Dedico este artigo ao meu colega o fogueteiro bilionário Elon Musk, cuja nave Falcon Freedom está na pista do Vermelhão
Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – O Lunário número 3 está fora de órbita. O Véio do Pastoril do Cordão Encarnado caiu num buraco afrodescendente. Os olhos dele estão situados no toitiço e ele só vê o passado. Galípolo, o galo de briga do Copom, Comitê de Política Econômica do BC, segue a receita e aumentou a taxa de juros Selic conta das galinhas poedeiras.
(Eu não falo “buraco negro” porque um bicho da caterva vermelha me disse que esta é uma expressão politicamente incorreta).
Leia maisOs pés do Véio do Cordão Encarnado também são colocados atrás do calcanhar, por isso ele caminha de marcha à ré feito meu ídolo o finado Michael Jackson em sua dança “Moonwalk” ao som da canção Billie Jean. Michael era um negrinho genial abençoado por Deus e bonito por natureza, Zeus me livre de compará-lo com essas trepeças da caterva vermelha. O Lunário-3 mergulhou no buraco afrodescendente do populismo e do retrocesso institucional.
No tempo dos marimbondos de fogo e da inflação galopante, os bois sumiram dos pastos para boicotar o Plano Cruzado de Ribamar Sarney. Hoje as galinhas poedeiras fazem greve para aumentar o custo de vida e conspirar contra a popularidade do guru da seita vermelha. Faz parte da revolução dos bichos, preconizada por George Orwell para implantar o socialismo animalesco.
Os buracos afrodescendentes começaram a se formar no espaço sideral por influência de uma senhora que estocava ventos uivantes em Brasília. No silêncio da noite no Planalto ouvia-se o zumbido da cruviana, a deusa dos ventos no lendário indígena.
O fogueteiro Elon Musk mandou sua nave Falcon Freedon (Liberdade do Falcão) para resgatar os astronautas que estavam no céu há 287 dias no céu. Dizei-me, Elon, você seria capaz de resgatar a Estação Espacial do Lunário-3 do buraco afrodescendente do populismo e da demagogia? Esta é uma missão heroica e quase impossível. O Véio está feliz ao reencontrar-se com o Dilmário número 2. Eles são o criador e a criatura.
Há uma sentença histórica de que eles não esquecem nunca e não aprendem nunca. Os dois seguem o mesmo caminho no espaço e fora do tempo. Quem vier depois haverá de pagar a conta. Se for da mesma patota joga a sujeira para baixo do tapete e inventa uma lorota tentar iludir os otários.
O furacão Dilma devastou a economia do País, gerou a maior recessão da história, gerou mais de 13 milhões de desempregados, faliu o sistema elétrico e arruinou as estatais. Ainda hoje os funcionários do Postalis, dos Correios, pagam a conta pelo rombo do Fundo nos tempos do Furacão. Os fanáticos ideológicos praticam o autoengano e continuam fiéis à seita vermelha.
Assim como os furacões devastam os países do Caribe, o furacão vermelho devastou esta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz.
*Periodista, escritor e quase poeta
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