Na última semana o Movimento em Defesa da Soberania Nacional (MDSN) realizou uma reunião executiva, marcada por uma proposta que pode redefinir os rumos da entidade: a indicação do nome de João Vicente Goulart para assumir a presidência nacional do movimento.
A reunião, que contou com a participação de diversos membros da executiva do MDSN e lideranças de outras entidades, como Maria Lucia Fatorelli da ACD, Auditoria Cidadã da Dívida, e Andre Tenreiro, teve como destaques propostas como a realização de um Fórum para o Resgate da Soberania do Povo Brasileiro sobre seu Estado, apresentada por Helena Reis, da TABA TV, bem como a manifestação de Oscar Perez, de Furnas, de Beatriz Bissio, de Cadernos do Terceiro Mundo, e de Geremias dos Santos, da ABRAÇO Entrevista. Ivo Pugnaloni, um dos articuladores do movimento soberanista, foi responsável por apresentar formalmente a proposta de João Vicente Goulart vir a assumir a liderança do MDSN.
A justificativa central da indicação se apoia na história de vida de João Vicente — filho do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964 — e em sua trajetória marcada pela defesa firme da soberania, da democracia e da reconstrução nacional. As informações são do MDSN.
Leia mais“Não se trata apenas de um nome. Trata-se de um símbolo vivo da luta por um Brasil livre de amarras coloniais e de subordinação externa. João Vicente Goulart representa, com legitimidade histórica e compromisso prático, os valores fundadores do nosso movimento”, destacou Pugnaloni durante a reunião.
João Vicente, por sua vez, lamentou que o Brasil não tenha ainda um Projeto de País e que vivamos nos humilhando, batendo na porta do Centrão para salvar esse ou aquele direito, ao invés de pautar temas que mudem a cara do país com a ajuda do povo na rua.
O economista e professor Elias Jabbour, indicado como vice-presidente, também deve reunir-se com as Executivas atual e futura dentro dos próximos 15 dias.
Na reunião, um clima de firmeza, esperança e construção coletiva podia ser sentido em cada manifestação.
Outros participantes também contribuíram com sugestões importantes para o futuro do MDSN, incluindo propostas para a realização de um Fórum Nacional pela Soberania, ampliação da atuação em sindicatos, escolas e universidades, e articulação de entidades que defendem a luta pela soberania do povo sobre o Estado como forma de unir toda a sociedade no enfrentamento à política de subordinação imposta pelos que representam e defendem interesses estrangeiros dentro do país.
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