Integrantes do governo Lula (PT) avaliam um meio termo para a desoneração de combustíveis, que termina amanhã e pode elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,69 e o do álcool em R$ 0,24, segundo o setor.
A ideia é uma retomada gradual dos impostos para que a Petrobras consiga encontrar um meio de reduzir provisoriamente o preço dos combustíveis até uma eventual mudança na política de preços da companhia para garantir uma diminuição mais permanente. As informações são do blog da Andréia Sadi.
Leia maisCriada no governo Bolsonaro como uma das ferramentas para tentar garantir a reeleição do agora ex-presidente, a desoneração retirou impostos federais sobre diversos combustíveis até o fim de 2022. Ao assumir o governo, Lula estendeu a política até o 31 de dezembro de 2023 para óleo diesel, biodiesel e gás natural e até 28 de fevereiro para álcool e gasolina.
A equipe econômica, porém, é contra a manutenção da desoneração por conta do custo para as contas públicas. Além do que, se Lula optar pela prorrogação integral, a decisão sinalizaria uma segunda derrota nesse assunto para a ala política.
No sábado (25), Lula conversou com o titular da Fazenda, Fernando Haddad, que expressou preocupação com uma manutenção da desoneração da forma que está. O presidente pediu ao ministro que ficasse tranquilo.
Haddad gostou da conversa, segundo o blog apurou. Fontes do governo indicam que a opção por um meio termo, como uma prorrogação por mais alguns meses, é o cenário defendido pela ala mais política do governo e pelo próprio PT. Lula, porém, ainda não bateu o martelo.
Hoje, Lula e Haddad voltam a se encontrar. O presidente também vai receber Rui Costa, ministro da Casa Civil, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
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