Lula da Fonte é eleito segundo-secretário da Câmara dos Deputados, o mais jovem a ocupar a Mesa Diretora

O deputado federal Lula da Fonte (PP/PE) foi eleito, na noite deste sábado (1), para a Segunda-Secretaria da Câmara dos Deputados com 437 votos. Aos 24 anos, ele já era o deputado federal mais jovem de Pernambuco e, agora, torna-se também o mais jovem da história a ocupar um cargo na Mesa Diretora da maior Casa Legislativa do país.

Indicado pelo Partido Progressistas, Lula da Fonte agradeceu o apoio e reafirmou seu compromisso com a nova função. “Irei honrar a confiança do nosso presidente Hugo Motta, do líder do PP Doutor Luizinho e de todos os deputados que me confiaram essa responsabilidade. É uma alegria representar Pernambuco e o Brasil neste momento tão importante para a democracia”, destacou.

O deputado Eduardo da Fonte (PP/PE), pai do novo segundo-secretário, celebrou a conquista e reforçou a relevância do cargo. “É um momento de muita alegria para mim como pai, mas também de grande responsabilidade para Lula com Pernambuco e com o Brasil”, afirmou.

A Segunda-Secretaria tem entre suas atribuições representar a Câmara em relações com embaixadas e com o Ministério das Relações Exteriores, além de auxiliar na emissão de passaportes diplomáticos, oficiais e vistos para missões parlamentares.

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Da Folha de Pernambuco

A governadora Raquel Lyra reuniu equipe para tratar dos casos de violência envolvendo uniformizadas do Sport e do Santa Cruz neste sábado (1º), antes do Clássico das Multidões, que ocorreu no Arruda. As cenas chocantes ganharam as redes sociais e deixaram a cidade sob tensão.

A gestora disse, em entrevista coletiva na noite de hoje, que “o crime organizado travestido de torcida levou pânico para a cidade”.

Lyra ainda disse que o Governo de Pernambuco, em consonância com as Polícias, Ministério Público e Tribunal de Justiça, determinou que os próximos cinco jogos que envolvam Santa Cruz e Sport sejam realizados sem torcida.

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O líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Sileno Guedes, vai apresentar um requerimento para que a Casa convoque o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, e o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Ivanildo Torres, a dar explicações após as cenas de barbárie registradas, neste sábado (1º), antes do jogo entre Santa Cruz e Sport, no Recife. Esse comparecimento, se aprovado na Alepe, é obrigatório com base na Constituição estadual. Segundo o parlamentar, as ocorrências demonstram falta de preparo, planejamento e inteligência na segurança pública do estado.

“A segurança pública só vai bem na propaganda da governadora Raquel Lyra. A completa barbárie que vimos hoje entre pessoas que se escondem atrás das camisas dos clubes para cometer crimes mostram o Pernambuco real, sem preparo e planejamento na segurança pública. As cenas de selvageria ocorreram em corredores muito próximos do local do jogo, mas, ainda assim, o aparato de segurança não estava à altura. Onde estavam as câmeras? Onde estavam os policiais? Qual foi o esquema de segurança montado para esse jogo? O secretário e o comandante devem explicações sobre essa operação desastrosa”, criticou o deputado.

Ainda segundo o deputado, a expectativa é de que a apreciação do requerimento ocorra já nos primeiros dias deste mês, com o retorno aos trabalhos no plenário e nas comissões da Alepe, para que as explicações possam ser fornecidas e os parlamentares tenham elementos suficientes para, no menor prazo possível, cobrar a adoção de providências em outros dias de jogos.

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A deputada federal Maria Arraes (SD) entrou com uma ação no Ministério Público Estadual para apurar os responsáveis e a atuação da Secretaria de Defesa Social no caso envolvendo torcedores do Santa Cruz e do Sport, que se enfrentaram em clássico neste sábado.

Para Maria Arraes, faltou planejamento por parte das instituições públicas. “Chegou ao nosso conhecimento que essa briga foi amplamente divulgada nas redes sociais durante a semana. Recebemos cards com essas informações. Então, por que a Secretaria de Defesa Social não se antecipou e planejou a segurança? Muitas pessoas que nada têm a ver com esse tipo de violência acabaram presenciando e ficando aterrorizadas com essas confusões”, afirmou a parlamentar.

A deputada também destacou que episódios de violência entre torcedores têm se tornado cada vez mais frequentes. “Não podemos admitir mais um ano com confrontos desse tipo. O futebol precisa ser diferente do que estamos presenciando em nosso estado. As autoridades responsáveis precisam tomar medidas enérgicas para resolver esses conflitos”, concluiu.

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Do jornal O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou o deputado federal Hugo Motta pela vitória na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. Em nota divulgada logo após a divulgação do resultado, o petista demonstrou confiança em uma “parceria exitosa” com o novo presidente da Câmara.

“Parabenizo o deputado Hugo Motta pela sua eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. Estou certo de que avançaremos ainda mais nessa parceria exitosa entre Executivo e Legislativo, para a construção de um Brasil cada vez mais desenvolvido e mais justo, com responsabilidade fiscal, social e ambiental”, escreveu o presidente.

Motta foi eleito na tarde deste sábado com o voto de 444 deputados, a segunda maior votação da História. Aos 35 anos, ele será o deputado mais novo a assumir o cargo. A eleição de Motta consolida o domínio do centrão, bloco informal de partidos que há décadas dá as cartas no Congresso. O grupo informal de partidos tem indicados no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas enfrenta divisões internas que tem dificultado a aprovação de projetos de interesse do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Em um esforço para se equilibrar entre governistas e oposição, o deputado também afirmou que, caso eleito, ouvirá os colegas para discutir o que será votado na Casa e citou Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, símbolo do fim do regime do apartheid no país africano. Ao todo, Motta conseguiu atrair em torno de seu nome o apoio de 17 legendas. Ficaram de fora do bloco o PSOL, a Rede e o Novo apenas.

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Da Folha de Pernambuco

Vinte pessoas foram presas por conta das brigas de torcida neste sábado (1°), antes do clássico entre Santa Cruz e Sport. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) afirmou ainda que segue investigando o caso.

“Os casos serão investigados pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva”, garantiu a secretaria.

De acordo com a pasta, antes do jogo, cerca de 650 pessoas foram conduzidas até o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e passaram por revista, sendo acompanhados até o local da partida, no Arruda. Dessas, “14 foram detidas por violência entre torcedores, após incidentes nos bairros da Iputinga, Torre e Madalena”, completa a SDS, por meio de nota.

Outros três foram detidos pela Polícia Civil de Pernambuco, na Delegacia de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Eles foram autuados em flagrante delito por tentar invadir o TI Pelópidas.

Além dessas, mais três prisões em flagrante aconteceram no Cabo de Santo Agostinho. O motivo foi um confronto no município com uso de explosivos.

Feridos

O Hospital da Restauração (HR), localizado no bairro do Derby, Centro da Capital pernambucana, afirmou que atendeu 12 pessoas vítimas de agressão física por conta das brigas de torcida neste sábado.

Segundo a SDS, nove foram liberadas e mais três seguem internadas. Não houve mortes.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), deve conceder entrevista coletiva sobre o assunto ainda neste sábado. A expectativa é que ela fale sobre os próximos passos da segurança em Pernambuco para eventos esportivos.

Confira, abaixo, a nota da SDS-PE na íntegra.

Cenas lamentáveis foram vistas desde o início da manhã deste sábado (1), em diversos locais da Capital e Região Metropolitana do Recife. Integrantes de organizadas do Santa Cruz e do Sport causaram tumulto pelas ruas, antes do início do clássico, que acontece no Estádio do Arruda.

Após o confronto, 12 pessoas foram encaminhadas para o Hospital da Restauração. Nove delas foram liberadas e três seguem internadas. Importante informar que não houve morte.

Antes do jogo cerca de 650 pessoas foram conduzidas até o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e passaram por revista, sendo acompanhados, até o local da partida, no Arruda. 14 pessoas foram detidas por violência entre torcedores, após incidentes nos bairros da Iputinga, Torre e Madalena. Confusões também foram registradas em locais da RMR.

Por Delmiro Campos*

Horas antes do tão esperado confronto entre Santa Cruz e Sport pelo Campeonato Pernambucano de 2025, o Recife se transformou em um campo de guerra. Vídeos e imagens estarrecedoras circulam nas redes sociais, expondo cenas de violência protagonizadas por facções criminosas disfarçadas de torcidas organizadas. Relatos confirmam mortes, depredações de patrimônios públicos e privados e um estado de ameaça que se espalha pela cidade, especialmente nos arredores do Arruda, o Estádio José do Rêgo Maciel. A paixão pelo futebol, que deveria unir, mais uma vez é sequestrada pela barbárie.

A situação exige medidas imediatas e enérgicas. A paralisação da comercialização de ingressos, o reforço urgente do contingente policial e a adoção de um estado de alerta são passos imprescindíveis para evitar que o espetáculo esportivo se transforme em mais uma tragédia anunciada. Não podemos mais aceitar reações tardias ou paliativas. É hora de agir com firmeza e caráter pedagógico, para que a violência não seja normalizada como parte do futebol brasileiro.

O cenário pernambucano é apenas um reflexo do que ocorre em todo o país. A cada semana, novas manchetes escancaram a recorrência da violência entre torcedores organizados. Esses grupos, que deveriam ser representantes da festa nas arquibancadas, tornaram-se facções criminosas que ameaçam vidas sob o manto da paixão clubística. A omissão estatal e a conivência velada de alguns clubes alimentam esse ciclo vicioso. Até quando permitiremos que as ruas e os estádios sejam palcos de terror?

O exemplo inglês no combate aos hooligans nos anos 1980 é uma referência clara do que precisa ser feito. Após tragédias como a de Heysel, medidas rigorosas foram implementadas: banimento dos torcedores violentos, modernização dos estádios e responsabilização direta dos clubes. O resultado foi a transformação do futebol inglês em um ambiente seguro e familiar. No Brasil, iniciativas como a Lei Geral do Esporte (14.597/2023), que responsabiliza civilmente clubes e torcidas organizadas por atos violentos, são um avanço. Mas sua aplicação ainda é tímida diante da gravidade da situação.

Em Pernambuco, ações como a proibição de torcidas organizadas nos estádios e a criação de delegacias especializadas são importantes, mas insuficientes sem uma mudança cultural mais profunda. Os clubes precisam romper qualquer vínculo com esses grupos criminosos e investir em projetos educacionais que resgatem o verdadeiro espírito do futebol: celebração e união. Além disso, cânticos que incitam violência devem ser tratados como comportamentos ofensivos passíveis de punição na justiça desportiva.

A resposta à crise atual deve ir além da repressão imediata. É preciso banir os criminosos identificados das praças esportivas, aplicar medidas cautelares restritivas e exigir reações firmes dos clubes para sepultar qualquer resquício de conivência com essas falsas torcidas. O Estado tem o dever de agir com urgência para garantir segurança à população e devolver ao futebol sua essência.

Que este “Clássico das Multidões” não seja lembrado pelas manchetes sangrentas fora das quatro linhas, mas sim pelo espetáculo dentro delas. O futebol brasileiro precisa renascer como palco da paixão saudável – não como cenário de tragédias evitáveis.

*Advogado

Diante dos graves episódios de violência protagonizados por integrantes de torcidas organizadas neste sábado (1º), no Recife, o deputado estadual João Paulo (PT) solicitou a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O pedido foi encaminhado à Comissão de Segurança Pública e Defesa Social.  O objetivo do encontro é promover um amplo debate sobre as ações necessárias para coibir a violência nos estádios e em seus arredores, garantindo a segurança dos torcedores e da população em geral. No ofício encaminhado, João Paulo ressaltou que as cenas de selvageria registradas em diversos pontos do Recife preocupam e exigem medidas enérgicas por parte do poder público e das instituições esportivas.

“Precisamos conter esse comportamento inaceitável, de pessoas que gostam mais de violência do que de futebol, pois, caso contrário, a violência continuará crescendo e colocando em risco a vida dos cidadãos. O futebol é um esporte apaixonante, mas não pode ser usado como pretexto para manifestações de ódio e atos criminosos”, afirmou o deputado.

A audiência pública visa reunir representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Federação Pernambucana de Futebol, clubes, torcidas organizadas e demais entidades envolvidas, para discutir soluções eficazes no combate à violência no futebol pernambucano. A data do encontro será definida pela comissão responsável.

“Nosso papel é formular propostas e diretrizes que assegurem um convívio social harmônico. Para isso, precisamos dialogar com todos os atores envolvidos e buscar soluções que garantam a paz e a segurança nos estádios e nas ruas da nossa cidade”, concluiu João Paulo.

Apoiado por partidos governistas, de centro e da oposição, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito neste sábado (1°), como o novo presidente da Câmara com 444 votos. Ele comandará a Casa pelos próximos dois anos.

Motta assume no lugar de Arthur Lira (PP-AL), que presidiu a Câmara nos últimos quatro anos e apoiou seu sucessor.

Os acordos com as bancadas para a eleição foram articulados ainda em outubro do ano passado. O deputado recebeu o endosso formal de quase todos os partidos da Casa, com exceção do PSOL e do Novo que lançaram candidatos próprios.

O bloco formado na manhã deste sábado para apoiar a candidatura de Motta e indicar representantes para os demais cargos da Mesa é formado por: Republicanos, MDB, PT, PSD, União, Podemos, PP, PL, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, PSB, Solidariedade e PRD.

Dias antes da eleição, Motta participou de jantares com as bancadas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Além de congressistas de diferentes partidos, inclusive do PT, os eventos reuniram governadores, prefeitos, chefes de partidos e ministros do governo Lula.

Também participou de eventos em Brasília na véspera da votação.

No seu discurso no plenário neste sábado, antes da eleição, Motta fez diversos acenos às forças políticas da Casa, como para governistas, oposição, partidos pequenos, siglas de centro e a bancada feminina.

Em contraponto às práticas de Lira nos últimos anos, prometeu dar previsibilidade à pauta e às definições de sessões remotas. Também afirmou que vai fortalecer as comissões temáticas e diversificar a indicação de relatores.

A eleição
Na disputa, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) recebeu 31 votos e o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) teve 22 votos.

Sucessor de Lira
A candidatura de Motta ganhou tração depois da desistência de Marcos Pereira (SP), presidente nacional do Republicanos e então 1° vice-presidente da Câmara.

Desde 2023, o deputado ensaiava se candidatar para presidente da Casa, mas recuou da ideia em prol de Hugo Motta.

A candidatura foi oficializada depois de Lira decidir apoiar Motta e preterir o deputado Elmar Nascimento (União-BA), que até a metade de 2024 era apontado como o favorito para a sucessão na Câmara.

A frente ampla formada em apoio a Motta envolveu a desistência de Elmar e do líder do PSD, Antonio Britto (BA). Ambos saíram da disputa após a negociação e a promessa de cargos aos seus partidos.

Com nome consolidado na disputa, Motta reuniu o endosso de congressistas e empresários, em especial do setor do agronegócio que tem a maior bancada do Congresso.

Mesa Diretora
Além do novo presidente, os deputados também votaram para os integrantes da Mesa Diretora. O placar ainda será anunciado. Conforme acordo entre os líderes partidários do bloco que apoiou Motta, a indicações foram:

  • 1º vice-presidente: Altineu Côrtes (PL-RJ)
  • 2º vice-presidente: Elmar Nascimento (União Brasil-BA)
  • 1º secretário: Carlos Veras (PT-PE)
  • 2ª secretário: Lula da Fonte (PP-PE)
  • 3º secretário: Delegada Katarina (PSD-SE)
  • 4º secretário: Sérgio Souza (MDB-PR)
    -Suplentes: Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP); Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES); Paulo Folletto (PSB-ES); e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP)

Do jornal O Globo

O ministro licenciado das Relações Institucionais e deputado federal, Alexandre Padilha (PT), compareceu neste sábado ao Congresso Nacional, empunhando um boné azul com a inscrição: “O Brasil é dos brasileiros”. O slogan foi sugerido pelo novo ministro da Secretaria de Comunicacão, Sidônio Palmeira, e visa fazer um contraponto ao bonés vermelho “Make America Great Again”, da campanha de Donald Trump, utilizado por bolsonaristas nos últimos meses. Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Camilo Santana (Educação) e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também usaram o acessório.

Pacheco diz que vai avaliar próximos passos em breve e que tem ‘sonho’ de governar Minas Gerais

— A ideia foi minha, mas eu pedi a frase para o Sidônio. Ele que entende. Eu fico agoniado em ver gente batendo continência para outro país e outras bandeiras — disse Padilha, fazendo uma referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e outro parlamentares do PL que gravaram lives exibindo os bonés trumpistas na época da posse do presidente norte-americano.

Padilha afirmou que comprou dez bonés azuis para distribui-los aos parlamentares governistas.

— Paguei com meu dinheiro — ressalvou.

Nos Estados Unidos, o partido democrata é representado pela cor azul, enquanto o Republicano, de Trump, utiliza o vermelho — a cor do PT no Brasil.

Com agenda administrativa em Brasília a partir da próxima segunda-feira, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), e o deputado estadual João de Nadegi (PV), filho da ex-prefeita de Camaragibe, Doutora Nadegi (Republicanos), acompanham de perto as eleições para renovação das mesas diretoras do Senado e Câmara. Na Câmara, comemoram a eleição do primeiro secretário Carlos Veras (PT) e no Senado do segundo-vice Humberto Costa (PT). Entre segunda e quarta, Diego e João têm uma extensa agenda na Esplanada e no Congresso em busca de recursos para Camaragibe.

Por Waldemar Borges*

O que aconteceu hoje em Pernambuco não foi um acaso. Os confrontos entre gangues que se passam por torcidas organizadas foram convocados com antecedência pelas redes sociais e o governo tinha a obrigação de se antecipar. Não houve trabalho de inteligência, não houve ação preventiva. A omissão custou caro.

Quando decidiram agir, já era tarde. O terror já havia tomado as ruas do Recife e de outras cidades. Tentaram fechar a porta depois da casa arrombada. O resultado foi violência espalhada por vários pontos da Região Metropolitana, com cenas de barbárie que poderiam ter sido evitadas. Pessoas espancadas, torturadas e ainda não sabemos quantas vidas foram ceifadas, deixando muitas famílias destruídas.

O que vimos hoje foi um governo omisso na prevenção e lento na tentativa de remediar as consequências de uma tragédia que mancha ainda mais de sangue esses tempos atuais de violência descontrolada.

*Deputado estadual (PSB) e presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia de Pernambuco