Como começou o Cinema da Fundação? É a partir desse questionamento que os quatro responsáveis pelo prolífico desenvolvimento do equipamento cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sendo esses o cineasta Kleber Mendonça Filho, o curador Luiz Joaquim, a gestora cultural Silvana Meireles, e o projecionista Joselito Gomes, conduzem o público no aguardado debate “25 Anos do Cinema da Fundação”, realizada gratuitamente, amanhã, às 18h, na sala Derby.
Foi em maio de 1998, situado ainda em seus primeiros dias como sala comercial, que Silvana Meireles, diretora do então Instituto de Cultura da Fundaj, Kleber Mendonça Filho, à época coordenador do Cinema da Fundação, Joselito Gomes, projecionista da Casa, e Luiz Joaquim, então estagiário da equipe, desenvolveram, administraram e operacionalizaram juntos aquilo que viria a se tornar o Cinema da Fundação. O grupo se reúne novamente, mas desta vez para contar essa história e rememorar momentos marcantes ao longo destes últimos 25 anos fundamentais na formação cinematográfica dos pernambucanos.
Leia maisPresidenta da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar, atestou a relevância do debate “25 Anos do Cinema da Fundação”, um evento único e que se propõe a discutir a história deste espaço marcante, não só para o cenário audiovisual pernambucano, mas que também abarca e valoriza produções nacionais. “É uma programação muito rica que mostra a potência da dimensão cultural da Fundaj”, comenta a presidenta.
Para esquentar o debate, já no clima de torcida para sua seleção ao Oscar 2024, a mostra retorna à sua programação “Retratos Fantasmas”, em sessão única às 16h10, da terça-feira (19). Um dos mais elogiados filmes de 2023 e que junto à grandes títulos do cinema nacional, como “O Som ao Redor” (2012), “Aquarius” (2017), e “Bacurau” (2019), tem sua direção assinada pelo debatedor da noite, Kleber Mendonça Filho. Com ingressos à R$14 (inteira) e R$7 (meia), a bilheteria da sala Derby abre uma hora antes da sessão para a retirada de ingressos.
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