Lula diz que pode tentar a reeleição “para evitar que trogloditas voltem” ao poder

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (18), em entrevista à rádio CBN, que foi orientado a não citar o nome do seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou que, se necessário, irá se candidatar à reeleição em 2026 para impedir o retorno de “fascista” e “negacionista” ao poder. As informações são do jornal O Tempo.

“Eu estarei com 80 anos em 2026, no auge da minha vida. Não quero discutir reeleição porque tenho apenas um ano e sete meses de mandato. Tem muita gente boa pra ser candidato, eu não preciso ser candidato”, declarou ao ser questionado sobre a possibilidade da candidatura.

Mas, em seguida, ele admitiu concorrer à reeleição. “Presta atenção, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode ficar certo que meu 80 anos virará em 40 e virarei candidato. Mas não é a primeira hipótese”, afirmou.

“Não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista, não vou permitir que esse país volte a ser governado por um negacionista como nós já tivemos”, completou Lula, sem citar nomes.

À CBN, o petista não poupou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Lula chegou a questionar se o comandante da instituição financeira tem posição política e está interessado em assumir cargo no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo.

“Só temos uma coisa desajustada neste país, que é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está”, afirmou Lula.

Paulista - Boa praça

O deputado estadual governista Antônio Moraes (PP) afirmou que, se as insatisfações dos deputados pela desigualdade na distribuição das emendas parlamentares continuarem, vai ser difícil aprovar os novos projetos encaminhados pelo Governo Estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). As informações são da Folha de Pernambuco.

“Se continuar esse clima na Casa, vai ter dificuldade, porque hoje o projeto, quando entra em regime de urgência, tem que cumprir 10 sessões em dias úteis. Se não for em regime de urgência, é 20 dias para apresentar emendas, então, com certeza, se não houver um acordo, isso só vai ser votado no mês de agosto”, alertou o parlamentar. Na segunda-feira (17), a governadora Raquel Lyra (PSDB) enviou três novos projetos de lei para Casa, visando autorização para empréstimos.

O pagamento das emendas parlamentares, incluídas pelos deputados no orçamento estadual para este ano, gerou contrariedade por não contemplar 18 dos parlamentares, boa parte da oposição, da Casa Joaquim Nabuco.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96.7 FM, Antônio Morais minimizou o problema e declarou acreditar que todos receberão. “A governadora tem prazo para pagar essas emendas, acredito que todos serão contemplados. Teve pessoas de partidos da oposição que receberam e outros que ajudaram a base do governo na casa não receberam. Eu acredito que é mais uma questão de ajuste”, ressaltou o deputado.

Justificativas
O deputado aproveitou para explicar o que gerou a queixa dos seu pares na forma como as emendas foram distribuídas. De acordo com Moraes, algumas prefeituras abriram as contas para depósito das chamadas “emendas pix” – que são novidade em Pernambuco, segundo ele – no Banco do Brasil, quando deveriam ter feito na Caixa Econômica Federal, gerando dificuldades no envio dos valores pelo Estado.

Antônio Moraes ainda explicou o caso de Orobó, que vem chamando a atenção por ter recebido, sozinha, R$ 4 milhões em emendas. Ele exemplificou dizendo que seu gabinete destinou emendas para oito municípios, mas que poderia destinar a apenas dois, o que poderia também gerar a concentração de valores, de acordo com a lógica exemplificada.

“Não cabe ao governo dizer ao deputado que ele vai botar (emendas) em Orobó que é mais pobre, isso é uma decisão do deputado”, ressaltou.

Foto: André Pedrosa/Folha de Pernambuco

Petrolina - Viva a nossa arte

EXCLUSIVO

O caos do atendimento no Hospital Otávio de Freitas já vem sendo noticiado em vários veículos de imprensa. Apesar de decorridos 18 meses de gestão, o governo Raquel Lyra (PSDB) segue demonstrando sua falta de capacidade administrativa e planejamento através de dispensas emergenciais de licitação em várias áreas.

Nesta terça-feira, mais uma dispensa de licitação mostra a falta de capacidade administrativa do Governo do Estado. O Hospital Otávio de Freitas está comprando “Água para injeção – 500ml” por dispensa de licitação.

Segundo o Governo, a dispensa está sendo feita com base na Lei de Licitações, artigo 75, inciso VIII. A norma citada pelo Governo diz que este tipo de dispensa ocorre “nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços públicos”.

Realmente, a situação do Hospital Otávio de Freitas é de “calamidade pública”, como diz a Lei de Licitações, mas resta perguntar quem causou essa calamidade em um dos mais tradicionais hospitais do Estado.

Em audiência pública ocorrida em março de 2024, o Ministério Público do Estado cobrou da gestão Raquel Lyra melhorias nos hospitais estaduais. O órgão ouviu denúncias e coletou informações sobre “falta de insumos e medicamentos, fila de espera por cirurgias, superlotação, número e complexidade adequados de leitos de retaguarda e problemas na estrutura física dos hospitais estaduais da Restauração, Barão de Lucena, Otávio de Freitas, Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães”, localizados no Recife.

“Esperamos que, na próxima audiência, o panorama tenha melhorado, tendo em vista as ações informadas pela SES e aguardamos, sobretudo, a resposta positiva do Estado sobre o início das obras nos cinco hospitais e a a abertura de novos leitos para que a assistência à saúde para a população seja prestada de maneira adequada”, afirmou a promotora Helena Capela, em março.

Ipojuca - Minha rua top

Restaurante mais antigo do País, com 142 anos de funcionamento ininterrupto, o Leite, na Rua da Concórdia, já recebeu muitas personalidades do mundo inteiro, como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Orson Welles, Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros.

Em 26 de julho de 1930, o então governador da Paraíba, João Pessoa, foi assassinado pouco depois de sair do restaurante. Por encomenda do Exército, o restaurante preparou almoço para Castelo Branco, uma semana antes do golpe militar.

Gilberto Freyre também era frequentador assíduo e batizou um prato, o “medalhões à Gilberto Freyre”. Mas o Leite também um repositório de histórias de bastidores vividos por gente muito habitué, como Reginaldo Rossi, que caiu numa pegadinha do garçom Adriano Caramuru.

Veja!

Ipojuca - Minha rua top

A bancada evangélica da Câmara dos Deputados estuda indicar os nomes da deputada Dani Cunha (União-RJ) e do deputado Pastor Diniz (União-RR) para a relatoria do PL 1.904 de 2024, que quer equiparar a pena por aborto ao crime de homicídio, com previsão de detenção por até 20 anos. As informações são do site Poder360.

Os dois nomes ainda não foram consultados sobre o assunto e não disseram que aceitariam a indicação. Como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) já disse que deseja ter uma mulher como relatora do projeto, as chances de Cunha, filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, ser a escolhida são maiores.

O PL do aborto propõe que mulheres e médicos que realizarem o procedimento médico depois de uma gravidez de mais de 22 semanas podem ficar até 20 anos na cadeia, por equiparar o aborto ao homicídio. A penalidade seria aplicada, inclusive, em casos que têm autorização legal para a intervenção médica, como estupro, risco de vida da mãe e bebê anencéfalo, caso seja feito depois das 22 semanas.

Na última quarta-feira (12), o plenário da Câmara aprovou a urgência do projeto. Com isso, não precisará passar por comissões temáticas e tramitará com maior celeridade na Casa Baixa.

A medida provocou a reação negativa de diferentes setores da sociedade, que foram às ruas para pedir o arquivamento do projeto. Os opositores argumentam que o texto afetará, principalmente, as crianças que são vítimas de estupros, cujos casos de abuso e gestações demoram a ser identificados.

Diante da polêmica, a Câmara cogita deixar a votação do projeto para depois das eleições municipais, que se encerrarão em outubro deste ano. O autor do PL, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), nega que a medida será enterrada. Ao Poder360, o congressista disse que a repercussão sobre a proposta “está ajudando” o texto a avançar na Câmara.

Serra Talhada - Saúde

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), inaugurou no Estado o pagamento de transferências especiais. Conhecido como “emendas pix”, o mecanismo permite o depósito direto no caixa das prefeituras, sem vinculação a uma política pública específica. Em um único dia, foram liberados R$ 30,8 milhões. Levantamento feito pela Coluna do Estadão mostra que a governadora, neste ano eleitoral, deu preferência a indicações de emendas feitas por deputados estaduais aliados.

Apesar de correligionário de Raquel Lyra (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, não foi contemplado. “A execução não foi realizada de forma equitativa das transferências especiais aos municípios”, reclamou o deputado, que acumula embates com a governadora. Procurada, a tucana não comentou os critérios de liberação das emendas pix. As informações são da Coluna do Estadão.

Abaixo, os parlamentares contemplados com pagamento das “emendas pix”. Todos são próximos à governadora do Estado:

William Brígido (Republicanos): R$ 2,5 milhões.
Aglailson Victor (PSB): R$ 2,1 milhões.
Cléber Chaparral (União): R$ 1,9 milhões.
Débora Almeida (PSDB): R$ 1,9 milhões.
Simone Santana (PSB): R$ 1,7 milhões.
Joaquim Lira (PV): R$ 1,6 milhões.
Joãozinho Tenório (PRD): R$ 1,5 milhões.
Kaio Maniçoba (PP): R$ 1,5 milhões.
Mário Ricardo (Republicanos): R$ 1,5 milhões.
Pastor Júnior Tércio (PP): R$ 1,5 milhão.
Antônio Moraes (PP): R$ 1,4 milhões.
Fabrizio Ferraz (Solidariedade): R$ 1,3 milhões.
Gustavo Gouveia (Solidariedade): R$ 1,2 milhões.
Joel da Harpa (PL): R$ 1,2 milhões.
Pastor Cleiton Collins (PP): R$ 1,1 milhão.
France Hacker (PSB): R$ 1 milhão
João de Nadegi (PV): R$ 1 milhão.
Izaías Régis (PSDB): R$ 1 milhão.
Luciano Duque (Solidariedade): R$ 920 mil.
Pastor Cleiton Collins (PP): R$ 800 mil.
Adalto Santos (PP): R$ 746 mil.
Renato Antunes (PL): 600 mil.
Rosa Amorim (PT): R$ 300 mil.
Jeferson Timóteo (PP): R$ 200 mil.
Claudiano Martins Filho (PP): R$ 200 mil.
Edson Vieira (União): R$ 170 mil.
Jarbas Filho (PSB): R$ 100 mil.

Vitória Reconstrução da Praça

Quase um quarto do território brasileiro pegou fogo, ao menos uma vez, no período entre 1985 e 2023. Foram 199,1 milhões de hectares, o equivalente a 23% da extensão territorial brasileira. Da área atingida por incêndio, 68,4% eram vegetação nativa, enquanto 31,6% tinham presença da atividade humana, notadamente a agropecuária.

O Cerrado e a Amazônia são os principais biomas vítimas da ação do fogo, seja de origem natural ou provocada pelo homem. Juntos, são 86% da área queimada. As informações são da Agência Brasil.

Os dados obtidos por meio de comparação de imagens de satélite fazem parte de um estudo divulgado nesta terça-feira (18) pelo MapBiomas Fogo, rede que envolve universidades, organizações não governamentais (ONGs) e empresas de tecnologia. Pelas imagens de satélite, os pesquisadores conseguem analisar o tamanho e o padrão histórico das áreas incendiadas, mas não é possível apontar com certeza o que iniciou o fogo.

No entanto, a coordenadora do MapBiomas Fogo e diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, explicou à Agência Brasil que é possível chegar ao entendimento de que a maior parte das queimadas não tem origem natural, quando raios, principalmente, são iniciadores do fogo. “A gente pode inferir que a grande maioria é incêndio causado ou iniciado pela atividade humana”, aponta a geógrafa.

O principal motivo para chegar à conclusão é o período em que acontece grande parte dos incêndios, que são concentrados em agosto e setembro. “Onde queima mais, Cerrado, Amazônia, e, agora, infelizmente, no Pantanal, é período seco, período em que, provavelmente, é bastante difícil de acontecerem as descargas elétricas das tempestades”, detalha Ane Alencar.

A estação seca, entre julho e outubro, concentra 79% das ocorrências de área queimada no Brasil, sendo que setembro responde por um terço do total.

A coordenadora do MapBiomas afirma que a maior parte da vegetação nativa incendiada continua sem ocupação humana. “Um pequeno percentual das áreas que foram afetadas se torna, principalmente, área de pastagem.”

Quase metade (46%) da área queimada está concentrada em três estados: Mato Grosso, Pará e Maranhão. De cada 100 hectares queimados, 60 são em territórios particulares. Os três municípios que mais queimaram entre 1985 e 2023 foram Corumbá (MS), no Pantanal, seguido por São Felix do Xingu (PA), na Amazônia, e Formosa do Rio Preto (BA), no Cerrado.

O levantamento do MapBiomas mostra ainda que cerca de 65% da área afetada pelo fogo foi queimada mais de uma vez entre 1985 e 2023. Nesse período, a cada ano, em média 18,3 milhões de hectares – equivalente a uma área pouco menor que o estado de Sergipe – são afetados pelo fogo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista na manhã de hoje, comentou sobre o PL 1904/2024 que propõe equiparar o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio. Durante a entrevista, Lula reiterou sua posição contrária ao aborto, mas defendeu o direito das mulheres de decidirem sobre a gestação em casos de estupro, gerando uma controvérsia em sua fala, e, além disto, se referiu aos bebês nascidos dessa violência como “monstros”.

“Por que uma menina é obrigada a ter um filho de um cara que estuprou ela? Que monstro vai sair do ventre dessa menina? Então essa é uma discussão mais madura, não é banal como se faz hoje”, afirmou o presidente da república.

A discussão do projeto ganhou urgência na Câmara dos Deputados, com a decisão pendente do presidente da casa, Arthur Lira, para levar a votação ao plenário. Movimentos sociais e parte da mídia criticaram o avanço do projeto, e há negociações para adiar a votação até depois das eleições municipais. Lula enfatizou a necessidade de uma discussão mais madura sobre o tema, além de criticar o autor da proposta, o deputado Sóstenes Cavalcante, por afirmar que o projeto tinha como objetivo testá-lo.

A repercussão das declarações do presidente incluiu críticas da deputada Federal Silvia Nobre Waiãpi, que condenou as palavras de Lula em uma publicação no Instagram. Ela expressou indignação com a referência aos bebês como “monstros” e acusou a esquerda de crueldade. “Como pode alguém chamar um bebê, no ventre de sua mãe de monstro? A crueldade da esquerda não tem limites!”, escreveu em sua rede social.

Com o lançamento do seu novo álbum disponível em todas as plataformas digitais, Priscila se prepara para se apresentar em Salvador durante o final de semana do São João, no Parque de Exposições da capital baiana, prometendo emocionar e divertir o público com sua voz marcante e seu repertório apaixonado.

A cantora Priscila Senna, conhecida como A Musa, está fazendo sucesso com seu novo EP que traz sofrência e arrocha, gravado em Aracaju. Com uma carreira de mais de dez anos no ritmo brega de Pernambuco, Priscila tem se destacado no cenário musical nordestino, apresentando canções que ressoam com as emoções femininas e histórias de relacionamentos.

Seu novo álbum, “Priscila Senna na rua”, inclui seis músicas e o hit “Sabão em Pó”, refletindo sua versatilidade e compromisso em cantar o amor e a “sofrência” sem se limitar a um único gênero musical.

Priscila leva sua música além das fronteiras de Pernambuco, buscando inovações, porém mantendo suas raízes. Ela vê cada novo trabalho como uma conquista e uma oportunidade de levar o romantismo e a “sofrência” para todo o Brasil.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou uma melhoria na urna eletrônica, sugerida pela Controladoria-Geral da União (CGU), após uma inspeção minuciosa do código-fonte das urnas por especialistas em tecnologia da informação. A inspeção, que durou aproximadamente 35 horas, foi realizada na última semana e faz parte do Ciclo de Transparência das Eleições de 2024, visando assegurar a integridade do sistema eleitoral brasileiro.

Everton Ramos, desenvolvedor da CGU que já havia participado de uma inspeção semelhante em 2022, propôs uma camada adicional de validação na etapa de totalização dos votos. Esta etapa envolve a verificação dos hashes dos arquivos de dados utilizados na totalização, aumentando assim a segurança do processo eleitoral.

Durante a inspeção, técnicos do TSE demonstraram o funcionamento interno das urnas eletrônicas, permitindo que a equipe da CGU examinasse o hardware e os componentes do sistema. Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, destacou que as urnas possuem quatro processadores e não têm qualquer conexão online, garantindo sua segurança contra interferências externas.

Além da CGU, outras entidades como a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o Senado e o partido União Brasil também enviaram especialistas para testar e verificar as urnas eletrônicas. Todos os verificadores confirmaram a confiabilidade das urnas, que atualmente somam 571.020 unidades prontas para serem utilizadas nas eleições municipais em todo o Brasil.

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.

Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos. As informações são da Agência Brasil.

Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking – 1.813.282 casos – seguido por Minas Gerais – 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).

Chikungunya
O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Zika
Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.

A Polícia Militar prendeu ontem um homem que estava com uma arma, munições, cocaína ,maconha, balança de precisão e ainda nove animais silvestres. A prisão aconteceu na cidade Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco.

Segundo a polícia, denúncias levaram até o suspeito que estava em uma residência no bairro Boa Esperança. Ao chegar no local, foram encontrados 105g de Crack, 578g de Cocaína ,634g de Maconha, duas balanças de precisão, um revólver calibre 32, seis munições de calibres 32. O suspeito e todo o material apreendido foi levado para a delegacia de Brejo da Madre de Deus. As informações são do portal G1 PE.

O Sextou desta semana se rende ao que há de melhor na era das “Rainhas” do Rádio: a estrela Dalva de Oliveira, conhecida também como “Rouxinol”, que brilhou entre as décadas de 40 a 60. Entre as canções eternizadas em sua voz Tudo acabado, Que será, Estão voltando as flores, Ave Maria no Morro, Bandeira Branca e Máscara Negra.

Dalva de Oliveira gravou mais de 400 canções, foi personagem de teatro, filme e série, inclusive pela Globo, focada no seu sucesso e nas crises conjugais com seu primeiro marido Herivelto Martins. O retrato desta diva da MPB será traçado pela cantora, atriz e escritora carioca Mona Vilardo.

Mona faz shows pelo Brasil afora cantando Dalva de Oliveira e é autora de um livro em linguagem infantil – Dalva, minha vó e eu. Mona já participou também da encenação em homenagem à artista e atuou em outros musicais sobre figuras do rádio, como Ary Barroso, Agnaldo Rayol, Emilinha e Marlene. Ninguém, portanto, mais credenciado para falar aqui da trajetória de vida de Dalva de Oliveira do que ela.

O Sextou vai ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque no alto do blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste no play store.

Pernambuco catalogou mais 3 homicídios por feminicídio em apenas 2 dias. As cidades do Cabo de Santo Agostinho, Vitória de Santo Antão e Chã Grande foram cenário dessas tragédias nesse fim de semana.

Em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, uma mulher foi morta na sexta-feira a facadas ao proteger a filha de um ataque do ex-genro. Quando Eric Montenegro Leite, de 31 anos, buscando a ex-companheira Stefany de Oliveira, invadiu a casa da ex-sogra e tentou esfaquear Stefany. Luciene de Lima Silva, 51 anos, mãe de Stefany, interveio e foi fatalmente ferida, enquanto Stefany sofreu golpes no pescoço.

Apesar dos esforços de socorro, Luciene não resistiu aos ferimentos. O agressor se entregou à polícia no dia seguinte e foi autuado por feminicídio, aguardando audiência de custódia.

Em Chã Grande, uma técnica em enfermagem de 50 anos, Maria Santana Pessoa de Carvalho, foi assassinada a facadas após uma discussão com seu companheiro. O crime ocorreu após o casal voltar da igreja no domingo (16). Rosalvo Jovino da Silva, de 53 anos, foi preso em flagrante e encaminhado para audiência de custódia. A vítima era servidora do Hospital Geral Alfredo Alves de Lima, e a prefeitura local expressou seu desejo por justiça.

Na cidade vizinha, Vitória de Santo Antão, outra tragédia se desenrolou quando Rafaela, de 29 anos, foi morta a tiros na frente de sua casa pelo marido, após uma discussão na mesma manhã. O suspeito utilizou uma pistola calibre 9 milímetros e está foragido. A Polícia Civil está conduzindo as investigações para apurar os fatos.

Estes casos são parte de uma estatística alarmante que mostra um aumento nos feminicídios em Pernambuco. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), houve um aumento de 19,2% nesse tipo de crime entre janeiro e maio deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Além disso, nos primeiros cinco meses do ano, mais de 22 mil mulheres reportaram violência doméstica/familiar à polícia no estado.

EXCLUSIVO

O blog revelou, no início de junho, que, após 18 meses de gestão e reconhecendo a própria falta de organização e planejamento, a governadora Raquel Lyra (PSDB) resolveu abrir uma “dispensa emergencial de licitação” para atender grande parte da alimentação escolar do Estado. Após a denúncia do blog, que teve ampla repercussão entre empresários do meio, o Governo teve que mudar o termo de referência da dispensa emergencial sem licitação para “ampliar a ompetitividade”, segundo publicação no Diário Oficial.

“Por oportunidade e conveniência da Administração e visando ampliar a competitividade, foram inseridos no Termo de Referência os anexos C,C1,C2,C3,C4 e D que constam no SEI 1400005288.000021/2024-32”, justifica agora a gestão estadual, após denúncia do blog. Os valores que serão destinados a empresas sem licitação seguem ainda em sigilo, mas não devem ser pouco pela enorme quantidade de escolas a serem atendidas. Terão fornecedores escolhidos sem licitação, através de “dispensa emergencial”, os “estudantes de 24 Escolas de Referência em Ensino Médio e 14 (quatorze) Escolas Técnicas Estaduais, totalizando 38 (trinta e oito) unidades de ensino”.

As empresas escolhidas sem licitação irão fornecer “alimentação escolar, lanches e almoços com aquisição e provisionamento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos”. O Governo anunciou a dispensa em 6 de junho e está recebendo propostas de empresas até 17 de junho, um prazo considerado exíguo, por empresários da área. Para complicar ainda mais os empresários, que poderiam ter interesse em fornecer, o Governo ainda colocou exigências na proposta. “Os documentos/certidões que não podem ser autenticados pela internet, deverão ser encaminhados com autenticação digital”, exigiu a gestão estadual.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes emitiu uma nota de esclarecimento que as construções atuais seguem as normas da Lei Complementar 17/2013, estabelecidas durante a administração do ex-prefeito Elias Gomes. A atual gestão do prefeito Mano Medeiros está desenvolvendo um novo Plano Diretor, com foco em sustentabilidade e planejamento a longo prazo, envolvendo consultas públicas seguindo padrões da ONU.

Para combater os alagamentos no Baixo Jaboatão, especialmente na Região da Muribeca, a Prefeitura implementou obras de manutenção e melhorias na macrodrenagem. Essas medidas já mostraram resultados positivos nas últimas chuvas, com redução significativa das áreas alagadas e preparação para assistência rápida aos moradores.

Investimentos de mais de R$ 5 milhões foram destinados à limpeza e ampliação de canais importantes, como o Canal Mariana, que teve sua profundidade aumentada em três metros. Além disso, a Prefeitura está colaborando com o governo do Estado para retomar a obra da barragem do Engenho Pereira, essencial para controlar as inundações causadas pelas águas dos rios de Vitória do Santo Antão e Moreno.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta segunda-feira (17) que é preciso melhorar a qualidade da aplicação dos recursos públicos na área. “Nós temos situações no Brasil em que municípios mais pobres têm resultados melhores do que municípios mais ricos. Então a questão não está só no recurso. Está na governança, no planejamento, no acompanhamento de metas e resultados. São dois eixos importantes que a gente precisa ter um olhar: ampliação dos investimentos da educação básica e maior qualidade na aplicação desses recursos”, defendeu em entrevista à Agência Brasil.

O ministro participou de um encontro da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. No evento, foram discutidas questões envolvendo a implementação das metas de educação previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Camilo discutiu a questão do financiamento e enumerou motivos pelos quais considera necessário ampliar os investimentos no Brasil, focando sobretudo na educação básica. As informações são da Agência Brasil.

“Foi feito um levantamento recente pela OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Dos 41 países que participaram, o Brasil é o terceiro com o menor orçamento para educação básica. O Brasil investe na educação básica em torno de US$ 3.580 por aluno matriculado. A média dos países da OCDE é de quase US$ 11 mil. Ou seja, estamos investindo um terço desses países. Diferentemente da educação superior, em que o Brasil já investe a média dos países da OCDE, que é mais ou menos em torno de quase US$ 15 mil por aluno”, disse.

Camilo Santana se colocou a favor de uma ampliação dos investimentos na área educacional. Ele afirmou que nunca foi procurado para discutir a redução dos recursos da pasta. “O Brasil não pode ter teto de gastos para a educação e muito menos cortes simplesmente para cumprir metas fiscais”, disse.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a aceleração de uma agenda de revisão dos gastos públicos. Na última sexta-feira (16), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou que há discussões nesse sentido. Segundo ele, há necessidade de se fazer ajustes, bem como de aumentar a eficiência dos investimentos. Alckmin, no entanto, destacou não haver nenhuma definição de data para anúncio de cortes.

“O presidente Lula sempre diz que despesa em educação não pode ser vista como gasto e sim como investimento. Nunca trataram comigo sobre esse tema e eu tenho defendido que, ao contrário, nós temos que ampliar os investimentos de educação”, reiterou Camilo Santana.

PNE

O novo Plano Nacional da Educação (PNE) está prestes a ser encaminhado ao Congresso Nacional. Segundo Camilo Santana, já houve aval do Ministério do Planejamento e Orçamento e do Ministério da Fazenda. Falta apenas a avaliação do Ministério da Casa Civil.

Com duração de dez anos, o novo PNE deverá definir as principais metas para a área até 2034. De acordo com Camilo Santana, a elaboração levou em conta as contribuições dos diferentes setores da sociedade que se mobilizaram por meio das conferências de educação. Ele disse que o resultado é um PNE técnico. O ministro acredita que não haverá polêmica na tramitação do texto.

“O Congresso Nacional vai receber um PNE técnico, bem elaborado, com metas factíveis e fáceis de acompanhar. E com ferramentas de acompanhamento e monitoramento.” De acordo com Camilo Santanta, houve descumprimento da maioria das metas previstas no PNE que entrou em vigor em 2014 e que se encerra neste ano.

“Estamos fazendo esforço para cumprir metas que já eram para estar sendo cumpridas. Eu vou dar um exemplo. Até o final de 2024, 25% das matrículas de alunos na educação básica deveriam ser em escola tempo integral. Quando assumimos o governo, tínhamos 15%. Esse ano já saltamos para 21%. Apresentamos um projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso Nacional e pactuamos com as redes municipais e estaduais, nós estamos repassando. Nossa meta é apoiar as redes municipais e estaduais com R$ 4 bilhões por ano.”

Também era previsto que as matrículas de ensino técnico profissionalizante do ensino médio fossem triplicadas, objetivo que também está distante de ser alcançado. Para enfrentar esse cenário, o governo deverá enviar em breve para o Congresso Nacional um projeto de lei para criação do Programa Juros por Educação.

“Os estados que têm dívidas com a União poderão ter uma redução dos juros. Em contrapartida, os estados vão ter uma meta para os próprios cinco anos: sair de 11% para 37% de matrículas de ensino técnico profissionalizante no ensino médio brasileiro”, explica Santana. Ainda, de acordo com o ministro, é necessário criar 1,1 milhão de novas vagas de creche para atingir a meta do atual PNE que visa garantir o atendimento de pelo menos 50% das crianças brasileiras de até 3 anos.

Segundo Camilo Santana, serão considerados diferentes indicadores de qualidade no novo PNE. Um deles seria voltado para acompanhamento da alfabetização de crianças na idade certa, o que é considerado fundamental para combater distorção idade-série e o abandono escolar. A evasão é, segundo Camilo Santana, um dos principais desafios do país.

“Quase meio milhão de jovens do ensino médio brasileiro abandonam a escola por ano no Brasil. Isso ocorre por vários motivos como a falta de perspectiva com a escola, não ter uma escola acolhedora, não ter uma escola atrativa, a questão da gravidez precoce das adolescentes. Mas o grande motivo é a questão financeira. Criamos o programa Pé-de-Meia veio para apoiar e contribuir para que nenhum estudante deixe de concluir o ensino médio brasileiro. O último Censo mostrou que 69 milhões de brasileiros não concluíram a educação básica. Ou seja, um terço da população brasileira. E o mínimo que o Estado brasileiro pode fazer é garantir que todos os brasileiros concluam na educação básica nesse país.”