Bolsonaro achou que o clima de 2018 seria eterno

Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ontem. A derrota foi mais para si próprio do que por qualquer outro fato.

O Brasil enfrentou a pandemia de covid (por 2 anos) e os efeitos da guerra da Rússia contra a Ucrânia (ao longo de 2022). Ainda assim, Bolsonaro tinha resultados econômicos positivos para mostrar. Mas perdeu. As informações são do Poder360.

Ele não conseguiu entender até hoje a razão pela qual havia vencido em 2018. Atuou no Palácio do Planalto com o mesmo discurso de 4 anos atrás. Só que o Brasil e o mundo mudaram. Bolsonaro, não.

Em 2018, a conjuntura permitiu a abertura de uma janela de oportunidade para o candidato que soube como vocalizar a ojeriza de parte (à época majoritária) da sociedade brasileira em relação ao PT. Os telejornais mostravam diariamente casos de corrupção na Petrobras. A Lava Jato pulsava na mente dos eleitores. Os delatores apareciam em vídeo contando como eram suas traficâncias diante do então juiz federal Sergio Moro (hoje senador eleito pelo Paraná). Lula havia sido preso. Os juízes de 1ª e de 2ª Instância condenaram o petista dizendo que as provas eram irrefutáveis.

Nesse ecossistema udenista formou-se uma sanha persecutória contra qualquer tipo de político que já tivesse estado em algum governo. Bolsonaro foi quem soube modular o discurso para os eleitores brasileiros que buscavam mudar a forma de fazer política (ainda que ele próprio tivesse sido forjado no mesmo sistema em que prosperaram seus adversários).

Deu tudo certo para Bolsonaro por causa da conjuntura muito específica de 2018.

Só que ao tomar posse, o presidente não conseguiu alcançar do ponto de vista cognitivo os motivos que o haviam levado ao Planalto. Achou que foi mérito próprio, quando na realidade ele foi só um veículo para o eleitor desaguar suas mágoas e ressentimentos.

Bolsonaro capturou o Zeitgeist de 2018. Mas achou que esse espírito do tempo era imutável. Enroscou-se em seu próprio labirinto. Não se adaptou ao distensionamento que se deu na sociedade brasileira. Aos poucos, o Supremo Tribunal Federal sentiu-se autorizado a dizer o que havia de errado na Lava Jato. Os erros de Sergio Moro se maximizaram quando ele aceitou deixar de ser juiz para ser ministro de Jair Bolsonaro.

Os efeitos nefandos da Lava Jato para a economia ficaram mais claros. Ninguém obviamente passou a defender a corrupção. Mas instalou-se na sociedade a ideia de que uma empresa não deve ser levada à falência porque seus controladores ou executivos praticaram malfeitos. Quem deve ser punido são os corruptos e não o empreendimento em si.

Hoje, sabe-se que as empresas investigadas na Lava Jato deixaram de faturar R$ 563 bilhões em 6 anos. Com isso, deixaram de recolher R$ 41,3 bilhões de impostos no período –muito mais do que a Lava Jato recuperou em multas e devolução de dinheiro. Houve uma perda direta de mais de 200 mil empregos, sem contar a cadeia de suprimentos que fornecia para as empresas afetadas.

Mesmo com todo esse novo momento e compreensão maior do que foi a Lava Jato, Jair Bolsonaro seguiu com seu discurso quase monotemático contra a corrupção.

Além disso, o presidente mostrou-se infenso sobre mudar sua atitude considerada ofensiva por parte dos eleitores. Durante a pandemia, mostrou pouca empatia nos discursos com os mortos por covid. Cresceu entre parte das mulheres um sentimento de aversão ao presidente.

Fez lives em que disse ter desejado demonstrar como estaria um paciente de covid morrendo sozinho por asfixia. Não foi o que a maioria das pessoas entendeu. Bolsonaro apareceu nos comerciais de Lula nos últimos quase 3 meses como alguém insensível com a dor de quem perdeu amigos e familiares na pandemia.

Depois, teve a frase do “pintou um clima” quando avistou jovens venezuelanas de menos de 18 anos arrumadas. Quis explicar que não pretendeu empregar conotação sexual à declaração. Já era tarde. Xuxa, Luciano Huck e muitas outras celebridades fizeram análises derrogatórias sobre o presidente.

No meio da campanha, Bolsonaro gravou um vídeo e pediu desculpas por às vezes ser mal-educado e falar palavrões. Depois, repetiu isso diversas vezes. De novo, a reação parece ter sido tardia, como mostraram as urnas neste domingo.

A falta de urbanidade não se dá só quando Bolsonaro faz comentários derrogatórios sobre mulheres. Aparece em detalhes da sua atitude em púbico. No debate entre candidatos a presidente, realizado pelo SBT em 24 de setembro de 2022, o presidente chamou sua ex-aliada Soraya Thronicke (União Brasil) de “estelionatária”.

Mas mesmo quando não ofende de maneira direta, Bolsonaro mostra pouco interesse em civilizar seus modos. Nesse mesmo debate do SBT, ele não disse boa noite na sua primeira intervenção, não agradeceu pelo convite e já começou respondendo de maneira áspera a uma pergunta formulada por Simone Tebet (MDB). Aliás, Bolsonaro não deu boa noite para os telespectadores em nenhum dos debates durante toda a campanha.

É que se falasse “boa noite” e agradecesse aos telespectadores pela audiência, esse não seria Bolsonaro. Ele simplesmente não consegue ser dessa forma. O presidente é, vamos dizer, “autêntico em sua brutalidade”.

Mais de 21 milhões de eleitores pobres estão recebendo há 3 meses os R$ 600 do Auxílio Brasil. O efeito desse dinheiro foi perto de nulo para melhorar a aprovação o atual presidente. No caso da maioria do eleitorado feminino, não houve dinheiro que bastasse para Bolsonaro reconstruir sua aceitação dentro desse grupo demográfico.

Não é demais lembrar que Lula, hoje muito bem aprovado pelo voto feminino, enfrentou muitas dificuldades com esse público nas eleições de 1989, 1994 e 1998. O marketeiro Duda Mendonça (1944-2021) detectou essa resistência. As mulheres achavam Lula agressivo e com uma estampa imprópria. A barba era sempre muito comprida, desgrenhada. O petista usava camisetas de sindicalista. Tudo isso saiu de cena em 2001 e no ano seguinte. Lula passou a usar ternos do estilista Ricardo Almeida em 2002. Aparou a barba. Penteava bem os cabelos. Trocava de camisa entre um compromisso e outro.

Um dos últimos comerciais da campanha de Lula em 2002 mostrou muitas mulheres grávidas, vestidas de branco e andando num gramado que evocava a antiga tela inicial do sistema operacional Windows. Ao fundo, tocava o cafona “Bolero de Ravel”. Como narrador, Chico Buarque. Era uma alegoria da “esperança” de que tanto o petista falava naquela campanha. O conjunto era de uma breguice sem tamanho, mas funcionou. Lula suavizou sua imagem perante as mulheres naquela campanha eleitoral. Não ganhou no 1º turno, mas foi eleito logo depois.

Outro comercial de 2002 mostrava um jovem que representava alguém pobre e que falava sobre a necessidade de ter “oportunidade”. Era mais uma peça emocionante criada por Duda Mendonça.

Para surpresa de e ninguém, Lula repetiu em 2022 exatamente a mesma fórmula que o levou ao Planalto duas vezes. Teve incontáveis regravações do jingle “Lula lá” (de novo com imagens de Chico Buarque) e depoimentos emocionados de eleitores em suas propagandas. E Bolsonaro? O que teve de emoção em sua campanha? Qual foi o comercial bolsonarista memorável nos últimos 3 meses? Pois é. É difícil lembrar.

Eleição, ensinava Duda Mendonça, ganha-se com um binômio muito simples: emoção e esperança.

Os comerciais negativos também fazem parte de qualquer campanha. Lula criticou Bolsonaro. E Bolsonaro criticou Lula. Mas não há na literatura política casos em que um político vença sempre apenas partindo para cima do adversário. Sem vender esperança e estimular alguma emoção, as coisas não andam. Não andaram para Bolsonaro.

Em 2018, xingar os adversários foi o discurso possível –ainda que há 4 anos Bolsonaro representasse, ainda que de maneira inadvertida, uma espécie de esperança de limpar a política. Bolsonaro achou que aquele ambiente de 2018 sobreviveria para sempre, em estado de criogenia. Mas 2018 era só uma exceção. O presidente não percebeu e por isso sai derrotado agora em 2022.

BÔNUS DE CURIOSIDADES

Para quem gosta de ineditismos e de fatos raros, eis alguns:

9ª eleição presidencial direta consecutiva — a última vez que o Brasil teve 9 disputas seguidas com o voto direto foi em 1926, com a eleição de Washington Luís;

disputa entre presidentes – nunca uma eleição presidencial no Brasil teve um confronto em que os 2 favoritos foram o presidente incumbente (Bolsonaro) e outro que já havia ocupado o cargo por 2 mandatos;

Lula, candidato 7 vezes – o petista foi candidato 7 vezes. Perdeu 3 vezes seguidas (1989, 1994 e 1998), ganhou duas vezes consecutivas (2002 e 2006), foi retirado da disputa (em 2018) por ordem judicial e não chegou ao final como candidato, mas inscreveu-se. Agora foi novamente candidato por ter conseguido no Supremo uma vitória para anular seus processos e levar todos os casos (que não estão prescritos) para outras Instâncias da Justiça. Nunca houve um político no Brasil que tenha disputado tantas vezes o comando do país;

tempo recorde preso – se for eleito, Lula será presidente depois de ter ficado preso 31 dias em 1980 e 580 dias de 2018 a 2020. Nunca o Brasil teve um presidente que havia passado tanto tempo detido;

presidente no cargo e rejeitado – Jair Bolsonaro aparece em todas as pesquisas com cerca de 50% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. No PoderData, a taxa captada em estudo de 3 a 5 de outubro de 2022 era de 46%. Nunca um presidente tentou se reeleger com taxa tão alta de rejeição.

Veja outras postagens

Em Arcoverde, o pré-candidato do Podemos à Prefeitura, Zeca Cavalcanti, recebeu, há pouco, mais uma adesão de um vereador ligado ao prefeito Wellington Maciel (MDB), que desistiu da reeleição: Everaldo Lira, do PP. Ontem, o vereador Luciano Pacheco, eleito pelo MDB e principal aliado de Wellington, fez uma grande festa de adesão a Zeca. O que se diz em Arcoverde é que a próxima adesão será a do próprio Wellington.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta-feira (26), ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A denúncia ocorreu porque, no ano passado, Nikolas chamou Lula de “ladrão que deveria estar na prisão”.

A investigação foi aberta a partir de uma representação feita pelo próprio Lula ao Ministério da Justiça. A Polícia Federal (PF) solicitou ao STF, então, a abertura de um inquérito, o que foi autorizado pelo ministro Luiz Fux, relator do caso. As investigações são do O GLOBO.

Em junho, a PF concluiu a investigação e apontou que Nikolas cometeu injúria contra Lula, mas deixou de indiciar o deputado por se tratar de um “crime de menor potencial ofensivo”.

A declaração de Nikolas ocorreu em novembro do ano passado, durante evento realizado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), mas sem relação com a entidade. Na fala, ele mencionou um suposto apoio a Lula da ativista ambiental Greta Thunberg e do ator Leonardo Di Caprio.

“Isso se encaixa perfeitamente com Greta e Leonardo Di Caprio, por exemplo, que apoiaram o nosso presidente socialista, chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão”, disse.

Para o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, a declaração não deve ser protegida pela imunidade parlamentar, porque não tinha relação com o mandato.

“Não havia, no contexto da referência depreciativa feita pelo denunciado ao presidente da República, nenhuma possível correlação com o exercício do mandato parlamentar. O que se evidenciou foi a clara intenção de macular a honra da vítima”, escreveu Chateaubriand Filho.

Proposta de acordo

Ao oferecer a denúncia, a PGR solicitou que seja designada uma audiência para negociação de um acordo de transação penal, quando o acusado aceita cumprir certas medidas, em troca do arquivamento do processo. Caso não haja acordo, a denúncia tramita normalmente.

O crime de injúria prevê pena de um a seis meses de detenção (quando não há regime fechado) ou multa. A PGR, no entanto, solicitou que sejam aplicados três agravantes de pena, pelo crime ter sido cometido contra o presidente da República, contra pessoa maior de 60 anos e por ter sido divulgado em redes sociais.

Deputado alegou ‘livre manifestação’

Em depoimento, em maio, Nikolas afirmou que estava “exercendo a livre manifestação do seu mandato” e que “a intenção não foi ofender, apenas se manifestar dentro dos direitos garantidos por sua imunidade parlamentar.

O parlamentar ainda acrescentou não se arrepender das palavras proferidas e que defende sua imunidade parlamentar. Também pontuou que “não pode se arrepender de um direito baseado na Constituição”.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista do cantor e compositor Silvio Brito ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

O Governo de Pernambuco divulgou edital para requalificação da PE-060, principal via de acesso ao Litoral Sul do Estado. O processo licitatório para contratação de empresa para execução das obras de requalificação da rodovia foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (26). Com investimento de quase R$ 75 milhões em recursos estaduais, a iniciativa irá beneficiar mais de 400 mil pessoas que moram nos municípios que serão contemplados pela requalificação da estrada.

“A recuperação da malha rodoviária de Pernambuco é um compromisso da nossa gestão. Em 18 meses de Governo, alcançamos a marca de 800 quilômetros de estradas requalificadas. Temos obras em todas as partes do Estado, do Litoral ao Sertão. Para isso, já investimos R$ 1,5 bilhão, garantindo o escoamento da produção e a melhoria na trafegabilidade“, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Os serviços serão realizados no trecho de 85 quilômetros, com início na entrada da BR-101, no município de Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, seguindo até a divisa com Alagoas. A obra contempla os serviços de drenagem, para evitar pontos de alagamento na via, além de pavimentação, sinalização horizontal, vertical e turística.

A restauração da PE-060 é importante para o desenvolvimento econômico de Pernambuco, pois ela também se conecta com o Porto de Suape e faz parte da rota turística das praias mais procuradas do Litoral Sul. “A recuperação dessa importante rodovia estadual vai proporcionar uma melhor trafegabilidade aos moradores de todos os municípios que margeiam a via, assim como os turistas de várias partes do Brasil e do exterior que chegam para conhecer as belezas naturais do nosso Estado”, disse o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.

Com um histórico crônico de inundações, em virtude de ocupações e aterros irregulares realizados há décadas, as regiões das bacias do Baixo Rio Jaboatão e da Lagoa Olho d’Água vão receber um aporte de peso, que dará melhor qualidade de vida aos moradores dessas áreas. Projetos de R$ 73,3 milhões para requalificação de canais, inseridos no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pela Prefeitura do Jaboatão, foram selecionados pelo Governo Federal. 

O anúncio foi feito em Brasília, na manhã desta sexta-feira (26), em evento que contou com a presença de várias autoridades, inclusive da governadora Raquel Lyra e do prefeito Mano Medeiros.

Serão beneficiados os canais Muriçoca, Integração Muribeca, Curado I, Riacho da Prata, Mariana e Três Carneiros, todos afluentes do Rio Jaboatão. Do valor total, R$ 69,8 milhões serão do Governo Federal e 3,5 milhões, contrapartida do município. “A Prefeitura do Jaboatão já vem enfrentando esse problema, com execução de obras de manutenção dos cursos d’água e adequação da estrutura de macrodrenagem dessas regiões, com recursos municipais, emendas parlamentares e, também, da iniciativa privada. Já tivemos resultados significativos, nas últimas chuvas. Mas a requalificação desses (e outros) canais é fundamental para vencermos esse desafio, por isso estávamos na torcida pela aprovação dos projetos”, declara o secretário-executivo de Saneamento e Elaboração de Projetos, Alex da Silva Ramos.

Além de vir buscando viabilizar essas obras via PAC, a gestão Mano Medeiros também tem se articulado com o Governo do Estado, para a retomada de um outro projeto indispensável, para reter inundações no Rio Jaboatão (que tem 48 afluentes): a barragem do Engenho Pereira, paralisada em 2014. Sem ela, mesmo não havendo chuva em Jaboatão, Muribeca acaba sofrendo alagamentos quando chove em Vitória de Santo Antão e Moreno, pois a água vai descendo pelo Rio Jaboatão e transborda. 

O prefeito Mano Medeiros já teve reuniões sobre o tema com o Estado e a própria governadora Raquel Lyra sinalizou que a retomada da obra da barragem é uma das prioridades da gestão.

Nesta semana, o prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela, assinou uma nova ordem de serviço para calçamento e saneamento de oito ruas do bairro Maria Cristina. O gestor aponta que esta ordem de serviço atende a um pedido antigo dos moradores, que há anos clamavam por melhorias. 

No mesmo dia da assinatura, as obras começaram imediatamente na Rua Filomena de Souza Galvão. Além do calçamento, as demais ruas também serão beneficiadas com saneamento, atendendo a uma necessidade urgente dos moradores.

Essa ação faz parte do projeto “Minha Rua Vai Ficar Top”, que já beneficiou vários bairros e centenas de ruas em Belo Jardim. Segundo o prefeito, até dezembro de 2024, a gestão planeja ampliar ainda mais esses benefícios, alcançando novas localidades e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

“Estamos trabalhando incansavelmente para construir, de fato, uma nova história para Belo Jardim. Investir em infraestrutura é fundamental para proporcionar mais dignidade e qualidade de vida aos belo-jardinenses. Sabemos que essas obras são aguardadas há muito tempo e estamos empenhados em atender essas demandas. A cidade inteira está sendo beneficiada por essa transformação”, pontuou.

O Sextou de logo mais, programa musical que ancoro pela Rede Nordeste de Rádios, no mesmo horário do programa Frente a Frente, trará uma super entrevista com o cantor e compositor Silvio Brito. 

Silvio fez muito sucesso na época da Jovem Guarda com as canções “Tá todo mundo louco” e “Espelho mágico”. Além de cantar, atualmente ele apresenta um programa de TV aos sábados, na Rede Vida, a partir das 21h30. Na companhia de sua esposa, filhas e do maestro e pianista Maurílio Kobel, recebe grandes artistas brasileiros. É um artista eclético e múltiplo, tendo começado no rock.

O Sextou vai ao ar em instantes, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Por conta da situação decadente das estradas no trecho que liga a cidade de Tabira, no Sertão pernambucano, até a divisa com a cidade de Água Branca, na Paraíba – e Tabira até o município de Afogados da Ingazeira, o advogado José Cláudio Soares entrou com uma representação contra o Governo de Pernambuco no Ministério Público.

Na representação, o advogado alega que as vias públicas têm causado graves transtornos aos moradores e viajantes que utilizam essas rotas diariamente. “Os buracos e a deterioração das estradas representam riscos significativos à segurança dos usuários e têm causado roubos, danos materiais aos veículos, além de contribuir para um aumento no custo de manutenção dos mesmos”, destacou Soares.

Ele aponta ainda que a falta de manutenção e reparos adequados nessas estradas tem impacto direto na qualidade de vida dos cidadãos e compromete a mobilidade e o desenvolvimento econômico da região. “Diante do exposto, solicito que sejam tomadas as medidas necessárias para que as autoridades competentes providenciem a recuperação e manutenção adequada dessas vias”, pontuou.

O Governo de Pernambuco decretou luto oficial de três dias pela morte do artista pernambucano J. Borges. Pintor, poeta, cordelista e xilogravurista, Borges levou a cultura pernambucana ao mundo, sendo reconhecido internacionalmente ao receber a comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O luto foi oficializado nesta sexta-feira (26), em edição extra do Diário Oficial.

“J. Borges foi um herói que levou Bezerros, o Agreste e Pernambuco para o mundo. Vai deixar uma saudade imensa, mas a sua grandiosidade permanecerá aqui pelas mãos de seus filhos, discípulos e centenas de xilogravuras que representam tão bem a nossa cultura. Meus pêsames aos familiares e amigos”, declarou a governadora Raquel Lyra.

George Braga, presidente do PCdoB em Recife, saiu em defesa da  escolha do empresário Celso Muniz Filho, do PCdoB, como vice na chapa da pré-campanha de Vinícius Castello (PT) à Prefeitura de Olinda. A indicação causou polêmica por conta do apoio do empresário ao ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018. O dirigente, no entanto, pondera que a escolha deve ser analisada além do contexto da polarização política do passado.

“É preciso considerar a circunstância da polarização política que vivemos no passado e colocá-la no contexto daquela época. Se a gente colocar um ‘carimbo’ dizendo que, naquele momento, fizeram a opção por reforçar aquele projeto, estaremos apenas mantendo o país dividido para sempre”, declarou o presidente do PCdoB em Recife.

Ele também reforçou o apoio do partido à pré-candidatura de Vinícius. O PCdoB faz parte de uma federação com o PT e PV. “Estamos totalmente empenhados na candidatura de Vinícius, que é um jovem que tenho certeza de que, se for eleito prefeito, pode fazer um excelente trabalho e realizar grandes coisas por Olinda”, completou.

Do Blog da Folha

O sextou de hoje traz o cantor, compositor e apresentador de TV, Sílvio Brito, autor de grandes sucessos na Jovem Guarda, entre os quais “Tá todo mundo louco” e “Espelho mágico”.

O Sextou vai ao ar logo mais, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. 

Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima, ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A Prefeitura de Bezerros decretou luto oficial de três dias em homenagem ao xilogravurista, cordelista e poeta José Francisco Borges, mundialmente conhecido como J. Borges, que faleceu na manhã de hoje.

O Decreto Nº 2.647, assinado pela prefeita Lucielle Laurentino, reconhece a significativa contribuição de J. Borges à cultura e artesanato de Pernambuco, sendo ele um Patrimônio Vivo do estado. Em sinal de respeito, as bandeiras na sede da prefeitura estão hasteadas a meio mastro.

Em nota, a prefeita Lucielle Laurentino destacou o legado imensurável deixado pelo mestre: “Sua vida será imortalizada, através de suas obras de xilogravura e literatura de cordel, que tocaram os corações ao redor do mundo. Sua obra deixa um legado inestimável em nossa história. Aos familiares e amigos, nossos mais sinceros votos de pesar e solidariedade. Que sua história e obra continuem a nos inspirar e confortar”.