Com o patrocínio do Grupo Mix Mateus, o Réveillon no município do Paulista será realizado na Praça Cantor Augusto César, nas proximidades das 4 Torres, na orla do Janga. No dia 31 de dezembro, às 21h, subirá ao palco a Banda Praktá. Na sequência, às 22h30, a animação ficará a cargo de Rafa Magalhães. À meia-noite, Dany Myler (foto) brindará a chegada de 2024.
O Mix Mateus está sendo responsável pelas bandas, palco, entre outras estruturas. A Prefeitura do Paulista entrará como apoio, mobilizando a Guarda Municipal, Agentes de Trânsito e serviço de ambulância. A articulação da Gestão, no sentido de garantir o investimento da iniciativa privada, deve-se à queda de recursos municipais, motivada, principalmente, pela diminuição de repasse por parte do Governo Federal.
Trump não ajuda Bolsonaro a atrair novos eleitores
Por Larissa Rodrigues Repórter do blog
A manifestação do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump (Partido Republicano), ontem (7), em defesa do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) animou a militância de extrema-direita no país. Trump disse que “o Brasil está fazendo uma coisa terrível” contra o ex-mandatário, o que considera uma “caça às bruxas”.
A postagem em rede social já era esperada. Eduardo Bolsonaro (PL), filho do capitão, articula-se pessoalmente, há meses, com parlamentares norte-americanos o acesso a Trump e sua fala pública em apoio ao pai.
Embora reforce a narrativa de perseguição ao ex-presidente, a declaração de Trump não deve ter efeito prático nas intenções de voto para 2026, por vários motivos. O primeiro é a própria inelegibilidade de Bolsonaro. Inevitavelmente, ele terá de apoiar outro nome, não contando, assim, com o engajamento direto de Trump.
Um segundo motivo é a robustez dos processos contra o capitão na Justiça brasileira. Independentemente de a bolha bolsonarista gostar ou não, há embasamento contra Bolsonaro nos processos por tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Pouco importa a opinião de Donald Trump diante dos fatos.
A publicação de Trump também surge num momento de virada da esquerda brasileira, que finalmente tem conseguido vencer a extrema-direita nas redes sociais. Ao se aproximar das pautas da maioria, como a redução da jornada de trabalho — com a derrubada da escala 6×1 — e a defesa da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a esquerda reconstrói seu diálogo com a população, preocupada em melhorar de vida.
Do ponto de vista narrativo, enquanto a esquerda oferece mudanças reais no cotidiano dos brasileiros, a extrema-direita se concentra em anistia e defesa de Bolsonaro — pautas que não alteram em nada a rotina dos trabalhadores, da classe média, dos microempreendedores, dos autônomos, das mulheres sobrecarregadas e de quem busca uma chance.
Nem o presidente dos Estados Unidos mudará essa realidade. Ele, aliás, está bem distante do povo brasileiro e prefere assim: dificulta a entrada de estrangeiros nos EUA e não perde oportunidade de mandá-los de volta. Além dos motivos citados, há ainda o desgaste da polarização. Cientistas políticos entrevistados por este blog são categóricos: a fala de Trump nada mais é do que “pregação para convertidos”.
Trump não atrai novos eleitores para Bolsonaro– As agendas do lulismo e do bolsonarismo estão instaladas no Brasil desde 2018 e apresentam sinais de cansaço, segundo especialistas. A doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Priscila Lapa explica: “Dificilmente um eleitor que não é bolsonarista se influenciaria por esse tipo de declaração, da mesma forma se fosse o contrário (em favor de Lula). Há uma estagnação — é o que todas as pesquisas mostram. As percepções na opinião pública estão congeladas em torno de 30% a 35% para cada um (Lula e Bolsonaro)”.
Difícil furar a bolha– Segundo Priscila Lapa, a margem do eleitorado que seria impactada por fatos novos na agenda bolsonarista é muito pequena. “Outros temas que afetam a percepção de bem-estar econômico têm poder de furar bolhas, mas os assuntos clássicos do lulismo e do bolsonarismo continuam pregação para convertidos, com efeito restrito a quem já é convertido. Não acredito que impactem a oposição ao presidente Lula, nem o contrário”, detalhou.
Aceno simbólico, mas pouco eficaz – Para o cientista político Alex Ribeiro, a declaração de Trump funciona como um aceno simbólico para Bolsonaro, estimulando sua liderança e queixas de perseguição política. Além disso, atrai a direita radical brasileira a movimentos semelhantes no exterior. “Mas não se deve superestimar o efeito prático num cenário eleitoral: a maioria dos brasileiros decide o voto pensando em emprego, segurança e qualidade dos serviços públicos”, destacou.
Relação Brasil–EUA –O cientista político Rodrigo Lins reforça que a declaração de Trump “deve gerar burburinho na base bolsonarista e pode ser vendida como indício de perseguição, sem embasamento. Mas, na prática, não deve impactar as intenções de voto nem abalar as relações entre Brasil e EUA, apesar de Lula já ter dito que não aceita interferência estrangeira na política nacional”.
Lula mandou o recado– O presidente Lula (PT) declarou nas redes sociais: “A defesa da democracia no Brasil é tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei, sobretudo os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”.
CURTAS João sobe o morro 1– Após a reabertura do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, no Morro da Conceição (Recife), em maio, evento que contou com Raquel Lyra (PSD) e João Campos (PSB), o prefeito retorna ao morro nesta terça (8). João sobe o morro 2 – O morro virou objeto de disputa política após o desabamento do teto em agosto de 2024. Raquel destinou recursos para reconstrução; João participará agora da restauração da imagem de Nossa Senhora, patrocinada pela Prefeitura.
Solidariedade– O titular deste blog e sua família sofrem com a perda precoce de Socorro Martins, esposa de Augusto Martins, irmão do meu amigo e chefe. Expresso minha solidariedade e desejo de que encontrem consolo na fé. Você não está sozinho, chefe.
Perguntar não ofende: Bolsonaro jura que Donald Trump vai amolecer o coração de Alexandre de Moraes?
O deputado federal e candidato à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) Carlos Veras disse que a governadora Raquel Lyra é bem-vinda ao partido.
Em entrevista á Rádio Folha 96,7, o político foi questionado se a governadora Raquel Lyra seria bem-vinda ao PT caso “fizesse o L”, termo usado para manifestar apoio do presidente Lula (PT). Veras respondeu “claro” e ainda complementou dizendo que qualquer outro candidato ao governo estadual também seria bem-vindo ao arco de alianças do petista.
“Eu espero que todos os candidatos a governador de Pernambuco defendam publicamente a reeleição do presidente Lula. Independente do PT estar no palanque A, B ou C”, afirmou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (7).
PED Candidato à presidência estadual do PT, Carlos Veras afirmou que, caso ganhe a disputa, pretende realizar uma gestão diferente.
“Nós vamos fazer um bom planejamento estratégico da direção estadual. Nós vamos incentivar e acompanhar de perto os diretórios municipais para integrar as ações regionalmente, para integrar os mandatos parlamentares no legislativo municipal para que a gente possa discutir enquanto região e estado. A mesma coisa com os prefeitos e vice-prefeitos para a gente poder estar mais perto, para a gente ter uma direção estadual que vai rodar o estado. Fazer um bom planejamento estratégico para a gente poder priorizar as ações. É um novo momento, é uma nova conjuntura e é por isso que essa nova diretoria é diferente da que esta hoje administrando o PT”.
Segundo publicação da página Transforma Lagoa do Carro, seis meses após o reinício da requalificação da PE-203, em Lagoa do Ouro, a via recém-pavimentada já apresenta fissuras e trechos desagregados antes mesmo de qualquer entrega oficial. Iniciada em 2022 pelo governo de Paulo Câmara, a obra teve o contrato suspenso e cancelado pela gestão de Raquel Lyra ainda na fase de terraplenagem das margens, gerando mais de dois anos de paralisação. A retomada, no entanto, resultou em asfalto que não suportou nem três meses de tráfego.
MÃÃÃÃÃÃÃEEEE, DEU ERRADO MÃE!
Por Douglas Lemos*
Seis meses hoje, desde o início da requalificação completa da PE-203. O asfalto não aguentou três meses de uso e já está se esfarelando. A obra tinha sido iniciada ainda em 2022, pelo então governador Paulo Câmara. Tão logo assumiu o governo do Estado, Raquel Lyra suspendeu e depois cancelou o contrato com a empresa que executava os serviços, que estava em fase de preparação das margens da rodovia para que somente depois se fizesse o asfalto.
Daí para frente foram mais dois anos de espera e todo mundo pensou que uma obra de muito melhor qualidade seria feita, já que Raquel Lyra não cansa de acusar adversários políticos de irresponsabilidade com o erário público. A diferença entre o discurso e a realidade são os fatos que, no caso, estão trincados no chão. Uma vergonha que não tem tamanho o descaso com que a população de Lagoa do Ouro é tratada.
Deixamos registrado, assim, nosso mais profundo repúdio.
A Prefeitura de Olinda apresentou, nesta segunda-feira (7), os programas Licita Bem e Cláusula Certa, que contemplam oito semanas de treinamentos voltados a profissionais de todas as secretarias. O Licita Bem tem como objetivo fortalecer o planejamento de contratações públicas, com oficinas presenciais para membros do Núcleo de Planejamento, Compras e Licitações, diretores, gerentes, coordenadores, gestores e fiscais de contrato.
De acordo com a secretária de Planejamento, Milena Gonzaga, “a iniciativa busca reduzir falhas, promover a compreensão da Lei nº 14.133/2021 e aprimorar competências para assegurar a qualidade dos processos de contratação”. A capacitação inclui definição de objeto, estimativa de custos, avaliação de riscos e mecanismos de fiscalização, reconhecidos como etapas cruciais para atender ao interesse público.
O Cláusula Certa, por sua vez, foca na gestão e transparência na execução contratual, preparando responsáveis pela inserção de processos nos sistemas de controle, gestores e fiscais de contratos. Segundo Gonzaga, o programa visa “aprimorar a documentação de cada ato — medição, teste de conformidade, aplicação de sanções — e fortalecer a mitigação de riscos, garantindo conformidade e fornecendo aos órgãos de controle registros completos”. Essa etapa consolida a transparência como prática contínua, em vez de mero requisito editalício.
“Esses são programas para dar mais eficiência à máquina pública. Queremos ser case de sucesso para o Brasil todo, com transparência e agilidade. Queremos entregar ao povo de Olinda cada vez mais políticas públicas impactantes, e o Licita Bem e o Cláusula Certa vão ajudar muito nesse sentido, com todas as secretarias trabalhando em sintonia”, iniciou a prefeita do município, Mirella Almeida.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (7), que a desdolarização do comércio entre países do Brics “é uma coisa que não tem volta” e que será implementada aos poucos.
Lula disse ainda que o Brics é “uma coisa nova no mundo” e que os países mais desenvolvidos dominaram as instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Disse ainda que o bloco “não tem porteira fechada” para a entrada de novos países.
“É uma coisa que não tem volta. Isso vai acontecendo aos poucos, e vai acontecendo até que seja consolidado”, respondeu Lula ao ser questionado sobre a desdolarização durante coletiva de imprensa após a Cúpula dos Brics, no Rio de Janeiro. As informações são do Correio Braziliense.
Um dos principais objetivos do bloco é a criação de um sistema para realizar comércio entre os países membros usando as próprias moedas locais, sem depender do dólar norte-americano.
Esse é um dos maiores motivos para as críticas do governo de Donald Trump aos Brics. O republicano ameaçou nas redes sociais, na noite deste domingo (6), taxar em 10% quaisquer países que “se alinharem às políticas do Brics”.
Questionado sobre essa ameaça, Lula minimizou. “Na reunião dos Brics, ninguém tocou nesse assunto. Ou seja, como se não tivesse ninguém falado. Não demos nenhuma importância para isso”, comentou.
Brics não tem “porteira fechada” O chefe do Executivo disse ainda que o Brics é “uma metamorfose ambulante”, e que os países do bloco ainda estão aprendendo como se organizar sem “repetir o erro dos outros”. Também afirmou que o bloco surgiu em um momento no qual os países mais desenvolvidos dominam os órgãos internacionais.
“Se você vê o absurdo que é o mundo… Você veja o FMI: embora os Brics representem, sabe, metade do PIB (Produto Interno Bruto) do mundo, o Brics só tem 18% no FMI de representatividade”, disse Lula, citando o poder de voto na instituição financeira.
Ele admitiu ainda que o bloco pode considerar a entrada de outros países no futuro. Criado originalmente por Brasil, Índia, Rússia e China – e com a entrada da África do Sul logo depois – o Brics já possui 11 países membros e dez parceiros, após um processo de expansão realizado nos últimos anos.
“É uma coisa que surgiu de nós, de baixo para cima. E temos a sorte de termos países importantes. E outros vão entrando. Nós não temos porteira fechada, quem quiser entrar, diz que quer entrar e nós vamos avaliar. E, na hora que a gente avalia, a gente faz o convite”, declarou ainda o presidente Lula.
O deputado estadual Jarbas Filho (MDB) esteve nos municípios de Granito e Ipubi, no Sertão do Araripe, onde participou de entregas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar e segurança alimentar.
Em parceria com o senador Fernando Dueire (MDB), o deputado entregou um trator e uma retroescavadeira à Associação de Agricultores do Sítio Minador, em Granito, atendendo a uma solicitação do vereador Vanvan. “Esses dois equipamentos serão fundamentais para dar mais estrutura e eficiência ao trabalho dos agricultores familiares de Granito. Nosso compromisso é seguir apoiando quem vive da terra e move a economia do interior do estado”, destacou o deputado.
Já em Ipubi, ao lado do prefeito João Marcos Siqueira, o deputado inaugurou a Cozinha Comunitária Francisca de Damacena Pereira (Tica de Antônio de Edézio) do distrito de Serrolândia. Uma ação do Governo do Estado e intermediada pelo seu mandato.
“Temos que agradecer a governadora Raquel Lyra por disponibilizar este importante espaço de acolhimento aqui em Serrolândia. É uma ação que vai garantir alimentação digna e de qualidade para os mais necessitados”, afirmou.
O ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva foi eleito, nesta segunda-feira (7), o novo presidente nacional do PT (Partido dos Trabalhadores).
A sigla realizou, no último domingo (6), o PED (Processo de Eleições Diretas), que escolheu os novos dirigentes do partido nos níveis nacional, estadual e municipal. As informações são da CNN Brasil.
O resultado foi proclamado mesmo com a indefinição sobre o pleito no diretório de Minas Gerais, que havia sido judicializado. A segunda instância do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) derrubou uma liminar nesta segunda e permitiu que a eleição no estado seja feita.
Edinho tinha apoiado velado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele pertence à CNB (Construindo Um Novo Brasil), corrente majoritária do PT, e substitui o senador Humberto Costa (PE) no comando do partido. Costa, por sua vez, estava como interino após Gleisi Hoffmann deixar a presidência da sigla para assumir a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula.
Na eleição, Edinho superou o deputado federal Rui Falcão (SP), da corrente Novo Rumo; Valter Pomar, da Articulação de Esquerda; e Romênio Pereira, do Movimento PT.
O deputado estadual Waldemar Borges voltou a questionar a condução do Governo de Pernambuco na aplicação de recursos oriundos de empréstimos autorizados desde 2023 pela Alepe. Segundo o parlamentar, foi publicado no último sábado, 5 de julho, no Diário Oficial do Estado, o extrato do quarto termo aditivo ao contrato firmado entre o Estado e a Caixa Econômica Federal, com um novo pedido de prorrogação do prazo para utilização do saldo de R$ 1,1 bilhão.
Para o parlamentar, o pedido confirma a incapacidade do governo de executar os investimentos no tempo previsto e desmonta a narrativa de que a Assembleia Legislativa estaria atrasando obras importantes por não aprovar com urgência novos financiamentos solicitados pela gestão. “Como havíamos previsto, caiu por terra a narrativa que alguns tentavam construir de que a Assembleia estaria prejudicando a execução de obras importantes para o Estado ao não aprovar com urgência os últimos empréstimos encaminhados pelo Poder Executivo”, declarou o deputado.
Waldemar ressalta que o valor do empréstimo poderia já ter sido aplicado em obras estruturantes como o Arco Metropolitano e a duplicação da BR-232. “A governadora atesta mais uma vez, através desse quarto termo aditivo, a incapacidade de sua gestão para conseguir gastar recursos autorizados há dois anos, que já poderiam ter viabilizado essas obras no prazo previsto inicialmente no contrato”, criticou.
O deputado também questionou a falta de transparência quanto ao novo prazo solicitado pelo governo e informou ter encaminhado ofício pedindo a íntegra do termo aditivo. “Inclusive, como não está explícito no extrato que foi publicado quanto tempo a mais o governo está pedindo, eu já solicitei por ofício a íntegra desse termo aditivo para descobrir quanto tempo o governo ainda vai precisar para utilizar esse recurso”, afirmou.
E concluiu com um apelo direto à gestora estadual: “Quanto tempo, governadora? Quanto tempo a mais a senhora vai precisar para aplicar esse recurso? Pernambuco tem o direito de pelo menos receber essa informação. E quer receber logo, porque Pernambuco tem pressa”, ironizou, utilizando o mesmo jargão que a governadora vem usando em suas redes sociais e propagandas políticas.
Escrevo estas palavras com o coração apertado e os olhos marejados, pois ainda estou tentando compreender a dor imensa da sua partida. Nunca imaginei que teria que me despedir tão cedo, e confesso: essa tem sido a pior dor da minha vida.
Apesar disso, encontro consolo em algo muito valioso — a certeza de que te dei amor em vida. Fiz questão de demonstrar todos os dias o quanto a senhora era importante pra mim. Sei que esse amor foi recíproco, e isso é o que me fortalece neste momento de tanta saudade.
A senhora sempre foi uma luz por onde passava. Quem teve o privilégio de te conhecer sabe bem disso. Seu jeito animado, acolhedor, sua risada que enchia o ambiente, e aquela forma única de cuidar de todos ao seu redor… São lembranças que vou guardar com carinho e gratidão eternos.
Quero também agradecer pelas mensagens e pelo carinho de todos. Cada palavra, cada gesto de apoio, tem sido um alívio no meio desse luto tão pesado. Saber que outras pessoas também foram tocadas pela sua presença só confirma o quanto a senhora foi especial neste mundo.
Agora, me resta honrar sua memória, seguir com coragem e continuar espalhando o amor que aprendi com você. O seu legado vive em mim.
O resultado oficial do processo de eleição direta do PT em Pernambuco ainda não foi divulgado porque os votos ainda estão sendo apurados, mas, nesta segunda-feira (7), o deputado federal Carlos Veras já é considerado eleito como presidente estadual do partido. O seu concorrente na disputa, o ex-deputado Fernando ferro, reconheceu a derrota e desejou boa sorte a Veras. No entanto não escondeu o descontentamento em relação ao Processo de Eleição Direta no Estado. Os dois se encontraram na sede Estadual do PT.
“Primeiro, quero reconhecer o resultado que estamos vendo nas urnas, na vitória do companheiro Carlos Veras. Ao mesmo tempo, quero expressar a nossa preocupação com os caminhos do PT no Estado. O próprio processo eleitoral, do qual eu tenho algumas reservas e que vou me manifestar no devido tempo. Até porque me surpreenderam práticas utilizadas nesta campanha, que comprometem o pleito, inclusive. E nós não queremos ver como práticas no PT”, colocou Fernando Ferro. As informações são do Blog Dantas Barreto.
De acordo com ele, “houve interferências externas, pressões indevidas e alguns problemas”. “Mas no geral temos que olhar para o resultado. Essa é uma eleição nacional. O que nós passamos aqui no Estado nos leva à responsabilidade de participar de um projeto nacional. Nós queremos um PT estruturado, preparado para a disputa de 2026 e um partido que possa assumir e desenvolver a sua tarefa de dar respostas eleitorais, sociais e políticas no nosso Estado. Queremos a vitória do presidente Lula, o crescimento da nossa bancada, a organização do partido no plano estadual e a necessidade de estarmos todos nós integrados , neste momento de grandes desafios e dificuldades que já se apresentam para a nossa legenda e que vão fazer parte da disputa política de 2026”, ressaltou Ferro.
Carlos Veras
O deputado Carlos Veras agradeceu o reconhecimento de Fernando Ferro e garantiu que a sua experiência será muito importante para a nova gestão do PT. “Na disputa para presidente estadual do PT não há vencidos e nem vencedores. Fernando Ferro é um companheiro e nós fizemos um bom debate. Foram cinco debates, nos quais tivemos mais convergências do que divergências. Os desafios que o próprio Ferro aponta são aqueles que a gente vai ter que tratar. Eu tenho as mesmas preocupações que ele tem”, disse.
O futuro presidente petista ressaltou que Fernando Ferro é uma liderança política que já teve seu voto para deputado federal, foi líder da bancada na Câmara e presidente estadual do PT. “Ele tem uma acúmulo de experiência muito grande. Vai nos ajudar, inclusive, nesses problemas que são apresentados. As preocupações são comuns. A gente tem um único objetivo, que é fortalecer o PT, termos o PT mais forte, mais unido, mais popular, com mais presença de base. E é assim que a gente vai trabalhar. Agradeço muito a Ferro por tudo que ele tem feito pelo partido e pelo muito que tem a fazer”, acrescentou Carlos Veras.
Minha cunhada Socorro Martins, de 56 anos, vítima de um grave acidente na BR-232 entre Belo Jardim e Sanharó na noite de ontem, ainda não teve seu corpo liberado pelo IML de Caruaru, prolongando o sofrimento de nossa família. Segundo Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol-PE, o instituto atende 92 municípios com apenas quatro agentes de medicina legal, o que inviabiliza os atendimentos.
“Falta de efetivo, né? Não tinha agente de medicina legal lá; o médico só supervisiona, quem faz o serviço é o agente”, afirmou Cisneiros. Ele explicou que a governadora Raquel Lyra se recusou a autorizar o pagamento da diária extra de R$ 200 por plantão de 12 horas — valor sem correção há oito anos, equivalente a R$ 16 por hora — e que, sem peritos disponíveis e sem cotas do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), duas perícias de homicídio ficaram pendentes entre os dias 1º e 4 deste mês.
A APEMEPE reforça em nota que a demora decorre da falta de agentes de medicina legal e não de médico-legista, e convoca a Secretaria de Defesa Social a adotar medidas urgentes, como a contratação imediata de novos agentes, a liberação de cotas do PJES e a revisão dos valores de jornada extra, para restabelecer a capacidade operacional e evitar novas paralisações. Confira a íntegra da nota:
A APEMEPE (Associação dos Agentes de Perícia Criminal e Agentes de Medicina Legal da Polícia Civil de Pernambuco) lamenta profundamente a demora na liberação dos corpos no IML de Caruaru em 7 de julho de 2025 e se solidariza com familiares e amigos que enfrentam esse momento de dor.
Esclarecemos que a situação decorre não da ausência de médico-legista, mas da falta de agentes de medicina legal. O único servidor escalado para o plantão adoeceu, e não há recursos do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) para cobrir emergencialmente a escala.
Este cenário reflete a defasagem estrutural no efetivo. Embora haja concurso público em andamento, apenas 76 dos 220 aprovados seguirão para o curso de formação, sendo que os excedentes serão desclassificados por cláusula editalícia que impede seu aproveitamento, mesmo diante da clara necessidade de servidores. A APEMEPE já protocolou diversos alertas à Secretaria de Defesa Social sobre esse grave problema de planejamento e continuidade dos serviços.
Além disso, o número atual de servidores previsto em lei é insuficiente para atender à demanda crescente, intensificada pela interiorização dos serviços de perícia. Sem medidas concretas, quem mais sofre é a população.
Reforçamos nosso compromisso com a valorização da categoria e com um atendimento digno à sociedade.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado pelo ataque com bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro de 2022. A decisão foi publicada no Diário de Justiça desta segunda-feira (7).
A medida atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também solicitou a prisão de outros dois envolvidos no crime. Alan Diego foi preso em 26 de junho, no estado de Mato Grosso.
A defesa do réu havia pedido liberdade provisória ou substituição da prisão por medidas cautelares, o que foi rejeitado. A PGR também se manifestou contrariamente à soltura.
Segundo Moraes, a denúncia apresentada contém “indícios suficientes” da participação direta de Alan no episódio. “Os elementos colhidos pela investigação apontam que Alan Diego, ao ser conduzido em um veículo no banco do carona, depositou o artefato explosivo no eixo esquerdo do caminhão-tanque e, na sequência, fez duas ligações por orelhão, o que revela evidente risco à ordem pública representado pela sua liberdade”, escreveu o ministro.
Condenação e nova denúncia Alan Diego e outros dois acusados já haviam sido condenados a 5 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
O caso foi posteriormente remetido ao STF após o Ministério Público do DF e Territórios transferi-lo à PGR. Uma nova denúncia foi apresentada, desta vez incluindo acusações mais amplas, como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e crimes previstos na Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016).
Procurada, a defesa do réu informou que está “analisando a denúncia e os documentos apresentados para definir as próximas medidas a serem tomadas”.
“A manutenção da prisão preventiva, medida excepcionalíssima, configura constrangimento ilegal, em descompasso com os princípios da presunção de inocência e da proporcionalidade. Conforme o artigo 316 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva poderá ser revogada se não mais subsistirem os motivos que a determinaram”, informou a advogada Thaiane Blanch Benites em nota.