Prefeita de Camutanga é alvo de ação por suposto nepotismo cruzado envolvendo 16 parentes de vereadores

A prefeita de Camutanga, Talita Cardozo Fonseca (MDB), conhecida como Talita de Doda, responde a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que aponta a nomeação de ao menos 16 parentes de vereadores para cargos na administração municipal durante seu atual mandato. A ação, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde o ano passado, acusa a gestora de manter servidores comissionados ou contratados temporariamente sem seleção pública, prática que o MPPE classifica como nepotismo cruzado. Em sua defesa, Talita nega irregularidades.

Em agosto de 2024, a 1ª Vara da Comarca de Timbaúba atendeu a um pedido do MPPE e concedeu liminar determinando a exoneração dos servidores. O juiz Danilo Felix Azevedo considerou que as nomeações ferem os princípios da administração pública, citando a manutenção dos cargos mesmo após recomendação do MPPE como indício de prática irregular. No entanto, a decisão foi revertida em março de 2025 por instância superior do TJPE, permitindo que os servidores permaneçam nos cargos até nova decisão judicial.

Entre os nomes citados pelo MPPE estão quatro parentes do vereador Jessé de Pontes (PV), sete do vereador José Fernando Nascimento (PV), dois do vereador Antônio da Venda (PV), uma cunhada do vereador Karlos Marone (PV), uma filha da vereadora Lúcia Aparecida (PV) e um sobrinho da secretária de Saúde. Todos os parlamentares mencionados foram reeleitos nas eleições de 2024. O caso segue em tramitação no Judiciário. Com informações do Bueno Notícias.

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.

Caruaru Avança
Toritama - Tem ritmo

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) teve negado pela Vara da Fazenda Pública de Garanhuns o pedido de liminar para interditar a comercialização e desmontar o espaço popularmente conhecido como “cercadinho” no Festival de Inverno da cidade. Na contestação, a Prefeitura explicou que o local é área pública cedida à Talentos Promecc Atacado após processo licitatório, sendo explorado pela equipe da Soul como uma opção diária de assentos VIP para moradores e turistas que buscam mais conforto, sem acesso aos camarotes.

Segundo o município, o “cercadinho” está em plena conformidade com as exigências de segurança: passou por vistorias do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, arca com todas as despesas de funcionamento e não envolve gestão direta da administração pública. O acesso ao espaço ocorre exclusivamente por meio de venda comercial, reforçando seu caráter privado dentro da estrutura do FIG.

O parlamentar, que também questionou a autorização municipal e a segurança do evento, recorreu à Justiça alegando irregularidades — acusações que a Prefeitura classificou como infundadas e sustentadas por “fake news”.

Palmares - No ritmo do desenvolvimento

Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o senador Efraim Filho (UB-PB), líder do União Brasil no Senado e presidente da Comissão de Orçamento do Congresso, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!

Em instantes, o senador Efraim Filho (UB-PB), líder do União Brasil no Senado e presidente da Comissão de Orçamento do Congresso, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.

O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede; e, ainda, pela LW TV, de Arcoverde. Confira: