com a educação pública de modo geral, e com a categoria dos professores em particular. O Mais Professores é bem-vindo, contudo, como ficará demonstrado ao longo deste texto, ainda há muito por fazer.

Quando se visita a história recente, e se observa que o século anterior foi de total negligência com a educação no país, revelam-se inquestionáveis as melhorias ocorridas após a implantação do Fundeb e do piso nacional dos professores, instituído na transição do primeiro para o segundo governo do Presidente Lula. Em 2007, no ano da criação do Fundo, o piso nacional foi fixado no valor de R$950,00 para jornada de 40 horas, e neste ano de 2025, após os sistemáticos reajustes esse valor foi fixado em R$4.867,77.

Comparando o piso vigente a partir de 1o. de janeiro de 2025 com o da época da implementação do Fundeb (eliminado o efeito da inflação), constata-se que houve um ganho real superior a 100%, o que inegavelmente se trata de um avanço nessa tão necessária reparação histórica. No entanto, mesmo com os avanços do Novo Fundeb, ainda falta muito para que a carreira do professor seja atrativa para os jovens com melhor desempenho no Enem, como pretende o programa Mais Professores. E é exatamente a questão da carreira que tem sido o maior causador do desinteresse, visto que no piso já houve melhorias.

Ressalte-se que, apesar do piso ser fixado por lei federal, os salários dos professores são, em sua quase totalidade, pagos com recursos dos estados e municípios, e que a grande maioria destes entes federativos enfrenta dificuldades até mesmo para cumprir lei no tocante ao pagamento do piso salarial da categoria. Ou seja, se esses entes mal conseguem pagar o piso, imagine-se, então, a dificuldade para tornar a carreira atrativa se não houver o repasse de mais recursos da União voltados para esse fim.

Tendo esta realidade em mente, é difícil não demonstrar perplexidade diante de manifestação como a de um especialista em educação que disse, em entrevista a uma emissora de televisão, nesta quarta-feira (15/01), que “o desafio de melhorar os salários depende dos estados e municípios”. Creio que esse especialista ignora a realidade da atual estrutura de financiamento da educação básica no Brasil e de todo déficit histórico dessa política no país. O ex-governador Eduardo Campos costumava dizer que prioridade se mede no orçamento. Ou seja, nenhuma ênfase discursiva substitui a aplicação efetiva de recursos.

Avanços têm ocorrido, é certo, e o louvável programa Mais Professores é mais um destes, contudo, ainda é necessário um plano nacional e robusto para carreira do docente e que seja garantido com novos recursos federais para essa finalidade. Falando como alguém que estudou toda a vida na escola pública, viu o sacrifício de sua mãe, professora, para alimentar quatro filhos e, há dez anos atua na área, posso afirmar com convicção que, para a conta fechar e colocar a docência entre as carreiras mais atrativas, será preciso novos esforços. Assim, fiquemos atentos e fazendo nossa parte para uma educação pública com cada vez mais qualidade, item fundamental para o desenvolvimento da nação.

*Mestre em Educação pela UFPE, foi secretário-executivo de Educação do Estado de Pernambuco (2015 a 2022) e do Município do Recife (2021 a 2024)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou que as medidas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro no ano passado devem permanecer porque, segundo o magistrado, há risco de tentativa de fuga.

“O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado JAIR MESSIAS BOLSONARO, para se furtar à aplicação da lei penal”, aponta o ministro na decisão desta quinta-feira (16).

Moraes também destaca, no documento, que o ex-presidente pode proceder “da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do STF, em casos conexos à presente investigação”.

Esse é um dos argumentos do ministro para negar a devolução do passaporte a Bolsonaro, que foi solicitado pela defesa do ex-presidente para que ele pudesse ir à posse de Donald Trump nos Estados Unidos.

A decisão segue o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou de maneira contrária à liberação do documento e à autorização da viagem.

O documento de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal (PF).

O procurador-geral afirmou a Moraes, na quarta-feira (15), que não há, no pedido da defesa de Bolsonaro, evidência de que a viagem aos Estados Unidos “acudiria a algum interesse vital” do ex-presidente, “capaz de sobrelevar o interesse público que se opõe à saída” dele do país.

Da CNN Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para viajar aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump.

Moraes justificou, em sua decisão, que Bolsonaro já manifestou publicamente ser favorável à fuga de condenados em casos da investigação e na permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais.

Também afirmou que não foi juntado aos autos nenhum documento probatório que demonstrasse a existência de convite realizado pelo presidente eleito dos EUA a Bolsonaro, conforme alegado pela defesa do ex-presidente.

Na quarta-feira (15), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, havia se manifestado contra o pedido, com o argumento de que não foi demonstrada “necessidade básica, urgente e indeclinável” de o ex-presidente sair do país.

Além disso, Gonet afirmou que Bolsonaro não apresentou “fundamento de especial relevo que supere o elevado valor de interesse público que motiva a medida cautelar em vigor” e que a viagem desejada “pretende satisfazer interesse privado” e não se mostra imprescindível.

O procurador-geral também afirmou que Bolsonaro não exerce função que confira status de representação oficial do Brasil à sua presença na cerimônia oficial nos Estados Unidos.

O passaporte de Bolsonaro está retido em decorrência das investigações das quais ele é alvo, incluindo a que trata da suspeita de envolvimento numa trama de golpe de Estado em 2022.

A defesa de Bolsonaro pede permissão para ele viajar de sexta (17) a quarta-feira (22) para acompanhar a programação da posse, o que inclui dois bailes e a cerimônia de oficialização do republicano no cargo, que ocorrerá na segunda-feira (20).

No sábado (11), Moraes havia determinado ao ex-presidente o envio de documentos para comprovar o convite recebido, dizendo que não tinham sido informados os horários dos eventos nem a programação de cerimônias.

No despacho, ele disse que o convite incluído no pedido havia sido enviado ao email do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, por um endereço eletrônico “não identificado” e sem detalhes das cerimônias.

Na segunda-feira (13), os advogados de Bolsonaro sustentaram ao ministro a veracidade do email. De acordo com eles, é um meio de “comunicação formal utilizado pela aludida equipe cerimonial”, e o uso de domínios online específicos e temporários é comum em eventos de posse presidenciais americanas .

“Prestigia-se a boa-fé do declarante, in casu, de que o convite enviado por e-mail oficial do comitê representado por Donald J. Trump é verdadeiro, justamente porque mentiras ou omissões propositadas podem levar a rigorosas consequências”, disseram os advogados.

Na mesma resposta, a defesa afirmou que a posse do presidente eleito é um “evento de notória magnitude política e simbólica e o convite para comparecer à sua cerimônia encontra-se carregado de significados e implica em diversos aspectos importantes, tais como o reforço de laços e o fortalecimento das relações bilaterais entre os países mediante o diálogo entre dois líderes globais”.

Os advogados ainda disseram reiterar o compromisso de o ex-presidente não atrapalhar “o andamento das investigações” e cumprir integralmente as medidas cautelares impostas.

Em documento datado da última quinta-feira (9), no qual pedia a liberação do passaporte para a viagem, a defesa de Bolsonaro afirmou que havia recebido em novembro convite formal, do “Hispanic Inaugural Committe”, para “participar do baile oficial de posse hispânico”, marcado para o próximo sábado (18).

Da Folha de São Paulo.

O Ceará foi atingido por chuvas intensas ontem (15), registrando média diária de precipitação de 62,1 mm. Conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), esse foi o dia de janeiro mais chuvoso no Estado desde 1994. Levantamento realizado pelo O POVO, cruzando dados da instituição de pesquisa cearense, mostra que recorde anterior das últimas três décadas foi de 41,3 mm, registrado no dia 24 de janeiro de 2004.  

Precipitações correspondem a prognósticos divulgados anteriormente pela Funceme, que no início dessa semana chegou a emitir um alerta de “perigo” e “perigo potencial” de chuvas intensas no Estado. 

Para se ter uma ideia, só entre as 7 horas da manhã da última terça-feira, 14, e as 7 horas da manhã passada, 15, choveu em todos os 184 municípios do Ceará. Dentro do período analisado, pelo menos 56 cidades cearenses registraram chuvas acima dos 100 milímetros (mm), ficando com os maiores acumulados: Pacujá, com 230 mm, Cariré, com 217 mm e Forquilha, com 203 mm.A máxima de 230 mm foi a maior entre todos os meses de janeiro no Estado desde o dia 29 de janeiro de 2004, quando foi observado 250 mm na região metropolitana.

Já o Posto da Defesa Civil, em Fortaleza, registrou o acumulado de 132 mm entre a manhã da terça e a manhã da quarta-feira. O Município teve a primeira grande chuva de 2025 na terça-feira (14), com precipitações causando alagamentos em diversos pontos da Cidade e provocando transtornos no trânsito. 

De acordo com Funceme, as chuvas que atingem o estado cearense são “resultados da influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que favorece a formação de áreas de instabilidades no centro-sul do Ceará. A proximidade da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) colabora para o aumento de instabilidade sobre a faixa litorânea; e os efeitos locais, como: relevo e temperatura”.

Previsão do órgão aponta que o cenário de chuvas espalhadas pela unidade federativa deve se repetir só até esta quinta-feira, 16, quando há uma tendência de que o volume de precipitações diminua. Quadro poderá ser observado principalmente na faixa Leste do Ceará, com destaque para o Vale do Jaguaribe.

Do Jornal O Povo.