Ipespe: Aprovação ao governo Lula vai a 41% e desaprovação é de 54%

Da Carta Capital

A aprovação do governo de Lula (PT) oscilou dois pontos para cima e alcançou 41%, aponta pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada na última quinta-feira (27). Enquanto isso, a desaprovação da gestão petista se manteve estável em 54%. São 5% os entrevistados que não souberam ou não quiseram responder.

A oscilação na desaprovação está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Na última sondagem, publicada no início de março, Lula aparecia com 39% de aprovação e 54% diziam reprovar seu governo.

Nesta rodada da pesquisa, os maiores índices de aprovação estão entre as mulheres, com faixa etária de 16 a 24 anos, ensino fundamental completo e que moram no Nordeste. Entre os grupos que avaliam de forma negativa o terceiro mandato do petista estão os homens de 45 a 59 anos com ensino médio completo e residentes da região Sul.

O instituto também quis saber a percepção dos brasileiros sobre a condução da economia sob o petista. Cerca de 58% dos entrevistados afirmam que a política econômica está no caminho errado ante 35% que a veem no caminho certo. São 6% os que não quiseram responder. Veja os números:

O Ipespe ouviu 2.500 entrevistados por ligação telefônica e on-line, entre os dias 20 e 25 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.

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Um pedido de prisão contra Jair Bolsonaro (PL) foi projetado na Tower Bridge, um dos principais ponto turístico de Londres, nesta segunda-feira (31).

O manifesto trazia a frase: “Jail Bolsonaro” —”jail”, em inglês, significa “prisão” ou “prender”. O trocadilho com o primeiro nome do ex-mandatário quer dizer algo como “Prenda Bolsonaro”.

A frase também foi estampada no Parlamento, ao lado do Big Ben. As informações são da Folha de S. Paulo.

A projeção ocorre em um momento em que Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de liderar uma trama golpista em 2022. A iniciativa é do coletivo Projections on Walls.

Não é a primeira vez que um protesto do tipo é realizado na cidade. Em 2021, a Torre de Londres serviu de suporte para a mesma frase ser projetada no mesmo dia em que a marca de 500 mil mortos por Covid-19 foi registrada no Brasil.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou de uma roda de conversa com artistas e representantes do setor cultural organizada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho e Rodrigo Monteiro de Castro, do grupo Prerrogativas. As atrizes Mônica Martelli e Marisa Orth e a cantora Zélia Duncan e o músico Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, compareceram ao encontro, realizado na sexta (28), em São Paulo. O produtor e empresário KondZilla e a atriz Helena Ranaldi também marcaram presença no evento.

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O Banco do Nordeste (BNB) destinou R$ 9,5 bilhões em crédito para projetos alinhados à Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial lançada pelo Governo Federal em janeiro de 2024. Os investimentos visam impulsionar cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura voltada à melhoria social e iniciativas de descarbonização. Os recursos contemplaram empreendimentos localizados nos nove estados nordestinos, além de áreas de Minas Gerais e Espírito Santo onde o BNB atua.

Do total contratado, R$ 4,3 bilhões foram destinados a projetos industriais voltados à bioeconomia, transição energética e descarbonização. Outros R$ 3,9 bilhões financiaram iniciativas de infraestrutura, saneamento e mobilidade urbana. Em Pernambuco, os contratos somaram R$ 558 milhões, com destaque para os R$ 363 milhões destinados a projetos de sustentabilidade energética e ambiental. Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, a política fortalece a produção nacional e contribui para a redução das desigualdades regionais.

A Nova Indústria Brasil estabelece metas até 2033 em seis áreas estratégicas: infraestrutura e mobilidade, agroindústria, complexo industrial da saúde, transformação digital, bioeconomia e defesa. A política prevê o estímulo à produção nacional por meio de incentivos como compras públicas e exigências de conteúdo local, com foco em uma economia mais inclusiva e de baixo carbono.

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Se o seu trabalho envolve atividades repetitivas ou longos períodos na mesma posição, é provável que já tenha sentido algum desconforto corporal. Saiba que não é o único: de acordo com o novo estudo da Onlinecurrículo, plataforma de currículos online, 68% dos entrevistados relataram dor física frequentemente devido ao trabalho. A constatação parece refletir o aumento nos afastamentos por doenças ocupacionais, que deixaram mais de 1 milhão de brasileiros incapazes em 2024, segundo o Ministério da Previdência Social — dentre as doenças, a dor na coluna lidera o ranking desde 2023.
Nesse sentido, ao longo das últimas semanas, a empresa especialista em carreiras entrevistou centenas de brasileiros de todas as regiões do país para entender o impacto do trabalho na saúde física. A pesquisa analisou os efeitos corporais ao longo da vida profissional, as principais causas de desconforto entre os ouvidos e as melhores formas de apoio organizacional para garantir o bem-estar no trabalho.

Os resultados mostram que, apesar do mal-estar físico ser algo comum, 51% dos participantes não recebem nenhuma forma de suporte ou benefício dos empregadores para lidar com desconfortos e dores habituais — precisando encontrar suas próprias formas de alívio. Essa falta de apoio pode agravar ainda mais diferentes tipos de incômodos se não tratados adequadamente, como dores posturais, enxaquecas, inchaço ou fadiga ocular.

Onde dói?

A parte dorsal é uma das regiões com mais mudanças em decorrência do trabalho. Para 50% dos respondentes, a alteração postural é a principal queixa da rotina laboral. Um desconforto que se refere a desvios na posição natural da coluna e do corpo, e que pode resultar em dores nas costas (dorsalgia) — uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo amplamente associada a fatores ocupacionais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em seguida, estão a dor de cabeça (48%) e a vista cansada (46%), que, geralmente, costumam estar interligados por uma mesma causa, como explica a empresa por trás do estudo. Nas partes inferior e muscular, por sua vez, o enrijecimento, o inchaço de pernas e pés e a diminuição da flexibilidade são, respectivamente, para 42%, 36% e 27% dos participantes, as mudanças mais sentidas no âmbito profissional. Logo depois, surgem os problemas de sono (26%), indicando que as questões do ambiente de trabalho podem afetar o descanso mental após o expediente.

Mas afinal, de onde vêm essas dores? Para os entrevistados, existem quatro causas que se destacam no desenvolvimento dos desconfortos durante a jornada de trabalho: postura inadequada ao longo do dia (63%), exposição prolongada a telas (43%), movimentos repetitivos ou esforço físico excessivo (35%) e um ambiente de trabalho estressante (31%).

Para Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurrículo, além de garantir o bem-estar dos colaboradores, o investimento em saúde pode reduzir custos, fortalecer o engajamento e a satisfação das equipes.

“Com as novas regulamentações reforçando o direito ao apoio psicossocial, os empregadores têm uma oportunidade real de transformar a forma como o trabalho é vivenciado por suas equipes. Priorizar o bem-estar emocional no ambiente de trabalho não é apenas uma boa prática — é também uma decisão estratégica. Isso pode resultar em menos ausências, relacionamentos profissionais mais fortes e um desempenho geral superior. Ao investir na saúde mental da equipe, você também está cuidando da saúde física — afinal, ambas estão profundamente conectadas. Não se trata apenas de cumprir uma obrigação, mas de criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo para todos”.

O que pode mudar, segundo os brasileiros entrevistados

Para minimizar dores ou desconfortos, mais da metade (52%) dos respondentes afirmaram que pausas regulares para alongamento ou descanso seriam a mudança mais impactante para o bem-estar físico no trabalho. A ergonomia também é uma preocupação relevante: 41% dos participantes destacaram a importância de melhorias no mobiliário e suporte para home office, incluindo cadeiras ajustáveis, mesas ergonômicas e apoio para os pés. 

Pensando no espaço de trabalho, 36% dos trabalhadores acreditam que mais áreas de descanso ou espaços para relaxamento durante o expediente fariam diferença na rotina — ambientes planejados para momentos de recuperação, como salas de descompressão, por exemplo. Outros fatores que envolvem o local profissional incluem maior ventilação ou controle de temperatura no ambiente (30%) e um espaço físico mais amplo para circulação e organização (30%).

Por fim, 33% dos entrevistados apontaram que benefícios para a prática de atividades físicas ajudariam na prevenção de dores e problemas musculares, promovendo um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

“Independentemente do tipo de trabalho ou de onde ele é realizado, um ambiente produtivo começa com a base certa. Isso significa oferecer as ferramentas e tecnologias adequadas — mas também dedicar tempo para realmente ouvir seus colaboradores. Quando você cria condições que favorecem o conforto, o bem-estar e a conexão genuína, está construindo mais do que um espaço funcional — está cultivando uma cultura onde as pessoas podem realmente prosperar. Liderar com empatia e consciência promove uma gestão mais centrada no ser humano, e isso beneficia a todos”, finaliza Amanda Augustine.

Metodologia

Entre os dias 01 e 02 de março de 2025, a Onlinecurrículo ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Os participantes, conectados à internet, responderam às perguntas por meio de questionário estruturado em formato online. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ipojuca No Grau

Os escritores Elton Rocha e Matheus José lançam a obra A Literatura Além da Barragem: História e Cultura das cidades inundadas pelo Rio São Francisco, que resgata a história de municípios atingidos pela construção da Barragem de Sobradinho, no norte da Bahia. A publicação percorre as trajetórias de cidades como Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado e Sento-Sé, cujas sedes foram inundadas nos anos 1970, e discute os impactos sociais, econômicos e culturais provocados pelo reassentamento das populações, além das injustiças relacionadas às indenizações. A pesquisa incluiu visitas de campo, entrevistas com moradores e consulta a documentos históricos.

O lançamento oficial do livro acontece no dia 4 de abril, às 15h30, na Câmara de Vereadores de Sento-Sé (BA), com novos eventos já marcados em Porto Seguro (14/04), Feira de Santana (16/04) e Salvador (17/04). Também estão previstas apresentações em outras cidades da região, como Juazeiro, Casa Nova e Pilão Arcado. Financiada pela Lei Paulo Gustavo, a obra convida à reflexão sobre pertencimento e justiça histórica, trazendo à tona histórias esquecidas das populações do Submédio São Francisco.

Caruaru - IPTU 2025

Entre os dias 1º e 6 de abril, um grupo de investidores argentinos visita Japaratinga, no litoral norte de Alagoas, para conhecer a área onde será construído o empreendimento de alto padrão Pachamama. Idealizado pela empresária argentina Cynthia Radich, o projeto prevê a construção de 120 lotes residenciais com obras previstas para começar em agosto deste ano e entrega em 2027. Os lotes terão entre 250 e 500 metros quadrados, com três modelos exclusivos de residências integradas à paisagem natural da região.

O empreendimento foi planejado para oferecer conforto, sustentabilidade e infraestrutura completa, incluindo área de lazer com piscina, supermercado e farmácia. Segundo Cynthia Radich, Japaratinga se destaca por sua natureza preservada e águas transparentes. “Diferente de outras praias do Nordeste, já bastante badaladas, Japaratinga tem uma beleza exótica ainda intocável. É um lugar ideal para quem prioriza ar puro, natureza e praias com águas transparentes e mornas”, afirmou.

Japaratinga abriga seis praias e a segunda maior barreira de corais vivos do mundo, atrás apenas da australiana. Entre os principais atrativos, está a Piscina Natural do Picão, reconhecida internacionalmente. A gastronomia local também é destaque, com pratos como arroz de polvo e ampla oferta de frutos do mar. A construção do Aeroporto de Maragogi, com inauguração prevista para 2025, deve fortalecer ainda mais o turismo e atrair novos investimentos para a região.

Cynthia Radich atua no mercado imobiliário desde a sua chegada ao Brasil, há 12 anos, e aposta em Japaratinga como novo polo de desenvolvimento sustentável. “Fico muito feliz em poder trazer minha visão inovadora para contribuir com o desenvolvimento sustentável da região e não descarto vir morar no Nordeste, região pela qual sou apaixonada”, declarou a empresária.

Camaragibe Cidade do Trabalho

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, inaugurou nesta segunda-feira (31) a segunda etapa da reforma do Mercado Público, com obras voltadas para a modernização da área dos cereais. O investimento de R$ 1,1 milhão, viabilizado por emenda do deputado federal Pastor Eurico, tem como objetivo ampliar a organização e o conforto no espaço, que é um dos principais centros comerciais do município. A solenidade contou com a presença de vereadores e lideranças locais.

Durante a cerimônia, a gestora destacou o valor histórico e comercial do mercado e reafirmou o compromisso com a revitalização completa do espaço. A primeira etapa da reforma, entregue no ano passado, requalificou a praça de alimentação. Agora, a Prefeitura planeja iniciar a terceira e última fase da obra, voltada para a reforma do setor de frigoríficos, com foco na melhoria das condições de higiene e estrutura para os trabalhadores.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

A chuva que atingiu São Paulo nesta segunda-feira (31) provocou a paralisação da circulação de trens, deixou ruas alagadas, e causou um desabamento na região do ABC Paulista.

De acordo com a Defesa Civil, equipes foram acionadas em Mauá, Santo André e São Bernardo do Campo para atuar nas áreas de risco.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou que, por motivo de alagamento na via, os trens da Linha 10-Turquesa não circularam entre as estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Mauá por horas. As informações são do g1.

Trilhos da CPTM alagados na região de Santo André, na Grande SP

Para atender os passageiros no trecho interrompido, foram solicitados 30 ônibus do sistema Paese. Contudo, as plataformas ficam com milhares de pessoas à espera pelo transporte.

O Metrô informou que implementou velocidade reduzida e aumentou o tempo de parada dos trens na Linha 2-Verde devido ao alagamento na Linha 10-Turquesa da CPTM.

“A medida visa evitar a superlotação da estação Tamanduateí. Equipes do Centro de Controle acompanham a situação em tempo real”, afirmou.

Em Santo André, ruas ficaram alagadas. Vídeos mostram enchentes na Vila Pires e na Avenida dos Estados. Dezenas de carros ficaram submersos, motociclistas ilhados e um caminhão tombou na Avenida Queiroz dos Santos.

Carros presos em alagamento em Santo André, na Grande SP

Em nota, a Defesa Civil informou que, por volta das 14h, ocorreu uma chuva de grande intensidade, acompanhada por rajadas de vento, ocasionando o alagamento da Avenida dos Estados, o transbordamento do Córrego Guarara e do Rio Tamanduateí.

Na cidade, a Enel informou que quase 25 mil clientes ficaram sem energia, o que representa 6,72% dos imóveis de Santo André. Já em São Paulo são 42.137 clientes em energia, e Jandira 3.668.

A Defensoria Pública informou que a unidade de Santo André foi atingida pela chuva e, por conta disso, os atendimentos presenciais serão suspensos nesta terça-feira (1º). Os atendimentos online permanecem.

“No dia 1º, a suspensão é total, tanto para atendimentos presenciais quanto para os online. Já no dia 2, serão mantidos os atendimentos online agendados. A nossa equipe está entrando em contato com as pessoas com atendimento marcado para fazer o reagendamento”, informou o órgão.

Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaira. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para o atendimento da ocorrência. Até a última atualização da reportagem, não havia informação sobre vítimas.

Casa desaba em Mauá durante temporal

A cidade Mauá registrou, por volta das 14h35, chuva de forte intensidade acompanhada por rajadas de vento, causando diversos pontos de alagamento, queda de árvores e transbordamento do rio Corumbé, informou a Defesa Civil.

Até 16h havia chovido 131mm em Mauá, 84mm em Santo André e 52 mm em São Bernardo do Campo.

Já a capital paulista entrou em estado de atenção para alagamentos às 15h35, segundo informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura. A cidade saiu do estado de atenção às 18h15. O radar meteorológico registrou chuva forte nas subprefeituras de Vila Prudente, São Mateus e Capela do Socorro.

Ainda conforme o CGE, a subprefeitura do Ipiranga ficou em estado de alerta das 15h57 às 17h10. “Iminência de transbordamento do Ribeirão dos Meninos na altura da Estrada das Lágrimas, 4237, Zona Sudeste”, informou o órgão.

A subprefeitura de Itaquera entrou em estado de alerta às 16h30. Houve transbordamento do Rio Verde na altura da Rua Cunha Porã, 241. Às 17h40, o estado de alerta foi finalizado.

Conforme o Corpo de Bombeiros, das 13h30 às 17h53 foram 13 chamados para quedas de árvores e 6 para enchentes na capital e Região Metropolitana.

Por conta da chuva, companhias aéreas cancelaram duas chegadas e quatro partidas do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Apesar disso, a aeroporto opera normalmente nesta segunda, estando aberto para receber pousos e decolagens.

Rajadas de vento registradas nesta segunda em SP:

34,5Km/h Subprefeitura da Lapa, Zona Oeste às 13h30
31,8Km/h Subpefeitura de Santana, Zona Norte às 13h40
24,4Km/h Subprefeitura do Campo Limpo, Zona Sul às 13h40
20,3Km/h Subprefeitura do Ipiranga, Zona Sudeste às 13h50
20,1km/h Subprefeitura de Vila Prudente, Zona Leste às 14h10

Previsão para os próximos dias
A primeira semana de abril deve apresentar sol entre nuvens, tempo abafado e chuvas na forma de pancadas concentradas no final das tardes, conforme a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura de SP.

A terça-feira (1) segue com sol entre nuvens e temperaturas em elevação. Os termômetros variam entre mínimas de 20°C e máximas que podem superar os 29°C.

As chuvas devem retornar na forma de pancadas entre o meio da tarde e o início da noite. Há condição para pontos de moderada a forte intensidade com raios e rajadas localizadas de vento, com risco para formação de alagamentos e queda de árvores.

Na quarta-feira (2) o tempo segue abafado com sol entre nuvens, com temperaturas variando entre mínimas de 20°C e máximas de 29°C.

Toritama - Prefeitura que faz

Convênios são via crucis para prefeituras e envolvem riscos de investigação em caso de falhas ao formalizar parcerias

A adesão a convênios em troca de apoio à reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD) em 2026 pode se transformar em uma via crucis burocrática para prefeitos envolvidos nas parcerias. A celebração de acordos de transferência voluntária de recursos do Governo de Pernambuco para as prefeituras passa por um caminho longo, com cerca de 70 itens a serem cumpridos. Além de demandar contrapartidas financeiras de gestões municipais que, muitas vezes, mal têm recursos para pagar servidores públicos, essa modalidade costuma levar meses até a conclusão, pode não render dividendos eleitorais tão cedo e envolve riscos de procedimentos de apuração se as equipes municipais não atenderem as exigências da legislação.

A fase de proposição da parceria tem cinco exigências, a maior parte relativa a formalidades como a publicação em Diário Oficial. Já para a celebração de convênios, os municípios precisam atender outros 23 itens, entre eles, a apresentação do Certificado de Regularidade de Transferências Estaduais (CERT). Caso contrário, são obrigados a fornecer uma lista de 17 documentos que vão do CPF do prefeito à comprovação de que o município cumpre os limites de despesas com pessoal.

Outra exigência é a entrega de um plano de trabalho, que deve conter estimativas de recursos, cronograma de desembolso e planilha de custos, entre outros itens. A prefeitura também precisa abrir uma conta específica para receber os recursos estaduais, indicar uma contrapartida financeira e viabilizar licenças ambientais quando o convênio envolver obras.

Uma etapa complexa é a de elaboração de projetos básico e executivo. Por envolver elementos técnicos, essa fase costuma gerar a necessidade de licitações, que levam, pelo menos, três meses até a conclusão, além do desembolso de recursos e da disponibilidade de equipes capacitadas. Se os convênios abrangerem valores acima de R$ 300 mil, precisam passar pelo crivo da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o que pode atrasar ainda mais o andamento da parceria. Quando o convênio finalmente é celebrado, outras cinco exigências estão previstas, incluindo justificativas sobre o modelo de execução.

A prestação de contas também tem requisitos criteriosos, com 28 itens a serem cumpridos pelo município que recebeu os recursos. Essa lista inclui a necessidade de comprovação da lisura das licitações ou da necessidade de inexigibilidade, quando for o caso, e a correspondência entre o cronograma de desembolso de recursos e a efetiva execução da obra. Caso haja falhas, a prefeitura pode ser alvo de um processo de Tomada de Contas Especial para apuração de responsabilidades.

Se a realização da obra extrapolar os prazos previstos e houver necessidade de celebração de termos aditivos, outras 11 exigências são previstas. A burocracia inclui a obrigatoriedade de a prefeitura aumentar o valor da contrapartida do convênio para fazê-lo corresponder aos novos valores, o que pode levar a obra a ser paralisada se não houver disponibilidade imediata de recursos municipais. Também é preciso atualizar o plano de trabalho e comprovar a necessidade de prorrogar a parceria.

Embora não assuma publicamente, o Governo Raquel Lyra vem usando a celebração de convênios com prefeituras como moeda de troca para arregimentar apoio à governadora. Diferentemente da década passada, quando o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) era usado para redistribuir receitas para todos os municípios, os acertos na atual gestão vêm sendo feitos no varejo, conforme a predisposição dos prefeitos de mudar de partido e aderir à base do governo.

Os convênios em fase mais avançada, contudo, foram firmados ainda pela gestão anterior em 2022. No ano seguinte, o primeiro sob Raquel Lyra, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação chegou a suspender as parcerias de forma generalizada. Após pressão dos prefeitos, optou por retomá-las, mas a conta-gotas, a depender dos acertos políticos.

Dados do Portal da Transparência indicam que, desde 2013, quando o FEM foi criado, nunca houve o repasse de menos de R$ 25 milhões anuais para os municípios. Os valores do fundo chegaram ao pico de R$ 39,9 milhões pagos no ciclo de quatro anos encerrado em 2022, mas tiveram uma queda de 92,6% em 2023, já no atual governo, com apenas R$ 2,93 milhões repassados às prefeituras. Em 2024, houve aumento para R$ 5,99 milhões, valor ainda distante dos montantes anteriores.

Segundo a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), as regras para a celebração de convênios entre o Governo de Pernambuco e as prefeituras são regidas por sete leis e portarias, entre elas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente no estado e nas prefeituras, o que leva o espaço orçamentário disponível para operações dessa modalidade a também depender do aval de deputados e vereadores na apreciação dessa matéria no segundo semestre de cada ano.

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O Comando Militar do Nordeste (CMNE) realiza, no próximo dia 2 de abril, a I Jornada de Estudos Estratégicos com o tema “Mudanças climáticas: as consequências das mudanças climáticas na região nordeste e as implicações para a Defesa”. O evento acontecerá no auditório do CMNE, no Recife, com uma programação que reúne especialistas de instituições como UFRPE, IPA, SEMAS e representantes do setor privado. A proposta é debater os efeitos das mudanças climáticas na região e os desafios que elas impõem às Forças Armadas, à governança ambiental e à resiliência energética.

Entre os destaques da programação estão palestras sobre emergência climática, impacto no emprego das Forças Armadas, transição energética e os reflexos das mudanças climáticas em Pernambuco. A jornada contará com nomes como a professora Francis Lacerda (IPA/UFRPE), o coronel Helder de Barros Guimarães, o professor Thomas Kiss (Pacto Global), o Dr. Paulo Gama e a secretária de Meio Ambiente Ana Luiza Ferreira (SEMAS). O evento é promovido pelo Núcleo de Estudos Estratégicos do CMNE, com apoio da Poupex.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes concluiu nesta segunda-feira (31) a entrega de 728 tablets para agentes comunitários de saúde (ACSs) do município. A última etapa ocorreu no auditório do Ambulatório Especializado Ensino Serviço (AEES), em Prazeres, com a distribuição de 128 equipamentos para profissionais da Regional 6 (Praias). A ação contempla todas as regionais da cidade.

De acordo com a gestão municipal, os dispositivos serão usados para registro das visitas domiciliares, atualização cadastral e acompanhamento de usuários, com o objetivo de agilizar o trabalho dos ACSs e organizar o fluxo de informações das equipes de saúde. O uso dos tablets integra o processo de digitalização dos serviços da Atenção Primária. A secretária de Saúde, Zelma Pessôa, afirmou que todas as unidades já utilizam prontuário eletrônico.

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) colocou em funcionamento um novo acelerador linear Halcyon, ampliando a capacidade de atendimento em tratamentos radioterápicos. O equipamento, viabilizado por meio de uma emenda parlamentar de R$ 6,4 milhões dos deputados federais Eduardo da Fonte e Lula da Fonte, já atende cerca de 50 pacientes por dia e a expectativa é chegar a 90 atendimentos diários nos próximos meses.

Com o novo aparelho, o hospital poderá aumentar em até 50% sua capacidade de atendimento, que atualmente é de 210 pacientes por dia, com uma média de 150 novos casos de câncer registrados mensalmente. A aquisição do equipamento também busca reduzir a fila de espera no SUS, tornando o tratamento mais ágil e preciso.

O Halcyon substitui os antigos aparelhos de cobalto, considerados obsoletos, e oferece maior precisão ao tratar somente as células doentes, preservando os tecidos saudáveis. Com essa tecnologia, alguns pacientes poderão realizar apenas cinco sessões de radioterapia, em vez das 30 habituais. O equipamento também permite o uso de técnicas avançadas como IMRT, IGRT e Radioterapia Estereotáxica, indicadas para tumores pequenos em áreas de difícil acesso.