Hub Brasil China será inaugurado simultaneamente em Macau e no Recife

O Hub Brasil China (HBC), importante empreendimento na cooperação internacional entre os dois países, será inaugurado nesta quinta-feira (20). O evento acontece, às 22h (horário de Brasília) simultaneamente em Macau (China) e no Recife.

O HBC, sob a liderança do CEO Luís Othon Bastos, tem como objetivo estreitar os laços entre empresários brasileiros e o mercado chinês. Após três missões bem-sucedidas à China, realizadas pelo grupo pernambucano Teleport, um dos seus primeiros associados, o HBC surge como um empreendimento prático para simplificar negócios com o gigante asiático.

Durante a inauguração, transmitida ao vivo pela internet, serão apresentadas as sedes físicas estrategicamente localizadas em Macau e no Recife. Os participantes poderão vivenciar as operações e atividades a serem desenvolvidas diariamente pelas empresas associadas ao HBC em ambas as localidades.

O evento contará com a presença do CEO Luis Othon Bastos, Gildo Neves Baptista (CEO do grupo Teleport e um dos fundadores), Jefferson Linconn, diretor executivo, além de convidados e empresários associados. A sede no Recife funciona na Rua Domingos José Martins, 75, Recife Antigo, Recife – PE, 5no Bairro do Recife.

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Por Marcelo Tognozzi

Colunista do Poder360

Durante a conferência dos países socialistas em Moscou, em 1957, o líder chinês Mao Zedong discursou na contramão da diplomacia do Kremlin, dizendo não temer uma guerra nuclear. Os soviéticos desejavam conviver sem turbulências com o Ocidente. Mao destoou:

“Não devemos ter medo de bombas e mísseis atômicos. Não importa o tipo de guerra que possa vir […], vamos vencer. Quanto à China, se os imperialistas deflagrarem a guerra contra nós, podemos perder mais de 300 milhões. E daí? Guerra é guerra. Os anos vão passar, e vamos trabalhar para produzir mais bebês do que nunca”.

Apavorados com a ousadia do chinês, os soviéticos se incomodaram. O líder comunista tcheco Antonin Novotny se queixou: “E quanto a nós? A Tchecoslováquia só tem 12 milhões de pessoas. Iríamos perder todo mundo em uma guerra. Não sobraria ninguém para começar outra vez”. Mao fez cara de paisagem.

O episódio está detalhado no livro “Sobre a China”, de Henry Kissinger, lançado há 14 anos, mas tão atual que chega a dar arrepios. Na época em que o livro saiu, apenas os iniciados de Wall Street e os superdiplomatas tinham em mente o que viria pela frente. Kissinger era um deles. Muito mais do que um burocrata a serviço dos Estados Unidos, tinha visão de estadista, fazia política nos bastidores e nunca quis passar pelo teste das urnas. Seu poder estava na capacidade de influir, convencer e, especialmente, antever.

Kissinger foi o grande artífice da aproximação entre a China de Mao Zedong e a América de Richard Nixon, sofredora das sequelas de uma guerra travada aos trancos e barrancos com os vietnamitas. Ao longo dos últimos milênios, muitos brigaram com a China, poucos venceram e assim mesmo foram vitórias temporárias, como aconteceu com os mongóis, os ingleses e, mais tarde, com os japoneses. O Império do Meio, uma civilização com mais de cinco milênios, não adota a cultura expansionista. Com seus 9,5 milhões de km², os chineses focam na sua terra.

Donald Trump decidiu fazer guerra comercial contra os chineses sabendo de todos os riscos. De cara, saiu em desvantagem, porque seu prazo de validade como governante é curto, enquanto Xi Jinping tem todo o tempo do mundo, lidera uma China transformada na maior economia do mundo e não precisa fazer política para agradar eleitor. Seu espírito é o mesmo de Mao. Quem leu a edição do Wall Street Journal da última quinta-feira (24), viu o quanto os chineses se prepararam para este momento de confronto.

O homem que enfrenta Trump vem de longe. Acostumou-se desde cedo a viver fora da zona de conforto. Seu pai era Xi Zonghxun, ex-chefe de propaganda do Partido Comunista Chinês, ex-vice-primeiro-ministro e ex-vice-presidente do Congresso Nacional do Povo. Na época da grande fome, em 1963, Xi Jinping tinha 10 anos quando seu pai caiu em desgraça e foi mandado para o interior. Perseguida, a família de Xi teve sua casa invadida e depredada durante a revolução cultural. Uma de suas irmãs se suicidou, tal o desespero.

Seu pai foi preso e Xi Jinping, 16 anos, enviado para um vilarejo onde vivia numa caverna. O sujeito comeu o pão que o diabo amassou, deu a volta por cima e virou o Mao Zedong do século 21. Difícil dobrar um homem obstinado como Xi Jinping. Está cada dia mais claro que esta será a batalha mais dura de Donald Trump e seu desfecho é incerto, com risco de impeachment mais adiante.

O Ministério das Relações Exteriores Chinês postou nas redes sociais a famosa frase de Mao: “Nós somos chineses. Não recuamos”. Há uma campanha em curso na China focada no confronto com Trump. O inimigo não é os Estados Unidos.

No início do mês, chineses deram uma amostra grátis da sua capacidade de reação ao realizarem em só sete minutos uma transferência de dinheiro entre Hong Kong e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, pelo sistema RMB. Fizeram uma espécie de Pix internacional, criando uma alternativa ao sistema Swift criado pelos norte-americanos nos anos 1970, cuja demora para fazer o mesmo serviço varia de três a cinco dias. E a garantia? A garantia é o dinheiro na conta e ponto final. Se não for assim, não funciona. Mostraram ao mundo que há vida sem o dólar.

O sistema de poder chinês tem uma grande vulnerabilidade: a segurança alimentar. A fome é um fantasma exorcizado há mais de 60 anos, quando milhões de chineses morreram de inanição. Ninguém sabe ao certo quantos. Estimativas falam em mais de 50 milhões de mortos de fome e casos de canibalismo foram relatados. Resolveram este problema investindo pesado em agrobusiness e hoje são os grandes clientes dos maiores produtores de comida do mundo, entre eles o Brasil.

Mao ensinou os chineses a viverem fora da zona de conforto, como aconteceu com Xi Jinping e sua família, enquanto o Ocidente mimava seus eleitores com welfare state, encurtando as horas trabalhadas e aumentando os benefícios sociais, inclusive para os imigrantes. Os chineses nunca tiveram isso. Eles são 1,4 bilhão de pessoas, das quais 400 milhões são classe média. Só esta classe média é igual a uma União Europeia inteirinha ou dois Brasis. Trabalham com foco e disciplina.

Sob o comando de Xi, a China tem investido pesado nas suas relações com o mundo todo. Aqui, na América do Sul, a ocupação chinesa é visível, seja pelos produtos industrializados, seja pelos seus investidores atuando nos mais variados segmentos da economia. Enquanto os norte-americanos gradativamente abandonaram a América do Sul e o Caribe, a China fez diplomacia e investimentos como o megaporto de Chancay, no Peru, de US$ 3,5 bilhões e movimento de 1 milhão de contêineres por ano.

Agora, imagine o seguinte: os chineses querem ligar o Centro-Oeste brasileiro, de onde saem a melhor soja, o melhor milho e o melhor algodão do mundo, ao porto peruano, encurtando e barateando a chegada de grãos e matérias-primas. Este é um projeto que vai sair do papel, não porque o Brasil queira, mas pela necessidade da China, que detém uma posição estratégica na região muito mais importante do que a dos Estados Unidos. O resgate de Trump não se resume à reindustrialização, mas também aos aliados que foram ficando pelo caminho e esta é uma tarefa bem complicada.

Xi controla o poder com inteligência e firmeza. A China e a democracia tal como conhecemos são incompatíveis. Desde que Mao derrubou o antigo regime, em outubro de 1949, a forma como o poder é exercido na China é uma questão essencial de sobrevivência. Xi é um líder que, como Mao, ocupa a pista inteira. Não sobra nada para os adversários, cada vez mais raros, desde que ele se cercou de especialistas em segurança e propaganda. O risco de uma dissidência em massa é baixo.

O que Donald Trump fez ao impor uma guerra comercial foi tentar lutar contra a transferência de riqueza do Ocidente para o Oriente. Mas este é um movimento difícil de conter por vários motivos. O principal deles é a capacidade dos orientais em focar e buscar resultados. Isso está na formação, na alma das pessoas. Diferentemente dos ocidentais, não passam sua vida produtiva sonhando com a aposentadoria.

Xi Jinping é pragmático. Exatamente como Mao era. Um exemplo deste pragmatismo é relatado pelo próprio Mao no livro de Kissinger, queixando que Stalin não levou a sua revolução a sério:

“Quando estive em Moscou [dezembro de 1949], ele não quis concluir um tratado de amizade conosco e não quis anular o antigo tratado com o Kuomintang. Lembro que [o intérprete soviético Nikolai] Fedorenko e [o emissário de Stalin para a República Popular, Ivan] Kovalev me transmitiram o conselho [de Stalin] de empreender uma viagem pelo país para dar uma olhada. Mas eu disse a eles que tenho apenas três tarefas: comer, dormir e cagar. Não vim a Moscou só para dar os parabéns a Stalin por seu aniversário. Então eu disse, se vocês não estão interessados em concluir um tratado de amizade, que seja. Vou cuidar das minhas três tarefas”.

Trump ainda não entendeu que a China de Xi Jinping é imparável.

Dulino Sistema de ensino

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, hoje, das solenidades do funeral do papa Francisco, em Roma. Após a cerimônia, o petista prestou uma homenagem ao legado do pontífice, e disse desejar que o próximo líder da Igreja Católica seja como ele.

“Eu tenho um apreço muito grande pelo comportamento como homem, como religioso, ao papa Francisco. Então eu acho que foi uma dívida que nós pagamos a um homem que prestou serviços à humanidade”, afirmou Lula. As informações são do g1.

“Quisera Deus que o próximo papa fosse igual a ele, com o mesmo coração dele, os mesmos compromissos religiosos dele, com os mesmos compromissos com o combate à desigualdade, que tem o papa Francisco”, prosseguiu.

Cerca de 50 chefes de Estado acompanharam a missa na capital italiana, incluindo o presidente Lula. Entre eles, também estão o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da Ucrânia, Volodymyr Zelensky e o da Argentina, Javier Milei.

“Eu volto para o Brasil certo de que nós cumprimos o nosso dever, como cristãos, como religiosos e como políticos, de vir no enterro de uma pessoa admirável como o papa Francisco”, disse Lula, antes de embarcar de volta ao Brasil.

Fim das guerras

O presidente também reiterou que espera que os líderes globais consigam avançar nas negociações para o encerramento da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e para um fim da “violência de Israel contra a Faixa de Gaza”.

Antes da missa em homenagem ao papa, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tiveram uma conversa, na Basílica de São Pedro.

Questionado sobre o que achou do encontro, Lula disse esperar que as negociações para a paz avancem.

“Eu não sei o que eles conversaram, eu não posso intuir a conversa. Eu acho que o que é importante é que se converse para encontrar uma saída para essa guerra, porque essa guerra está ficando sem explicação. Ou seja, ninguém consegue explicar, e ninguém quer falar em paz”, disse Lula.

Trump e Zelensky discutem há meses um acordo de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia.

“O Brasil continua teimando que a solução é a gente fazer com que os dois sentem na mesa de negociações e encontrem uma solução, não só pra Ucrânia e para a Rússia, mas também para a violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza”, prosseguiu Lula.

Lula também disse que não cumprimentou o presidente Trump. Os dois não conversaram desde que o republicano tomou posse, em 20 de janeiro. A relação entre Brasil e Estados Unidos, no entanto, tem sido comentada pelo norte-americano, em meio ao chamado “tarifaço”.

Em uma entrevista publicada ontem, Trump afirmou que o Brasil é um dos países que “sobrevivem” e que “ficaram ricos” impondo tarifas sobre as importações americanas.

“Não, não cumprimentei [o Trump] porque estava conversando com o meu pessoal sobre a segurança na saída, que estava uma confusão muito grande, e eu não cumprimentei, não olhei nem pro lado. Eu não vi o Trump, na verdade”, afirmou Lula.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

A decisão do Governo de Pernambuco de transferir o 20º Batalhão da Polícia Militar de São Lourenço da Mata para Camaragibe tem gerado forte reação. Embora ninguém conteste a necessidade de ampliar a presença policial em Camaragibe, a mudança é criticada por lideranças políticas, pela população e por deputados estaduais. A preocupação é que a retirada do batalhão de São Lourenço da Mata, município que já registra altos índices de violência, agrave ainda mais a situação de segurança na região — isso porque a governadora assinou, no dia 8 de abril, o decreto que desapropria um terreno de mais de 5,3 mil m² para a nova sede do batalhão.

Até agora, o Governo do Estado não se pronunciou oficialmente para justificar a decisão. O prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca, tem evitado polêmicas, mas trouxe dados contundentes ao debate. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, São Lourenço da Mata está entre os 50 municípios com mais de 100 mil habitantes com as maiores taxas de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Brasil, registrando 50,3 homicídios a cada 100 mil moradores em 2023. Para Labanca, a retirada do batalhão pode deixar a cidade ainda mais vulnerável. As informações são do jornal O Poder.

O cenário da segurança pública em Pernambuco, de forma geral, também preocupa. Em 2022, o estado teve a quinta maior taxa de assassinatos do país e apresentou uma alta de 1,3% nos índices de mortes violentas, na contramão da tendência nacional de queda. Além disso, Pernambuco destinou apenas R$ 334,09 por habitante para segurança pública naquele ano, um dos menores investimentos do Brasil. A baixa destinação de recursos reforça o temor de que a segurança da população de São Lourenço seja comprometida.

O prefeito Vinícius Labanca argumenta que, diante de números tão alarmantes e do aumento da sensação de insegurança apontado por pesquisas de opinião, é inaceitável que São Lourenço da Mata perca o 20º BPM. Ele ressalta que, enquanto o governo estadual permanece em silêncio, a população continua exposta à violência. Para ele, fortalecer a segurança em Camaragibe não deveria significar enfraquecer a de São Lourenço — um município que já enfrenta uma das realidades mais duras da violência no estado.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Por José Nivaldo Júnior

Do jornal O Poder

É só uma observação. Em política, nada acontece por acaso. E no assunto em pauta, estão envolvidos interesses do Governo Lula e do seu aliado prioritário, o STF. Foi um conjunto de decisões da Suprema Corte que possibilitou o resgate literal de Lula, que saltou do cárcere para a retomada da presidência. A dobradinha ganhou peso com os episódios do 8 de janeiro e seus desdobramentos. Hoje, executivo e alto judiciário jogam por música.

O silêncio dos inocentes

Ninguém é babaca neste jogo. Todo mundo sabe que a prisão do ex-presidente Fernando Collor, embora cercada pelo manto da legalidade, está cumprindo objetivos muito específicos, independente da intenção dos seus autores: o primeiro, distrair o país do gravíssimo escândalo de corrupção da previdência, dividindo, no mínimo, o noticiário e as atenções. O segundo, é preparar discurso para a prisão eventual de Bolsonaro.

Mais um ex-presidente é preso. Vai virando, digamos, rotina nessa República agonizante, sobrevivente das conspirações antidemocráticas, anti liberais e com forte viés de autoritarismo personalista que marca a desequilibrada divisão dos Poderes dos dias atuais.

Caruaru - São João na Roça

Por Cláudio Soares*

A recente condenação de Débora do Batom a 14 anos de prisão desperta sérias questões sobre a integridade do sistema judiciário brasileiro. Sem provas irrefutáveis e robustas que sustentem a decisão, a sentença se torna um exemplo preocupante dos riscos de condenar um inocente.

Débora, uma figura conhecida por pichar a estátua em frente ao STF, foi alvo de um processo que culminou em sua condenação, mas a falta de evidências concretas desperta um clamor por justiça e revisão do caso. Em um sistema que deveria priorizar a verdade e a proteção dos direitos individuais, a possibilidade de punir uma pessoa inocente é um erro que não pode ser ignorado.

Condenar um inocente é um crime maior do que o próprio delito, pois fere a justiça e destrói vidas sem remédio e ressoa com força neste contexto. A condenação de Débora não é apenas um golpe em sua vida, mas também um ataque à confiança da sociedade na justiça. Cada erro judiciário não apenas afeta o condenado, mas também gera um efeito dominó de desconfiança nas instituições que deveriam proteger os cidadãos.

É imperativo que o sistema do STF reavalie seus procedimentos e busque garantir que todos os indivíduos tenham seus direitos respeitados, e que as condenações sejam baseadas em provas sólidas e imparciais. A história de Débora do Batom deve servir como um alerta sobre a fragilidade da justiça e a necessidade de reformas que assegurem que a inocência seja sempre presumida até que se prove o contrário.

À medida que o clamor por justiça cresce, a sociedade deve se unir para exigir uma revisão cuidadosa do caso e lutar contra a possibilidade de que mais inocentes sejam vítimas de um sistema que, em vez de proteger, pode acabar por condenar. A justiça deve ser um farol de esperança, e não uma sombra de temor.

*Advogado e jornalista

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Meu podcast ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco, entra na pauta da eleição de renovação da executiva nacional do PT. O primeiro entrevistado será o ex-presidente da sigla, Rui Falcão, que vai bater chapa com Edinho Silva. A partir de agora, o podcast fica às terças-feiras, ao vivo, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha e deste Blog.

Falcão foi presidente nacional do PT entre 2011 e 2017. Cumpre seu segundo mandato de deputado federal por São Paulo. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo em 1967, Rui Falcão não chegou a exercer a advocacia. Foi jornalista de periódicos como ‘A Gazeta’, ‘Folha de S.Paulo’, ‘Notícias Populares’, ‘Jornal da Tarde’ e ‘Diário da Noite’, todos de São Paulo, além de diretor de redação da revista ‘Exame’, entre 1977 e 1988.

Foi diretor estatutário do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo entre 1983 e 1988. Além da transmissão pelo Youtube, o ‘Direto de Brasília’ também é veiculado pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM. A transmissão também será realizada no Instagram e no Facebook deste Blog.

Entram como parceiros na transmissão a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Praça de São Pedro, no Vaticano, para o funeral do papa Franciso. A cerimônia começou às 5h, no horário de Brasília. Um total de 130 delegações, incluindo 55 chefes de estado, 14 chefes de governo e 12 monarcas reinantes estão presentes, informou o Vaticano.

O presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky estão entre os principais líderes europeus que participam. O presidente dos EUA, Donald Trump, também está presente.

O príncipe William, da Grã-Bretanha, o próximo na linha de sucessão ao trono, está entre os membros da realeza mundial presentes. O rei Felipe e a rainha Letícia, da Espanha, também participam. As informações são da CNN.

Além de uma série de líderes mundiais e religiosos, espera-se que pelo menos dezenas de milhares de pessoas do público estejam na Praça de São Pedro hoje. Cerca de 50.000 pessoas compareceram ao funeral do Papa Bento XVI em 2023, enquanto cerca de 300.000 compareceram ao do Papa João Paulo II em 2005.

E para cobrir o evento, mais de 4.000 jornalistas solicitaram credenciamento à Santa Sé, informou a mídia do Vaticano.

Quem participa do funeral do papa Francisco?

Autoridades esperam que mais de 200 mil pessoas compareçam ao funeral, incluindo diversos líderes globais e integrantes de realezas.

Até o momento, cerca de 50 chefes de Estado foram confirmados, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Argentina, terra natal de Francisco, e 10 monarcas reinantes.

Líderes da Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Ucrânia e instituições da União Europeia também confirmaram sua presença.

Toritama - FJT 2025

Com prisão de Collor, Moraes manda recado a Bolsonaro

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar prender o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello é um recado direto ao também ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com a medida, o ministro sinalizou que não serão aceitas manobras jurídicas com o objetivo de protelar um eventual cumprimento de pena. Bolsonaro é réu em um processo que também tem Alexandre de Moraes como relator.

Collor foi condenado, em 2023, a nove anos de prisão em um processo oriundo da Operação Lava Jato, em uma decisão de Moraes, que é o relator do caso. O argumento do ministro foi de que os recursos apresentados pela defesa do ex-presidente eram inválidos e visavam apenas atrasar o início do cumprimento da pena. Moraes, inclusive, classificou as tentativas como algo “meramente procrastinatório”.

Desde a condenação de Collor, a defesa entrou com pedidos para revisar pontos e rever alguns aspectos da condenação. Mas o ministro considerou que, pelo regimento do STF, os recursos apresentados por Collor, os chamados embargos infringentes, só caberiam no caso de o ex-presidente ter conseguido quatro votos pela absolvição. No entanto, ele só obteve dois.

Ao ser adotada essa interpretação na prisão de um ex-presidente, Fernando Collor, o ministro acabou criando um precedente para evitar questionamentos em uma eventual prisão de outro ex-presidente, Jair Bolsonaro, ou seja, se a defesa de Bolsonaro entrar com recurso para revisar a condenação à prisão, poderá ser usado o mesmo argumento.

Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Antigo dirigente do PTB, ele foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo o STF, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014. O ex-presidente passou por audiência de custódia ontem e segue preso em Maceió, Alagoas.

BRASIL É UMA FÁBRICA DE PRESIDENTES PRESOS – O ex-presidente Fernando Collor se junta aos outros ex-presidentes brasileiros presos após a redemocratização. Além dele, também já encararam a prisão Michel Temer (MDB) e o atual chefe do Poder Executivo, Lula (PT). Antes da redemocratização, outros ex-presidentes foram detidos, mas por motivos políticos, como Juscelino Kubitschek, preso em 1968, durante o regime militar. Acusado pelos militares de corrupção e de apoiar o comunismo, Juscelino teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos, e saiu do país.

Despedida de Francisco – O presidente Lula (PT) compareceu, ontem, ao velório do papa Francisco, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Lula estava acompanhado da primeira-dama, Janja, da ex-presidente Dilma Rousseff e dos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Justiça, Ricardo Lewandowski, além do assessor especial Celso Amorim. Na comitiva que foi à Itália com Lula também estão representantes dos Três Poderes: o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (RP-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP).

Batom caro – A ministra Cármen Lúcia, do STF, acompanhou o voto de Alexandre de Moraes na pena para Débora Rodrigues dos Santos, mulher que escreveu “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, com batom. Como Flávio Dino também havia seguido Moraes, há maioria pela condenação proposta por Moraes, que é o relator do caso. Moraes estipulou para Débora 14 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 50 mil por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.

João defende Alckmin – O prefeito do Recife e único candidato à presidência interna do PSB, João Campos, defendeu a manutenção do vice-presidente e seu correligionário, Geraldo Alckmin, na chapa do presidente Lula (PT), em busca da reeleição, em 2026. “Tem uma posição clara e unificada dentro do partido. A prioridade é manter o vice-presidente Geraldo Alckmin em uma chapa presidencial. O partido tem confiança (em Alckmin) por ser uma pessoa decente, preparada, que tem feito um grande trabalho”, afirmou Campos ao jornal O Globo.

A dor de cabeça do INSS – Em um momento de tentativa de recuperar os índices de popularidade, tudo que o presidente Lula não precisava era do escândalo do INSS. Para tentar frear o desgaste, o ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, montou uma ofensiva de comunicação. A oposição tem usado o caso para desgastar a imagem de Lula. Um dos principais objetivos da equipe de Sidônio é passar a mensagem de que o governo vai garantir a devolução dos recursos desviados de aposentados e pensionistas durante as fraudes.

CURTAS

Armando toma posse – O advogado Armando Monteiro Bisneto assumiu, ontem, a presidência do Complexo Industrial Portuário de Suape. A cerimônia de posse, realizada no auditório do Centro Administrativo do Porto, reuniu diversas autoridades, como a governadora Raquel Lyra (PSD) e o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro. Armando Monteiro Bisneto, 44 anos, substituiu o carioca Marcio Guiot, que estava no cargo desde fevereiro de 2023.

Zazá prestigiou – Muito ligado ao ex-senador Armando Monteiro, pai do novo presidente de Suape, o deputado estadual Izaías Régis (PSDB) prestigiou a posse. Para o parlamentar, a escolha de Armando Monteiro Bisneto representa um reforço na profissionalização e eficiência da gestão pública estadual. “Armando reúne competência técnica, visão estratégica e um preparo admirável para conduzir Suape, que é o coração logístico e industrial de Pernambuco. Tenho certeza de que sua liderança será fundamental para atrair novos investimentos e consolidar o crescimento sustentável do nosso Estado”, declarou Izaías Régis.

Dois palanques – A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) afirmou, ontem, que o cenário ideal para o PT em Pernambuco nas eleições de 2026 seria a existência de dois palanques de apoio ao presidente Lula (PT): um liderado pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), e outro pela governadora Raquel Lyra (PSD). Em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, Liana destacou que essa construção dependerá das movimentações da própria governadora.

Perguntar não ofende: quanto tempo Collor vai ficar preso?

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Representantes das Forças de Segurança de Pernambuco e do Piauí se reuniram nesta sexta-feira (25), em Araripina, no Sertão do Araripe, para discutir ações conjuntas de enfrentamento à criminalidade nas regiões de divisa. O encontro faz parte do programa Juntos pela Segurança, do Governo de Pernambuco, que promove operações integradas com estados vizinhos.

Durante o encontro, foram definidas estratégias operacionais que incluem o compartilhamento de informações de inteligência, investigações integradas e o reforço do policiamento ostensivo nas áreas de fronteira.

“Estamos institucionalizando essa parceria com o Piauí, como já fizemos com a Bahia, Paraíba e Ceará. A atuação conjunta fortalece o combate à criminalidade e proporciona mais segurança para as pessoas que vivem nas cidades de divisa”, destacou Dominique. De acordo com a gestora, a presença coordenada das forças de segurança amplia os resultados para ambos os lados, gerando mais proteção à população. As informações são do Diario de Pernambuco.

O delegado Matheus Zanatta também ressaltou a importância da ação. “Essa iniciativa de Pernambuco, em convidar o Piauí para uma operação integrada, é um exemplo de compromisso com uma segurança pública mais técnica, eficiente e voltada para quem mais precisa: o cidadão”, afirmou.

A faixa de divisa entre os dois estados abrange 11 municípios, sendo cinco em Pernambuco e seis no Piauí. Em Pernambuco, a região é atendida por duas Áreas Integradas de Segurança (AIS 24 e 26), que incluem o 5º e o 7º Batalhão da PMPE e a 9ª Companhia Independente. Somente em 2024, já foram realizadas seis operações integradas por Pernambuco, sendo três com a Bahia, duas com a Paraíba e uma com o Ceará. As ações reforçam o patrulhamento nas divisas, com bloqueios, abordagens e policiamento intensificado.

A reunião foi coordenada pela secretária Executiva de Defesa Social de Pernambuco, Dominique de Castro Oliveira, e pelo superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, delegado Matheus Zanatta. Estiveram presentes representantes das polícias Civil, Militar e Científica, além do Corpo de Bombeiros dos dois estados.

Isolado politicamente, o ex-presidente Fernando Collor, preso nesta sexta-feira (25) em Maceió (AL), teve a filiação suspensa pelo Partido da Renovação Democrática (PRD). A direção da legenda, que é uma fusão do PTB e do Patriota, afirmou que desconhecia que Collor estava vinculado ao partido.

A decisão evidencia ainda mais o isolamento político do ex-presidente, 33 anos após sofrer o processo de impeachment. Preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Collor, de 75 anos, não recebeu manifestação pública de solidariedade de figurões da política.

Em nota, o PRD diz que fez o cancelamento da filiação de Collor com base no fundamento no artigo 15 da Constituição Federal que prevê suspensão dos direitos políticos no caso de condenação criminal transitada em julgado e com o estatuto da legenda. As informações são da CNN Brasil.

“Nada mais havendo a declarar, mantemos como política partidária não nos manifestarmos a respeito de decisões judiciais vinculadas à terceiros cabendo ao Poder Judiciário a tarefa de interpretar as leis, garantir os direitos individuais e resolver conflitos”, diz a nota do PRD, presidido por Ovasco Resende.

Líder do PRD na Câmara, o deputado Fred Costa (MG) confirmou a expulsão à CNN, dizendo que a filiação do ex-presidente não foi notada no momento da fusão entre o Patriota e o PTB, partido originário de Collor.

A fusão que deu origem ao PRD foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em novembro de 2023. Na ocasião, a nova legenda expulsou o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o ex-deputado Roberto Jefferson, a sua filha Cristiane Brasil, e o ex-deputado Daniel Silveira. Assim como Collor, Jefferson e Daniel Silveira estão presos.

O presidente nacional do Partido Conservador, José Carlos Bernardes, e o economista e jornalista Luiz Carlos Belém se reuniram nesta sexta-feira (25), em Brasília, para discutir as perspectivas políticas do país e a formação do novo partido. Durante o encontro, Bernardes convidou Belém para disputar as eleições de 2026 representando Pernambuco. O economista aceitou o convite e afirmou: “Missão dada é missão cumprida, no bom sentido”.

José Carlos Bernardes, que tem mais de 40 anos de atuação no jornalismo, lidera a criação da nova legenda, que busca consolidar uma base conservadora no Brasil. Luiz Carlos Belém, que já integrou o Ministério da Economia e o Ministério do Turismo no governo Bolsonaro, atualmente atua como consultor político e colunista. Crítico da política local, Belém defende a renovação da direita em Pernambuco e destacou: “A direita de Pernambuco precisa amadurecer”.

A participação de Belém é vista como parte da estratégia para fortalecer o Partido Conservador em Pernambuco. O movimento busca reunir lideranças com perfil conservador e ampliar a presença da legenda nas eleições de 2026.

A cidade de Ipubi vai receber mais de 400 novos pontos de iluminação pública por meio do Programa Ilumina Pernambuco, fruto de parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. As luminárias, mais modernas e sustentáveis, serão instaladas em bairros e distritos após mapeamento prévio, com o objetivo de melhorar a eficiência energética, a segurança e a mobilidade urbana.

O secretário de Obras e Urbanismo, Flávio Filho, afirmou que o projeto é “um passo muito importante para o desenvolvimento da nossa cidade. Estamos trazendo mais tecnologia, economia e segurança para a população”. Já o prefeito João Marcos Siqueira destacou a relevância da iniciativa: “Agradeço ao Governo do Estado por essa parceria que chega para transformar a vida dos ipubienses. Seguimos trabalhando com ações que realmente fazem a diferença na vida das pessoas”.