A Câmara dos Deputados agendou, para amanhã, a realização de uma Sessão Solene em homenagem e memória da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018. O evento, requerido pela deputada federal Talíria Petrone (PSOL/RJ), acontecerá dois dias após a prisão preventiva de três suspeitos apontados como mandantes do crime pela investigação da Polícia Federal (PF).
O requerimento da sessão, assinado ainda por outros parlamentares do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e do Partido dos Trabalhadores (PT), solicitava o agendamento da homenagem para o dia 19 de março, mas foi aceito depois das respostas obtidas pela Operação Murder Inc., realizada pela PF em parceria com a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Leia maisAs execuções, que completaram seis anos no dia 14 deste mês, são descritas no documento como “um crime bárbaro”, que “representa um atentado contra o livre exercício do mandato parlamentar, a integridade da democracia e o próprio Legislativo brasileiro”.
O texto ainda diz que a “violência política no Brasil vem tomando, nos últimos anos, proporções grandiosas e preocupantes”, vitimizando, ofendendo e ameaçando diversos agentes políticos “por exercerem suas funções parlamentares”. Além disso, o documento se insere na “jornada de luta em defesa dos direitos das mulheres que ocupa todo o mês de março”, ressaltando que a maioria das vítimas de atentados políticos são “mulheres, pessoas negras e LGBTI+”.
Justificando a importância da homenagem à vereadora e ao motorista assassinados, a deputada sinaliza que “desde 2018, em diversas partes do mundo, entre universidades, praças, casas legislativas e favelas onde Marielle tem sido homenageada de muitas maneiras, pergunta-se diariamente: quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?”.
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