As páginas em branco de 2023

O livro de 365 páginas de 2022 tem seu ponto final hoje, à meia-noite. A cortina de 2023 que se abre é também um novo livro, mas com páginas em branco. Somos escritores da cavalgada do novo livro, com novas histórias, novos sorrisos, novos desafios, novos sonhos em busca da felicidade.

Um livro escrito por 230 milhões de brasileiros, cada mão pedindo que as luzes dos fogos de artifício que vão pipocar à meia-noite tragam o brilho indispensável para a nova caminhada. Se o ano anterior foi bom ou não, isso não interessa, porque já acabou e a vida é tocada andando adiante e não para trás.

Sigo com a esperança de que as folhas escritas no livro de 2023 serão mais floridas, para se chegar a um final feliz, mais feliz que o ano que se encerra, mais pacífico e glorioso. Que 2022, mesmo com todas as adversidades e pesadelos, possa ser lembrado apenas como passado, retrovisor de gratidão. A alegria do presente tem que nos levar a encarar o futuro de 2023 sem medo. Sem medo de ser feliz!

Na última página em branco do livro de 2022 devemos escrever também que nos curvamos aos pés do altar celestial para agradecer aos amores que vieram e foram, às amizades sinceras e falsas, aos sucessos e fracassos. Tudo isso faz parte do jogo da vida. Depende só da sua visão como escriba deste novo livro.

Nas próximas 365 páginas abertas deste livro você tem que ser poeta, romântico, amante da lua e do sol que te ilumina, para sempre ter prazer em reler. O próximo ano tem que brilhar tanto quanto o céu à meia-noite de réveillon, cheio de esperança e coragem para enfrentar qualquer desafio.

O livro 2023 traz a escrita de um Brasil que uma maioria bem apertada resolveu apostar num modelo que, para alguns, deu certo do ponto de vista social, mas para outros foi frustrante pelo ciclo de escândalos, entre os quais o da Lava Jato, que levou o presidente eleito a ver o sol nascer quadrado por mais de um ano.

O que se desenha no capítulo reservado a Pernambuco tem letras coloridas pelo tom da mudança. Nas urnas, o povo deu um basta ao reinado do PSB, de longos e quase intermináveis 16 anos. O primeiro capítulo vem com recheio de tinta feminina, a chegada ao poder da primeira mulher governadora, a tucana Raquel Lyra.

Que ambos, Lula e Raquel, possam construir os caminhos da verdade, dosar o fazer o bem sem distinção, caprichar numa ação que atenda a todos.

Para mim, este ano me ensinou valiosas lições que levarei para o resto da minha vida, mas com uma dor insuportável: o voo do meu pai Gastão Cerquinha para o reino dos céus. Mais tarde, as tintas do meu livro de 2022 terão a cor e o sentimento da saudade.

Mário Quintana disse que a saudade é o que faz as coisas pararem no tempo. A saudade que sinto do meu pai é muito grande, mas jamais será maior que o amor que tenho por ele.

Sempre haverá uma lembrança de meu pai que encherá meus olhos de lágrimas. Essa saudade nunca terá fim!

Feliz 2023

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O Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco (Sindurb/PE) realiza, nesta terça-feira (1º), um ato de protesto contra a concessão da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A manifestação acontece a partir das 8h30, em frente à sede da empresa, na Avenida Cruz Cabugá, no Recife, e coincide com a data das assembleias convocadas pelo Governo do Estado com prefeituras das microrregiões, marcando o início do processo de privatização da companhia.

Segundo o sindicato, o modelo de contrato apresentado favorece o setor privado com as áreas mais lucrativas da Compesa por 35 anos, deixando para a empresa pública os serviços mais onerosos, como captação, tratamento e expansão da rede. “Menos de R$2 por metro cúbico não sustenta a Compesa. Para sustentar os trabalhadores efetivos, com esse modelo de contrato da forma que está, é certo que a Companhia terá que dispensar os trabalhadores terceirizados”, afirma o dirigente sindical José Barbosa. Ele também questiona a possível relocação dos funcionários efetivos: “Quem quer sair de sua cidade, onde trabalha há anos, para laborar a quilômetros de distância?”

O Sindurb/PE critica ainda o possível aumento na tarifa de água, que poderá ser repassada à população por pelo menos R$6,84 o metro cúbico, e denuncia o risco de precarização do serviço. O ato conta com apoio de parlamentares como a deputada Dani Portela, o deputado João Paulo e as vereadoras Kari Santos e Eugênia Lima. Para o sindicato, é fundamental a mobilização em defesa de uma Compesa pública e eficiente.

Petrolina - São João 2025

O Estádio Eládio de Barros Carvalho, conhecido como Estádio dos Aflitos e sede do Clube Náutico Capibaribe, voltou a ser listado para leilão pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em razão de dívidas fiscais que não estão incluídas na recuperação judicial do clube. O imóvel foi disponibilizado na plataforma Leilões Brasil nesta segunda-feira (30), com lance mínimo de R$ 100 milhões e possibilidade de parcelamento. Localizado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos, no Recife, o terreno possui área de 36.353,25 m².

Apesar de ter conseguido suspender o leilão em maio, o clube agora tenta novamente barrar a medida. Procurado pelo blog, o Náutico informou que “através do seu departamento jurídico e escritórios terceirizados, já vem trabalhando para reverter a situação”. A dívida com as Fazendas Nacional e Municipal é estimada em cerca de R$ 95 milhões, e o plano de recuperação apresentado pelo clube em 2023 já previa a negociação em paralelo desses débitos. Atualmente, 10% das cotas que o clube tem a receber da CBF estão sendo retidas para o pagamento dos tributos.

O estádio e a sede do Náutico são tombados como Patrimônios Imateriais pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Prefeitura do Recife. Por força da Lei Municipal nº 16.284/97, esses imóveis são classificados como Imóveis Especiais de Preservação (IEP) e, portanto, não podem sofrer demolições, mudanças estruturais ou alteração de uso. Caso o bem seja arrematado em leilão, continuará tendo que funcionar como estádio, com suas características preservadas.

Ipojuca - No Grau 2025
Caruaru - São João

O advogado e escritor Antônio Campos teve sua candidatura admitida à Academia Brasileira de Letras (ABL), concorrendo à vaga deixada pelo acadêmico Cícero Sandroni. “É uma honra concorrer à ABL e ter minha candidatura admitida. Sou um guerreiro em defesa da cultura brasileira. Minha obra e minhas ações culturais serão a minha bandeira para dialogar com os acadêmicos da ABL”, declarou Campos.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu nesta segunda-feira (1º) com o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, para discutir uma carteira de investimentos que ultrapassa R$ 4 bilhões destinados ao Complexo Portuário e Industrial de Suape. Os recursos visam fomentar a produção de combustível verde e fortalecer a indústria farmoquímica na região, com impacto direto na cadeia logística e industrial do Cabo e municípios vizinhos. O encontro também contou com a presença da base aliada do governo municipal.

Segundo o ministro, os aportes são resultado da decisão estratégica do Governo Federal de recuperar e reposicionar Suape como vetor do desenvolvimento econômico de Pernambuco. “Sob a liderança do presidente Lula, fizemos o maior volume de investimentos públicos em Suape nos últimos anos para melhorar toda a infraestrutura portuária. Hoje, temos quase R$ 4 bilhões de investimentos privados contratados para os próximos anos, que trarão grande desenvolvimento para a região, gerando mais emprego e renda para os pernambucanos”, afirmou Silvio Costa Filho.

O prefeito Lula Cabral agradeceu os investimentos federais, destacando o papel do ministério de Costa Filho na valorização do Porto de Suape. “Nossa cidade está de portas abertas para receber investimentos. É só agradecimento a você e ao presidente Lula”, declarou. Desde que assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, Costa Filho comandou obras como a recuperação do molhe de proteção e as dragagens dos canais de acesso ao terminal, ações consideradas fundamentais para ampliar a capacidade operacional de Suape.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Toritama - São João da Torre
Palmares - No ritmo do desenvolvimento