Coluna da segunda-feira

A influência americana no golpe

Seis décadas marcaram, ontem, o golpe militar no Brasil, um dos períodos mais sombrios da história recente do País. O ano de 1964 representou uma interrupção na democracia, desde que o Brasil adotou o presidencialismo, quando se proclamou a República em 1889. O regime militar durou 21 anos, marcado pela tortura e morte aos opositores, censura à imprensa e aos artistas contestadores e restrição de direitos políticos.

Não há o que comemorar, só lamentar. A ditadura militar, encerrada em 1985, nos arrebatou diversos direitos que compõem aquilo que chamamos de Estado Democrático de Direito. A interrupção brusca da democracia e da liberdade no Brasil teve apoio dos Estados Unidos, que, no contexto da Guerra Fria, buscavam conter o avanço do comunismo e manter os países alinhados ao capitalismo.

Em 2014, o jornal El País publicou uma matéria sobre as gravações entre o ex-presidente norte americano, John F. Kennedy, e o embaixador norte americano no Brasil, Lincoln Gordon. Na gravação, cogita-se intervir militarmente e retirar João Goulart do governo brasileiro. No áudio, John F. Kennedy questiona: “Você vê a situação indo para onde deveria? Acha aconselhável que façamos uma intervenção militar?”

John Dinges, que atuou como jornalista correspondente na América Latina na década de 70, declarou em entrevista à Agência Brasil que havia um temor por parte dos Estados Unidos de uma nova revolução cubana, motivação que levou o governo americano a conspirar e incentivar os militares brasileiros a retirar João Goulart do poder. 

A Operação Brother Sam foi um movimento de apoio aos golpistas promovido pelas Forças Armadas Americanas. Segundo André Voigt, “havia uma possibilidade muito concreta de que, caso houvesse algum tipo de resistência no momento do golpe, por parte do governo, haveria um apoio logístico ou militar ligado ao litoral brasileiro”.

No entanto, a operação não foi posta em prática, pois não houve resistência. Em uma notícia sobre a morte de Gordon (2009), a Folha de São Paulo declara que João Goulart foi deposto antes que o apoio norte americano chegasse no litoral. Além disso, Gordon continuaria negando seu envolvimento com o golpe, mesmo com evidências históricas apontando o contrário.  

Jango temeu derramamento de sangue – Na madrugada entre os dias 31 de março e 1º de abril de 1964, os militares se mobilizaram no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, e destituíram o então presidente João Goulart. Este foi ao Rio Grande do Sul conversar com Brizola, que se reuniu com alguns generais para estabelecer uma possível resistência. “Brizola pergunta [a Jango]: ‘Cabe a você saber se nós vamos fazer uma resistência a esse golpe ou não’. Jango reagiu: “Não. Eu quero evitar derramamento de sangue. Prefiro me retirar, prefiro me exilar a causar mais derramamento de sangue’”, conta Voigt. Assim, Jango se exilou no Uruguai e a junta militar assumiu o governo. O general Castello Branco tomou posse no dia 15 de abril de 1964, tornando-se o primeiro governante desse período.

O dog e o abandono das escolas – Enquanto a governadora Raquel Lyra (PSDB) tenta passar pelas redes sociais a imagem de uma boazinha cuidadora de animais, fazendo carinho num dog que batizou de Frederico Magno, a educação continua em segundo plano, sem a mínima atenção da parte dela. Alunos surdos de uma escola estadual em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do São Francisco, enviaram ao blog um vídeo denunciando que estão com dificuldades de levarem os estudos à frente por causa da falta de intérpretes de Libras, a língua brasileira de sinais. Vergonha!

Chaparral ainda indeciso – O deputado Cléber Chaparral disse, ontem, ao blog, que não tem a menor procedência os rumores de que estaria trocando o União Brasil pelo PSDB para disputar a Prefeitura de Surubim com o apoio da governadora Raquel Lyra. Confirmou, entretanto, que se for candidato, o que ainda não decidiu, será alinhado ao Palácio das Princesas, embora integre o grupo Coelho, de Petrolina. “No segundo turno, apoiei Raquel, não há novidade nenhuma nisso”, ironizou, adiantando que sua relação com a família Coelho, que também esteve com Raquel no segundo turno, mas hoje participa da gestão de João Campos, no Recife, não será abalada.

O mandacaru – Na política, muitas vezes os gestos valem mais do que as palavras. Exatos dez dias após bancar o lançamento da reeleição do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), a governadora Raquel Lyra apareceu nas redes sociais ao lado de Toninho Rodrigues e do seu pai, o ex-prefeito Tony Gel, ambos do MDB, dando “uma forcinha” para o projeto do herdeiro de Tony de disputar a Prefeitura do município. Por ironia do destino, a foto foi postada no mesmo dia que o MDB anunciou apoio à reeleição do prefeito João Campos (PSB), no Recife. Aliados desapontados com a governadora dizem que ela é feito o mandacaru: não dá sombra nem encosto para ninguém”.

A largada de Armandinho – Alternativa da chamada terceira via em Caruaru, o empresário, músico e cantor Armandinho, da banda Fulô de Mandacaru, dá o start na sua pré-candidatura a prefeito da capital do Agreste, pelo Solidariedade, na próxima quarta-feira (3). O ato será realizado no teatro do Shopping Difusora, a partir das 19 horas, com a presença de Marília Arraes, vice-presidente nacional da legenda, e da deputada federal Maria Arraes. O evento promete arrastar representantes do mundo artístico e cultural do município. Cara nova na política de Caruaru, o desafio que se coloca pela frente para Armandinho é quebrar a polarização já existente hoje, faltando ainda sete meses para as eleições, entre o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) e o ex-prefeito José Queiroz (PDT).

CURTAS

BELO GESTO – O prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (União Brasil) levou 1,5 mil alunos da rede municipal de ensino para conhecerem a encenação da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Para não ser acusado de proselitismo político em ano eleitoral, os ingressos foram doados pelo diretor-geral do espetáculo, Robinho Pacheco.

CAIU FORA – Em Arcoverde, o prefeito Wellington Maciel (MDB) perdeu mais um aliado para a ex-prefeita Madalena Britto, pré-candidata do PSB à sucessão municipal: o secretário de Administração, Tullyo Cavalcanti, entregou o cargo para tentar uma vaga na Câmara, mas na coligação de Madalena.

NOVOS PROMOTORES – A partir de maio, dez municípios ganham promotores. São eles: Jéssica Maria Xavier de Sá (São José do Belmonte), Joana Turton Lopes (Buíque), Carolina Gurgel( Afogados da Ingazeira), Higor Alexandre de Araújo (Belém de São Francisco), Bruno Santacatharina Carvalho de Lima( Cabrobó), André Jacinto de Almeida Neto (Mirandiba), Nycole Sofia Teixeira (Petrolândia), Pamela Guimarães Rocha(Bodocó), Ana Roberta Ferreira Favaro (Salgueiro) e Sofia Mendes Bezerra de Carvalho( Floresta).

Perguntar não ofende: A popularidade do Governo Lula cresce feito rabo de cavalo – para baixo?

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As equipes responsáveis pelas obras de renovação da malha viária de Maranguape II estão intensificando as ações. Hoje, os trabalhadores concentraram esforços na aplicação de uma nova camada de asfalto na Rua 95. A via tem 680 metros de extensão e faz conexão com a Avenida A, um dos principais corredores da localidade. A obra integra o Programa Acelera Paulista (PAP). Além da Rua 95, o pacote de obras inclui a Rua 52, a própria Avenida A e as avenidas B e E. O serviço está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Paulista - No ZAP

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Ao que tudo indica, enfim, deve vir uma notícia boa, nos próximos dias, para parte dos 864 aprovados da Polícia Penal, que aguardam a nomeação, há quase um ano, após a conclusão do curso de formação. Pelo que apuramos, uma nova leva de nomeações está prestes a ser publicada e deve acontecer, no máximo, dentro de duas semanas.

O número, pelo que se sabe, não deve atingir o total dos que aguardam o chamado, que hoje é de 864, portanto, ainda deve ser insuficiente diante do déficit que existe no sistema, que conta com apenas 1.897 policiais penais para dar conta de mais de 28 mil presos nas unidades prisionais do Estado.

Contudo, ao menos demonstra que o Governo começa a ceder à pressão da sociedade, que vê no aumento do efetivo de policiais dentro do sistema penitenciário do Estado um passo importante para acabar com a figura dos chaveiros e, por tabela, reduzir a violência do lado de fora dos muros promovida de dentro das unidades.

Além disso, atesta para os aprovados do certame que esperam há quase um ano, que não foi à toa o investimento de R$ 12 milhões feitos pela gestão passada em suas formações e que há uma luz no fim do túnel para os que ainda devem aguardar até o fim do mandato da governadora para serem nomeados.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

O deputado federal Coronel Meira (PL) lamentou, hoje, a exoneração de todo o quadro técnico do ProRural, mas não deseja se posicionar a respeito do fato. Segundo o parlamentar, ele manterá sua posição em favor do diálogo antes de tomar posições que possam prejudicar o estado de Pernambuco e a população.

Meira, como é de conhecimento de todos, tem como sua principal base eleitoral os Policiais e Bombeiros militares. De acordo com o parlamentar, ele sempre estará ao lado da tropa, e se posicionou a favor do diálogo com a governadora, com relação ao projeto sobre o fim das faixas salariais. Mas, diante da derrota na comissão de Legislação, Constituição e Justiça da Alepe, que aprovou o fim das faixas salariais para 2025, a governadora exonerou o diretor geral do ProRural e mais 11 servidores do programa.

O trabalho realizado pelo ex-diretor Mychel Ferraz e pelos técnicos, todos exonerados por retaliação política, obteve destaque com o apoio do deputado. Conseguiram aportar para o Estado 50 milhões de dólares junto ao Banco Mundial, além de emendas parlamentares da bancada de Pernambuco, que iriam alavancar o Programa e executar o projeto Águas de Pernambuco, que previa levar água para a agricultura familiar e escolas de todo o interior pernambucano.

Ipojuca - Minha rua top

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A falta de diálogo entre o Executivo e o Legislativo no Estado não acontece de hoje e, talvez, seja algo que tende a ser recorrente até o fim do mandato da governadora Raquel Lyra (PSDB), em 2026. Infelizmente, pois a ausência de conversa entre o parlamento, categorias e o Executivo só tende a reverberar no povo. Os números da violência estão aí para comprovar, com 989 mortes só nos primeiros três meses deste ano.

O silencio do Executivo Estadual dominou praticamente todos os discursos de quem usou o direito de fala na sessão na Comissão de Finanças, que reprovou o substitutivo da deputada Gleide Ângelo (PSB) ao projeto de lei do Governo que extingue, até 2026, as faixas salariais dos policiais e bombeiros militares. A exceção, obviamente, ficou para os deputados aliados da governadora, que votam de acordo com a determinação da tucana e chefe do Executivo, leiam-se os deputados Luciano Duque (SD), Henrique Queiroz (PP), João de Nadegi (PV), Socorro Pimentel (UB) e a deputada Débora Almeida (PSDB).

E terminou ganhando ainda mais peso após a deputada Socorro Pimentel, relatora do parecer contrário ao substitutivo que previa antecipar para 2025 o fim das faixas, deixar clara a sua insatisfação com a duração da discussão. É que, apesar do regime de urgência que previa a tramitação, que seria de 45 dias, o projeto de autoria do Executivo Estadual chegou, hoje, ao seu 56º dia de discussão.

“Eu acho que esse tempo todo em que esse projeto tramita na Casa deveria servir de reflexão para esse Governo, que em um ano e quatro meses envia propostas para esta Assembleia sem discutir com ninguém. Ela precisa entender que para governar um Estado com lideranças políticas como existem em Pernambuco, não se faz empurrando as coisas goela abaixo”, afirmou o deputado Sileno Guedes (PSB).

“Se estamos há 56 dias discutindo, passando mais de uma vez por comissões, é porque a marca desse Governo é a da falta de diálogo, de tratar as coisas com seriedade. Ao invés de fazer o debate com a categoria, que será impactada até 2027, prefere, toda vez que tem uma reunião, fazer um vídeo para postar em suas redes para defender aquilo que ela não tem coragem de defender junto à categoria. Isso só mostra o modo que ela vem tratando todas as categorias. Vivemos isso o ano passado, com os professores, que terminaram saindo derrotados”, apontou Rodrigo Farias.

Para Rodrigo, além da falta de diálogo, falta prioridades na gestão Raquel. “Será que a prioridade do Governo Raquel é pagar R$80 milhões para desapropriar o prédio do Americano Batista que nem projeto existe para saber o que será feito? Ou R$40 milhões para uma consultoria de um hospital de São Paulo saber o que todo mundo já sabe o que precisa ser feito na saúde em Pernambuco? Ou é salvar vidas?”, questionou o deputado.

O deputado Abimael Santos foi mais além, pediu para a governadora fazer uma reflexão do salário do PM atualmente em Pernambuco, que é o pior do Brasil, de R$ 3.419, enquanto no Paraná, é de R$ 8.212.

“Quando a senhora sair do Palácio, olhe para esse policial que está aí para defendê-la, e lembre-se que é no seu governo que a senhora tem a oportunidade de subir o ranking de salários”, direcionou o discurso à governadora, lembrando o fato que apesar de todos os defeitos, o ex-governador Paulo Câmara sabia conversar com o parlamento e com as categorias. “Talvez com o passar do tempo, ela vai se encontrar”, espera.

Caruaru - Geracao de emprego

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Durante a discussão do relatório da deputada Socorro Pimentel (UB), concluída há pouco, na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco, com rejeição do substitutivo de autoria da deputada Gleide Ângelo (PSB), que previa antecipar de 2026 para 2025 o fim das faixas salariais da PM, a política terminou falando mais alto do que as necessidades da tropa.

A justificativa usada pela relatora, embora rechaçada pelos parlamentares contrários à rejeição do substitutivo, além do tempo de tramitação do projeto, que se estendeu por 56 dias na Casa, foi a de ser criada pelo Governo Paulo Câmara, em 2017, em uma semana o projeto foi votado e aprovado na época sem qualquer problema. Além disso, Socorro Pimentel ponderou que o texto proposto traria aumento de despesa estimada pelo Executivo Estadual para o próximo ano.

“As medidas apresentadas possuem potencial para aumento das despesas públicas, na medida que antecipa seus efeitos financeiros de 1º de junho 2026 para 2025, o que inviabiliza sua aprovação. Pois, segundo o parágrafo terceiro do artigo 19 da Constituição Estadual, não será permitida aumento de despesas nos projetos de iniciativa do governador”, justificou em seu parecer.

Para o deputado Sileno Guedes (PSB), apesar da relatora insistir em olhar no retrovisor e se reportar ao ano de 2017, a situação naquele momento era muito diferente de agora. Porque se aprovou em pouco mais de uma semana um projeto que nasceu dentro do comando da corporação.

“A diferença de hoje é que nada é discutido, compartilhado, ninguém é chamado para nada. O processo está sendo discutido em 56 dias e em nenhum momento o governo teve a sensibilidade de promover uma discussão sobre o tema. Ainda embutiu a questão do aumento salarial que não atende e ficará muito longe ao final da necessidade do reajuste necessário. Veio tudo junto, o governo não faz o diálogo. Ele sabe usar o Diário Oficial para colocar para dentro ou para fora de acordo com seus interesses”, comentou o parlamentar.

Ele acrescentou, se reportando diretamente à governadora Raquel Lyra (PSDB), embora ela não estivesse presente, de que a política se faz na época da eleição e que ganha quem o povo quiser votar. “O fato que a ausência do diálogo, a arrogância, a prepotência, a birra política, no fim, vai ser prejudicada uma categoria que tem um papel importantíssimo na sociedade. Reflexo o que estamos vivenciando, a falta de cuidado, de estímulo, de transparência, de um governo que vira as costas para os seus maiores problemas, a começar pela segurança pública”, desabafou.

O deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), defensor incansável da categoria que integra, lamentou todas as vezes que alguém da base do governo tem que se reportar ao passado para justificar a falta de iniciativa para se resolver um problema que a própria governadora se comprometeu em fazer, e não da forma como foi apresentada, escalonada até 2026.

“Esse é o governo que tem que voltar ao passado para se manter e justificar. Da mesma forma a incapacidade de negociação. Gostemos ou não, no passado, justiça seja feita, tínhamos negociação com Paulo Câmara. A consequência disso se reflete nos números, com Raquel com 62% de rejeição no Recife e levando com ela todo mundo que cola com ela, seja na capital ou nos demais municípios. Gente que tinha tudo como franco favorito, mas que se abraçou com uma âncora e tá indo para o fundo”, lamenta o deputado.

Feitosa ainda usou de sua fala para comentar sobre o tratamento dado pelo famoso cachorro da governadora, que ganha as redes da tucana com mimos e acolhimento, enquanto a tropa sofre com o seu descaso.

“Ela dá mais atenção para Magno, que não é o Martins, do que a tropa, que perde a cada dia o seu poder de compra e o seu ânimo para defender a população, inclusive a própria governadora. O resultado disso são os índices de violência, infelizmente, cada dia maiores, que colocam Pernambuco em segundo lugar no ranking da violência e como o Estado que paga o pior salário de policial do Brasil”, complementou.

Embora tenha sido um banho de água fria a rejeição do substitutivo de Gleide Ângelo, a maioria dos deputados que votaram contrários ao parecer da relatora na Comissão de Finanças, ainda tem a esperança de uma reviravolta nesse projeto polêmico na próxima terça-feira. Será quando o projeto irá à votação no plenário, onde terá que ser aprovado por 25 dos 49 nobres deputados.

Camaragibe Agora é Led

A construção civil de todo o país acaba de receber um novo estímulo para a construção de novos habitacionais populares. É que a Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União da última quinta-feira, a instrução normativa RFB Nº 2179, que finalmente regulamenta o Regime Especial de Tributação (RET) de 1% para empreendimentos do Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. O benefício era aguardado pelas principais entidades do setor, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A Lei 14.620/23, de 13 de julho de 2023, que instituiu o novo Minha Casa, Minha Vida, garantiu a tributação de 1% para projetos residenciais de interesse social para a Faixa 1. No entanto, o benefício ainda não era utilizado pelas incorporadoras, já que existia a pendência da regulamentação por parte da Receita. Em dezembro último, o Congresso aprovou os recursos para o RET no Orçamento de 2024.

Especializado em Negócios Imobiliários, o advogado Amadeu Mendonça, sócio do Tizei Mendonça Advogados Associados, explica as vantagens da unificação de impostos para os imóveis subsidiados pelo governo. “Em regra, o RET é de 4% para as incorporações normais, só que a promulgação da lei garantiu essa benesse de 1% para os imóveis do Faixa 1 do Minha Casa. Embora houvesse previsão legal, os incorporadores estavam receosos em aplicar a alíquota de 1% e sofrer uma autuação da Receita Federal. Agora, este cenário muda”, comenta.

A regulamentação do RET de 1% é importante para ampliar a produção de empreendimentos na Faixa 1 do MCMV, reduzindo o custo final dos imóveis, além de contribuir para o aumento da geração de empregos e renda no país, assim como reduzir o déficit habitacional. “O RET é calculado sobre o valor total do faturamento, diferentemente do lucro presumido e do lucro real, que é sobre um percentual específico. Ainda assim, vale muito a pena para as incorporadoras”, reforça Amadeu Mendonça.

Os imóveis de habitação urbana do Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida são destinados a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640 e são subsidiados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). No caso da habitação rural, são destinados a famílias com renda bruta anual de até R$ 31.680.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Com apenas 15 anos de idade, Antônia Ribeiro começou a escrever seu primeiro Romance Policial, no auge da pandemia. Fruto dessa inusitada situação mundial, “Irreversível” passou por algumas fases até chegar ao livro por completo. Desde criança, ela tinha gosto pela leitura que, cada vez mais, ganhou espaço para a realização de algo concreto.

Como vários outros leitores da geração Z, passou pela fase das fanfics, por onde teve contato com outros diversos escritores(as) amadores e também teve influência do caso Bonny & Clyde (famoso casal de ladrões dos Estados Unidos) como inspiração para sua obra.

Além das fontes, no meio do processo Antônia apagou quase metade do trabalho feito para reescrevê-lo. “Foi muito frustrante ter que apagar tudo de uma vez, mas aprendi que faz parte do processo de um escritor escrever e reescrever até que tudo esteja muito bem-feito”, relatou.

Por mais que seja o primeiro livro da recém autora, ela já recebeu elogios sobre sua história adentrar no psicológico dos personagens e por abranger temas como egoísmo, avareza e amor cego. “Tudo isso misturado com um bom romance entre os personagens principais e ambientes onde não costumamos pisar, como cassinos ou viagens para uma ilha paradisíaca!”, comenta a autora.

O lançamento será realizado na Livraria Jaqueira do Recife Antigo, no dia 19 de maio, a partir das 16h. Será realizado também o serviço de Coffee Break e autógrafos na data do evento.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Com quatro votos a favor e quatro contrários ao relatório da deputada Socorro Pimentel (UB), coube a deputada Débora Almeida, aliada de primeira hora da governadora Raquel Lyra (PSDB), aprovar o parecer pela derrubada do substituto do projeto de autoria do Executivo que propõe extinguir as faixas salariais dos Policiais Militares e Bombeiros até 2026. Com isso, o texto chega ao plenário da Alepe, na próxima semana, onde terá que ser validado por maioria absoluta do parlamento.

Durante a reunião da Comissão de Finanças na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Joel da Harpa questionou a falta de diálogo com o Governo de Estado. O parlamentar afirma que, para o bem, a gestão estaria sendo devagar, e muito mais rápida para fazer o mal.

Para Joel, o governo atual está fazendo pior do que o anterior. Paulo Câmara, o qual, antes de sair, deu um aumento de 20%. “Já Raquel Lyra manda um projeto com uma casca de banana que é um pseudo aumento. Fica difícil defender”, afirma o parlamentar.

O deputado afirma que, no ano passado, disse a governadora que queria ajudar e participar do debate para a construção de uma proposta que realmente atendesse a categoria. “Ela não quis. Nem ouve os deputados, nem associações, ela não está ouvindo ninguém”, lamenta.

O substitutivo não atende o que a categoria merece, mas pelo menos foi negociado com as entidades e que minimiza a dor da categoria. “A verdade é que são os policiais que estão sofrendo e precisam da nossa atenção. A Casa, mais uma vez, pode fazer o mínimo de justiça aprovando o substitutivo. Senão, a briga será no plenário que é soberano”, diz.

“Disse desde a primeira reunião que nunca aprovei o projeto das faixas salariais e desde 2017 venho lutando para acabar com elas. Sou classista, sou pela tropa e sempre serei. Estou deputado, mas sou policial e para sempre serei”, afirma.

Na contagem regressiva para o maior evento de comunicação do ano, a festa dos 18 anos deste blog, estão faltando apenas 23 dias. Tudo está sendo preparado com muito carinho. Será no dia 23 de maio, a partir das 20 horas, no Mirante do Paço, no Paço Alfândega, no charmoso e boêmio bairro do Recife.

A animação ficará por conta da Super Oara, uma das melhores orquestras do País, do meu amigo Beto, hoje sob o comando do filho Elaque. Vários artistas vão homenagear o blog, cantando seus principais sucessos, como os forrozeiros Alcymar Monteiro, Josildo Sá, Irah Caldeira, João Lacerda, Daniel Bueno, Novinho da Paraíba, Cristina Amaral, Fabiana, a Pimentinha do Nordeste, e Walquiria Mendes.

Para deixar o dance mais eletrizante ainda, três ícones do frevo: André Rio, Almir Rouche e J. Michiles. O bufê também já está reservado e confirmado: Fiordes, de Mariana Lucena, um dos mais concorridos, que está preparando belas surpresas para os convidados.

A festa é de adesão. Se você ainda não adquiriu o seu ingresso, entre em contato agora pelo telefone e WhatsApp: (81) 9.8222-4888.

Para celebrar o seu aniversário de 431 anos, essa data histórica e emblemática, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes vai realizar o 1° Festival da Seresta de Jaboatão, com shows a partir da sexta-feira, no estacionamento Casa da Cultura, no bairro Jaboatão Centro.

Na sexta, Banda Mil abre a noite, a partir das 19h, seguida de Altemar Dutra Jr e Almir, ex-Fevers, em clima de nostalgia e muito romantismo. No sábado, dia do aniversário da cidade, Banda Minha Intuição abre a noite, seguida de Byafra e Gilliard, dois ícones da música popular brasileira.

Além dos aliados do deputado federal Coronel Meira (PL), exonerados pela governadora Raquel Lyra (PSDB), hoje, Jael Maurino do Carmo, irmã do deputado estadual Joel da Harpa (PL), também perdeu o seu cargo no Governo. Ela sai da coordenação da unidade do Departamento de Trânsito (Detran) no Shopping Guararapes, em Jaboatão.

Na Assembleia Legislativa, a bancada liberal tem cinco deputados; além de Joel da Harpa, Alberto Feitosa, Abimael Santos, Nino de Enoque e Renato Antunes. Os três primeiros têm sido oposição. Nino de Enoque vem acompanhando o Governo nas votações. Renato Antunes também, embora se defina como independente.